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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Bolsonaro não se mostra disposto a voltar atrás em fala na Paulista

Aliados de Jair Bolsonaro cobraram dele uma advertência ao filho Eduardo, deputado mais votado de São Paulo, depois da divulgação da declaração sobre bastar apenas um soldado e um cabo para fechar o Supremo Tribunal Federal, se o STF viesse a querer impedir a posse de seu pai. O presidenciável prontamente aceitou advertir o filho.

Agora, porém, não voltará atrás nas declarações dadas por telefone aos simpatizantes concentrados na Avenida Paulista no último domingo, quando o próprio candidato falou que “a faxina será muito mais ampla” e que “essa turma, se quiser ficar aqui, terá que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para cadeia”, e, ainda, “marginais vermelhos banidos da nossa pátria”.

A ordem no PSL é isolar o PT no Congresso. Se esse isolamento for dentro dos preceitos democráticos, faz parte. Porém, a fala de Bolsonaro, no domingo, deu a entender a muitos congressistas que a democracia está ameaçada. A insegurança tomou conta até mesmo de alguns políticos que simpatizam com o candidato do PSL.

Ato de juristas
A frase do filho de Bolsonaro sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), dita há quatro meses, tirou a classe de advogados e juristas da toca. Os simpáticos ao PT, por exemplo, fazem hoje às 19h um ato pela democracia no Hotel Nacional, em Brasília. [os atos dos simpatizantes ao PT até ajudam o crescimento e consolidação do número dos que vão votar em Bolsonaro;
as vésperas do primeiro turno, teve um abaixo assinado de personalidades em fim de carreira, que tentam fugir do ostracismo, contra Bolsonaro e o resultado foi que faltou pouco para o capitão ser eleito no primeiro turno.] Os simpáticos a Jair Bolsonaro se preparam para cobrar do candidato mais declarações contundentes de apreço à democracia.

Bíblia roubada? O vídeo que circula na internet com um cidadão segurando a Bíblia entregue a Fernando Haddad em ato de campanha em Fortaleza intrigou o PT. A Bíblia tinha sumido do palco naquela noite. Um assessor havia guardado com os outros presentes, enquanto o candidato discursava e cumprimentava as pessoas no palanque. Agora, que o livro reapareceu como se tivesse sido jogado fora, os petistas acreditam que foi mais uma armação para cima do candidato.

Último esforço/ Fernando Haddad vai hoje ao Rio de Janeiro em busca de algum apoio no estado. Lá, o PT só elegeu Benedita da Silva deputada federal. Se depender dos taxistas, Haddad pregará no deserto. Lá, Bolsonaro reina, e a maioria diz que “o PT já teve a sua chance de governar o país”.

Enquanto isso, em Curitiba…/ Lula não consegue entender por que o partido é tão rejeitado. Porém, avisam os aliados dele, não foi por falta de aviso.

Quem chega quer levantar o Parlamento/ Ao receber seu bottom de deputada federal, Bia Kicis, do PRP, a terceira mais votada no DF, colocou em suas redes sociais que espera ter orgulho de usar o adereço. Faz sentido. Atualmente, a imagem do Congresso está pra lá de desgastada.

CB - Coluna Brasília-DF / Por Denise Rothenburg


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