Mais cedo, ele já havia dito que entregaria o aparelho ''apenas se fosse um rato''
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta sexta-feira (22/5) na
entrada do Palácio da Alvorada que não entregará o celular, conforme
decisão da Justiça e ainda mandou um recado para o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Celso de Mello. “Me desculpe
ministro Celso de Mello: retire seu pedido. O meu telefone não será
entregue. O que o senhor quer com isso? Ninguém vai pegar meu telefone",
disse o presidente.
"Não é meu particular, é um telefone institucional. Tem ligação com
chefes de Estado. Eu não acredito que ele tenha feito esse pedido. O
Aras vai decidir sim ou não, não sei o que passa na cabeça dele. Ele tem
total independência, ele não é meu advogado, é o Procurador-Geral da
República", apontou Bolsonaro.
“Está
na cara que eu jamais entregaria meu telefone. Estaria sim, sendo
criada uma crise institucional.
A troco de que?
Qual o próximo passo?
É
dar uma canetada e falar que eu não sou mais presidente?
Alguém está
achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa
circunstância como essa? Pelo amor de Deus. Somos três poderes
independentes e ponto final e cada um tem que saber o seu limite",
apontou.
Correio Braziliense
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