Caros leitores,
Desde algum tempo que
este Blog aponta que sempre que se aproxima mais um mês da morte da vereadora
Marielle Franco, do Psol e seu motorista, Anderson Gomes, parte da Imprensa e ONGs fazem um AUÊ danado,
apontando para a imediata solução do crime.
- Um jornal chegou a
apontar a aparição de uma testemunha chave, que sabia de tudo ou quase
tudo;
- outro apontou a
motivação do crime.
Sem esquecer que
sempre aparece uma funcionária de uma ONG - a tal anistia internacional -
EXIGINDO (o Brasil é no entender da funcionária o quintal daquela ONG)que sejam
apontados os criminosos - o decreto da ongueira além de esquecer que o
Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA, esquece que existem milhares e milhares de
homicídios anteriores do da vereadora e seu motorista e as investigações dos
mesmos são, por óbvio, prioritárias às da edil.
Agora, por se tratar
do aniversário do primeiro ano do assassinato, ou a Polícia do Rio possui uma competência, uma capacidade técnica,
imensa e inesperada - compartilhada pelo MP daquele Estado - ou é mais
uma tentativa de mostrar serviço.
O MP e a Polícia Civil
do Rio informaram - visto que os presos por não chegaram a ser
apresentados - a prisão de dois possíveis participantes do assassinato em
comento.
Em entrevista alegaram
que chegaram ao resultado por uma série de provas obtidas pelo uso de técnicas
ultra modernas, com equipamentos capazes de com base em imagens provenientes de
câmeras de segurança instaladas nas ruas do Rio, identificar a cor das pessoas
dentro de um veículo, existência de tatuagens, apontar que uma das pessoas, de
cor branca, usava roupa especial para parecer negra.
Só que tais provas não
foram apresentadas, apenas citadas 'en passant'.
- A motivação do crime
vai do ódio dos criminosos à vitima até à rejeição aos seus projetos políticos.
- A promotoria diz se
tratar de crime por 'motivo torpe', já a polícia considera 'crime de ódio'.
- As razões invocadas
podem até ser consideradas para dispensar a hipótese da existência de mandantes
- dispensando novas investigações.
Só que os parentes e
'devotos' da vítima não estão propensos a se darem por satisfeitos com o
apresentado até agora.
Acreditam na
existência de mandantes e querem que estes sejam identificados e punidos - a
razão lhes assiste no que pretendem.
Na verdade, só após a
denúncia recebida pela Justiça e os suspeitos julgados e condenados é que o
assunto se encerra.
Optamos por aguardar,
já que o apresentado, ou dito, até agora, está mais para
estardalhaço do que para representação a solução do caso.
Nada impede que seja apenas uma daquelas ações que surge com aparência da SOLUÇÃO e, de repente, cai no esquecimento, os acusados são soltos sem alarde, sem exageros.
Nada impede que seja apenas uma daquelas ações que surge com aparência da SOLUÇÃO e, de repente, cai no esquecimento, os acusados são soltos sem alarde, sem exageros.
UM
LEMBRETE:
Somos
favoráveis a que TODOS OS CRIMES sejam investigados e os culpados punidos.
Mas,
somos radicalmente contrários a prioridade na apuração de homicídios, seja
devido ao cargo que o assassinado exercia, ou mesmo por opção sexual, raça,
etc.
Todas
as VIDAS HUMANAS tem o mesmo valor.
A
conotação política ser fator de valoração da necessidade de priorizar a
investigação de determinado crime é inaceitável, exceção quando a vítima é o
presidente da República, pelas evidentes implicações que qualquer demora trará.
Além
do mais o cargo ocupado pela vereadora assassinada - vereador = o menor
cargo público eletivo - não pode ser motivo que fundamente
prioridade.
A
VIDA da vereadora, do seu motorista, de um mendigo, de um desempregado, de um
magnata tem o mesmo valor.
Editores
do Blog Prontidão Total
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