Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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terça-feira, 13 de março de 2018
Bolsonaro é um Dorflex, vai ganhar a eleição, diz Nizan
O publicitário Nizan Guanaes, um dos mais badalados do país, aposta que o deputado Jair Bolsonaro (PSL) vai ganhar a eleição presidencial deste ano. Após participar de debate dos jornais Financial Times e Valor Econômico, em São Paulo, nesta terça-feira (13), ele disse à Folha que discorda das ideias do presidenciável, mas enxerga o seu potencial nas urnas. “Eu não sou Bolsonaro. Eu acho que vai ganhar. Do jeito que as coisas estão caminhando, ele é um fortíssimo candidato. Porque ele tem uma conexão, está trazendo, ao meu ver, respostas operísticas para demandas da população”, disse.
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domingo, 18 de fevereiro de 2018
Defesa de Lula - De onde vem o dinheiro que banca os doutores de Lula?
A tropa de advogados a serviço do chefão é composta por especialistas em absolvição de culpados [já passa da hora de trocar o 'é' por 'era'.]
A multidão de advogados a serviço de Lula é composta por especialistas em absolvição de culpados. Esse tipo de bacharel cobra honorários em dólares por hora.Cristiano Zanin, o advogado de Lula, é genro de Roberto Teixeira, réu na Lava Jato e compadre do petista
Pelo atrevimento exibido nas audiências presididas por Sérgio Moro, pela insolência que esbanjam no esforço para irritar o juiz da Lava Jato, pela insistência em transformar um caso de polícia numa causa política, as boladas que os bacharéis vão receber são de muito bom tamanho.
Cristiano Zanin Martins, advogado de defesa de Lula (Vivian Carrer Elias/VEJA.com)
[Esse Cristiano Zanin é genro de Roberto Teixeira, compadre de Lula e corréu com ele na Lava-Jato.
Anda meio desacreditado o ilustre causídico, tanto que seu sogro está fazendo tudo que pode para ser desvinculado dos processos que divide com Lula e um dos motivos é saber que Lula não é inocente e outro é não confiar nos rábulas que defendem o compadre.]
Coluna do Augusto Nunes - VEJA
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domingo, 19 de novembro de 2017
A hora de Monica Lewinsky
Ex-funcionário do governo Clinton, aponta o dedo para a ferida mais incômoda: ‘Ela merece nosso pedido de desculpas’
A
National Portrait Gallery de Washington, que integra o vasto complexo de museus
federais da capital americana, tem em seu acervo 55 retratos do 42º presidente,
Bill Clinton — todos feitos sob encomenda da instituição, que contrata artistas
sem fazer triagem ideológica. Todo
ocupante da Casa Branca gera uma montanha de quadros, esculturas, caricaturas e
fotografias, e essas obras se revezam no espaço do museu seguindo uma
programação múltipla. Muitas jamais saem do porão e permanecem desconhecidas do
público.
Foi o
próprio ex-presidente democrata que, em 2006, inaugurou o mais polêmico desses
retratos oficiais. A obra que leva a assinatura de Nelson Shanks, um artista da
Pensilvânia, gerou um engasgar nos presentes à cerimônia quando o pano que a
encobria foi retirado.
O Clinton
de corpo inteiro foi retratado no Salão Oval. Tem o paletó aberto, usa gravata
vermelha e tem o olhar algo insolente. Mantém uma mão na cintura — a direita,
sem aliança no dedo anular. O quadro contém um sombreado disforme, decodificado
só dois anos atrás pelo autor da obra: seria uma referência ao famoso vestido azul
manchado de sêmen usado pela estagiária Monica Lewinsky, pivô do escândalo
sexual e político que quase pôs a pique o mandato do presidente em 1998. Para
Shanks, o sombreado também serve de metáfora para a marca indelével do governo
Clinton.
O atual
debate mundial sobre poder e abuso sexual é engrossado a cada dia por uma
enxurrada de mulheres dispostas a zerar segredos e humilhações do passado. É no
país hoje presidido por um predador autodeclarado que as narrativas e acusações
mais se multiplicam. Vai daí que intocáveis do mundo do entretenimento, da
esfera política, da mídia, das grandes corporações, ninguém mais parece poder
garantir o silêncio ou a falta de credibilidade das testemunhas de seus atos.
Nem Bill
Clinton. Juanita
Broaddrick, hoje dona de uma casa de repouso para idosos no Arkansas, é uma das
três mulheres que duas décadas atrás alegaram terem sido abusadas por Clinton.
À época, foram tratadas como oportunistas e pistoleiras pelo establishment
liberal que governava o país, com Hillary Clinton à frente da campanha para
desacreditá-las.
Juanita
reemergiu esta semana. Em entrevista para a Fox News, emissora alinhada ao
governo Trump, ela acredita ter chegado o momento em que todas as vítimas têm o
mesmo peso. “Não importa se você é democrata ou republicana, heterossexual ou
gay, se acredita ou não em Deus. Todos temos o direito à credibilidade”, disse
ela. [essa Juanita não desiste de aparecer; o que ela quer narrando algo que talvez nem tenha acontecido? ou se aconteceu ela já esqueceu os detalhes.
Essas 'vítimas' de abusadores famosos, na época tudo fizeram para ser abusadas e diante do insucesso em suas vidas públicas, agora tentam no ocaso da vida divulgar relatos sem nenhuma credibilidade.
O certo é quando for assediada por um famoso. divulgar de imediato; não vale ficar vendo se o assédio vai lhe render alguma fama, ou grana, e quando constata o fracasso, deixa esfriar para depois divulgar.]
Um artigo
de Peter Baker no “New York Times” cita um notável elenco de liberais ensaiando
um mea-culpa. “Acho que erramos ao defender Clinton, ele deveria ter
renunciado”, pensa hoje Matthew Yglesias. “O Partido Democrata precisa fazer
uma análise profunda da proteção que deu a Bill Clinton”, recomenda a democrata
de carteirinha Caitlin Flanagan, inimiga declarada do feminismo automático e ela
mesma vítima de abuso sexual.
David Rothkopf, ex-funcionário do governo
Clinton, aponta o dedo para a ferida mais incômoda: “Monica Lewinsky merece
nosso pedido de desculpas”. Acertou em cheio.
Monica,
como ela mesma insiste em frisar desde que saiu da clausura social três anos
atrás, não foi vítima de qualquer abuso sexual. Sua relação com o presidente
foi tão consentida quanto desejada por ela. O intenso abuso que quase a
destruiu ocorreu depois, quando o affair veio a público e ela se viu engolida
pela complexa engrenagem política de Washington.
Monica,
como se sabe, era uma estagiária na Casa Branca, recém-saída da faculdade.
Tinha 22 anos e apaixonou-se perdidamente pelo chefe sedutor de 49. Mantiveram
uma relação de alta voltagem por dois anos. Numa manhã de janeiro de 1998, o
caso explodiu no Drudge Report, um dos primeiros sites de política daqueles
tempos pré-Google, pré-mídias sociais, pré-Facebook.
Pela
primeira vez na história da imprensa, a mídia tradicional tinha levado um furo
colossal da internet. “Foi um click que reverberou no mundo inteiro, uma
tempestade perfeita que juntou sexo e política”, relembra Monica. De figura
completamente anônima, tornou-se a primeira pessoa a ser humilhada publicamente
em todos os idiomas, muito antes da invenção do termo cyberbullying. “Fui a
paciente número zero da perda de reputação, identidade e dignidade no palco
global. Foi instantâneo”, diz.
Ameaçada
pelo FBI com 27 anos de prisão se não admitisse o relacionamento com o
presidente, não o fez. Sentada numa saleta sem janelas, sob luz fluorescente,
teve que ouvir 20 horas de gravação de seus desabafos mais íntimos para uma
amiga — jamais suspeitou que estivesse sendo gravada pela confidente. A íntegra
das gravações foi anexada ao relatório de Kenneth Starr, e entregue aos
congressistas. Duas semanas depois, num 11 de setembro para Monica mais
marcante do que o do atentado às Torres Gêmeas, as gravações com suas
inconfidências mais cabeludas ecoavam nas redes de TV e se perpetuaram na
internet.
Monica
não se suicidou — a mãe só permitia que tomasse banho de porta aberta —, não
trocou de sobrenome para poder se esgueirar na vida, e jamais se referiu a
Clinton de forma desabonadora. Já o presidente, em seu depoimento, referiu-se a
ela como “aquela mulher”. A ex-periguete conseguiu formar-se em Psicologia
Social pela London School of Economics e aos 41 anos (hoje está com 44) falou
em público pela primeira vez para ser dona de sua história.
Vale a
pena assistir no YouTube à palestra que deu para um fórum da revista “Forbes”,
e sua TED Talk de 2015. Ambas têm momentos tronchos, frases de efeito, tom
edificante e amador. Mas elas conseguem transmitir o essencial: que o
sentimento de humilhação humano é devastador, mais potente do que a felicidade
plena ou a raiva. E que Monica Lewinsky dá uma aula de caráter em quem tem
apenas poder.
Por: Dorrit
Harazim é jornalista
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sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Não é só tara. É sobre poder
O poder sempre inebriou os homens. O que mudou foi a coragem e a posição das mulheres na sociedade
Não sei se é preciso ser mulher para se enojar com os relatos das atrizes de Hollywood sobre os métodos de seleção do poderoso produtor de cinema Harvey Weinstein, bilionário aos 65 anos. Ao ler em detalhe os depoimentos das vítimas de Weinstein, todas no viço dos 20 anos quando foram atacadas pelo predador sexual grande e forte, pensei: quando chegará o momento de desmascarar os tarados poderosos no Brasil? Por enquanto, só quem ejacula em ônibus acaba preso.O primeiro sentimento é de incredulidade. Como esse cara ficou décadas assediando e estuprando moças – e continuou a ser mandachuva em Hollywood? O “sistema” fecha os olhos a homens que usam o poder para atacar mulheres entre quatro paredes. Weinstein não era muito criativo, repetia o padrão. Chamava a aspirante a atriz para uma festa ou uma reunião de negócios imaginária, convidava uma executiva de sua empresa para estar presente por minutos como álibi, inventava uma desculpa para mostrar cenas em seu quarto de hotel.
Partia para o ataque deprimente: dizia que precisava de uma massagem, jogava seu peso físico e profissional sobre as mulheres, tentava tirar a roupa delas, tomava ducha com porta aberta, ficava pelado só com roupão ou já as recebia no quarto com esse figurino, fazia ameaças verbais ao futuro delas, dizia que todas transavam com ele, pegava o rosto delas e empurrava para baixo, exigia sexo oral. Muitas lutaram com ele. As que cediam se sentiram degradadas depois. Um áudio divulgado pela polícia de Nova York revela sua pressão nojenta para tocar os seios de uma modelo de 22 anos. Quando elas se trancavam no banheiro ou tentavam fugir, Harvey Weinstein se masturbava na frente delas. Algumas abandonaram o cinema, por pensar: “É assim?”.
Depois que o jornal The New York Times e a revista New Yorker divulgaram os métodos de Weinstein, aconteceu algo parecido ao que, no Brasil, acabou levando à prisão o médico estuprador Roger Abdelmassih. Uma onda. Começaram a chover os depoimentos de atrizes assediadas ou estupradas pelo produtor. Gwyneth Paltrow, Ashley Judd, Mira Sorvino, Angelina Jolie, Rosana Arquette, Léa Seydoux, Kate Beckinsale, Cara Delevingne são algumas das dezenas que denunciaram Weinstein.
O que faziam elas? Umas, nada, com medo que ele desse um fim a suas carreiras. Só o evitavam. Weinstein produziu filmes que renderam Oscar, como Shakespeare apaixonado, O artista, O paciente inglês. Ele era uma espécie de patrono para diretores como Quentin Tarantino e Steven Soderbergh. Algumas vítimas o denunciavam em particular – Gwyneth contou a seu então namorado, Brad Pitt, e ele confrontou Weinstein. Ela e outras receberam de Weinstein telefonemas ameaçadores. “Cale a boca, pare de falar no assunto.” Ou sutis: “Está precisando de algo?”. Algumas levaram a denúncia a canais oficiais. A resposta foi o silêncio. E houve as que fizeram acordos milionários com advogados do produtor, que tentavam evitar um escândalo.
A versão de Weinstein: “Relações sexuais sempre foram consensuais”. Depois, pediu desculpas “sinceras” publicamente por traumas provocados por seu “comportamento inadequado”. Também atribuiu seus avanços sexuais à “cultura dos anos 1960 e 1970”, quando “as regras eram diferentes de como se portar em lugares de trabalho com mulheres”.
Hã? Não parece ter convencido sua linda mulher, a estilista de 41 anos Georgina Chapman, mãe de seus filhos de 4 e 7 anos. Georgina anunciou a separação: “Meu coração está dilacerado por todas essas mulheres que sofreram uma imensurável dor por causa dessas atitudes imperdoáveis”. Weinstein agora se diz “devastado”, promete buscar terapia e pede “uma segunda chance”.
Não é um fenômeno só de Hollywood. Nem de democratas ou republicanos. Bill Clinton conseguiu sexo oral com estagiária no Salão Oval da Casa Branca. Sua mulher, Hillary, continuou a seu lado. Donald Trump é comparado a Weinstein nos métodos e na prepotência. Um áudio de Trump vazou na campanha eleitoral: “Quando você é poderoso, elas deixam você fazer tudo. Agarrá-las pela x...ta”. Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos e sua mulher, Melania, continua a seu lado. Não é só nos Estados Unidos. No Brasil, a seleção de jovens atrizes foi batizada de “teste do sofá”.
Weinstein foi demitido de sua própria empresa. Pode ser banido da indústria cinematográfica. Caiu em desgraça. Poderia ser condenado a 25 anos de prisão se comprovadas as denúncias. Mas isso não acontecerá. O poder sempre inebriou os homens. Conhecemos várias histórias de assédios, também em redações de jornais e revistas. Não mudaram as regras. O que mudou foi a coragem das mulheres. E a posição delas na sociedade. Que se inspirem nos chefes corretos e não abusem de ninguém – moral ou sexualmente.
Fonte: Ruth de Aquino - Época
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