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sábado, 18 de janeiro de 2020

Regina Duarte é convidada a assumir Secretaria da Cultura, segundo jornal

A atriz já havia sido chamada para assumir a pasta, recusando a oferta. A expectativa é que ela anuncie a decisão até este sábado

[presidente Bolsonaro, cuidado com os convites, a quem convida e como convida;

para alguns dos convidados, recusar o convite rende mais holofotes do que aceitar.

Ser, ou ter sido, ótima artista não é credencial para ser um excelente secretário.

Curioso os critérios de censura utilizados no Brasil:                                              - qualquer pronunciamento, ainda que ínfimo,  se feito por alguém próximo ao Governo do Senhor, pode ser explorado, objeto de crítica e seu autor execrado; - já quando o comentário é feito contra alguém que integra, ou integrou, seu governo, jamais é considerado como censura - no mínimo é considerado como comentário de um 'especialista'. 

                                                                Vejamos o imbróglio do ex-secretário Alvim - deixando de lado a citação  de um pequeno trecho de Joseph Goebbels (que sequer teria sido identificado - caso não houvesse uma censura velada dos derrotados, atenta até mesmo a uma simples vírgula e tudo que conclui é sempre maximizado) e focando na censura proposta por uma especialista ao uso de uma peça de Richard Wagner, como fundo sonoro do pronunciamento do ex-secretário.

Nenhum protesto foi apresentado contra a sugestão da especialista de considerar a audição de Wagner como 'apologia' ao nazismo - de modo indiscutível, tal sugestão representa evidente e inequívoco ato de censura.]

A atriz Regina Duarte foi convidada a assumir a Secretaria Especial da Cultura no lugar do ex-secretário Roberto Alvim, exonerado nesta sexta-feira (17/1), após a publicação de um vídeo com referências ao nazismo. A informação é da Folha de S Paulo


De acordo com a colunista Mônica Bergamo, Regina foi convidada pelo presidente Jair Bolsonaro a assumir a pasta, mas ainda avalia a proposta. A expectativa é que, até sábado (18/1), ela tome uma decisão. A atriz é conhecida por sua posição favorável a Bolsonaro desde a época de campanha presidencial. De acordo com o veículo de comunicação, ela ficou "animada", mas ainda está em dúvida.  Regina já foi chamada anteriormente a assumir a pasta, mas havia recusado na ocasião. A secretaria é subordinada ao Ministério do Turismo. 

Correio Braziliense

 

sábado, 6 de outubro de 2018

O fanatismo eleitoral

A eleição está fanatizada. Tal qual uma peleja futebolística com suas torcidas raivosas, capazes até de partir às vias de fato. A disputa nas urnas virou guerra fratricida e fascista. Não é mais o mero exercício da democracia. Longe disso! Partiu-se ao pugilismo raso, à política da pior espécie. O bate-boca, a troca de denúncias, facadas e balas marcaram a corrida presidencial. Assuntos e projetos cruciais cederam lugar ao lero-lero das imprecações sem fundamento. A negação dos fatos, a desvirtuação deles e mesmo o ataque virulento a sua veiculação, seja por qual meio for, passaram a prevalecer entre candidatos extremistas e o seu séquito de eleitores/adoradores que tomam as ruas a protestar e a denunciar falsos complôs de adversários. 

A mentira entrou na ordem do dia, de maneira descarada e perigosa. Foi assim nos idos do nazismo, quando o então ministro da propaganda alemã, Joseph Goebbels, pregava que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Muitos hoje atendem ao chamado, acreditam no que querem. Não no que é real. Como hordas de alienados prontos a serem aliciados. Uma foto publicada na grande imprensa é tachada de manipulação. Fake news. Os índices das pesquisas são desacreditados. Filmes, mensagens e imagens distorcidas ou espertamente sacadas de situações que não correspondem à realidade são incorporados ao arsenal de comunicação para turbinar esse ou aquele postulante. Ninguém aguenta mais a martelação infernal de memes, ataques sem qualquer cabimento e inverdades lançadas nas redes digitais para angariar votos e apoio – seja da maneira que for. O que vale é o irreal, o adequado à circunstância ou à ideia que se deseja transmitir. 

Tomam-se registros de velhas situações para lançá-los com outra roupagem e “comprovar” eventos que na verdade não existiram da maneira propagada. [exemplo irrefutável: o uso pela turma do #EleNão de uma foto mostrando concentração do Carnaval 2017, no Largo do Batata na capital paulista, como sendo foto de uma manifestação do #EleNão contra Bolsonaro.] Faça o teste: ouse, atualmente, falar mal de um candidato admirado por seu interlocutor ou discordar do que ele diz. Logo receberá uma resposta atravessada, ou coisa pior. O patrulhamento ideológico tomou corpo e dimensão extraordinários. Se um grupo de mulheres reúne-se para criticar esse ou aquele presidenciável é tachado de adjetivos impublicáveis. Algo abominável, ridículo e totalitário. Nos últimos dias, na reta final da eleição, foram tantas as barbaridades que a onda chega a assombrar até os mais curtidos contendores. Ressurgido das cinzas da cadeia, José Dirceu, o petista empedernido, cupincha e capanga de Lula, disse que o PT tomaria o poder de qualquer jeito. O que seria, nas palavras dele, algo “muito diferente de ganhar uma eleição”. Questão de tempo, profetizou. No delírio insano das pragas, o esfaqueado Bolsonaro alardeou ser golpe ele não vencer a eleição contra o poste do lulopetismo, Fernando Haddad. Assim o embate entre o justiceiro e o pau-mandado promete novos desdobramentos, para além das urnas.  

Ao rejeitar as regras do jogo, ao negar a legitimidade dos adversários, ao incitar a violência por meio das armas e ao defender medidas que restringem direitos civis, como o controle da mídia, esses senhores flertam com o estrangulamento da democracia. Os líderes querem contestar o resultado nos tribunais. Enquanto isso, a Justiça também faz das suas. Na verdade, ela vem derrapando na politicagem não é de hoje, alimentando um verdadeiro pandemônio institucional sem precedentes. O que se assistiu nos últimos dias nesse sentido foi de cair o queixo. O amigo pessoal do petista Lula, nomeado justamente por ele para o Supremo, Ricardo Lewandowski, decidiu numa canetada autorizar uma entrevista do ex-presidente às vésperas da eleição, obviamente ciente do peso que suas palavras poderiam ter para influenciar o voto desse ou daquele indeciso. 

A decisão, se vingasse, seria de um casuísmo escrachado. O colega de STF, Luiz Fux, percebendo o absurdo da decisão e aproveitando um questionamento partidário, indeferiu a autorização e suspendeu o pedido. Lewandowski voltou à carga. Tornou a autorizar para, logo depois, ser desautorizado, dessa vez pelo presidente da Casa, Dias Toffoli. A interferência da Justiça no jogo eleitoral é, talvez, a face mais nefasta de um processo acelerado de deterioração das instituições. O País conflagrado, nas mãos de líderes também beligerantes, segue à deriva. Na esperança de logo encontrar um porto seguro, sem a hegemonia dos fanáticos.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três
 

sábado, 18 de agosto de 2018

O enterro secreto de Hitler

Com base nos arquivos secretos da KGB, “A Morte de Hitler” desvenda o mistério sobre o desaparecimento do corpo do ditador alemão

Na conferência de Potsdam em 2 de agosto de 1945, Josef Stálin deu uma notícia aos aliados da Segunda Guerra Mundial: o chanceler alemão Adolf Hitler escapara vivo de Berlim, área conquistada pelos soviéticos quatro meses antes. Stálin foi além: Hitler teria sido levado de submarino à Argentina ou ao Japão. “Tratem de encontrá-lo”, desafiou.

Ninguém capturou nem um fio de cabelo do ditador. Assim começou o mistério que incendiou a imaginação no Pós-Guerra. Inquéritos britânicos e americanos, teorias conspiratórias e romances davam conta de que Hitler viveria incógnito na América do Sul, tramando a nova invasão à Europa.
“Os restos mortais são de Adolf Hitler. E isso acaba com as teorias de que possa ter sobrevivido” Philippe Charlier, legista (Crédito:Divulgação)
Na verdade, Stálin tinha mentido, talvez para despistar os aliados, evitar o culto ao Führer ou por falta de provas científicas. O mistério do paradeiro de Hitler perdurou por mais de 70 anos e começa a ser desvendado agora, com o lançamento mundial do livro “A Morte de Hitler — os Arquivos Secretos da KGB”, do jornalista francês Jean-Christophe Brisard e da intérprete russa Lana Parshina, editado no Brasil pela Companhia das Letras.

Os autores penetraram entre 2016 e 2017 no Arquivo Central do FSB (serviço secreto russo que sucedeu a KGB em 1991) e no RGVA (Arquivo do Estado Militar da Federação Russa), até então vedados a consultas. Depois de negociações tortuosas, obtiveram permissão para ver os dossiês sobre a tomada do bunker onde Hitler e seu círculo íntimo moraram de março a abril de 1945. Lá, encontraram os restos mortais de Hitler e da mulher, Eva Braun: um fragmento do lado esquerdo do crânio com uma perfuração de bala e duas arcadas dentárias.

Ossos e cinzas
A dupla perseguiu outro enigma: o destino do cadáver do Führer. Descobriu que o troféu máximo da Segunda Guerra foi alvo da disputa entre o departamento de contraespionagem e o Ministério da Guerra soviéticos. O primeiro desapareceu com os cadáveres de Hitler, Eva, do general Hans Krebs, do ministro da propaganda Joseph Goebbels, da mulher dele, Magda e dos seis filhos do casal. O segundo resgatou crânios e dentes. Nem uns nem outros queriam admitir que Hitler havia se matado segundo o código militar de bravura, e não como um covarde, por veneno.

Durante anos, a contraespionagem russa promoveu interrogatórios com os homens próximos a Hitler, como o criado Heinz Linge, o ajudante de campo Otto Günsche e o motorista Hans Baur. Eles foram torturados até confessar o que não sabiam. Linge jurou que havia ouvido os tiros no quarto de Hitler. Baur assegurou que o Führer tinha se dado um tiro na boca. Günsche contestava a versão, afirmando que havia sido na têmpora. E mudavam as versões, confundindo os investigadores. Por sua vez, os militares queriam sumir com os cadáveres. Realizaram uma autópsia superficial e enterraram os corpos em Rathenau, perto de Berlim.

Em 1970, o chefe da KGB Iuri Andropov, futuro líder da União Soviética entre 1982 e 1984, ordenou que os ossos fossem exumados e incinerados, reduzidos a cinzas e atirados a um lago. Em meio a despistes e depoimentos duvidosos, os departamentos soviéticos rivais não chegaram nenhuma conclusão — e enterraram o caso literalmente. Mas graças a Brisard e Parishna, a charada foi desvendada. Ao verificar inquéritos confidenciais da KGB e com ajuda do legista francês Philippe Charlier, concluíram que Hitler se suicidou no bunker da Nova Chancelaria de Berlim por volta das 15 horas de 30 de abril de 1945 ao lado de Eva Braun. Tomou um cápsula de cianeto e disparou um tiro na têmpora direita com uma pistola Walther PPK de 7,65 milímetros. A bala saiu do outro lado do crânio.
“A ciência prevaleceu sobre todos os depoimentos, sobre a emoção, sobre as tentativas de manipulação”, afirma Brisard. Mesmo assim, o fantasma de Hitler ainda assombra o mundo, até porque quase ninguém sabia do mistério. Ele foi enfim revelado, com a autorização do presidente russo Vladimir Putin, talvez desejoso de exibir finalmente o troféu que seu antecessor Josef Stálin teve de ocultar.

IstoÉ
 



 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

A Lava Jato e o posto Ipiranga

"De tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade." (Joseph Goebbels)


Quando a operação Lava Jato começou, o setor estruturado do marketing fez uma opção que considerei infantil e maniqueísta, mas que se revelou eficiente. As pessoas que ousassem apontar excessos eram tachadas de contrárias ao combate à corrupção. Como se a dita operação fosse a solução dos problemas do Brasil, quase uma entidade divina para dar respostas a todas as perguntas existenciais do brasileiro, entoando: pergunte à Lava Jato.

Essa opinião falsa e covarde tomou ares de verdade. O que interessava era calar qualquer crítica. Com o sucesso, resolveram ir além. Usaram o prestígio da operação para encampar alguns projetos pessoais ou das instituições e aperfeiçoaram a estratégia. Tudo o que fosse contrário aos interesses era apontado como forma de tirar credibilidade. Essa ousadia se cristalizou com a espetacularização do processo penal. A lei de abuso de autoridade surgiu quando do 2º Pacto Republicano de Estado, em 2009. Redigida por um grupo de juristas, entre eles o ministro Teori Zavascki (1948-2017), foi exposta como um projeto do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para conter a Lava Jato.

Um projeto anterior à operação, mas que operadores da Lava Jato temiam, foi deturpado sem pudor.  As tais dez medidas, apregoadas como sendo contra a corrupção, nenhuma relação tinham com o combate à corrupção. Visavam a diminuir o escopo do habeas corpus, fazer valer a prova ilícita no processo penal, instituir um teste fascista de integridade. Aqueles que criticamente se propunham a fazer o debate das dez medidas eram apontados como contrários à operação.

O momento mais significativo foi quando do julgamento do afastamento da presunção de inocência pelo STF e no julgamento sobre a prisão em segundo grau. Aqueles que ousaram discutir a constitucionalidade foram tachados de inimigos da sociedade. O juiz universal de Curitiba chegou a cometer a ousadia de, em público, pedir ao presidente da República que interferisse no julgamento do Supremo.  Nenhuma relação com a Lava Jato tem a discussão da prisão obrigatória após segunda instância. Ao contrário, trata-se de medida que atinge milhares de desassistidos, sem rosto e sem voz. [uma sentença confirmada por um colegiado, tem todas as condições para começar a ser cumprida pelo condenado;

conveniente destacar que o direito a recorrer a outras instâncias permanece, apenas o réu, com a condenação confirmada - o que reduz substancialmente o risco de sua condenação ser fruto de erro judiciário ou má fé (o condenado se segunda instância já tem a segurança do julgamento em primeira instância e a ratificação do resultado pelo colegiado) - começa a cumprir a pena,  o que ajuda a desfazer a sensação de impunidade atualmente dominante e desestimula a que os bafejados por fartos recursos financeiros, abusem de recursos judiciais meramente protelatórios.] Infelizmente, essa discussão será recrudescida pelos que querem a prisão de Lula após o julgamento do TRF-4. É a jurisprudência de ocasião, própria do momento de ativismo judicial.

Também o despacho do ministro Gilmar Mendes sobre o uso da condução coercitiva foi atacado como uma forma de tirar o poder. Bastou vir a liminar para que o setor estruturado de marketing fizesse uma campanha mostrando que a Lava Jato estava em risco. Falso, desleal.[tem havido abuso na aplicação do recurso da condução coercitiva; ela só se justifica quando o réu, devidamente intimado, não comparece à audiência - nos dói reconhecer, o fazemos profundamente contrariados, mas, em nome da verdade, temos que admitir que a condução coercitiva do condenado Lula foi usada de forma indevida, abusiva, haja vista que ele não havia sido previamente intimado.]
A mais recente investida foi contra o indulto de Natal, uma tradição humanitária. Sob o frágil pretexto de que seriam indultadas pessoas envolvidas nas investigações, investiu-se contra o indulto. Os reais prejudicados são pessoas que fazem parte da tradicional clientela do sistema penal brasileiro: negros, pobres e despossuídos. [parágrafo totalmente correto; o indulto de Natal não iria beneficiar nenhum investigado pela Lava-jato - inclusive por só atingir já condenados;

sua suspensão deve-se apenas ao afã de marcar presença da atual presidente plantonista do STF e mais um passo de um processo de desautorizar o presidente Temer.]
Há três anos corro o país em debates frequentes para apontar os excessos, denunciando essa estratégia perversa e irresponsável. A resposta, de maneira infame, é dizerem que se trata de artimanha da defesa contra a Lava Jato.  Todas estas questões são colocadas maldosamente, como se fossem para atingir a operação. Faz lembrar a inteligente propaganda do posto Ipiranga: tudo você encontra lá. Qualquer discordância com os detentores da virtude e da verdade será vista como ofensa à Lava Jato. Qualquer reclamação terá de ser feita lá no posto Ipiranga.

Deviam ler Pessoa: "Aos que a fama bafeja, embacia-se a vida".


Antonio Carlos de Almeida Castro - Folha de S. Paulo

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Dilma põe interesses pessoais e do PT acima do país

Presidente usa prerrogativa do cargo para, da tribuna da ONU, denunciar um golpe inexistente e, com isso, mancha a imagem do Congresso e do Supremo Tribunal

[a 'neurônio solitário' só está desmoralizando o  Brasil e as instituições brasileiras unicamente por:

- mais da metade do eleitorado brasileiro ser formada por pessoas ignorantes, sem noção, vendidas, que elegeram e reelegeram coisas como Lula e Dilma;

- o Congresso que não teve postura de criar leis que coibissem esse tipo de aberração;

- e a sempre presente gratidão de alguns ministros do STF que não cortaram a cabeça da serpente.

Ainda está em tempo de se impedir a vergonha, seja impedindo Dilma de viajar - as excelências do STF se desejarem encontrarão o caminho ou punindo Dilma quando ela retornar - prendendo-a ao descer do avião. Meios legais existem.]

Em clássico exemplo de ato falho, Dilma deixou escapar que nas eleições se “solta o diabo”. Transcorria 2013 e, no ano seguinte, na campanha à reeleição, ela demonstraria na prática o que entendia pelo termo: aprofundou o uso da contabilidade criativa para mascarar o crescente déficit fiscal, pedalou bilhões ao obter crédito disfarçado em banco público e usufruiu da ácida criatividade contra adversários do marqueteiro João Santana, há algum tempo cumprindo temporada na carceragem de Curitiba. E, no final, deu tudo certo. 

Em termos, porque ganhou a eleição, mas, devido a alguns dos demônios que liberou, enfrenta processo de impeachment, já aprovado na Câmara e em tramitação para ser julgado no Senado. A presidente continua colocando o diabo à solta. E cada vez mais, com a decisão extemporânea de viajar para Nova York, a fim de participar da solenidade de assinatura do Pacto de Paris, sobre o clima, na sexta, pretexto para aproveitar o palanque internacional e fazer o discurso mentiroso do “golpe”.

Assim, Dilma assume o comportamento de dignitários de “repúblicas bananeiras”, tendo um comportamento bizarro perante a diplomacia internacional. Pior: com a própria presidente fazendo ataques à ordem instituída do seu país, contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Ineditismo absoluto — no mau sentido — na História do Brasil.

É evidente que o governo e o PT executam uma estratégia de comunicação a fim de passar a sua versão errada do impeachment para a imprensa estrangeira. Daí as entrevistas coletivas em que Dilma responde apenas a perguntas de jornalistas estrangeiros. Querem desinformar a imprensa internacional, na impossibilidade de fazerem o mesmo com o jornalismo profissional brasileiro. 

A tese do “golpe”, construída como forma de manter a militância mobilizada, saiu da rua e invadiu o Planalto, por meio dos discursos feitos pela presidente em comícios organizados nos salões do Palácio. E foi adiante até se infiltrar entre as teses da defesa da presidente brandidas no Congresso e no STF pelo advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo.

Agora, a própria presidente se vale da prerrogativa de ser representante máxima do país em fóruns diplomáticos para usar a tribuna da ONU, de maneira oportunista, a fim de tratar de um problema político pessoal e do seu partido.


A diplomacia brasileira sempre foi respeitada no mundo, pela seriedade e profissionalismo. Agora é usada de forma rocambolesca. Infelizmente, de tudo isso deverão restar arranhões na imagem das instituições do país perante governos e empresas internacionais.

Ministros do Supremo, como o decano Celso de Mello, já se pronunciam contra esta manobra de comunicação do Planalto. Ontem, ele foi objetivo: “Até agora, tudo (o processo de impeachment) funcionou em perfeita ordem”. Dentro das regras constitucionais. Mas Dilma e PT parecem acreditar na teoria do nazista Joseph Goebbels de que uma mentira dita mil vezes vira verdade. Mesmo que eles prejudiquem o Brasil.

Fonte: Editorial - O Globo

quarta-feira, 30 de março de 2016

LULA, HITLER E O JULGAMENTO DA HISTÓRIA!



O Brasil vive tempos perigosos. Nunca antes se viu na história da nação brasileira, tempos sombrios como os atuais. Não há um único indicador social ou econômico no Brasil de hoje que possa ser considerado positivo. A falácia do atual governo federal se traduz nas patéticas palavras e atitudes do ex-presidente, que apaixonado pela própria voz, e convencido que está acima da lei e da ordem, joga, mais uma vez, brasileiro contra brasileiro.

É de se perguntar: você está feliz com o Brasil? Alguém, em sã consciência, é capaz de dizer que tem orgulho do seu país atualmente? O viés ideológico pregado por Lula assusta até mesmo a presidente Dilma, que como se sabe, não tem no seu intelecto sua maior virtude. O Brasil é hoje um trem de ferro carregado descendo a ladeira e sem freios. É óbvio que o desastre se avizinha. Evitar o desastre com todas suas funestas consequências só será possível se a população em massa começar a se manifestar fisicamente, e não apenas nas redes sociais.

O PT começou como um grupo de pessoas oriundo da luta armada dos anos 1960/70 que se organizou como partido político de ideias esquerdistas e reformadoras. Ao longo do tempo, revelou-se como o que de fato é: uma organização criminosa que tomou de assalto os cofres públicos. Com uma propaganda sedutora para as massas, venceu quatro eleições presidenciais. O marketing do PT não lhe esconde a verdadeira natureza: a ideologia foi substituída pela esperteza e pela ganância.

Em outros tempos, o marketing político também foi usado para alcançar o poder. Foi exatamente o que fez um alemão chamado Adolf Hitler auxiliado pelo seu sombrio Ministro da Propaganda Joseph Goebells. Hitler inebriou as massas alemãs dos anos 1930/40. Como resultado destruiu a Alemanha, envolvendo-a em uma guerra mundial que culminou com 50 milhões de mortos. Em 27 de abril de 1945, três dias antes de se suicidar com um tiro na cabeça, Hitler determinou que as estações e os túneis do metrô de Berlim fossem inundados, matando centenas de militares e civis alemães. Hitler demonstrou assim, mais uma vez, o que o mundo já sabia: ele simplesmente não se importava com seu povo.

A comparação não é sem razão: o verdadeiro líder de uma nação jamais toma decisões que possam prejudicar seu próprio povo. Liderança não é apenas genialidade e oratória cativante; exige coragem (até para admitir os próprios erros), bom senso, patriotismo e, acima de tudo, colocar os interesses da nação acima de seus próprios interesses. Hitler, com seu megalomaníaco plano do Reich dos mil anos, demonstrou que não tinha nada disso: só enxergava seu próprio umbigo. A história se encarregou de revelar a sua verdadeira natureza torpe e varrê-lo para o lugar que merece.

Luiz Inácio Lula da Silva está caminhando a passos largos para colher os frutos de seus crimes. Falta-lhe a grandeza de caráter para reconhecer que seu plano de fazer do Brasil o próprio quintal já acabou. Falta-lhe a serenidade dos grandes líderes. Sobra-lhe a arrogância, a falsidade, a esperteza patética. Aqueles que não têm senso crítico, ou que continuam hipnotizados pela sua “triste figura” ainda se deixam seduzir por suas palavras. 

Repetem os chavões vazios do marketing petista, pago a preço de ouro, com nosso escasso dinheiro. A história também se encarregará de varrer Lula para o seu devido lugar. Resta agora aos brasileiros decidirem como nós mesmos passaremos à história. Se nos acovardaremos no relativo conforto da omissão ou se resolveremos gritar a plenos pulmões “basta!”
 
Já escrevi antes e vou repetir: um dia, no futuro, seu filho ou seu neto poderá lhe olhar nos olhos e lhe perguntará o que você fez pelo Brasil nos tempos atuais. Tomara que a sua resposta não lhe envergonhe!

Fonte: TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais - Robson Merola de Campos - Advogado


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

É hora de ir na jugular do PT! Ou: Pegaram Goebbels, mas falta Hitler



Chegaram ao Goebbels. Quando vão prender Hitler? Essa é a pergunta que fica no ar. O marqueteiro da facção criminosa que tomou o estado de assalto é o novo alvo da Justiça, e isso deixou o governo arrepiado. É a peça de xadrez que faltava para derrubar de vez um governo que venceu com o maior estelionato eleitoral da história deste país, financiado com propina da Petrobras. É preciso chegar no “chefe”, naquele que comanda a quadrilha, o maior responsável pela desgraça que se abateu sobre o país. [estelionato eleitoral comandado pelo marqueteiro João Santana, versão tupiniquim e piorada de Joseph Goebbels, e mentor de Lula e Dilma, versões pioradas de Stálin e Hitler.]

Isso vai exigir uma oposição falando muito mais grosso e, principalmente, o povo nas ruas. O PSDB, talvez por rabo preso, talvez por pusilanimidade intrínseca, ou talvez ainda por estratégia política de olho em 2018, não tem sido duro o suficiente com o PT. Cometeram o mesmo erro em 2005, no mensalão, como lembra Merval Pereira em sua coluna de hoje:
A consequência da descoberta de grossa corrupção na campanha eleitoral de Lula em 2002 só não teve maior repercussão por um erro estratégico do PSDB, que considerou o então presidente como carta fora do baralho na sucessão presidencial de 2006 e decidiu deixá-lo “sangrar” até o final de seu primeiro mandato.

A recuperação da economia produziu um efeito contrário, e ajudou Lula a recuperar o fôlego que parecia ter perdido no início do escândalo. Adaptando-se à situação como o camaleão político que sempre foi, Lula saiu de uma posição de humildade, dizendo-se traído e pedindo desculpas na televisão, para negar até mesmo que tenha existido o mensalão.
Desta vez, não apenas a repetição, mas o aprofundamento do esquema criminoso demonstram que não se deve ter complacência com um partido político que usa de todos os artifícios criminosos possíveis para obter vantagem sobre seus adversários, desde a calúnia e a infâmia, até mesmo desviar dinheiro público para a manutenção de suas atividades político-eleitorais.

O Ator Carlos Vereza dá uma lição de patriotismo. Assista 

Não se brinca com um monstro desses, que está disposto a “fazer o diabo” para ficar no poder para sempre. O próprio PMDB, dependendo da pressão, poderá optar pelo impeachment para evitar uma cassação da chapa toda pelo TSE, agora que está claro o uso de dinheiro roubado na campanha de Dilma. Mas atentai para a condição necessária: a pressão popular nas ruas! Sem isso, e dependendo apenas dos tucanos, dificilmente a coisa vai andar. É hora de ir na jugular dos bandidos! Não podemos aliviar.

O ator Carlos Vereza, que tem sido um crítico lúcido do lulopetismo há anos, ao contrário de muitos artistas engajados que são cúmplices da quadrilha, gravou recentemente um desabafo importante, em que convoca a população para sair às ruas no dia 13 de março. É nossa principal arma contra os criminosos

É, talvez, nossa única arma, pois como o próprio juiz Sério Moro já disse, só é possível pegar os peixes graúdos com o apoio da opinião pública. E se depender dos jornalistas, ferrou. É preciso ter multidões nas ruas demandando o impeachment. Vejam:
Não dá mais para aguentar o PT. Por mais três anos, então, seria catastrófico! Não falo “apenas” da destruição completa de nossa economia, dos milhões de novos desempregados que se somariam aos já quase 10 milhões, da inflação de dois dígitos que corrói o salário de quem conseguiu preservar seu emprego. Falo do aspecto moral também. Que país é esse em que uma quadrilha escancara seus métodos de corrupção e seu projeto totalitário de poder e continua lá, no poder, enquanto o povo só quer saber de samba e futebol?

É hora de dar um basta, de mostrar que o Brasil é maior do que o PT, que não seremos tão cordatos e pacatos assim com esses bandidos. A paciência chegou ao limite. Quem defende o PT não é alguém com opinião diferente; é um cúmplice da quadrilha, um safado de olho em alguma vantagem qualquer, um indecente. No dia 13 de março, faça sua parte. Mostre que você não quer viver numa Venezuela, e sim num país em que as leis são válidas para todos, inclusive e principalmente para figuras públicas que falam em nome do povo e pretendem representá-lo.

Fonte: Blog Rodrigo Constantino