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sábado, 11 de abril de 2020

Brasil ultrapassa mil mortes por covid-19; 19,6 mil estão infectados

De acordo com novo boletim do Ministério da Saúde, foram confirmadas 115 mortes em apenas 24 horas; o número de casos subiu para 19.638

De acordo com o levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 1.056 mortos em decorrência de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. São 115 óbitos a mais em apenas 24 horas – no boletim de quarta-feira, 8, eram 941 mortos.

Hospitalizações e grupos de risco

O número de casos confirmados subiu para 19.638, 1781 a mais do que o registrado na quinta-feira, 8. A taxa de letalidade passou de 5,3% para 5,4%. Apenas o estado de Tocantins não tem, até o momento, óbito pela doença. [a taxa de letalidade da Coreia do Sul é inferior a 1%, o que se atribui à politica de testagem em massa adotada pelo país asiático.]


Em números absolutos, a maior parte dos casos e mortes está em São Paulo, com 8.216 casos confirmados (equivalente a 41,8% dos casos no país) e 540 mortes (equivalente a 51,1%). No entanto, ao considerarmos o coeficiente de incidência, Amazonas é o estado mais afetado. São 23,3 casos por 100.000 habitantes. Em seguida estão Amapá (19,3 por 100.000), Distrito Federal (18,2), São Paulo (17,7), Ceará (16,1) e Rio de Janeiro (14,2). Todas estas regiões estão em “emergência” de acordo com a classificação do Ministério da Saúde, pois apresentam um coeficiente de incidência pelo menos 50% maior que o nacional. Atualmente o coeficiente nacional é de 9,3 por 100.000 habitantes.

Do total de casos, 4.217 (11%) estão em estado grave, necessitando de internação em hospitais. Atualmente, dos 1.057 óbitos confirmados, 77% ocorreram em pessoas com mais de 60 anos e, 74% do total das vítimas apresentavam pelo menos um fator de risco. 

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma e puérperas, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.

VEJA - Saúde


quarta-feira, 6 de junho de 2018

Lula garantiu o fiasco de Kátia Abreu

A melhor amiga de Dilma liderava as pesquisas até receber o apoio ostensivo do ex-presidente presidiário

Em 7 de maio, a menos de um mês da eleição suplementar, uma pesquisa do Ibope colocou a senadora Kátia Abreu a um passo do governo do Tocantins. Com 22% das intenções de voto, a candidata do PDT parecia ter consolidado uma folgada vantagem sobre os concorrentes. Foi então que entraram em cena Lula e Gleisi Hoffman. Num vídeo divulgado logo depois da pesquisa, a presidente do PT recitou o palavrório abaixo reproduzido sem correções nem retoques:
É com muito prazer que eu quero deixar aqui com vocês uma mensagem do presidente Lula. Isso mesmo. O presidente Lula me pediu para levar uma mensagem ao povo de Tocantins, e à nossa candidata à governadora pelo PDT, Kátia Abreu. O que disse o presidente Lula: “Companheira Gleisi, presidenta do PT, companheiros da direção nacional do PT, companheiros da direção do PT de Tocantins, todos os filiados e filiadas ao PT no Estado. Quero comunicar a todos que resolvi tomar a decisão de apoiar a Kátia Abreu para governadora de Tocantins, por dever de gratidão e lealdade que a Kátia dedicou à companheira Dilma durante todo o episódio do golpe contra a democracia brasileira. 


O Brasil está tão carente de pessoas de caráter e lealdade política que, quando ouvia os discursos da Kátia, ficava orgulhoso de ver uma mulher com quem não tinha nenhuma afinidade política-ideológica causando inveja a muitos de esquerda que tinham vergonha de defender a Dilma”. 

Um aliado como o presidiário Lula é mais perigoso que qualquer inimigo
 
E aí continua a carta falando do apoio a você, Kátia. Eu tô entregando essa carta ao companheiro Donizete do Tocantins para lhe entregar em mãos. Saiba que o apoio do PT, da direção nacional, do presidente Lula, da presidenta Dilma, é a você. Nós sabemos que, se você for eleita governadora de Tocantins, esse Estado estará em boas mãos. Em mãos de quem tem dignidade, de quem não tem medo, de quem tem caráter. É disso que nós precisamos no Brasil. Seja forte. Sucesso e felicidades. Seja governadora do Tocantins.
Deu no que deu: na eleição de verdade, realizada neste 3 de junho, a melhor amiga de Dilma amargou um bisonho quarto lugar, com apenas 15% dos votos. O fiasco reafirmou que um aliado como Lula é mais perigoso que qualquer inimigo.


Blog do Augusto Nunes

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Lula = o presidiário sem moral, nem o PT obedeceu ao condenado

Nem o PT obedeceu a Lula no Tocantins - Reprovado no primeiro teste

Em carta aberta aos eleitores do Tocantins, Lula pediu que votassem na senadora Kátia Abreu (PDT) para governadora do Estado na eleição extraordinária realizada ontem.
Kátia ficou em quarto lugar. Só obteve 15,66% dos votos. Nem o PT local a apoiou

Ela foi ministra da Agricultura do governo de Dilma e batalhou duramente contra o impeachment. [a senadora está entre os destaques na batalha pela eliminação da CPMF pelo Sendo da República em 2007.
Mas, infelizmente para ela e seus eleitores,  desde que Dilma a enfeitiçou com o cargo de ministra ela perdeu a noção, desorientou de vez e agora é uma ds principais admiradoras da 'escarrada' ex-presidente.] 

Blog do Noblat - Veja

 

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Sem troca de favores, não existe corrupção: o caso de Kátia Abreu

Marido de Kátia, diz ex-diretor da Odebrecht, não queria doação por caixa 2, mas empresa se negava a fazer de outro modo

Não vivemos dias normais. O país é hoje refém do sectarismo justiceiro. E, no fim das contas, quem decide quem vive ou morre na política são os empreiteiros.

Aqui e ali, leio e ouço gente reclamando do poder que tinham Emílio e Marcelo Odebrecht… Tinham? Quem é mais poderoso hoje no Brasil do que a dupla? Os respectivos polegares de pai e filho dizem que vive e quem morre na política, como os imperadores romanos.  Bem, foi o próprio Marcelo quem disse, na prática, que há políticos honestos que recebem pelo caixa dois e desonestos que recebem pelo um. Não! Os dias não são muito normais do ponto de vista institucional. Fossem, a senadora Kátia Abreu (PDMB-TO), por exemplo, não estaria na “Segunda Lista de Janot” nem na de Edson Fachin.

Por quê? É acusada de falsidade ideológica na modalidade eleitoral. Ou por outra: ter recebido caixa dois de campanha. É matéria atinente à Justiça… Eleitoral!  E o que há de mais curioso no caso de Kátia? O delator que disse ter repassado R$ 500 mil à sua campanha pelo caixa dois vai muito além de negar que a senadora tenha oferecido contrapartida. Ele expressa claramente seu desagrado. Diz que ela nada fez em favor da empresa.

O delator Mário Amaro da Silveira, ex-diretor da Odebrecht Ambiental, reclama com todas as letras: “A senadora foi eleita, mas não fez nada por nós no Tocantins também, não”. Só isso? Não! O MPF acusa Moisés Pinto Gomes, marido de Kátia, de ter feito o contato com a empreiteira. E é o próprio Silveira quem diz que Gomes não queria a doação pelo caixa dois, resistiu. Insistiu que fosse tudo registrado, mas e empresa deixou claro que o dinheiro só sairia por fora. Segundo o delator, assim se fez.

A forma como o MPF e Rodrigo Janot sequestraram a história lhes confere o poder de mandar toda a elite política para a forca, sem distinguir a natureza dos ilícitos praticados. Já disse qual é a minha divisa. Que cada político arque, na forma da lei, por aquilo que fez, não por aquilo que o MPF gostaria que tivesse feito.

O MPF não tem o direito de impor um agenda ao país, ainda que sob a pena de empurrá-lo para uma crise de proporções inéditas.
ATENÇÃO! EU ESTOU COBRANDO QUE A LEI SEJA APLICADA!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA
 

 

domingo, 29 de maio de 2016

Distrito Federal ganha nono dígito no celular hoje

Usuários terão quatro meses para se adaptar à mudança, e só depois de 5 de setembro as ligações com apenas oito números não serão mais completadas. Operadoras disponibilizam aplicativos para atualização de agendas

Hoje, todos os celulares de Discagem Direta à Distância (DDDs) iniciados com 6 passam a ter o nono dígito. Será preciso acrescentar o número 9 na frente da combinação de cada linha telefônica. A mudança ocorre no Distrito Federal (61) e nos estados de Goiás (61, 62 e 64), Tocantins (63), Mato Grosso (65 e 66), Mato Grosso do Sul (67), Acre (68) e Rondônia (69). O principal objetivo da medida é aumentar as possibilidades de combinações e ampliar o volume de linhas disponíveis. Não há alterações em telefones fixos. Porém, quando o usuário for ligar de um fixo para um celular, o nove é necessário.

A Anatel prevê quatro meses de adaptação à mudança. Por isso, a partir de domingo até 7 de junho, as chamadas serão realizadas normalmente, discando apenas os oito números de origem ou acrescentando o número 9 na frente. A partir de 8 junho, até 5 de setembro, os usuários que efetuarem as chamadas sem o novo dígito ouvirão uma mensagem orientando sobre o novo formato de discagem. Somente após esse período, as chamadas com a discagem incompleta não serão realizadas.

Entre os objetivos da medida, estão o aumento da expansão de disponibilidade de números para a telefonia celular, a garantia de números para as novas aplicações e serviços e a padronização de chamadas no país todo. Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, essa medida demandará da sociedade a realização de eventuais ajustes em aparelhos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos PABX e agendas de contatos.

O coordenador de numeração da Anatel, Afonso Feijó, explicou que havia outra alternativa para viabilizar a capacidade de novas linhas telefônicas, com a criação de mais um número DDD para as regiões mais sobrecarregadas, como São Paulo e Rio de Janeiro. Mas para isso seria necessário discar 11 dígitos para efetuar ligações locais. Diante da grande confusão do excesso de números, a Anatel optou pelo acréscimo do nono dígito, a fim de criar um modelo padrão para todo Brasil. “A escolha proporcionou quase o dobro da oferta de novos números, de 37 milhões para 90 milhões, só na cidade de São Paulo”, afirmou.

O nono dígito já foi implementado em 17 unidades da Federação. Para completar o país, depois dos três estados do Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás), dos três do Norte (Tocantins, Acre e Rondônia) e do Distrito Federal, cuja mudança começa neste domingo, faltará apenas a Região Sul para que celulares de todo o país tenham nove dígitos. A mudança em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e Paraná, cujos DDDs iniciam com 4 e 5, começará em novembro. “Os custos gerados são absorvidos pelas prestadoras de serviço, para não prejudicar o consumidor”, assegurou Feijó.


Fonte: Correio Braziliense

 

sábado, 15 de agosto de 2015

Confira a hora e o local das manifestações deste domingo no Brasil e no exterior

ACRE
Mâncio Lima – 9h30 – Praça São Sebastião (Centro)
Rio Branco – 14h – Em frente do Palácio do Governo

ALAGOAS
Arapiraca – 15h – Praça Marques Maceió – 9h – Corredor Vera Arruda

AMAZONAS
Benjamim Constant – 16h – Praça Frei Ludovico Manaus – 16h – R. Djalma x R. Para

AMAPÁ
Macapá – 15h – Praça da Bandeira

BAHIA
Barreiras – 16h – Praça das Corujas Brumado – 17h – Praça Coronel Zeca Leite Cachoeira – 15h – Praça 25 Camaçari – 9h30 – Praça Des. Montenegro Conceição do Coité - 15h – Praça da Matriz Feira de Santana – 15h – Em frente da Prefeitura Ilhéus – 15h30 – Catedral São Sebastião / Ct. Dom Eduardo Itabuna – 15h – Jardim do Ó Itapetinga - 15h – Lagoa Jequié - 15h – Praça do Viveiro Salvador – 9h – Porto da Barra Vitória da Conquista – 9h – Praça Guadalajara

CEARÁ
Adrianópolis – 9h – Praça Central Barbalha – 16h – Praça da Estação Fortaleza - 15h – Praça Portugal Sobral – 9h – Praça da Coluna da Hora

DISTRITO FEDERAL
Brasília – 9h30 – Museu Nacional (Esplanada dos Ministérios)

ESPÍRITO SANTO
Cachoeiro de Itapemirim - 9h – Praça Jerônimo Monteiro Colatina – 16h – Praça Municipal (Centro) Guarapari – 11h – Praça do Radium Hotel João Neiva – 9h – Praça do Gadioli (Centro) Linhares – 14h – Praça 22 de Agosto Marataízes – 9h – Praia da Barra (em frente da quadra de esportes) Serra – 15h – Praça de Nova Aldeia (Centro) Vitória – 15h – Praça do Papa

GOIÁS
Anápolis – 14h – Praça Dom Emanuel Goiânia – 14h – Praça Tamandaré Jataí - 9h – Praça da Bíblia Santa Helena de Goiás – 10h – Praça da Igreja Matriz

MARANHÃO
Barra do Corda – 16h – Praça Melo Uchoa Sao Luis - 16h – Av. Litoranea (Praia do Calhau)

MINAS GERAIS
Araguari – 10h – Praça Getúlio Vargas Araxá – 10h – Praça da Matriz de São Domingos Barbacena – 16h – Praça dos Andradas Belo Horizonte - 10h – Praça da Liberdade Betim – 9h – Praça Tiradentes Carbonita - 15h – Praça das Padarias Cataguases – 10h – Praça Santa Rita Coronel Fabriciano - 9h – Em frente ao Barrilzinho Curvelo – 10h – Praça Central do Brasil Diamantina – 9h – Em frente ao Mercado Municipal Divinópolis – 15h30 – Praça do Santuário Extrema – 9h – Parque de Eventos Governador Valadares - 10h – Praça dos Pioneiros Ipatinga - 10h – Feira do Canaã / Prefeitura Itajubá – 15h – Sambódromo de Itajubá Ituiutaba – 15h30 – Praça Getúlio Vargas Juiz de fora – 10h – Praça de São Mateus Montes Claros – 9h30 – Praça Catedral Muriaé – 14h – Praça João Pinheiro Ouro Fino – 9h30 – Prefeitura Municipal Passos – 14h – Av. Juca Stockler, 1130 UEMG (FESP) Patos de Minas - 10h – Praça do Fórum Pouso Alegre – 10h – Em frente a Catedral Poços de Caldas – 10h – Praça Dr. Pedro Sanches Santa Luzia – 11h – Av. Brasilia São João Del Rei - 15h – Praça Estação Ferroviária São João das Missões – 12h – Praça São João São Lourenço - 15h – Praça João Lage Sete Lagoas – 10h – Feirinha da Lagoa Paulino Teófilo Otoni – 20h – Praça Tiradentes Três Pontas – 15h – Praça da Matriz Uberaba – 10h – Praça Rui Barbosa Uberlândia – 10h – Praça Tubal Vilela Varginha - 10h – Concha Acústica (Centro) Viçosa - 10h – Quatro Pilastras (UFV)

MS – Mato Grosso do Sul
Campo Grande – 14h – Praça do Rádio Caracol – 15h – Praça 1º de Maio Dourados – 15h – Praça Antônio João

MATO GROSSO
Cuiabá – 16h – Praça Alencastro

PARÁ
Paragominas – 16h – Praça Célio Miranda Belém – 8h – Escadinha Estação das Docas Marabá – 16h – Praça Duque de Caxias

PARAÍBA
Campina Grande – 15h30 – Praça da Bandeira João Pessoa – 13h30 – Av. Epitácio Pessoa (em frente do Grupamento de Eng.)

PERNAMBUCO
Olinda – 10h – Praça Do Quartel (Bairro Novo) Orobó – 15h – Quadra Central Petrolina - 15h30 – Praça da Catedral Recife – 9h30 – Av Boa Viagem

PIAUÍ
São Luís do Piauí - 16h – Rua Francisco de Sousa Salles Teresina - 16h – Av. Mar. Castelo Branco em frente à Alepi

PARANÁ
Apucarana – 15h – Praça Rui Barbosa Arapongas – 15h – Praça Mauá Cascavel – 15h – Catedral N.S. Aparecida Castro – 15h – Praça Manoel Ribas Curitiba – 14h – Praça Santos Andrade Dois Vizinhos – 15h – Praça da Amizade (Praça do Pedágio) Foz Iguaçu – 9h – Praça do Mitre Francisco Beltrão – 15h – Calçadão da Igreja Matriz Guarapuava – 16h – Praça Cleve Irati - 15h30 – Praça da Bandeira Jacarezinho - 16h – Faculdade de Filosofia Laranjeiras do Sul - 14h – Praça José Nogueira Amaral Londrina – 15h – Colégio Vicente Rijo Maringá – 14h – Catedral Palmeira – 14h – Praça da Rua Conceição Paranaguá – 15h – Praça da Bíblia (ao lado do terminal urbano) Paranavaí - 14h – Praça dos Pioneiros Ponta Grossa – 15h – Praça de Novoa Aldeia (Centro) Querência do Norte – 13h – Praça Central Rio Negro – 15h30 – Praça Lauro Müler em Mafra Toledo – 14h – Lago Municipal Wenceslau Braz – 16h – Espaço Chico

RIO DE JANEIRO
Cabo Frio – 15h – Praça da Cidadania / Praça Porto Rocha Niterói – 10h – Reitoria Universidade Federal Fluminense Petrópolis – 14h – Praça Dom Pedro II (Centro) Resende – 14h – Calçadão Campos Elíseos Rio de Janeiro - 11h – Praia de Copacabana em frente à R. Sousa Lima, Posto 5 Volta Redonda – 9h30 – Praça Brasil

RIO GRANDE DO NORTE
Caico – 16h – Av. Renato Dantas (Rodoviária) Mossoró – 16h – Rua João Marcelino (Praça do Diocesano) Natal - 15h – Midway Mall

RONDÔNIA
Porto Velho – 14h – As 3 Caixas D’água Presidente Medici – 15h – Av 30 de junho (Auto Posto Santa Maria)

RORAIMA
Boa Vista – 15h – Praça Caixa d’água / 16h – Praça do Centro Cívico

RIO GRANDE DO SUL
Alegrete – 15h – Praça Nova (Camelódromo) Cachoeira do Sul - 13h30 – Paço Municipal (Cheateau d’Eau) Campo Bom – 9h – Largo Irmãos Vetter Canela – 13h30 – Catedral da Pedra Canoas - 15h – Praça do Avião Caxias do Sul - 15h30 – Praça Dante Erechim – 14h – Praça da Bandeira Espumoso – 15h – Praça Borges Medeiros Ibirubá – 14h – Praça General Osório Imbé – 14h – Prefeitura Lajeado – 15h – Parque Theobaldoo Dick Novo Hamburgo – 15h – Praça Punta Del Este Pelotas – 15h – Praça Cel. Pedro Osório Porto Alegre - 14h – Parcão Santa Cruz do Sul - 15h – Praça do Palacinho Santa Maria – 14h – Praça Saldanho Marinho Santa Rosa – 16h – Parcão Sapiranga – 15h – Parcão São Gabriel - 14h – Trevo entrada da Cidade Uruguaiana – 15h30 – Praça Braão do Rio Branco Vacaria – 15h – Praça Daltro Filho

SANTA CATARINA
Araranguá – 16h – Calcadão Central Balneário Camboriú – 15h – Praça Almirante Tamandaré Blumenau - 14h – Em frente a Prefeitura Brusque - 10h – Praça da Prefeitura Campos Novos – 16h – Praça Lauro Muller Caçador – 15h – Praça da Carroça-Beira Rio Chapecó – 10h – Praça Coronel Bertado Concórdia – 10h – Posto Lamonato Criciúma – 16h – Parque das Nações Florianópolis – 15h – Trapiche da Beira-Mar Gaspar – 14h – Prefeitura Itajaí – 15h – Beira Rio (Av. Min. Victor Konder) Itapema – 15h – Praça da Paz (Centro) Jaraguá do Sul - 15h – Praça Angelo Piazera Joinville – 15h – Praça da Bandeira Mafra – 15h30 – Praça do Alto de Mafra Maravilha – 17h – Praça da Matriz Morro da Fumaça – 14h – Ao lado da Prefeitura Timbó – 9h – Prefeitura Tubarão – 16h – Praça Sete em frente ao Museu Willy Zumblick

SERGIPE
Aracaju – 15h – Treze de Julho

SÃO PAULO
Adamantina – 16h – Praça Élio Micheloni Americana – 16h – Praça do Trabalhador Araraquara – 16h – Praça da Arena da Fonte Araras – 15h – Praça Barão de Araras Araçatuba – 9h30 – Av. Brasília x Pompeu Assis - 16h – Praça Arlindo Luz Atibaia – 10h – Praça da Matriz (Centro) Batatais – 10h – Igreja da Matriz Bauru – 8h30 – Av. Getulio Vargas Bebedouro – 10h – Praça da Matriz (Concha Acústica) Birigui - 10h – Praça Dr. Gama Botucatu - 14h – Largo da Catedral Campinas – 14h – Largo do Rosário Capivari – 16h – Praça Central Cerquilho – 15h – Praça do Convivio Dracena - 14h – Praça Arthur Pagnozzi Fernandópolis – 10h30 – Praça da Matriz (em frente a Pernambucanas) Franca – 15h – Catedral General Salgado – 10h – Calçadão Guarujá – 17h – Praça das Bandeiras Guarulhos – 11h – Bosque Maia Indaiatuba – 9h30 – Parque Ecológico Itanhaem – 14h30 – Praça da Igreja de Sant’Anna Itapetininga - 14h30 – Praça dos Amores Itapeva – 15h – Praça de Eventos Zico Campolim Itu - 16h30 – Igreja Matriz Jaboticabal - 16h – Praça 9 de Julho Jacarei - 10h – Praça da Cidade Jaú - 15h – Praça do Beko Jundiai – 9h30 – Av. Nove de Julho Lençóis Paulista – 14h – Praça do Ginásio de Esportes “Tonicão” Limeira – 15h – Praça Toledo de Barros Lins – 9h30 – Praça da Igreja Dom Bosco Mogi Das Cruzes - 9h – Praça Oswaldo Cruz (Praça do Relógio) Mogi-Guaçu – 14h – Campo da Brahma Nova Odessa – 15h – Praça José Gazzetta (Centro) Osasco – 14h – Estação de Trem Ourinhos – 14h – Praça Mello Peixoto Penápolis – 9h – Santa Leonor Peruibe - 14h – Praça Lino Passos Pindamonhangaba – 15h – Praça da Cascata Piracicaba – 9h – Praça José Bonifácio Piraju – 13h – Praça Matriz São Sebastião Pirajuí – 15h – Praça na frente da Prefeitura Pirassununga – 15h30 – Praça Central da Matriz Pompeia – 9h – Via expressa em frente a rotatoria da Unipac Praia Grande - 14h – Praça 19 de Janeiro Presidente Epitácio – 15h – Praça do Cruzeiro Presidente Prudente – 16h – Parque do Povo (Prox. Colégio Poliedro) Presidente Venceslau – 9h – Praça Nicolino Promissão – 10h – Praça Nove de Julho Ribeirão Preto – 10h – Praça XV Rincão - 14h – Prefeitura Municipal Rio Claro – 9h – Praça dos Bancos Salto – 16h – Praça XV Santa Bárbara D’Oeste – 16h – Em frente a Prefeitura Santa Fé do Sul - 15h – Praça Salles Filho (Centro) Santo André – 10h – Paço Municipal Santos - 14h – Praça da Independência Sertãozinho – 16h – Praça 21 de Abril (Centro) Sorocaba – 15h – Praça do Canhão Sumaré - 10h – Praça das Bandeiras (Centro) São Caetano do Sul – 14h – Av Goiás próximo Escola Digital São Carlos – 10h – Av. Com. Alfredo Maffei (Praça do Mercado) São José do Rio Preto – 10h – Em frente a Prefeitura São José dos Campos – 14h – Praça Afonso Pena São João da Boa Vista – 9h – Praça Cel. Joaquim José São Paulo – 14h – Av. Paulista x R. Pamplona Tatuí – 15h – Praça da Matriz Taubaté - 15h – Praça do Batalhão Tietê - 11h – Praça Dr. Elias Garcia Ubatuba – 10h – Pista de Skate Vinhedo – 14h – Portal Votuporanga - 10h – Concha Acústica

TOCANTINS
Palmas – 16h – Praça dos Girassóis
EXTERIOR (HORÁRIO LOCAL)
ALEMANHA
Berlim – 16h – Embaixada Brasileira
Frankfurt - 16h – Consulado Brasileiro

ARGENTINA
Bariloche - 15h – Centro Cívico

AUSTRÁLIA
Sydney – 16h – Martin Place

BOLÍVIA
Cochabamba - 12h – Praça das Bandeiras

CANADÁ
Montreal - 15h – Consulado do Brasil
Toronto - 14h – Queen’s Park

ESTADOS UNIDOS
Miami – 15h – Bayside
Nova York – 14h – Times Square, 45/46
San Francisco – 13h – Justin Herman Plaza
Seattle - 14h – Seattle Mall
Washington – 10h – Embaixada Brasileira

FRANÇA
Paris - 16h – Embaixada Brasileira

INGLATERRA
Londres - 15h – Embaixada Brasileira

IRLANDA
Dublin – 16h – Embaixada Brasileira

ITÁLIA
Milão – 16h – Consulado Brasileiro
Roma- 16h – Embaixada Brasileira

PORTUGAL
Lisboa – 16h – Praça Luís de Camões / Consulado Brasileiro
Porto – 16h – Consulado Brasileiro

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - Revista VEJA

domingo, 5 de julho de 2015

Governador de Tocantins pode ser cassado duas vezes no mesmo cargo

A caminho de um recorde: ser cassado duas vezes do mesmo cargo

Condenado pela Justiça em 2009 por compra de votos, o governador do Tocantins, Marcelo Miranda, agora é acusado de usar dinheiro ilegal na campanha do ano passado

O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), pode entrar para a história. Mas não pela porta da frente. Se uma ação que o Ministério Público Eleitoral apresentou contra ele na semana passada avançar, ele pode se tornar o primeiro governador brasileiro a ser cassado duas vezes do cargo. Em 2009, o Tribunal Superior Eleitoral cassou seu mandato, por unanimidade, porque ele criou milhares de cargos e nomeou funcionários para conseguir votos. Além disso, doou mais de 5 000 lotes e 81 000 óculos para pessoas carentes, com o mesmíssimo objetivo. A punição, no entanto, parece não ter surtido efeito. Desta vez, ele é acusado de captar e gastar de maneira ilegal recursos para sua campanha e abuso de poder político. A pena, se for condenado, é a mesma, a cassação.

Em 18 de setembro do ano passado, duas semanas antes do primeiro turno da eleição, cinco pessoas foram presas num avião em Piracanjuba, no estado de Goiás, com 500 000 reais em dinheiro. O objetivo da operação era combater o tráfico de drogas, mas os policiais acabaram encontrando, segundo o procurador eleitoral George Lodder, dinheiro "com o fito de fomentar caixa 2 destinado aos, à época, candidatos ao governo do Estado do Tocantins Marcelo de Carvalho Miranda e Cláudia Telles de Menezes Pires Martins Lelis (sua vice na chapa), bem como 3,6 quilos de santinhos referentes a Carlos Henrique Amorim (Gaguim), aspirante ao cargo de deputado federal".

Segundo o procurador, um homem que foi preso quando o dinheiro foi apreendido, Douglas Alencar Schimitt, disse trabalhar para o político. Schimitt alegou que era "um dos responsáveis pela campanha de Marcelo Miranda, e como o referido político está com as contas bancárias bloqueadas, ficou responsável por encontrar laranjas que pudessem emprestar contas para depósitos e saques de grandes quantias de dinheiro que seriam utilizadas na campanha".

Depois, o homem negou as declarações e disse integrar um grupo político adversário, mas a mudança na versão não convenceu o Ministério Público, até porque há outros indícios que ligam o dinheiro a Miranda: no dia da apreensão, o piloto do avião, Roberto Carlos Barbosa, ligou sete vezes para Cleanto Carlos de Oliveira, coordenador de voos da campanha do PMDB. Ao ser preso, Schimitt também fez a sua primeira ligação telefônica para a mesma pessoa, Cleanto.

Se o enredo depois da apreensão liga o dinheiro ao governador, o que aconteceu antes dela só completa o quadro. Três dias antes da apreensão, o irmão do governador, José Miranda Junior, havia enviado uma mensagem de texto para um dos detidos, Marco Antonio Roriz, com o número e o nome de Douglas Schimitt. Na resposta: "Acertei com Douglas ok!".

No dia seguinte, segundo a Procuradoria Eleitoral, Roriz levou Schimitt à Consult Factoring -- uma empresa criada meses antes, em nome de dois jovens de 19 anos -- para recolher doze cheques que totalizavam mais de 1,5 milhão de reais. Um dia antes da detenção, Roriz avisa ao irmão do governador: "Saindo Piracanjuba ok!". Piracanjuba, a mesma cidade onde no dia seguinte o avião com 500 000 reais foi apreendido.

Para o Ministério Público, tudo isso indica que "promoveu-se ampla circulação de capitais, como forma de esconder a sua origem e que se destinava à campanha de Marcelo de Carvalho Miranda". Se a Justiça concordar, Miranda se tornará o primeiro governador a ser cassado duas vezes. Um recorde pouco louvável.

Fonte: Revista VEJA

 

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A Guerrilha do Araguaia - parte 2

CAPÍTULO II - As campanhas das Forças Legais

Desde 1969, os órgãos de inteligência, particularmente os das Forças Armadas, possuíam indícios de atividades do ilegal PC do B na região do Bico do Papagaio.

A suspeita ensejou, em novembro de 1970, a realização de um exercício militar – a Operação Carajás -, manobra que coroava o ano de instrução e que se constituía em excelente oportunidade de adestramento para os recrutas incorporados naquele mesmo ano, dentro de um quadro tático de contra-guerrilha em ambiente de selva. A manobra também envolveu efetivos das outras Forças Singulares, realizando-se com objetivo dissuasório e de levantamento de informes. A iniciativa, todavia, não confirmou nenhuma evidência sobre atividade guerrilheira, mas reforçou a necessidade de urgente ação governamental na área considerada verdadeira terra-de-ninguém, por situar-se em confluência de três Estados da União, sem precisa definição de responsabilidade para nenhum deles.

A presença do PC do B no Bico do Papagaio ficou finalmente assinalada com a prisão, no Ceará, no início de 1972, do casal Pedro Albuquerque Neto e Tereza Cristina Albuquerque, militantes evadidos do Araguaia pelo fato de que Tereza engravidara e lhe fora determinado, pela Comissão Militar das FOGUERA, realizar o aborto, no que se insubordinaram.

No início de abril de 1972, a região recebeu equipes especializadas em inteligência, que da busca do conhecimento sobre a atividade clandestina logo efetuaram as primeiras prisões, a saber: a 13 de abril, o morador local Francisco Amaro Lins; a 14 de abril, Eduardo José Monteiro Teixeira, nas proximidades de Araguatins, quando tentava incorporar-se ao movimento; a 15 de abril, Rioco Kayano, em um hotel de Marabá, abandonada por Elza Monerat que fugiu na iminência da prisão de ambas; e, a 18 de abril, uma das mais importantes prisões, a de José Genoíno Neto.

Em 08 de maio de 1972, o Exército sofreu as suas primeiras baixas, ao ter uma equipe de busca de informes emboscada por elementos liderados por “Osvaldão”. Na refrega morreu um Cabo, Odílio Cruz Rosa, e foi ferido um Sargento. O episódio marcou o surgimento da lenda em torno do militante, que desafiou o Exército a ir resgatar no local da emboscada o corpo que ele, de propósito, deixara insepulto como “isca”. O resgate, no entanto, foi normalmente realizado, embora sem o apoio de guias mateiros, amedrontados com as bravatas de Osvaldão.

Derrubado o sigilo de parte a parte, o Exército retraiu a maioria das equipes de inteligência e passou a empregar tropa convencional, enquadrada por um Destacamento formado por três Pelotões de Selva e cinco Pelotões de Infantaria Motorizados (PELOTARES), além de efetivos de apoio, particularmente da Aeronáutica. O Destacamento, na verdade, não realizou ações de combate, limitando-se a operações de vigilância e à execução de Ações Cívico-Sociais, estas para neutralizar qualquer apoio da população aos sediciosos.

Em vista dos resultados obtidos até então, e consoante diretriz baixada pelo Estado-Maior do Exército, a partir de 18 de setembro de 1972 executou-se nova manobra de adestramento de recrutas, por doze dias, com cerca de 2500 (dois mil e quinhentos) homens reunidos em cinco Batalhões de efetivos reduzidos, três Companhias e cinco PELOTARES, e reforçados por elementos dos Fuzileiros Navais, frações de Operações Especiais e da Aeronáutica.

As autoridades imaginaram que a expressiva presença militar e a resultante demonstração de força estimulariam o PC do B a abandonar a região. Ao contrário, a saída da tropa foi interpretada pela Comissão Militar como mostra de fraqueza ou de impotência, o que estimulou a continuação da aventura guerrilheira e atiçou a propaganda do PC do B, notadamente a veiculada pela Rádio Tirana da Albânia.

Terminada a manobra, permaneceram na área tropas da Polícia Militar de Goiás, historicamente estigmatizadas pela prática de arbitrariedades e por um estreito alinhamento aos senhores da terra, resultando latente o clima de tensão social, fato que motivou ainda mais a disposição dos comunistas ao trabalho de massas.

Mantido o cenário, o Governo convenceu-se do fracasso na tentativa de resolver o problema sem confronto. Assim, o Exército planejou e conduziu nova operação de inteligência – a Operação Sucuri -, dessa feita com base em muito bem elaborada infiltração de agentes na região, todos eles experimentados profissionais adaptados às rotinas e características da área, tudo com o eficiente apoio do INCRA e SUCAM. Ao longo de mais de quatro meses, a operação foi cercada de êxito e colheu preciosos resultados, graças a uma inédita manutenção do sigilo, considerando-se o vulto dos recursos humanos empregados, o tempo decorrido e a gama de “estórias-coberturas” desenvolvidas. O PC do B, por outro lado, descurou-se da segurança, superestimando a solidez de sua presença e subestimando a capacitação da inteligência militar. Além disso, a CM das FOGUERA demonstrou excesso de confiança e inteiro desleixo no tratamento de informes, desprezando significativos indícios sobre atividades de agentes militares.

Com os dados colhidos pela Operação Sucuri, o Exército foi suprido de farto material acerca dos rebeldes, de seus contatos, da rede de apoio, das direções gerais de concentração e homizio e, fundamentalmente, da sua provável composição e poder de combate. Logo que reunido todo esse conhecimento, e com a surpresa assegurada, procedeu-se ao cerco estratégico da área com o emprego das Polícias Militares de Goiás e do Pará no bloqueio das estradas e caminhos de saída, retirando completamente das FOGUERA qualquer apoio do mundo exterior e o contato com o Partido. De pronto, os insurretos também foram privados da sua rede de apoio, pela prisão e o isolamento de cerca de 160 (cento e sessenta) colaboradores ou suspeitos de colaboração, logo evacuados com seus familiares para acampamentos sob o resguardo da autoridade militar. Tais colaboradores, então conscientizados sobre a ilegalidade das peripécias com que compactuavam, tiveram atendidas importantes necessidades básicas, como a expedição de certidões, registros de identidade e titulação de terras, o que neutralizou a doutrinação político-ideológica a que estiveram submetidos por longo período. A privação da rede de apoio foi severo revés infligido às FOGUERA, uma vez que se constituíam na mais importante base de informes e na única fonte de suprimentos, como o simples e imprescindível sal de cozinha.

Concomitantemente, desencadeou-se o emprego da tropa de combate, compostas por frações constituídas de profissionais especializados em operações de selva, com o seguro apoio dos agentes da Operação Sucuri transformados em guias, pela perfeita familiaridade com as trilhas e picadas que tinham levantado no trabalho anterior. O efetivo empregado foi de 750 (setecentos e cinqüenta) , na maioria provindos da própria região amazônica e perfeitamente adaptados ao ambiente operacional. A utilização de trajes descaracterizados e de equipamento não convencional, bem como o uso de codinomes e a ausência de insígnias de postos e graduações, aumentaram o conforto, a segurança e a operacionalidade da tropa. O armamento era o de dotação para Unidades de selva, fato que propiciava considerável poder de fogo e desequilibraria o combate em favor da tropa legal. O planejamento de emprego considerava também o prolongamento das operações por tempo indeterminado, o que indicou o revezamento do efetivo total entre três grupos de 250 (duzentos e cinqüenta) homens, resultando em preciosa recomposição no moral e estado físico dos combatentes.

Iludidas com o “modus operandi” do Exército nas etapas anteriores, pelo qual não recebeu engajamento decisivo, as FOGUERA foram surpreendidas pela determinação com que a tropa lhes dava combate e firmemente adentrava pela selva sob as difíceis condições impostas pelo período chuvoso. A falta de apoio e a penúria dos meios de subsistência também lhes limitavam o ânimo, a mobilidade e a capacidade de reação. Em tais circunstâncias, as suas baixas naturalmente surgiriam pesadas, o que, sem dúvida, daria por encerrada a suicida tentativa de preparo e desencadeamento de um movimento guerrilheiro. Tragicamente, finava o delírio que embalava o sonho do PC do B de transformar o Brasil, pela violência revolucionária, na sua ditadura do proletariado.

Se o PC do B não quis ou não soube contar os seus mortos e desaparecidos, não é culpa das Forças Legais.

Pelo que registra a História, as Forças Armadas do Brasil nunca tiveram o hábito de esquecer os seus, mesmo no desatino de um conflito provocado por essa insanidade política que lhe resultou dois mortos e seis feridos.

Fonte: Ternuma - Terrorismo Nunca Mais

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