General conserta estrago do capitão
À
parte as inconveniências de sempre do tipo fazer graça sem graça ao
negar que é homofóbico, falar mal do país que herdou dos seus
antecessores e comportar-se como se ainda estivesse em palanque, o
presidente Jair Bolsonaro só saiu do script no segundo dia de sua visita
a Washington ao citar a “capacidade bélica” americana para resolver a
crise na Venezuela. [ser homofóbico é algo que deve orgulhar qualquer pessoa - o que inclui o nosso presidente, capitão Bolsonaro - que ironiza quando declara não ser: ele é, nós também, e todos nos orgulhamos disso;
quanto a falar mal do Brasil tem horas que é cabível e até aceitável - afinal, o Brasil - melhor dizendo, os brasileiros, muitos com suas atitudes estragam nossa Pátria - elegeu coisas como Lula e Dilma e tal comportamento [eleger os citados) não merece elogios;
- quanto a se comportar como se ainda tivesse em palanque eleitoral, as vezes Bolsonaro exagera, mas, a principio é um comportamento normal a qualquer político.]
Aí, tenha paciência,
acendeu a luz vermelha entre os que o cercam de perto e os que aqui
ficaram aflitos à distância. Por mais orientado que tenha sido para que
não abrisse a porta a uma eventual intervenção militar dos Estados
Unidos naquele país, Bolsonaro descuidou-se tamanha era sua preocupação
em agradar o presidente Donald Trump que o receberá, hoje, na Casa
Branca. Quem costuma corrigir
Bolsonaro é o vice-presidente Hamilton Mourão, mas desta vez não seria o
caso. Ao general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança
Institucional, cabe repreendê-lo com franqueza. Os dois são amigos.
Bolsonaro voltou a afagar Heleno com juras de amor. Sobrou então para o
general Otávio do Rêgo Barros, o porta-voz da presidência.
Blog do Noblat - Veja
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