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sexta-feira, 1 de junho de 2018

O verdadeiro rosto do MTST

Para atingir seus objetivos, o MTST não hesita em prejudicar trabalhadores, com absoluta insensibilidade

A invasão de um terreno de 1 milhão de metros quadrados, em Sumaré, no interior do Estado, além de impressionar pelo tamanho da área ocupada, resume bem o modo de agir e pensar do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST): total e arrogante desprezo pela lei; indiferença pelos direitos de trabalhadores que têm indenizações a receber e dependem para isso da regularização da situação legal do terreno; manipulação sem escrúpulo dos milhares de invasores iludidos por promessas, vivendo em condições precárias e usados como massa de manobra para atingir fins políticos. A “Vila Soma”, resultante da invasão, é a verdadeira cara do MTST.

Os agitadores profissionais comandados por Guilherme Boulos cujo comportamento fora da lei não o constrange nem um pouco de ser candidato a presidente da República “burguesa criaram naquela vasta área em Sumaré uma gigantesca favela com 2,5 mil famílias, cerca de 10 mil pessoas, como mostra reportagem do Estado. Organização é o que não falta na área invadida em junho de 2012 a maior “ocupação” urbana de São Paulo, como convém aos militantes bem treinados classificar a invasão. São 32 ruas nas quais se misturam barracos e casas de alvenaria , com cerca de 70 pontos de comércio e serviço de vans escolares. Cada rua tem um “coordenador”, que tudo fiscaliza com a ajuda de uma rede de informantes que controlam a entrada e saída de pessoas catalogadas como elementos estranhos à comunidade. A presença dos considerados indesejáveis é imediatamente comunicada por celular aos líderes da invasão.

O que sobra nessa organização marcada por repressão e vigilância falta em condições mínimas de higiene e saúde pública, como fatalmente acontece nas invasões. Não só porque é muito difícil oferecer tais serviços nesses acampamentos precários o que os invasores sabem muito bem quando promovem suas ações ilegais , como porque essa não é prioridade do MTST. Os 10 mil habitantes da Vila Soma não dispõem de rede de água e esgoto nem de coleta de lixo. E a rede precária de luz, com riscos enormes, é feita só de “gatos”, como afirmam os moradores.  Água é fornecida por caminhões-pipa e custa caro para a população de baixa renda iludida pelo MTST com a promessa de ganhar um lote: R$ 60,00 por mês. Sem falar nas denúncias de aluguel e venda de lotes e casas, construídas ao longo dos mais de cinco anos que já dura a invasão. Segundo relatos colhidos pelo Ministério Público, os preços das casas variam de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Há denúncias também de que moradores são coagidos a se filiar ao MTST.

O juiz André Gonçalves Fernandes, da 2.ª Vara de Sumaré, responsável pelo processo da massa falida das empresas Melhoramentos Agrícolas Vifer e Soma Equipamentos Industriais, as proprietárias do terreno que quebraram em 1990, afirma que os invasores estão atropelando o direito dos empregados dessas empresas de receberem suas indenizações trabalhistas. Ou seja, para atingir seus objetivos, o MTST não hesita em prejudicar trabalhadores, com absoluta insensibilidade. Se usa descaradamente os ditos sem-teto como massa de manobra, não há surpresa em tratar trabalhadores com o mesmo desdém.

Em dezembro passado, o juiz Fernandes promoveu acordo com empresa que arrematou o terreno e assumiu o compromisso de depositar R$ 6 milhões para saldar as dívidas trabalhistas. Mas para que isso se torne realidade é preciso, evidentemente, que os invasores desocupem a área. Nela, a empresa tem projeto para a construção de 2.484 moradias sociais, o que deveria interessar ao MTST, se o seu objetivo fosse servir aos sem-teto. Nada disso, é claro, foi capaz de fazer a organização clandestina recuar um milímetro sequer.  O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde está à espera de uma solução há dois anos.

Editorial - O Estado de S. Paulo
 

sábado, 12 de maio de 2018

A cafetina dos sem-teto desafia os defensores da lei

Os gerentes da indústria de invasões não merecem ser ouvidos em reuniões com autoridades. Devem ser interrogados em delegacias e tribunais

As gravações que escancaram as bandidagens de Ednalva Franco, chefe de um certo Movimento Moradia para Todos (MMPT) e assessora da deputada estadual Márcia Lia, do PT paulista, revelam que não há limites para a insolência dos controladores da indústria de invasões de imóveis urbanos.

No repulsivo baú arrombado pelos áudios, duas obscenidades merecem destaque. Primeira: os chefes das siglas que estupram impunemente o direito de propriedade não buscam teto para todos. Buscam dinheiro para poucos. São extorsionários fantasiados de revolucionários.  A segunda abjeção é protagonizada por autoridades que, quando não os engavetam, protelam por meses ou anos o cumprimento de mandados de reintegração de posse. Preferem perder tempo em negociações com meliantes, recitando que logo se chegará a algum “acordo amistoso”.

É cúmplice, comparsa ou coiteiro quem enxerga interlocutores confiáveis em gigolôs da miséria. (Gigolôs e cafetinas, informam as ameaças e retaliações rosnadas por Ednalva Franco). Não faz sentido, portanto, organizar amenos encontros para saber o que pensam os vigaristas liderados por Guilherme Boulos.  Nos países civilizados, casos de polícia não são ouvidos. São interrogados em delegacias e tribunais.

Blog do Augusto Nunes  - VEJA

 

terça-feira, 8 de maio de 2018

Desastre total das esquerdas - se havia alguma dúvida da vitória de Bolsonaro, não não mais existe

Sem Lula, PT, PC do B e PSOL devem apoiar Ciro, diz Dino

Para comunista, governador do MA, insistir em candidatura de ex-presidente é derrotismo

Governador do Maranhão e aliado do ex-presidente [e presidiário] Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino (PC do B) defendeu que o seu partido, o PCdoB, e ainda o PSOL e o PT abram mão de suas pré-candidaturas para apoiar Ciro Gomes (PDT) na eleição para a Presidência da República. Para Dino, a multiplicidade de candidaturas ameaça o seu campo político de perder já no primeiro turno. “Está chegando o momento de admitir uma nova agenda. Se não oferecermos uma alternativa viável, você pode perder a capacidade de atrair outros setores do centro que se guiam também pela viabilidade”, disse na sede do governo.
 
Segundo Dino, a união da esquerda hoje se daria em torno de Ciro, porque ele “é hoje e o melhor posicionado”. Lula está inabilitado e “o PT não tem nome capaz de unir nesse momento”, disse.  Sem Lula nas pesquisas de intenção de voto, entre os nomes identificados como de esquerda, o cearense [cearense de Piracicaba - SP]  é o que herda a maior parcela do eleitorado lulista —15% no cenário mais favorável medido pelo Datafolha em abril. Manuela D’Avila (PC do B) atrai 3% dos votos do ex-presidente.

Dino disse que a prisão de Lula é “muito dilacerante, muito traumática, uma tragédia política, a maior derrota da esquerda brasileira desde o golpe [militar] de 1964”. "É pior que o impeachment [da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)] pelo simbolismo de o maior líder popular do país ao lado de Getulio Vargas está fora da eleição”, afirmou.  Pela dramaticidade do episódio, argumentou, foi necessário a simpatizantes viver o “luto para processar a perda”.

Agora, um mês depois, aproxima-se o momento de Lula e aliados admitirem que sua candidatura se tornou inviável e começarem a traçar estratégias para vencer a eleição. Do contrário, sustentou o governador maranhense, a divisão pode resultar em tragédia ainda pior, que seria a derrota para a direita.  “O ponto de interrogação que está dirigido sobretudo ao PT é se nós queremos uma eleição apenas de resistência, de marcar posição, eleger deputados, ou ganhar a eleição presidencial”, disse. “Temos chance de ganhar, a eleição porque o pós-impeachment deu errado. O fracasso do Temer é o fracasso da alternativa que se gestou a nós.” [grande parte do eleitorado brasileiro é formada por estúpidos - as vitórias do apenado Lula e da 'escarrada' Dilma comprovam;
mas, para felicidade do Brasil, grande parte deste eleitorado aprendeu que é melhor eleger pessoas honestas (em sua maior parte  abrigadas em partidos da direita) do que votar na esquerda, majoritariamente formada por criminosos, ladrões e corruptos.]

Sem nominar, o comunista discordou da postura de setores do PT, inclusive da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, de insistir na candidatura de Lula. “A tática de marcar posição é derrotista e não honra a importância do Lula, porque abre mão da possibilidade de haver uma virada geral na sociedade que possibilite julgamentos racionais dele”, afirmou. A possibilidade de aliança já para o primeiro turno divide o PT. O ex-prefeito paulistano Fernando Haddad sustenta a necessidade de diálogo entre setores de esquerda. O ex-ministro Jaques Wagner deu declaração simpática à possibilidade de o PT indicar um vice em chapa de Ciro. Gleisi contestou. “Mas ele não sabe que o Ciro não passa no PT nem com reza brava?”, reagiu.

Fora do PT, a controvérsia se mantém. Aliado de Manuela, o deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP) vê a hipótese de união com ceticismo.  “Ciro será candidato, o PT terá também. Boulos ficará na disputa. E ainda tem [o ex-ministro do Supremo Joaquim] Barbosa. Manuela traz frescor à disputa. É novidade, consistente. Não há motivos para não ser candidata”, afirmou.  O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, adota linha similar. “É necessário construir pontes entre partidos e setores sociais que estão preocupados com a escalada de ódio e intolerância”, afirmou. “Mas a candidatura de Guilherme Boulos é indispensável .” [Joaquim Barbosa desistiu da candidatura; o deputado federal Orlando Silva cancelou o apoio que daria a candidatura da Mariela - apoio representado pela distribuição ao eleitorado da comunista de 1.000.000 de tapiocas, devido não possuir mais o cartão corporativo que seria utilizado para pagar a tapiocada.]


Folha de São Paulo


domingo, 6 de maio de 2018

Miséria explorada



O desabamento do edifício em São Paulo ocupado por uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) explicitou o descaso das autoridades públicas que, além de não terem programas habitacionais para combater a tragédia da falta de moradia, não fiscalizam os pardieiros invadidos por uma centena de movimentos ditos sociais, mas que, em sua maioria, se transformaram em milícias urbanas, arrancando dinheiro de quem não tem nem para viver.

Por outro lado, o principal movimento, o MTST, que ganhou notoriedade pelo protagonismo de Guilherme Boulos no cenário político nacional, não atua para coibir essas verdadeiras quadrilhas que se aproveitam dos que o candidato à presidência do PSOL alega representar e proteger. [o que interessa ao Boulos é sua carreira política,  que ele acredita vai deslanchar, ainda que sob o patrocínio do PSOL  e pós desmonte da farsa Lula e inicio da revelação de que os tais movimentos sociais são verdadeiras quadrilhas - aliás o exército do general da banda Stédile não faz nada de efetivo para defender Lula e o exército do coronel Boulos, também ficará omisso? - que extorquem os que nada possuem -  apesar de entre os realmente necessitados de moradias, existe dezenas de invasores profissionais.] 
 
O máximo que Boulos conseguiu fazer foi uma declaração de solidariedade, e garantir, estranhamente, que nunca havia ouvido falar nesse movimento que extorquia dinheiro dos sem teto que ele pretende liderar. E ainda deu-se ao luxo de criticar “os que querem se aproveitar de uma tragédia para fazer política”.  Se não sabe da existência desse e de outros movimentos semelhantes, no mínimo é um relapso, pois deveria ter informações sobre os que atuam no seu terreno, desmoralizando uma campanha que se anuncia como séria e defensora dos direitos humanos dos que não tem casa para morar.

Boulos e seus assessores tinham, na verdade, obrigação de denunciar esse tipo de gente que se aproveita da miséria alheia. Poderiam aproveitar o acesso que têm às autoridades para propor uma campanha conjunta de moralização desses cortiços, ocupados muitas vezes por quadrilhas de bandidos que encontraram neles um novo filão para ganhar dinheiro ilegalmente, da mesma maneira que vendem drogas dentro das ocupações e facilitam instalações clandestinas, os chamados gatos, que acabam provocando tragédias como a do edifício Wilton Paes de Almeida.  Esses grupos, que no limite são ligados a facções criminosas, assemelham-se às milícias que atuam nas comunidades pobres e favelas do Rio, e precisam ser combatidos. A união de milicianos com traficantes, que a polícia paulista está investigando e a intervenção no Rio está combatendo arduamente, é uma ameaça a toda a sociedade. 
 
Guilherme Boulos teria credibilidade para cobrar da prefeitura atitudes mais eficazes para transformar esses prédios invadidos em moradia barata, com direito à fiscalização dos poderes públicos. A prefeitura de São Paulo, em versões recentes ou mais remotas, desde 1997, quando ocorreu a primeira invasão do MTST em um prédio público de São Paulo, têm responsabilidade maior ainda, pois não podem governar apenas para uma parte da população, esquecendo os que são explorados e permanecem vivendo como animais.

Se Guilherme Boulos não se dedicasse tanto à política partidária, e tivesse uma visão mais ampla do que seja uma verdadeira ação política, não permaneceria em Curitiba prestando homenagem a Lula, esperando receber migalhas do espólio do lulismo. E usando os miseráveis que o seguem com fins partidários, colocando-os à disposição da luta política do ex-presidente.  O presidente Michel Temer, já escrevi aqui, não deveria ter ido aos escombros, por ser uma clara ação política indevida, num ambiente hostil. Mas Boulos tinha obrigação de lá estar presente, e de denunciar a extorsão que estava em curso, distorcendo o sentido da ação social que ele alegadamente lidera.

Dizer que nunca ouviu falar desse movimento, e de diversos outros espalhados pelo país, não é suficiente para expiar sua irresponsabilidade. Afinal, um verdadeiro líder tem obrigação de denunciar os que se aproveitam de situações miseráveis para explorar o próximo. Ou basta denunciar as autoridades burguesas e os capitalistas desalmados para justificar sua atuação política? 


Merval Pereira - O Globo
 

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Até a civilização ocidental pode ser culpada pelo incêndio, mas nunca os líderes da invasão. A democracia dá a resposta: e não é a invasão

Não tenho dúvida de que a culpa pelo incêndio e desabamento do prédio de 24 andares, no Centro de São Paulo, é do capitalismo, do neoliberalismo, do regime de exclusão, do golpe dado em Dilma, do Geraldo Alckmin (agora Marcelo França), do João Doria (agora Bruno Covas), do Michel Temer, da civilização ocidental, da chegada dos portugueses à Bahia, da expansão mercantilista, que acabou criando as condições para isso, do domínio do homem sobre a naturezaNo fim das contas, se Prometeu não tivesse roubado o fogo e dado aos homens, não teria havido o incêndio.

Como se nota, os únicos inocentes desde Prometeu acorrentado são os invasores e, claro!, aqueles que os lideram.  Os discursos hipócritas vão se multiplicando. O poder público, nas suas várias esferas, falhou? Não tivesse falhado, não teria havido nem invasão nem incêndio. [a falha do Poder Público foi de não providenciar a expulsão imediata dos invasores - ou mesmo impedir a invasão -  e, por óbvio, não tivesse havido o esbulho não teria havido o incêndio; 
resta inequívoco que a omissão do Poder Público em impedir CRIMES - no caso começa pelo de invasão de propriedade - possibilitou que surgissem condições propícias ao incêndio.
Movimentos como 'mst', 'mtst' 'mslm', 'via campesina' e outros não podem existir; não pode um país aceitar que sejam criados organizações com um único objetivo: cometer crimes.
A omissão das autoridades em extirpar tais quadrilhas é criminosa e tem que ser punida.
O excesso de direitos - SEM A CONTRAPARTIDA DE OBRIGAÇÕES - que tomou  conta do Brasil desde 1988 é que permite tais absurdos.] É um dado da realidade. A questão é saber, se me permitem, se esse “poder pode poder”. E a resposta, obviamente, é não. As autoridades chamadas a falar sobre o assunto, como se nota, já saem na defensiva.  Ah, precisamos de uma reforma urbana!
Ah, é preciso repovoar o Centro!

Ah, faltam políticas públicas de moradia — embora, como é óbvio, o país jamais tenha tido um programa tão robusto de construção de casas populares. [programa de casas populares em que as mais baratas, mini apartamentos, tem prestação de superior a R$ 500 que somado ao condomínio em torno de R$ 250 , quase alcança um salário mínimo.]  Sim, mas não há recursos o bastante para o tamanho do gigante. E é certo que não se vai resolver o problema da pobreza garantindo, de saída e de uma vez, moradia a todos os que dela precisam. O que quero dizer com isso? O poder público precisa melhorar as suas respostas às demandas que estão dadas? Precisa, sim! Mas também precisa ter a autoridade — com o respaldo da sociedade — para fazer o que tem de ser feito para garantir a saúde dos invasores e dos não-invasores. Para garantir, enfim, a salubridade da cidade.

Esse prédio já tinha sofrido uma invasão e já havia passado por uma reintegração de posse. Foi invadido novamente. Movimentos organizados com claro viés político e ideológico fazem disso uma profissão. E, sim, é verdade, como denunciou o prefeito Bruno Covas, que grupos ligados ao crime organizado acabam se aproveitando da situação.  Essa ocupação não era do MTST, liderado por Guilherme Boulos, o poeta da truculência. Ele se apressou em deixar isso claro, mas, como é de seu costume, saiu apontando o dedo contra adversários políticos. Os valentes que comandavam a invasão é um tal LMD (Luta por Moradia Digna). Impossível saber com quem falar.

Uma coisa é certa: ninguém morava lá de graça. Pessoas desalojadas exibiam recibos de R$ 300, R$ 400… Quem arrecadava? Com que propósito?  É evidente que as invasões a prédios públicos e privados não podem ser toleradas. Sim, por óbvio, elas têm correlação com o déficit habitacional, mas inexiste uma relação de causa e efeito. O que se tem é a exploração política das carências, com a óbvia agressão à ordem legal, que acaba resultando em tragédias. Não se sabe ao certo se houve vítimas fatais. Poderia ter sido havido ali uma calamidade.

Mas, sabemos, diante de setores do Estado brasileiro tomados por viés ideológico estupidamente igualitarista — e o mal não está no fim: a igualdade; mas nos meios empregados: a agressão à ordem legal e a violência e de uma imprensa no mais das vezes simpática a invasores, os homens públicos se quedam inermes e viram meros caudatários desses grupos organizados. Boulos e seu MTST negam ter qualquer responsabilidade nessa invasão; mas eles são os responsáveis por ter transformado esse expediente num método, quase numa categoria política, o que encontra eco, reitero, na imprensa. Porque, afinal, Sua Excelência o Oprimido de Manual pode tudo — pode, inclusive, desafiar os padrões mínimos de segurança e montar cidade afora piras potenciais, à espera apenas de uma fagulha, que pode vir, parece que foi o caso, de uma simples briga de casal.

A resposta imediata é simples: a Justiça tem de apreciar os pedidos de reintegração de posse; elas têm de ser executadas. Os imóveis ocupados irregularmente têm de passar por vistorias. Em caso de risco, têm de ser desocupados.  No mais, a democracia garante que esses movimentos continuem a pressionar por moradia e por aquilo que acharem que lhes faz falta. Os partidos políticos, as ONGs, os movimentos… Bem, estão todos aí prontos para falar, para reivindicar, para exigir. [podem muito na reivindicação de moradias, entre o que não podem está cometer CRIMES - o menor deles o de invasão de propriedade;
Naturalmente que também os líderes de tais movimentos não podem extorquir suas vítimas - é no que lideranças como a de Boulos e outros incorrem quando incitam as invasões, comandam e ainda cobram aluguel pelo uso de produto de crime.  
Na TV apareceu um individuo falando em nome do tal 'movimento social de luta pela moradia', não decorei o nome, incitando os seus inquilinos, os desabrigados, a não aceitarem ir para albergues públicos, sob risco de perder a visibilidade.
Para tal individuo o importante é ficar visível e a dedução óbvia é que o incêndio 'benificiou' os invasores. Pode???]

E os representantes legais da população darão a resposta que conseguirem, arcando com o peso de suas escolhas quando submetidas ao escrutínio popular.  É a resposta que a democracia dá a essas coisas. Países que superaram esse e outros atrasos o fizeram com pressão política que foi mudando os marcos legais. O salto de qualidade não se deu na base da força bruta e do fato consumado.  Ocorre que vivemos tempos em que os homens públicos acabam condescendendo com o erro porque o acerto não é do gosto dos movimentos organizados. Acontece com o direito constitucional. Imaginem se não aconteceria com a moradia.

Em qualquer caso, a coisa termina em incêndio.


Blog do Reinaldo Azevedo

LEIA TAMBÉM:Fim do foro especial pode ampliar impunidade e aumentar politização do Judiciário. É Barrosão e o bailado debaixo daquela toga godê em ação


 
 

segunda-feira, 16 de abril de 2018

,MTST invade triplex do Lula - Desespero toma conta das hostes petistas



MTST invade tríplex no Guarujá que levou Lula à prisão

Grupo estendeu faixas na fachada do imóvel na Praia das Astúrias

Após subir no apartamento na Praia das Astúrias, grupo estendeu faixas nas janelas

[percebam do que o desespero é capaz; as diversas gangues que formam   a corja lulopetista já não sabem o que fazer para livrar o condenado Lula da cadeia e sabem que mais penas serão aplicadas ao malfeitor.
Além do gesto desesperado ora narrado, chegaram ao ridículo de em Curitiba promoverem demonstração de aula de Yoga pela libertação do facínora de Garanhuns.]
 
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) invadiu na manhã desta segunda-feira o tríplex do Guarujá, no litoral paulista, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão. O petista é acusado de ter recebido o imóvel da OAS como contrapartida por contratos com a Petrobras. 
CRONOLOGIA: Entenda o caso do tríplex

Além do MTST, outros grupos ligados à Frente Povo Sem Medo participam da ocupação. Após subir entrar no prédio e subir até a cobertura do Edifício Solaris, o grupo estendeu, nas janelas, bandeiras do movimento e faixas com os dizeres "Povo Sem Medo", "Se é do Lula, é nosso" e "Se não é, por que prendeu?".  A ocupação foi anunciada no Twitter por Guilherme Boulos, líder do MTST e pré-candidato pelo PSOL. Ao GLOBO, Boulos afirmou que, a princípio, a ocupação deve continuar por tempo indeterminado. [o "a principio"  usado pelo chefe da gang do 'mtst' é que na hora que a Justiça determinar a reintegração de posse e a polícia chegar, os valentões de araque (que na hora do 'pega pra capar' nada fizeram para impedir a prisão do condenado Lula) fugirão com o rabo entre as pernas, o baderneiro Boulos à frente.]
"MTST e a Povo Sem Medo acabam de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído a Lula por Moro. Se é do Lula, o povo poderá ficar. Se não é, por que então ele está preso?", escreveu o presidenciável em sua rede social.

Lula foi preso no último dia 7, dois dias após mandado de prisão expedido pelo juiz Sergio Moro. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Nesta quarta-feira, Lula terá seu último recurso julgado na segunda instância, antes que seu processo seja encaminhado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O TRF-4 já afirmou que não costuma conceder esse recurso, o embargo do embargo de declaração. Terminadas as chances de medidas judiciais na segunda instância, Lula pode ser considerado ficha suja pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ser impedido de concorrer às eleições.

Enquanto Lula negociava como iria se entregar à Polícia Federal, Boulos foi presença constante no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. O pré-candidato do PSOL mobilizou cerca de 2 mil militantes do MTST da ocupação Povo Sem Medo, em São Bernardo do Campo, considerada a maior do país, para fazer vigília no sindicato. Durante a missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, que antecedeu sua prisão, Lula elogiou o líder sem-teto no palanque. [Missa que, absurdo dos absurdos, foi celebrada mesmo com a presença de uma faixa defendendo o aborto.] O ex-presidente lembrou que tinha aproximadamente a mesma idade que o pré-candidato do PSOL quando liderou as greves dos metalúrgicos no ABC.

O Globo