Toda vez que se fabrica uma crise política no Brasil, aventando-se o risco de armação para derrubar um Presidente, a tucanalhice meliante articula a conversa fiada do “Parlamentarismo”. É para lamentar que o decadente senador José Serra (PSDB-SP) esteja articulando, nos bastidores, uma Proposta de Emenda Constitucional para instituir o regime que a população brasileira já rejeitou em um plebiscito. O núcleo militar considera a intenção “um golpe inaceitável”.
O Relatório Reservado, tradicional jornal eletrônico editado pela Insight, revelou que “José Serra garante ter o apoio de 42 senadores à apresentação de uma PEC instituindo o parlamentarismo no Brasil – um velho projeto do tucano”. O RR pondera que, “se as contas de Serra estiverem certas, são cinco assinaturas a mais do que o mínimo necessário para dar partida na tramitação da proposta”. A História se repete como golpe em Bruzundanga...
Agora fica fácil entender por que o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso – considerado o maior conspirador da República e o mais letrado dos petistas – especula sobre um eventual impeachment de Jair Messias Bolsonaro. Em reunião com sindicalistas, terça-feira passada, FHC teria comentado sobre o possível impedimento, destilando a habitual falsidade de um petista emérito: “Eu, a princípio, não sou favorável. O custo é alto. Mas, às vezes, é inevitável”.
Inevitável é a instabilidade política em um País que vive em meio a uma guerra sem fim de todos contra todos os poderes. Tudo piora e se agrava com a combinação de uma crise artificialmente plantada no seio do Governo Federal. Inevitáveis são as crises geradas pelo esgotamento da Constituição vilã de 1988, que até agora já foi emendada 105 vezes e, com certeza, receberá muitos outros remendos. As conflitantes interpretações permitidas pela Lei Maior são as causas originárias do caos institucional brasileiro. Precisamos de uma nova Constituição, urgentemente...
Sem ainda ter completado o primeiro dos oito semestres previstos de governo, o próprio Presidente Jair Bolsonaro, na visita aos Estados Unidos, cometeu o sincericídio de admitir o risco de sofrer pedido de impedimento, caso seja forçado a descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Bolsonaro fica sob ameaça se o Congresso não conceder crédito adicional ao orçamento estourado ou se os parlamentares não modificarem o limite para endividamento no pagamento de despesas inevitáveis de custeio. [Bolsonaro exagera;
afinal, ele não pode reclamar se descumprir uma lei e ser alvo de pedido de impeachment - quem descumpre uma lei, ainda que seja o presidente da República, ou de qualquer um dos outros dois poderes, ou o chefe do Ministério Público, TEM QUE SER PUNIDO.
No caso do nosso presidente é simples, cumprir a LEI e deixar claro de quem é a responsabilidade pelo desastre de não estar efetuando pagamentos inevitáveis e, em consequência, descumprindo outras leis.]
O Governo não entrou em pânico, porém perdeu a tranqüilidade diante da agressividade dos inimigos institucionais e da absoluta falta de vergonha da extrema mídia. Aliás, seria muito bom que o General Santos Cruz – a quem está subordinada a área de publicidade do governo – respondesse a uma provocativa indagação do José Márcio Castro Alves, via Twitter: “Se o Presidente Bolsonaro ainda não cortou a ZERO a publicidade do governo para as mídias comunistas, é um caso de internação, de manicômio”. O porta voz, General Rego Barros, bem que poderia informar...
Acertar a Comunicação Institucional de Bolsonaro é a prioridade estratégica urgentíssima. O Executivo precisa de uma Comunicação oficial, direta, objetiva e bem explicada tecnicamente. Tudo que for divulgado precisa sempre, antes, passar por uma avaliação crítica de risco, impacto, oportunidade e consequências (boas ou ruins). [regra que precisa ser seguida pelo presidente da República, haja vista que falar de improviso, responder 'pegadinha' de alguns repórteres a serviço da turma do 'quanto pior, melhor', é ruim quando qualquer membro do governo assim procede e, catastrófico, quando quem fala é o presidente da República - este não pode ser um boquirroto.
Por óbvio, vale também para os filhos do presidente, que devem usar a palavra no Plenário das casas legislativas que integram. O 'aiatolá de Virginia' deve simplesmente ser desprezado e FHC receber a sugestão, e cumprir, dada pelo rei da Espanha ao Hugo Chávez.]
Impõe-se que só porta-voz pode e deve falar.]
O Alerta Total recomenda o mantra sugerido pelo ativista digital David Svaiter, no grupo de debates “Brainstorm de Direita”: “O que falta no Governo é de fato capitanear a grande massa de indignados, tornando-a apoiadores atuantes e efetivos. E isso se faz com Economia, Segurança, Saúde e Comunicação”. Fica mais um conselho para o Presidente Jair Bolsonaro adotar, antes que seja tarde demais.
Também vale toda mobilização para as manifestações de rua dos dias 26 de maio 13 de junho, em favor da Agenda Conservadora e da pauta Pró-ativa do Governo Bolsonaro. A esquerda corrupta, que perdeu a eleição presidencial, não pode ter sucesso em sua armação golpista. Bolsonaro tem o direito legítimo de cumprir seu governo de transição – cuja missão máxima é neutralizar – e se possível vencer - o Establishment do Crime Institucionalizado em todos os poderes.
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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