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domingo, 16 de maio de 2021

Depois de encontrar chefe do Exército, Bolsonaro volta a ameaçar ‘agir’

Presidente tirou a terça-feira para passear pelo quartel general da instituição sem máscara

Na semana em que a principal linha de produção de vacinas do país parou por falta de matéria-prima, Jair Bolsonaro julgou que era prioridade abrir sua agenda presidencial para um passeio no quartel general do Exército. [aqui cabe o famoso:  "E daí?" As prioridades do presidente da República são estabelecidas por ele - sempre considerando eventuais prioridades institucionais; a vacina é prioridade, importantíssima, mas a presença do presidente Bolsonaro seja no "Forte Apache" ou em qualquer ponto do território nacional em nada influi nas negociações para regularização do ritmo de entrega dos imunizantes
Além do mais tem uma CPI investigando se a responsabilidade maior pela pandemia é do presidente Bolsonaro, do coronavírus, do STF - que passou a bola do combate à covid-19 para as autoridades locais - ou destas que não deram conta do recado  viram uma excelente oportunidade para assalto aos
cofres públicos
Mais um problema para o relator da COVIDÃO-19: aquela CPI decidiu convocar o presidente da Anvisa - autoridade do segundo escalão, com o reforço de ser indemissível - para depor na CPI  e explicar as razões de não usar máscara em manifestação ocorrida em março 2020; 
O ministro da Defesa integra o primeiro escalão do Governo; já o comandante do Exército integra, a exemplo do presidente da Anvisa, o segundo escalão
Os atos convocatórios são de responsabilidade do relator da CPI = atualmente Vossa Excelência.


Na semana em que o governo lançou uma campanha nacional pelo uso de máscara, todas as autoridades falharam em dar exemplo na visita de Bolsonaro ao Exército ./.

Sem máscara, ao lado do comandante Paulo Sergio, também sem máscara, e do ministro da Defesa, Braga Netto, também sem máscara — o governo lançou campanha nacional nesta semana pelo uso da proteção –, o presidente deu uma de turista no comando militar. “O presidente visitou o Comando de Operações Terrestres, onde recebeu um briefing do Comandante de Operações Terrestres acerca das operações em curso, com destaque para a Operação Covid-19 e para aquelas realizadas na faixa de fronteira e na região amazônica. Em seguida, o Comandante Supremo das Forças Armadas reuniu-se com os oficiais-generais do Alto Comando do Exército sediados em Brasília”, registrou o Exército em seu site.

Mais cedo, Bolsonaro voltou a dizer a seus seguidores que usará o “meu Exército” contra os governadores e prefeitos que determinaram medidas de restrições na pandemia. A fala e a visita ao Exército ocorrem na véspera de um ato contra o STF e gestores de estados e municípios incentivados por apoiadores de Bolsonaro.

Fux explica a general que militares no CNJ só com mudança na Constituição

Ministro teve que dar um banho de água fria em presidente do STM que queria militares no órgão

Foi um banho de água fria a reunião do presidente do STF, Luiz Fux, com o presidente do STM, general Luis Carlos Gomes Mattos, na semana passada.  O general pediu a Fux mais espaço para militares na composição do CNJ. Ouviu do colega magistrado que o pleito era antigo e que nada poderia fazer, já que a mudança depende de emenda à Constituição.

[a exclusão da Justiça Militar da União - a mais antiga -  do CNJ foi uma armação dos constituintes de 88,  em grande parte da esquerda, para se vingar da JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO, que foi extremamente justa e rigorosa na condenação de muitos daqueles então constituintes = comunistas, terroristas e ex-guerrilheiros.No cumprimento de sua nobre  missão a Justiça Militar da União condenou, com base na Legislação pertinente à SEGURANÇA NACIONAL,  alguns covardes terroristas à pena de morte - que, infelizmente,  foram anistiados.

Viram uma oportunidade de tornar a JMU não apenas um tribunal de  TERCEIRA INSTÂNCIA - quando deveria ser a última para assuntos militares e de segurança nacional - e, ao mesmo tempo, impedindo que integrasse o CNJ = o STM e o TSE são os únicos tribunais superiores que não integram o CNJ. 

A ausência do TSE até que se entende - a Justiça Eleitoral, praticamente, só existe no Brasil. 

Já o STM é o mais antigo tribunal do Brasil.]

O general surpreendeu alguns presentes durante encontro virtual do CNJ no qual deixou clara sua insatisfação com o fato de não haver representantes da Justiça Militar entre os 15 conselheiros do órgão, criado em 2005.  Após a reunião, Fux recebeu o general a portas fechadas, mas precisou explicar que uma mudança não dependeria do desejo pessoal de integrantes do CNJ.

 Blog Radar - Revista VEJA 

 

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