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sábado, 16 de janeiro de 2021

Questionado sobre prova de fraude em 2018, Bolsonaro cita dados públicos do TSE

Questionado sobre a alegação de que teria vencido as eleições de 2018 no primeiro turno se não fosse por uma fraude, o presidente da República, Jair Bolsonaro, citou dados públicos da apuração minuto a minuto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que mostravam que ele chegou a ter mais de 50% dos votos válidos quando a apuração ainda estava incompleta. A situação foi classificada pelo mandatário como um "indício fortíssimo" de fraude, apesar de viradas ao longo da apuração serem corriqueiras em pleitos apertados.
 
O presidente também sugeriu que as informações da evolução por minuto da apuração seriam reservadas, apesar de se tratar de um dado publicamente disponibilizado pelo Tribunal. "E daí chegou uma pessoa para mim e mostrou, numa tela do computador, a apuração minuto a minuto que vinha ocorrendo no TSE. Coisas que vocês não têm aí. Nós acabamos tendo aqui", disse. As declarações foram dadas por Bolsonaro no início da noite desta sexta-feira, 15, durante entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan.
 
Ao longo do programa, Bolsonaro voltou a dizer que, se não fosse por uma fraude, teria vencido as eleições no primeiro turno. Como ele afirma, desde março do ano passado, que iria provar a afirmação, foi indagado sobre as evidências pelo apresentador. "Então, em mais ou menos duas horas, duas horas de apuração, uma hora dava (que) eu ganhava, num minuto era eu e no minuto seguinte era o (Fernando) Haddad. Eu, Haddad, eu, Haddad. Por aproximadamente 120 vezes. Eu, ele, eu, ele. Se você for falar em estatística, a chance disso acontecer é de você ganhar três vezes seguidas na Mega Sena da virada. Quer maior indício disso? Além de outros, de outro grupo (que teria chamado atenção para outro indício de fraude)", alegou.
 
Dados amplamente divulgados pelo TSE mostram que o presidente chegou a ter mais de 50% dos votos válidos por cerca de 1 hora e 15 minutos durante a apuração. Primeiro, isso aconteceu por 11 minutos, das 17h02 às 17h12. Depois, isso aconteceu por outros 66 minutos, das 17h18 às 18h23. Diferentemente do que disse o presidente, Haddad não chegou a virar a eleição, permaneceu em segundo lugar pela maior parte da apuração, descontado o começo da contagem. A virada que se deu foi entre Bolsonaro estar abaixo de 50% dos votos válidos - situação que demanda segundo turno - ou acima dessa porcentagem, o que significaria que ele seria vencedor já no primeiro turno.
 
Não foram registradas 120 viradas, mas duas. Ou seja, em duas ocasiões, Bolsonaro esteve com mais de 50% dos votos válidos durante a apuração. Essa situação não é incomum em eleições apertadas. No segundo turno das eleições presidenciais anteriores, em 2014, em que a petista Dilma Rousseff disputou contra o tucano Aécio Neves, também ocorreu virada. Aécio começou na frente mas, depois que mais urnas foram sendo contadas, Dilma foi reduzindo a diferença. A petista ultrapassou o tucano às 19h32.
 
Em março de 2020, quando Bolsonaro prometeu que iria provar que venceu eleição de 2018 no primeiro turno, ele foi rebatido pelo TSE, pela então presidente da corte, ministra Rosa Weber, e pelos ministros Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello. Em novembro de 2018, logo depois de vencer as eleições, Bolsonaro se encontrou com ministros do tribunal e disse que, "no calor dos acontecimentos, a gente dá umas caneladas". A frase foi entendida como um pedido de desculpas pelas críticas feitas durante a campanha, quando ele colocou em dúvida a lisura das urnas eletrônicas.

Política - Correio Braziliense

 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Podia ser pior

Bolsonaro tem 57,5% de aprovação, mostra pesquisa CNT/MDA

Dada a rejeição no pleito e o início desordenado, Bolsonaro até que não está mal na pesquisa

[Bolsonaro não está mal na pesquisa, ao contrário, seu índice de avaliação positiva = aprovação é de 57,5%, crescente em relação  ao percentual de votos válidos obtido nas eleições 2º turno 2018 (55,13%).

Ninguém avalia positivo o que desaprova, assim, o uso da expressão avaliação positiva em substituição a aprovação é apenas uma forma de  ocultar um resultado favorável ao nosso presidente.  

A escarrada ex-presidente Dilma, no segundo mês do primeiro mandato tinha aprovação de  49,2% - inferior  de Bolsonaro.

O parágrafo abaixo mostra que Bolsonaro está revertendo todas as projeções para o inicio do seu governo e que eram desfavoráveis.]

Menos de 40% de aprovação para um governo que ainda não completou dois meses não é um bom patamar de largada se considerarmos o número em termos absolutos. Posto sob a lente da relatividade, no entanto, até que Jair Bolsonaro não está tão mal na primeira pesquisa de opinião (CNT/MDA) desde a posse.` Poderia ser bem pior. Aliás, tinha tudo para ser pior se considerado o índice de rejeição com que atravessou a campanha, a quantidade de “não votos” (abstenções, nulidades e escolhas pautadas apenas na rejeição ao PT) e principalmente a barafunda desses quase 60 dias iniciais envolvendo os filhos, interferência da família, declarações estapafúrdias de auxiliares e do próprio presidente, desempenho titubeante do governante, necessidade de afastamento para tratamento de saúde, demissão de ministro ainda sem explicação convincente, desarrumação completa no Congresso.
Não foram poucos os revezes, a maioria de produção caseira que pelo visto ainda tem longa trajetória a cumprir. Portanto, no cotejo com a realidade, Bolsonaro não poderia exigir muito mais que os 38,9% de aprovação ao governo e 57,5% de boa aceitação no campo pessoal. Ainda no campo da comparação, Luiz Inácio da Silva tinha 56% e Dilma Rousseff 49% em pesquisas realizadas com tempo semelhante de governo. Nenhum dos dois contava com rejeição igual à do atual presidente. [Lula, o esperto e agora um reles presidiário (pensar que é esperto muitas vezes faz a 'esperteza' comer o esperto, caso do petista) e que antes era fazedor de milagres tinha no mesmo tempo de governo 56% e, salvo improvável engano, 57,5% é mais que 56%.
Assim o criminoso petista tinha pior avaliação que Bolsonaro.
Os 49% de Dilma, dispensam comentários.]

A pesquisa traz ainda duas notícias dignas de destaque, uma boa e a outra óbvia. A obviedade guarda relação com as atitudes dos filhos do presidente, os três detentores de mandatos eletivos, cada um criando uma confusão diferente. Pois como seria natural, 75% dos entrevistados (note-se, num universo em que 80% declararam ter votado em Bolsonaro) são contrários à interferência da prole. A conferir se o pai levará esse dado em conta para melhorar a percepção que a sociedade tem do chefe da nação.
Para concluir, a boa notícia: 43% dos pesquisados apoiam a reforma da Previdência. Um cenário favorável se comparado a governos anteriores que enfrentaram uma barreira de aceitação popular ao tema.

Dora Kramer - Revista Veja

sábado, 27 de outubro de 2018

Chegada eletrizante

“A maior dificuldade enfrentada por Haddad para virar a eleição é sua própria rejeição. A de Bolsonaro subiu de 41% para 44%, mas a do petista é quase intransponível: 52%  não votam nele [nem nele, nem no partido 'perda total', nem no presidiário Lula.]


Caiu a distância entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem, o que confirma as previsões de que parcela significativa dos eleitores começa a definir ou mesmo rever o voto que pretende sufragar no próximo domingo. Realizada na quarta e na quinta-feira, a pesquisa mostra uma diferença de 12 pontos percentuais entre os dois candidatos, considerando-se os votos válidos: 56% a 44%, ou seja, uma queda de seis pontos no decorrer de uma semana. Dessa vez, a movimentação de ambos está fora da margem de erro. [não somos expert em pesquisa - confiamos mais na da boca de urna - mas, temos o DEVER de esclarecer:

- a distância entre Haddad e Bolsonaro aumentou seis pontos, o que não significa que o poste petista tenha ganho 6% de votos - nada disso; o sistema de votos válidos empregado pelo TSE faz com que eventual oscilação para cima ou para baixo de um dos candidatos repercuta, em sentido contrário, no percentual do outro candidato;
ao oscilar, positivamente, três pontos, Haddad provocou uma oscilação para baixo, no mesmo percentual, de Bolsonaro;

a oscilação de Haddad (apenas um ponto acima da margem de erro) não foi motivada, necessariamente, por votos retirados de Bolsonaro pode, perfeitamente, ser em parte motivada por votos de indecisos e mudança de opinião de alguns eleitores que pretendiam votar em branco ou nulo.

Nada impede que a mesma oscilação ocorra a favor do capitão e provoque o seu crescimento.
Além do que, para empatar com Bolsonaro, o petista precisa superar uma diferença acima de 10.000.000 de votos.
Só castigo de DEUS impedirá que o capitão triture o ateu petista.]
A alteração decorre dos erros cometidos por Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro.[será??? se foi, já parou de acontecer e foi insignificante,   apenas 1%, descontando a margem de erro.]  Os ataques ao Judiciário, à imprensa e às ameaças de prisão e exílio aos adversários “vermelhos” favoreceram as acusações de Fernando Haddad quanto ao viés autoritário do adversário. O petista também foi beneficiado pela adesão de personalidades e políticos que são desafetos do PT, mas foram empurrados para esse reposicionamento em razão dessas atitudes. Na verdade, o salto alto e o fogo amigo complicaram uma disputa que parecia decidida. Entretanto, a pesquisa ainda mostra que uma virada nos próximos dois dias é muito difícil.

Os votos totais revelam queda de 50% para 48% de Bolsonaro e a subida de 35% para 38% de Haddad; redução de 10% para 8% nos votos nulos e brancos; e aumento de 5% para 6% dos que não sabem ou não quiseram responder. Ambos estão na margem de erro. A maior dificuldade enfrentada por Haddad para virar a eleição é sua própria rejeição. A de Bolsonaro subiu de 41% para 44%, mas a do petista, mesmo caindo de dois pontos, continua sendo uma muralha quase intransponível: 52% dizem que não votam no petista de jeito nenhum. Enquanto 94% dos eleitores de Bolsonaro não admitem mudar de posição, no caso de Haddad, são 91%.

Narrativas
Na reta final da campanha, Haddad centralizou sua propaganda eleitoral na defesa da democracia, [petista falando em democracia - sequer admitem reconhecer os erros que cometeram, com destaque para o assalto aos cofres públicos com destaque, sem limitar, para MENSALÃO e PETROLÃO.] com uma narrativa alarmista em relação aos riscos de implantação de uma ditadura por Bolsonaro. Ao mesmo tempo, mudou o discurso para atrair os políticos e personalidades [personalidades que assinaram um manifesto antes do primeiro turno e cujo único resultado foi que,  por pouco, muito pouco, Bolsonaro não ganhou já no primeiro turno - aliás, tais personalidades, começando por FHC e outros do mesmo naipe, incluindo artistas, caminham em queda livre para o ostracismo ou lá já estão.] que apoiaram outros candidatos no primeiro turno, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que já admite votar no petista, e Ciro Gomes, que somente chegará do exterior hoje à noite. Todas as declarações autoritárias do candidato do PSL estão sendo exibidas à exaustão. Criou-se um clima de verdadeiro pavor entre os militantes das chamadas causas identitárias, como os movimentos negro e LGBT, que temem perseguições racistas e homofóbicas.

Em resposta, Bolsonaro centralizou seus ataques no envolvimento do PT com os escândalos de corrupção, principal causa da rejeição de Haddad. Foram exibidos depoimentos do ex-ministro Antônio Palocci e da marqueteira Mônica Moura ao juiz Sérgio Moro, na Operação Lava-Jato, nos quais ambos acusam Haddad de ter se beneficiado de recursos desviados da Petrobras. Também as ligações de Haddad com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi visitado todas as semanas pelo candidato petista no primeiro turno. Até o assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, foi exumado por Bolsonaro, que aparece no vídeo como paladino da luta contra a corrupção.

O tempo é muito curto para uma mudança de curso das campanhas, o jogo já foi jogado. Agora, o que vai decidir a eleição é a vontade soberana do eleitor. Os erros cometidos na reta final da campanha vão pesar apenas na faixa de eleitores que admitem ainda mudar o voto: 6% no caso de Bolsonaro; 9% no de Haddad. Essa margem é muito estreita, sobretudo, se não houver um fato extraordinário na campanha. A artilharia dos dois candidatos, porém, não tem nenhum Exocet capaz de pôr a pique o adversário. Não há outro protagonista na eleição que possa influenciar no processo. A carta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em apoio a Haddad, depois que a pesquisa do Ibope revelou que apenas 11% estão votando no petista por causa do apoio de Lula, serviu mais para atrapalhar do que para ajudar o candidato petista.

A diferença entre os dois candidatos está em 13 milhões de votos, num universo de 147, 3 milhões de eleitores. O próximo presidente da República governará um país dividido, que precisará ser pacificado. O Congresso terá um protagonismo grande na negociação das políticas governamentais, assim como o Supremo Tribunal Federal (STF), como poder moderador. O grande apoio de militares, policiais e agentes de segurança a Bolsonaro — uma militância política armada — aumenta sua responsabilidade na reta final de campanha, para evitar incidentes. Não são em vão os apelos que faz para que seus partidários mantenham a calma e evitem confrontos.

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Datafolha ou XP/Ipespe - só Ibope para decidir, apesar que a melhor pesquisa será a do próximo dia 28, a da urna

XP/Ipespe: Bolsonaro lidera com 58%, Haddad tem 42%

Pesquisa XP/Ipespe divulgada na manhã desta sexta-feira (26) confirma a liderança do candidato Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial. Bolsonaro mantém 58% dos votos válidos, mesmo valor obtido na pesquisa da semana passada. Fernando Haddad (PT) tem 42%. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Os números são idênticos aos da pesquisa divulgada na semana passada, o que confirma o favoritismo de Bolsonaro para o segundo turno. Haddad precisaria converter mais de 8,5 milhões de eleitores em apenas dois dias e sem horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

Considerando o quadro geral em votos totais, a pesquisa mostra Bolsonaro com apoio de 51% dos eleitores, ao passo que Haddad conta com 37%. Votos em branco, nulos e eleitores indecisos somam 12%. A atual diferença é apenas 1 ponto percentual menor do que a maior já registrada no levantamento, há duas semanas.  A pesquisa XP/Ipespe foi feita por telefone, entre os dias 23 e 24 de outubro, e ouviu 2.000 entrevistados de todas as regiões do país.

IstoÉ


quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Ibope: Haddad perde para Bolsonaro no estado de São Paulo, tendo o capitão 64% dos votos e Haddad 36%

Petista, que teve apenas 19,7% da preferência do eleitor no primeiro turno, empata tecnicamente na capital paulista e perde no total do estado de São Paulo.

No primeiro turno, o petista perdeu para o candidato do PSL. O ex-prefeito de São Paulo teve 19,7% dos votos paulistanos, contra 44,58% de Bolsonaro.  Já na cidade de São Paulo, agora, O candidato do PT à Presidência da República, tem 51% dos votos válidos, segundo pesquisa eleitoral do Ibope. O capitão reformado do Exército tem 49%. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, os presidenciáveis estão tecnicamente empatados, na capital.  No interior paulista, no entanto, o capitão do Exército  tem larga vantagem sobre o petista: 71% contra 29%.

No conjunto do estado de São Paulo, o capitão reformado tem 64% dos votos válidos, contra 36% de Haddad. Em 2014, no segundo turno da eleição presidencial disputado entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), o tucano obteve 63% dos votos válidos entre os paulistas.

São Paulo é o maior colégio eleitoral do país, com 33 milhões de votantes, o que representa 22,4% de todo o eleitorado do país.  

A capital paulista possui 9 milhões de eleitores, ou seja, 27,3% do total do estado. Com 24 milhões de eleitores, o interior paulista representa aproximadamente 72,6% do total. 


[Bolsonaro tem em todo o estado de São Paulo 21.450.000 = 65% dos votos válidos;
Haddad tem 11.550.000 =  35% dos votos válidos.
A persistir estes números a vitória do capitão no estado de São Paulo será em percentuais próximos da obtida no primeiro turno.]

 Veja

 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Ibope: Bolsonaro tem 57% dos votos válidos e Haddad, 43%

A diferença entre os dois presidenciáveis que disputam o segundo turno passou de 18 pontos porcentuais para 14 pontos desde o último dia 15

[oito dias para uma movimentação dentro da margem de erro: 2% - agora será necessário que em menos de quatro dias Haddad receba oito pontos (só terão impacto se tais pontos forem retirados dos 57% do Bolsonaro.

Ainda que todos os indecisos decidissem votar em Haddad e igual decisão fosse adotada pelos que vão votar brancos e nulos, Bolsonaro venceria - isso em um quadro pessimista para o capitão, já que considera que todos que decidisse mudar o voto, iria para o poste petista.]

O Ibope divulgou na noite desta terça-feira, 23, uma nova pesquisa eleitoral para o segundo turno da disputa pela Presidência da República. A cinco dias de os brasileiros voltarem às urnas, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tem 57% das intenções de votos válidos, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, aparece com 43%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Os votos válidos são calculados excluindo-se os eleitores que declaram votar nulo, em branco e os indecisos. Para vencer a eleição, um candidato deve obter 50% dos votos válidos mais um.

Em relação ao Ibope anterior, divulgado no último dia 15 de outubro, Bolsonaro teve oscilação negativa de dois pontos porcentuais e Haddad cresceu dois pontos. A diferença entre os dois passou de 18 pontos porcentuais para 14 pontos. O pesselista ficou em primeiro lugar no primeiro turno das eleições, no último dia 7 de outubro, com 46,03% dos votos válidos. Haddad, o segundo colocado, teve 29,28% da votação.

Em votos totais, Jair Bolsonaro tem 50% e Fernando Haddad, 37%. Votos brancos e nulos somam 10% e os indecisos são 3%.  Bolsonaro é rejeitado por 40% do eleitorado, variação de cinco pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior. O número é de 41% para Haddad, oscilação de seis pontos porcentuais.   A nova pesquisa Ibope foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e está registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07272/2018. O instituto de pesquisas entrevistou 3.010 eleitores. O nível de confiança do levantamento é de 95%, ou seja, há uma probabilidade de 95% de os números retratarem a realidade, considerada a margem de erro.

Revista VEJA

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

BTG/FSB mostra Bolsonaro com 60% dos votos válidos e Haddad com 40%

Os dois oscilaram um ponto percentual, segundo o último levantamento. Na semana anterior, o capitão reformado aparecia com 59%, e o petista com 41%. 

[confiamos em DEUS que o resultado da pesquisa das urnas mostrará Bolsonaro com 68% dos votos válidos e seu adversário com 32%.]

A menos de uma semana do segundo turno das eleições de 2018, a pesquisa BTG Pactual/FSB mostrou o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 60% dos votos válidos. Já o presidenciável Fernando Haddad (PT) aparece com 40%. Os dois oscilaram um ponto percentual, segundo o último levantamento. Na semana anterior, o capitão reformado aparecia com 59%, e o petista com 41%. 
 
O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (22/10). O instituto entrevistou 2 mil eleitores a partir de 16 anos  por telefone, nas 27 unidades da federação, entre 20 e 21 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. 
 
Os votos válidos calculados com base na soma das intenções de votos recebidas por todos os candidatos juntos. Ou seja, não são levados em consideração ‘branco’ ‘nulo’ ‘nenhum’. Considerado o número total de votos, Bolsonaro tem 52% das intenções. Ele oscilou 1 ponto percentual para cima segundo a última pesquisa. Já Haddad tem 35%, o mesmo número do levantamento anterior. 
 
Rejeição e razões de voto 
Haddad tem rejeição de 52%, contra Bolsonaro, com 38%. De acordo com a pesquisa, 85% dos eleitores do deputado dizem que ele é a melhor opção, e 10% votam nele porque querem impedir a vitória do adversário. Já no caso do ex-prefeito de São Paulo, 75% eleitores acreditam que ele é a melhor opção, e 18% não querem que o outro candidato vença. 

No entanto, 76% já dá como "certa" a vitória de Bolsonaro, e apenas 17% acredita que o PT será vitorioso. 
 
Correio Braziliense


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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Toalha jogada - A verdade está no fígado de Cid, não no cérebro

Um novo recorde

No alto comando da campanha de Fernando Haddad (PT) dá-se como certa a sua derrota no próximo dia 28. Ali não se espera boas notícias quando forem divulgados esta noite os resultados da nova pesquisa do instituto Datafolha.

O empenho agora é para que a derrota não seja tão acachapante como se anuncia. Que pelo menos Jair Bolsonaro (PSL) não ultrapasse a marca dos 62% dos votos válidos obtidos por Lula na eleição de 2002. Até isso está difícil.

Veja 

A verdade está no fígado de Cid, não no cérebro

Na última segunda-feira, Cid Gomes extraiu do fígado os ataques que dirigiu ao PT. Nesta quarta-feira, após ouvir o cérebro, o irmão de Ciro Gomes gravou um vídeo  para desautorizar o uso de sua explosão na campanha de Jair Bolsonaro. A nova manifestação soou como um traque lançado sobre a terra arrasada. O estrago está feito.

Continuam valendo todos os estilhaços de segunda-feira, a saber: Fernando Haddad vai “perdeu feio” a eleição. E será “bem feito”, porque o PT “fez muita besteira” e se recusa a protagonizar “um mea-culpa”. Não há muito a fazer, pois “o Lula está preso, babaca.”

De novidade, apenas uma declaração de voto desnecessária —“…Votarei no Haddad no dia 28”— e uma desautorização tão inútil quanto uma tentativa de desfritar um ovo —“…Não é correto o que fez o outro candidato usando imagens minhas.”

No final do mês, confirmando-se a vitória de Bolsonaro, os petistas incluirão o pavio curto de Cid e a recusa do irmão Ciro em subscrever uma tal “frente democrática” no rol dos passivos que levaram ao infortúnio de Haddad. Mea-culpa? Nem pensar. Ficará entendido que a verdade está no fígado de Cid, não no cérebro.

Blog do Josias de Souza
 

Em São Paulo, Bolsonaro chega a 63% dos votos válidos no 2º turno


Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo feita apenas com o eleitorado paulista mostra que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) tem 63% das intenções de voto em São Paulo, contra 37% para o petista Fernando Haddad.  O cálculo leva em conta apenas os votos válidos, ou seja, não são considerados os nulos, brancos e indecisos. No eleitorado total, Bolsonaro lidera por 55% a 32%. Os indecisos são 2%, e 10% preferem votar nulo ou em branco.

O Ibope ouviu 1.512 eleitores. A margem de erro estimada é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95% – esta é a chance de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, levando em conta a margem de erro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo SP-07777/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-BR-07265/2018.

Na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na segunda-feira, 15, Bolsonaro tinha 59% dos votos válidos em todo o País e Haddad, 41%.

IstoÉ 

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Tudo pode acontecer, inclusive nada

Faltam 17 dias para o segundo turno da eleição presidencial. A campanha sequer recomeçou. Dez dias antes da eleição em primeiro turno, quem seria capaz de prever mesmo com base nas pesquisas de intenção de voto que um tsunami político varreria o país como de fato varreu no último domingo?

Dilma Rousseff (PT) era tratada como a provável senadora mais votada em Minas Gerais. No Rio, o juiz Wilson Witzel (PSL) corria atrás de Eduardo Paes (DEM) e de Romário (PSB). Paulo Skaf (PMDB) e João Doria (PSDB) apareciam empatados na disputa pelo governo paulista. E Fernando Haddad (PT) temia ser atropelado por Ciro Gomes (PDT).  Dilma ficou em quarto lugar. Despediu-se de Minas. Witzel deixou Paes comendo poeira e agora ameaça prendê-lo se for alvo de notícias falsas que afetem sua honra. Skaf anunciou apoio a Márcio França (PSB) que enfrentará Doria na condição de favorito. E caberá a Haddad enfrentar Bolsonaro com o apoio de Ciro, mas sem sua presença na televisão.

Bolsonaro derrotou Haddad no primeiro turno com 17 pontos percentuais na soma dos votos válidos, descontados os nulos e brancos. Na primeira pesquisa Datafolha de intenção de votos no segundo turno, 16 pontos percentuais separam Bolsonaro de Haddad. Eleição acaba quando acaba, ensinam os sábios. Mas não será fácil para Haddad virar esta a seu favor.  No primeiro turno, ele teve 29,28% dos votos válidos. Bolsonaro, 46,03%. Os demais candidatos, 53,77%. Para se eleger, Haddad, hoje, não poderia perder um só voto dos que teve e atrair todos os votos que tiveram Ciro, Geraldo Alckmin (PSDB), Amoedo (PARTIDO NOVO) e Cabo Daciolo (PATRIOTA). E Bolsonaro não poderia ganhar um único voto a mais.

Nas duas primeiras pesquisas de intenção de voto do Datafolha no segundo turno da eleição de 2014, Aécio Neves saiu na frente de Dilma que tentava se reeleger e que tivera mais votos do que ele no primeiro turno. Foi só nos últimos dez dias de campanha que Dilma ultrapassou Aécio nas pesquisas. Elegeu-se com 51,6% dos votos na eleição mais apertada desde o fim da ditadura militar de 64.  Haddad imaginava reduzir a vantagem de Bolsonaro por meio dos debates já marcados entre os candidatos, mas debates não haverá tão cedo. Bolsonaro alega que ainda não foi liberado para tal pelos médicos. E mesmo que seja liberado, ainda avaliará se os debates poderão ajudá-lo ou não. Se concluir o contrário, não irá a nenhum. A facada que levou é o álibi perfeito para fugir ao confronto.

Só quem perde com o cancelamento dos debates é Haddad.
Haddad não é mais Lula
Movimento tardio

Onde antes você lia: “Haddad é Lula e Lula é Haddad”; agora leia: “Presidente Haddad, vice Manuela”. Onde antes havia vermelho, agora há azul, amarelo e verde. Lula sumiu.
A mudança no visual das peças de campanha de Fernando Haddad (PT) poderá não lhe garantir mais votos, mas é possível que diminua a resistência ao seu nome.  O candidato do PT quer se transformar no candidato de uma frente democrática onde caberá quem queira entrar. A mudança chega tarde quando são mínimas as condições de ele se dar bem.

Blog do Noblat - Veja
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

É bom não esquecer que Bolsonaro obteve apenas 33,4% dos votos do eleitorado; Haddad, 21,27%. Inexiste carta branca para fazer qualquer coisa

Jair Bolsonaro obteve 46,03% dos votos válidos — ou 49.275.358 votos, o que é, sem dúvida, uma avalanche. Sabem, no entanto, quantos são os brasileiros aptos a votar? 147,3 milhões. Ocorre que quase 30 milhões não deram as caras, com uma abstenção de 20,32%. Brancos e nulos somaram 8,79%. Entendam: aquele que quase vence no primeiro turno, num verdadeiro aluvião de votos conservadores, obteve, no entanto, 33,4% do eleitorado. Sim, senhores: o grande vitorioso do primeiro turno não teve mais do que um terço dos votos das pessoas aptas a escolher o presidente. Quase outro terço (29,11%) não quis escolher ninguém, e os demais ficaram com opositores do deputado. [destaque-se que Bolsonaro teve votação superior em mais de 55% a obtida por Haddad = 31.341.839 e Bolsonaro 49.275.358.
Aliás, segundo turno é mais uma excrescência da Constituição cidadã e serve apenas para gastar milhões e milhões de reais; 
qual sentido tem um segundo turno, se no primeiro turno o candidato vencedor  obteve votação superior à soma do 2º, 3º e 4º colocados - do quarto considerando pouco mais de 90%? ] 
 
Fiz essa mesma lembrança quando Dilma venceu, em 2014. Os petistas ficaram bravos, como se eu estivesse deslegitimando o desempenho de Dilma. Não! Até porque os números de Fernando Haddad (PT), por óbvio, são ainda piores: 21,27% (31.341.839). Se não entenderam o ponto, explico: quem vence não ganha carta branca para fazer o que lhe dá na telha. Vence para governar de acordo com as regras do jogo, já que governa também quem não compareceu para votar, quem compareceu e não escolheu ninguém e aqueles que escolheram outras candidaturas. 

Continua aqui

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Blog do Reinaldo Azevedo 

 

sábado, 6 de outubro de 2018

CNT/MDA: Bolsonaro chega a 42,6% dos votos válidos; Haddad, 27,8%

[Bolsonaro precisa de apenas 8% para liquidar já no primeiro turno]

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) segue na liderança isolada das intenções de voto para a Presidência, seguido por Fernando Haddad (PT), conforme os resultados da pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada neste sábado (6). Na pesquisa espontânea, Bolsonaro cresceu 8,4 pontos porcentuais, de 25,5% no levantamento revelado no dia 30 de setembro para os atuais 33,9% na simulação de primeiro turno. No mesmo intervalo, Haddad oscilou 0,7 para cima, de 19,7% para 20,4%. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Considerando essa margem, Bolsonaro pode ter entre 31,7% e 36,1%. Já Haddad pode ter entre 18,2% e 22,6%.

Ciro Gomes (PDT) surge com 7,3% das intenções de voto (de 6,7% antes), seguido por Geraldo Alckmin (PSDB), com 4,1% (de 5%). Marina Silva (Rede) oscilou de 1,2% para 1,1%.
Eis as intenções de voto em cada candidato:
Jair Bolsonaro: 33,9%
Fernando Haddad: 20,4%Bolsonaro
Ciro Gomes: 7,3%
Geraldo Alckmin: 4,1%
João Amoêdo: 1,8%
Henrique Meirelles: 1,2%
Marina Silva: 1,1%
Alvaro Dias: 1,1%

(...)

Em simulação de segundo turno, Jair Bolsonaro venceria Fernando Haddad, caso a eleição fosse hoje, por 45,2% a 38,7%. Jair Bolsonaro também venceria Geraldo Alckmin (de 43,3% a 33,5%) e aparece em empate técnico contra Ciro Gomes. Fernando Haddad perderia para Ciro Gomes (de 40,9% a 31,1%) em eventual segundo turno e aparece empatado com Geraldo Alckmin. [o grande problema para os que torcem por uma vitória do chiliquento Ciro é que ele não tem a chance de passar para o segundo turno - exceto se repetir o ocorrido com a candidatura de Marina Silva, em 2014, estava previsto sua ida para o segundo turno, porém, seus votos sumiram e com isto quem foi para o segundo foi Aécio.]

Instituto MDA - CNT