Bolsonaro tem 57,5% de aprovação, mostra pesquisa CNT/MDA
Dada a rejeição no pleito e o início desordenado, Bolsonaro até que não está mal na pesquisa
[Bolsonaro não está mal na pesquisa, ao contrário, seu índice de avaliação positiva = aprovação é de 57,5%, crescente em relação ao percentual de votos válidos obtido nas eleições 2º turno 2018 (55,13%).
Ninguém avalia positivo o que desaprova, assim, o uso da expressão avaliação positiva em substituição a aprovação é apenas uma forma de ocultar um resultado favorável ao nosso presidente.
A escarrada ex-presidente Dilma, no segundo mês do primeiro mandato tinha aprovação de 49,2% - inferior de Bolsonaro.
O parágrafo abaixo mostra que Bolsonaro está revertendo todas as projeções para o inicio do seu governo e que eram desfavoráveis.]
Menos de 40% de aprovação para um governo que ainda não completou dois
meses não é um bom patamar de largada se considerarmos o número em
termos absolutos. Posto sob a lente da relatividade, no entanto, até que
Jair Bolsonaro não está tão mal na primeira pesquisa de opinião
(CNT/MDA) desde a posse.` Poderia ser bem pior. Aliás, tinha tudo para ser pior se considerado o
índice de rejeição com que atravessou a campanha, a quantidade de “não
votos” (abstenções, nulidades e escolhas pautadas apenas na rejeição ao
PT) e principalmente a barafunda desses quase 60 dias iniciais
envolvendo os filhos, interferência da família, declarações
estapafúrdias de auxiliares e do próprio presidente, desempenho
titubeante do governante, necessidade de afastamento para tratamento de
saúde, demissão de ministro ainda sem explicação convincente,
desarrumação completa no Congresso.
Não foram poucos os revezes, a maioria de produção caseira que pelo
visto ainda tem longa trajetória a cumprir. Portanto, no cotejo com a
realidade, Bolsonaro não poderia exigir muito mais que os 38,9% de
aprovação ao governo e 57,5% de boa aceitação no campo pessoal. Ainda no
campo da comparação, Luiz Inácio da Silva tinha 56% e Dilma Rousseff
49% em pesquisas realizadas com tempo semelhante de governo. Nenhum dos
dois contava com rejeição igual à do atual presidente. [Lula, o esperto e agora um reles presidiário (pensar que é esperto muitas vezes faz a 'esperteza' comer o esperto, caso do petista) e que antes era fazedor de milagres tinha no mesmo tempo de governo 56% e, salvo improvável engano, 57,5% é mais que 56%.
Assim o criminoso petista tinha pior avaliação que Bolsonaro.
Os 49% de Dilma, dispensam comentários.]
A pesquisa traz ainda duas notícias dignas de destaque, uma boa e a
outra óbvia. A obviedade guarda relação com as atitudes dos filhos do
presidente, os três detentores de mandatos eletivos, cada um criando uma
confusão diferente. Pois como seria natural, 75% dos entrevistados
(note-se, num universo em que 80% declararam ter votado em Bolsonaro)
são contrários à interferência da prole. A conferir se o pai levará esse
dado em conta para melhorar a percepção que a sociedade tem do chefe da
nação.
Para concluir, a boa notícia: 43% dos pesquisados apoiam a reforma da
Previdência. Um cenário favorável se comparado a governos anteriores que
enfrentaram uma barreira de aceitação popular ao tema.
Dora Kramer - Revista Veja
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