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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Bolsonaro contra as mulheres [ressalte-se: mulheres assassinas] - Folha de S. Paulo

Progressistas precisam se posicionar, pois a linha de ataque do outro lado está formada

[essa senhora realmente considera que matar seres humanos inocentes e indefesos, ainda na barriga da mãe - (a garantidora da integridade física  do nascituro = futuro assassinado) é exercer um direito arduamente conquistado? 
desde quando assassinar crianças de tornou um direito? 
aquele vereador e 'médico', torturador e assassino de crianças, deve estar tendo orgasmos virtuais junto com a mãe da criança que ele torturou e matou.]
Bolsonaro já tem esboçado um projeto de lei que institui o 8 de outubro como Dia Nacional do Nascituro e de Conscientização sobre os Riscos do Aborto. É o prenúncio de uma ofensiva contra direitos arduamente conquistados. E também um aceno aos seus idólatras. Nos últimos dois anos, foram apresentados 43 projetos de lei no Congresso sobre interrupção voluntária da gravidez —praticamente a mesma quantidade oferecida entre 1995 e 2018. Dos atuais, 11 são de autoria da deputada fluminense Chris Tonietto, do PSL, que dedica seu mandato a cercear o direito das mulheres. [o Brasil é mesmo uma... 
se um parlamentar tiver a ideia, ainda que uma pálida ideia, de propor pena de morte, ou de prisão perpétua, para autores de crimes bárbaros = o projeto sequer inicia a tramitação = prisão perpétua e pena de morte no Brasil são proibidas no Brasil, 'cláusulas pétreas', - proibição que não pode ser abolida, mesmo que  os 513 deputados e 81 senadores, sejam favoráveis ao fim do beneficio para criminosos.
Tem vários outros direitos, quase sempre favoráveis aos bandidos, que não podem ser modificados.]

O projeto mais recente de Tonietto quer vetar o serviço de aborto por telemedicina, fundamental para cumprir o direito de mulheres em meio à pandemia. [esquecem os defensores do aborto à distância, que assassinos que são cem a função que representam grande número de profissionais de saúde que estudam para salvar vidas - muitas vezes por conta do contribuinte - e usam seus conhecimentos para assassinar seres humanos inocentes e indefesos, serão capazes de além de 'coordenar' o assassinato, serão tentados a vender, ou mesmo divulgar gratuitamente, com fins didáticos as imagens do assassinato.

Só essa possibilidade é mais que suficiente para proibir o aborto orientado virtualmente. Em tempos remotos, era comum 'cursos por correspondência', que ministravam aulas sobre profissões e muitos aprenderam assim.

Talvez, para baratear custos, os assassinos (que classificam de direito das mulheres, o de assassinar seres humanos inocentes e indefesos) passem a patrocinar cursos por correspondência sobre o tema.

Felizmente, os médicos, profissionais de enfermagem e milhares de outros que fazem do ato de SALVAR VIDAS, uma MISSÃO, um SACERDÓCIO, são maioria.

Mas basta um desses assassinos, divulgar sua 'produção' assassina, de algumas horas, para multiplicar de forma exponencial o número de discípulos e de vítimas.] No mais retrógrado, quer proibir o aborto em casos de estupro e até mesmo quando a mulher corre risco de morte. Justifica que "nunca ocorre o caso em que o aborto é necessário para salvar a vida da gestante". Por ignorância, crueldade ou para ocultar que a pauta é de saúde pública, ela ignora casos de eclampsia, diabetes gestacional, anemia grave e o risco aumentado de hemorragia pós-parto para menores de 15 anos.

Represados pelo ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, projetos desse nível podem contar com a cumplicidade de Arthur Lira, sócio oportuno do bolsonarismo. Seria um reforço de peso ao Executivo, que vem fazendo estragos através da pastora Damares Alves (que tentou até mesmo impedir que uma criança vítima de violência sexual tivesse o acesso ao aborto garantido por lei) e do Ministério da Saúde, que já editou portarias impondo constrangimento às vítimas de estupro.[o autor da violência sexual não foi punido com o assassinato covarde do resultado de sua violência.
Matou-se um ser humano inocente e indefeso para que?]

Em minoria no Congresso, os progressistas não têm ambiente político para armar uma pauta propositiva. Por terem cedido à pressão de líderes religiosos conservadores enquanto estiveram no poder, hoje precisam atuar na contenção de danos. É urgente que se posicionem, porque a linha de ataque do outro lado está formada.

Opinião - Folha de S. Paulo


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