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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Puro sumo de Brasil - Alon Feuerwerker

Análise Política

Não é uma característica só do Brasil, mas aqui o problema vem atingindo patamares extremos: o modus operandi do sistema político-comunicacional-institucional vai se mostrando pouco compatível com a busca da eficiência das políticas públicas. O exemplo mais recente são os bate-bocas sobre a reforma trabalhista e o teto de gastos.

Como deveria funcionar, se fosse razoável? Tomar-se-iam decisões. A partir dos resultados, seriam feitos os ajustes. Claro que a política não é um “sistema ideal”, envolve disputas não necessariamente movidas pela “busca da verdade”, longe disso. Mas daí a aceitar como natural a absoluta disfuncionalidade vai certa distância.

É esperado que os proponentes da reforma trabalhista e do teto de gastos defendam-nos com fervor. E deveria ser recebido com a mesma naturalidade que os oponentes das medidas surfem sobre o que apontam como consequências duvidosas. A reforma trabalhista corrigiu algumas distorções. Duas delas: a proliferação desenfreada de sindicatos cartoriais, criados unicamente para operar a contribuição sindical, e a indústria de ações trabalhistas. Mas, de carona, passou-se a boiada, com uma maioria congressual de centro-direita aproveitando a momentânea correlação de forças no governo Michel Temer.

É do jogo, dirão. Então também é do jogo que, chegada a eleição, a esquerda possa perguntar “onde estão os empregos que a reforma garantiu que seriam criados?”. [com todas as vênias,  quando da programação da reforma trabalhista e sua aprovação não havia sequer a suspeita de uma pandemia. 
A extinção da contribuição sindical, o famigerado imposto sindical foi um dos melhores resultados da reforma trabalhista e com o fim da pandemia os demais benefícios, incluindo sem limitar a geração de empregos virão.] 

Numa discussão algo honesta, talvez alguém pudesse concluir que implodir os sindicatos de trabalhadores tenha algo a ver com a deterioração da participação do trabalho na renda nacional. E que o lucro não se realiza no aumento da produtividade da força de trabalho, realiza-se quando o produto encontra comprador.

Não fosse assim, a escravidão não teria ficado obsoleta.

E o sacrossanto teto de gastos?
A polêmica em torno dele é puro sumo de Brasil. Fundamental preservar o teto de gastos, dizem. Desde que, é claro, todo ano possa dar-se um jeito de driblar o teto de gastos. Uma hora é a pandemia, outra hora são os precatórios, ou mesmo os programas sociais. Qual será o motivo para romper o teto de gastos em 2022?

Sejamos generosos. Suponhamos que um teto de gastos é mesmo necessário. Não seria mais razoável se ele fosse calculado sobre a arrecadação, em vez de ser a despesa do ano anterior mais a inflação?     [ do alto da nossa notória ignorância econômica, sabemos apenas que qualquer elevação de gastos considerando a inflação passada, será sempre um realimentador da inflação.]

Em 2021, o dinheiro recolhido dos impostos ficou bem acima do esperado, mas o país foi lançado à turbulência política quando o governo Bolsonaro informou que ultrapassaria o teto para ampliar o Auxílio Brasil.[ressalte-se que a ampliação do Auxílio Brasil não foi uma opção do governo Bolsonaro e sim uma imposição das deficiências na área social circunstâncias econômicas (existentes antes do governo do capitão e agravadas pela pandemia) e não houvesse tal ampliação,  milhões de famílias teriam suas condições de vida, já miseráveis, pioradas.]

Por algumas semanas, pareceu, ou fez-se parecer, que a nação estava à beira da insolvência, que o colapso das contas públicas se avizinhava, com as óbvias decorrências macroeconômicas. Ao fim e ao cabo a montanha pariu não um rato, mas um colibri, pois a música dos números fiscais do fechamento de 2021 veio muito boa, melhor que as previsões mais otimistas.

Este, aliás, foi outro puro sumo de Brasil.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político

Publicado na revista Veja de 19 de janeiro de 2022, edição nº 2.772


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Bolsonaro coloca a bola no campo do STF - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

A nota divulgada pelo presidente Bolsonaro nesta quinta gerou enorme celeuma no país. Do lado dos patriotas que foram às ruas no dia 7 para um lindo espetáculo cívico pedindo liberdade, e que estão indignados com os arbítrios supremos, houve um misto de decepção e revolta inicial. Do lado dos autoritários de esquerda, a reação inicial foi atacar Bolsonaro, chamado de frouxo, tigre de papel, rato.

Minha própria reação foi exacerbada: enxerguei fraqueza no tom excessivamente conciliatório, sugerido por Temer, e cheguei a constatar que era o fim na luta contra o arbítrio do sistema. Nos grupos de bastidores da direita, o sentimento era de frustração e revolta, além de certo desespero: "eles venceram". Mas nada como um dia após o outro...

Refletindo com mais calma sob vários ângulos, fica mais claro que jornalistas experientes como Augusto Nunes têm um ponto: Bolsonaro pode ter feito uma jogada inteligente. E cá entre nós: a esquerda já saiu da euforia acerca da "covardia" do presidente para a preocupação e até revolta com o "papelão" de Temer na possível pacificação da República. E quando a esquerda não gosta muito de algo, eu já passo a gostar mais!

Falam num acordo costurado por Temer, Ciro Nogueira e Artur Lira, que traga mais harmonia aos poderes. O inquérito ilegal das Fake News, por exemplo, seria transferido para a PGR, seu caminho legal. Entre outros pontos de recuos mútuos. Não vamos esquecer que o principal fator de revolta do lado patriótico é o ativismo de Moraes, que foi indicado ao STF pelo Temer.

Se fui precipitado e injusto em minha reação inicial - e torço muito por isso - volto atrás e assumo o erro sem problema. Nunca tive compromisso com erro. Sigo desconfiado de acordo com esse sistema, mas não sou revolucionário, e sim um liberal com viés conservador. Se houver recuo do lado de lá também, então o Brasil ganha. E meu compromisso é e sempre foi com o povo brasileiro.

A situação colocada pela greve dos caminhoneiros agravou bastante o quadro. Cheguei a criticar os métodos na véspera, alegando que poderia prejudicar o povo, os mais pobres. Tem uma turma do "vai ou racha", do "tudo ou nada", que quer ver o circo pegar fogo pois acha que o seu lado leva a melhor na guerra: esquerdistas que apostam na queda de Bolsonaro e bolsonaristas que apostam numa ruptura revolucionária de direita. Esse nunca foi meu perfil, e tentei em diversos momentos alertar para o perigo de levarem o país nessa direção. Ninguém quer uma convulsão social, uma guerra civil.

O que Bolsonaro fez foi acenar para a pacificação, e resta saber o custo dela. Paz na escravidão não serve, e se o arbítrio continuar, haverá caos certamente. Mas há uma possibilidade de mudança de postura. Afinal, Bolsonaro colocou a bola no campo do STF, demonstrou capacidade de ceder, rechaçando a narrativa midiática de que é um golpista. Ele nunca quis fechar o STF, e sim fazê-lo retornar ao seu campo, dentro das quatro linhas da Constituição.

Ninguém sabe ao certo se isso vai mesmo acontecer. Mas se os ministros mais ativistas insistirem em suas ações e falas, ficará mais escancarado ao mundo todo quem de fato acena para o golpismo. Espera-se que o tal acordo tenha sido feito de uma posição de força do presidente, com base na multidão que ele arrastou para as ruas no feriado da Independência. Os veículos de comunicação que agem como partido de oposição ficaram perdidos e sem discurso. Queriam o Bolsonaro "golpista", da ruptura.

Se houver um recuo de ambos os lados, o Brasil ganha. O sistema é forte demais, poderoso, ainda que podre. Antes da nota do presidente, gravei o podcast da Gazeta e comentei exatamente isso: ninguém pode menosprezar a resiliência dos "monstros do pântano", que estão aí desde sempre, passando por confisco do Collor, FHC, PT. São sobreviventes num ambiente hostil, controlam o jogo, são os tais donos do poder. Não se peita o sistema impunemente, e o Brasil não vai virar a Suíça num mandato de direita.

É absolutamente compreensível a angústia dos patriotas, a decepção com os recuos do presidente. Muitos foram nas ruas acreditando numa bala de prata, numa intervenção divina - ou ao menos militar. Mas uma ruptura tem enorme custo e é bem arriscada, pode lançar o país no caos e o resultado final é incerto. Poucas revoluções acabaram bem na história. 
Por isso o conservador é mais prudente, cauteloso, paciente. 
As mudanças podem vir de dentro do sistema, sem sua implosão? 
Ou seu estágio de putrefação já é avançado demais para isso?

Eis a dúvida. Mas quero crer na possibilidade de reformas graduais, sem mergulhar o país numa guerra civil. Se há ainda essa chance, então Bolsonaro pode ter acertado. Cabe agora ao STF devolver a bola com suavidade, ciente do risco de dar uma bicuda nela.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A legalização da ditadura - Gazeta do Povo

Guilherme Fiuza

A imprensa que está brincando de atiçar a prepotência do STF talvez um dia se arrependa disso. 
Transformar o direito num campo de várzea onde da sobrancelha para baixo é tudo canela pode parecer excitante no princípio
você posa de herói da resistência, arrebanha uns trouxas, dá uma vitaminada nas suas oportunidades imediatas e vislumbra um final feliz na bolha. O chato é a tendência que insiste em rondar toda bolha: um dia estoura.
E quando essa aí estourar, toda a malandragem que hoje lhe parece inexpugnável ficará ao relento – exposta à dura realidade que você não quer ver: ao ar livre, essa vitamina que hoje te faz invencível não será suficiente para a sobrevida de 24 horas de um rato. 
Sabe aquela história de virar abóbora? Pois é. Quando a bolha estourar, virar abóbora pode até vir a ser uma boa opção para você, diante das outras.

Prende e arrebenta! Esse é o coro inconfessável – mas audível – de boa parte dos que passaram a vida se dizendo democratas e murmurando contra ameaças autoritárias. Dane-se a lei. Surgiu uma oportunidade legal, dentro da bolha estão todos catequizados para o mesmo fingimento: os enviados de Belzebu tomaram o país e vale tudo para eliminá-los. A liberdade econômica e cívica que venha deles a gente mata no peito, baixa na terra e põe para os cachorros comerem. Aqui na bolha não entra esse tipo de coisa.

O negacionismo chique produz uma sensação bastante confortável para os seus adeptos. Se o país inteiro sair às ruas por liberdade e eleições limpas, fique em casa de olho na TV. Você terá a confortante certeza de que nada aconteceu. Talvez até você chegue à conclusão de que o povo nem existe. Por via das dúvidas, entre no zoom e pergunte aos seus amigos empáticos da quarentena vip que também não viram violação alguma do sistema eleitoral: o povo existe?

À luz da ciência, eles vão te responder: não há provas concretas. E aí vocês todos, que são iluministas e não terraplanistas, farão o dever de casa: percorrerão a grande mídia para checar o boato de que haveria povo na rua de norte a sul do país. A checagem terminará com mais uma gloriosa certeza científica: não tinha povo nenhum. As manchetes estavam limpinhas, falando de coisas muito mais cultas e evoluídas. Fake news.

Quem reclamar da vulnerabilidade das urnas depois da prova de que o sistema eleitoral foi invadido em 2018 ganha um alerta: por enquanto vai ser só chamado de terraplanista
Se insistir na blasfêmia vira alvo de inquérito. 
Depois que os heróis do STF contra o fascismo imaginário exterminaram até conta em rede social fora do Brasil alegando ameaça de subversão à ordem – imagina o que eles têm para oferecer a quem duvidar do imaculado sistema inauditável do TSE? Melhor confiar.

O Senado Federal, que está numa fase exuberanteengavetando com bravura todas as denúncias contra os abusos do STF e fazendo tudo o que os vassalos da moderna ditadura chinesa mandam está tirando do forno uma legislação quentinha para calar a boca de quem falar coisas erradas. Fingindo sepultar a Lei de Segurança Nacional (o fingimento humanitário é a alma do negócio, como você já reparou) os senadores vêm com uma mordaça linda, onde você pode botar o escudo do seu time ou outra mensagem que os aderecistas de focinheira hoje em dia fazem com o pé nas costas.

O melhor da festa é que os supremos xerifes não precisarão mais da imprensa amiga para retocar os seus atropelos e avalizar docemente a sua brutalidade. Com a criminalização da “comunicação enganosa” tudo que eles quiserem que seja fake news e atentado à democracia, será. É a legalização da ditadura em nome da democracia.

Não gostou? Acha que a República da Bolha foi longe demais? Ué, então faz alguma coisa. O que? Sei lá. Começa com um peteleco. Bolha é bolha.

Guilherme Fiuza, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 23 de março de 2021

Loquidau, a hipnose - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

Nenhum dos estagiários de Coreia do Norte é tratado como ditador. São todos 'empáticos'

A epidemia de coronavírus enfeitiçou as sociedades. Parte desse feitiço está nas palavras mágicas “pandemia” e “covid” — por isso elas foram deliberadamente evitadas na frase anterior. Não que tenhamos aqui o poder de desfazer esse feitiço. É só uma pequena desobediência aos ditames de um senso comum adoecido. A covid (citando pela última vez, por razões psicossemânticas) é real. E também é hipnótica. Aparentemente, pronunciando essa palavra você adquire poderes extraordinários sobre o seu semelhante.

A hipótese acima ainda não tem confirmação científica. Mas… Dane-se. Quem transformou a ciência em licença poética não fomos nós. Já vimos de tudo, até a Organização Mundial da Saúde empurrando pomposamente a humanidade para um gueto existencial chamado loquidau (se virar ciência a gente ajeita a grafia). Enfim, foram eles que começaram.

O tal feitiço está solidamente fundado num tabu. O fato de que o vírus se espalha rapidamente pelo mundo inteiro e realmente pode ser letal em milhares de casos foi transformado na seguinte armadilha: 
ou você aceita todo o repertório de salvacionismos estúpidos e inócuos que se espalhou igualmente pelo mundo inteiro, ou você é uma criatura horrenda que despreza a vida dos outros. 
Fotografar alguém andando de bicicleta para denunciar descumprimento de loquidau e falta de empatia é o diagnóstico inequívoco dessa outra doença que se espalhou junto com a c…
Essa epidemia de dedos-duros, patrulheiros, x-9 e como mais se queira chamar os empáticos de video game se tornou o combustível perfeito para a ascensão dos tiranetes. 
Se uma grande parte da sociedade está disposta a linchar moralmente um vizinho ou um irmão que não se sujeite a qualquer boçalidade apresentada como segurança sanitária, o caminho está livre para o autoritarismo envergonhado sair do armário. E ele perdeu mesmo a vergonha.
 
Governadores e prefeitos que se apresentam como democratas limpinhos já fizeram as seguintes bondades dizendo que estão “salvando vidas”: 
- toque de recolher ilegal supostamente contra aglomerações noturnas (mantendo aglomerações diurnas nos transportes); 
bloqueio de gôndolas de supermercados fingindo que a restrição ao consumo de parte dos produtos diminuirá o contágio; 
proibição de pessoas nas ruas mesmo durante o dia se o motivo da circulação for protesto contra essas falsas medidas sanitárias; 
fechamento de comércio à força soldando portas de lojas; 
proibição a lojista de expor na vitrine número de telefone para delivery; agressão física por parte de forças de segurança pública contra cidadãos (incluindo mulheres e adolescentes) que estavam circulando sem aglomeração (eventualmente sozinhas) por espaços abertos como orlas e praças;
invasão a residências para contar o número de pessoas presentes em reuniões particulares; 
proibição ao trabalho de vendedores ambulantes ao ar livre sem restrição aos que se espremem no ambiente fechado dos ônibus; rodízios de automóveis que aumentaram aglomeração nos transportes públicos e até rodízio de pessoas por número de CPF.

Mas nenhum desses estagiários de Coreia do Norte é tratado como ditador. São todos “empáticos”.

Decide aí. Se você quer continuar sendo enxotado para dentro de casa que nem rato porque te dizem que assim você é um empático contra a c…, fique à vontade. 
Você preferia não entregar sua liberdade de bandeja a tiranetes brandindo falsa ciência, mas e a c…? 
Você não se importa com a c…?? 
É horrível ficar na berlinda dos negacionistas, fascistas e terraplanistas, né? 
Então chega disso. Veste logo a sua ética de butique e sai rastejando aliviado, que ser rato não é tão ruim assim.

Não se esqueça de calar a boca para sempre sobre os estudos em torno do tratamento precoce — esse que médicos medalhões de São Paulo e Rio prescrevem discretamente aos seus pacientes, com todo o cuidado para não atrapalhar a ação dos senhores da verdade que perseguem, insultam, estigmatizam e banem como charlatões desgraçados os que fazem referência a essa terapêutica. 

O que salva é o loquidau.

Leia também “O novo totalitarismo”

Guilherme Fiuza, colunista - revista Oeste 

 


sábado, 23 de maio de 2020

Bolsonaro manda recado para Celso de Mello: Meu celular não será entregue - Correio Braziliense

Mais cedo, ele já havia dito que entregaria o aparelho ''apenas se fosse um rato''

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta sexta-feira (22/5) na entrada do Palácio da Alvorada que não entregará o celular, conforme decisão da Justiça e ainda mandou um recado para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello. “Me desculpe ministro Celso de Mello: retire seu pedido. O meu telefone não será entregue. O que o senhor quer com isso? Ninguém vai pegar meu telefone", disse o presidente.

"Não é meu particular, é um telefone institucional. Tem ligação com chefes de Estado. Eu não acredito que ele tenha feito esse pedido. O Aras vai decidir sim ou não, não sei o que passa na cabeça dele. Ele tem total independência, ele não é meu advogado, é o Procurador-Geral da República", apontou Bolsonaro.


“Está na cara que eu jamais entregaria meu telefone. Estaria sim, sendo criada uma crise institucional. 
A troco de que? 
Qual o próximo passo? 
É dar uma canetada e falar que eu não sou mais presidente? 
Alguém está achando que eu sou um rato para entregar um telefone meu numa circunstância como essa? Pelo amor de Deus. Somos três poderes independentes e ponto final e cada um tem que saber o seu limite", apontou.

Correio Braziliense


segunda-feira, 23 de março de 2020

Um vírus na era digital - Fernando Gabeira

Em Blog


segunda-feira, 25 de março de 2019

Homem descobre que rato arruma suas ferramentas durante a noite




Com uma câmera, ele identificou o 'fantasma' que vivia em sua oficina

O aposentado britânico Stephen McKears, de 72 anos, achava que estava enlouquecendo. Todas as noites, ele deixava objetivos, como parafusos e porcas, espalhados no balcão de sua oficina e, no dia seguinte, tudo havia sido movido para dentro de um recipiente próximo.


Roedor com mania de arrumação guardava os objetos todas as noites. Foto: Reprodução de 'House-proud mouse caught on camera tidying garden shed | SWNS TV'/YouTube

O aposentado britânico Stephen McKears, de 72 anos, achava que estava enlouquecendo. Todas as noites, ele deixava objetivos, como parafusos e porcas, espalhados no balcão de sua oficina e, no dia seguinte, tudo havia sido movido para dentro de um recipiente próximo.
Ele percebeu essa movimentação estranha há um mês e decidiu pedir a ajuda de um vizinho para resolver o mistério.

Os dois montaram uma câmera para identificar o 'fantasma' que tinha mania de arrumação. "Eu não sabia o que poderia ser no começo. As crianças estavam dizendo que era um fantasma", contou o aposentado.
McKears e o vizinho ficaram desconcertados quando as imagens da câmera mostraram que um rato guardava item por item dentro do recipiente. O roedor tentava movimentar até objetos com o dobro de seu tamanho.
Confira abaixo:

Agora esta os ratos são de outro tipo:

Policiais culpam ratos pelo desaparecimento de 500 kg de maconha