No enterro do irmão Vavá, só o presidiário Lula foi lembrado por oradores e corneteiros
O presidiário mais conhecido do Brasil não estava interessado em despedir-se do irmão Vavá, nem em rever parentes que nunca visitou quando estava em liberdade. O que o explorador de cadáveres queria era fazer outro comício à beira do caixão. Como faltou palanque, preferiu faltar ao encontro com a família em São Bernardo.
No cemitério, falaram por ele Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad. Ambos atacaram o ministro Sergio Moro e a crueldade dos juízes que, na versão da dupla, perseguem o chefe. [não há nenhuma perseguição da Justiça ao presidiário Lula;
caso houvesse a Justiça não mais aceitaria receber semanalmente, as vezes, diariamente, algum pedido do criminosos petista.
Notem que Poder Judiciário, não como regra, é infenso a críticas, mesmo quando essas são respeitosas e retratam a realidade.
E o presidiario Lula conseguiu BNotem uNenhum deles mencionou uma única vez o nome de Vavá. No lugar do toque de silêncio, dois corneteiros sopraram a musiquinha “Lula, lá”.
Pela primeira vez, o morto fez o papel de figurante no próprio velório.
Blog do Augusto Nunes - Veja
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