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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Bolsonaro recebe apoio dos governadores de Goiás, Roraima, Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso - O Estado de S. Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu nesta quinta-feira, 6, o apoio do governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de outros chefes de Executivos estaduais considerados “bolsonaristas raiz”: os governadores de Roraima, Antonio Denarium (PP), do Acre, Gladson Cameli (PP), de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), e de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil). Os cinco foram reeleitos no primeiro turno e apoiaram o governo ao longo do mandato de Bolsonaro.

Candidato à reeleição, Bolsonaro tem feito atos de campanha com aliados no Palácio da Alvorada desde o começo do segundo turno da corrida pelo Palácio do Planalto. Ele enfrenta, na segunda etapa da disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em pronunciamento na residência oficial do presidente, Caiado disse que tem formação democrática “assim como Bolsonaro”. “Em nome do povo goiano, eu venho aqui trazer e declarar o apoio à reeleição de Vossa Excelência por motivos claros. Primeiro, graças à parceria que nós fizemos na regionalização da saúde, algo jamais visto no nosso Estado”, justificou o governador, ao citar também as áreas de educação, infraestrutura e segurança pública, além do “respeito ao dinheiro público”.

Na pandemia de covid-19, o presidente chegou a entrar em conflito com Caiado. O governador de Goiás criticou declarações negacionistas de Bolsonaro em 2020 e afirmou que o chefe do Executivo não poderia “lavar as mãos” na crise sanitária. A principal divergência entre os dois era sobre as medidas de isolamento social, das quais Bolsonaro discordava.

Na quarta-feira, 5, o chefe do Executivo recebeu o apoio dos governadores reeleitos do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do Paraná, Ratinho Junior (PSD), além de integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) do Congresso, chamada de bancada ruralista.

No dia anterior, Bolsonaro recebeu no Alvorada os governadores reeleitos de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e também foi a São Paulo, onde teve o apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou de fora do segundo turno da eleição no Estado.

Deputados
Também neste quinta-feira, Bolsonaro pediu que os deputados eleitos que o apoiam conversem com “pessoas do chão de fábrica” para virar votos a seu favor no segundo turno. O chefe do Executivo se reuniu no Palácio da Alvorada com parlamentares da base do governo.

”A gente precisa de vocês agora. Obviamente, não tem como manter a estrutura da campanha. O pessoal vai no limite, já fui parlamentar também, já concorri à reeleição, mas uma parte da estrutura dá para ser mantida, e vocês têm o papel primordial nesta conversa, em especial com os mais humildes, para mostrar para eles essas questões, mostrar para eles as pautas que têm a ver com a nossa família”, declarou o presidente.

Estiveram presentes no palácio os líderes na Câmara dos principais partidos que apoiam Bolsonaro: André Fufuca (PP-MA) e Vinicius Carvalho (Republicanos-SP). Além disso, o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP), também compareceu. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), foi outro que participou do encontro. Dos ministros do governo se fizeram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Célio Faria Júnior (Secretaria de Governo) e Fábio Faria (Comunicações), além do candidato a vice de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL).

Política - O Estado de S. Paulo 

 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Desembargadora - Juíza recebe “pena” máxima do CNJ: aposentadoria com salário integral - VOZES - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia 

 

Desembargadora, na verdade, não foi punida, foi premiada: não precisa mais trabalhar e continua ganhando a mesma coisa. Foto: Bigstock

Pena "rigorosa" para desembargadora
Outro dia eu encontrei num restaurante, em Brasília, um juiz, ministro de tribunal superior, almoçando. E ele tentou se justificar, dizendo que fora injustiçado. Acusado de vender sentença, foi punido com aposentadoria. Estava lá gastando o dinheiro da aposentadoria num bom restaurante.

Conto isso porque o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu com a pena máxima a desembargadora de Mato Grosso do Sul, Tânia de Freitas Borges, que tirou o filho da cadeia por conta própria, num evidente caso de abuso de poder.

O filho tinha sido preso com 130 quilos de maconha e 200 cartuchos de fuzil. 
E ela, como mãe, foi lá, tirou o rapaz da cadeia e botou numa clínica por conta própria. 
Ela então foi punida com a pena máxima pelo CNJ: aposentadoria com vencimento integral. Ora, na verdade, ela foi premiada. Não precisa mais trabalhar e vai continuar ganhando a mesma coisa.

Quem não ajuda não deve atrapalhar
Uma diretora da Eletrobras interpelou o presidente da República com uma carta enviada ao Ministério de Minas e Energia, perguntando se Bolsonaro confirma que disse que ia “botar o dedo” no setor elétrico. O presidente respondeu pegando a medida provisória que acelera a privatização da Eletrobras, e levando pessoalmente ao Congresso. Entregando para o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Foi assim que ele respondeu.
 
Bolsonaro dá resposta ao liberais com MP da Eletrobras

É uma moda assim que a gente fica embasbacado, porque o presidente da República foi eleito para governar por quase 58 milhões de eleitores.  
E está cheio de gente dentro da estrutura estatal que acha que pode governar no lugar de presidente. Juiz de primeira instância, diretora da Eletrobras... [E, nenhum deles, teve ou tem votos para tanto. 
Alguns, especialmente os mais bem colocados onde sempre os sem votos, mas com QI de quem indique conseguem se arrumar, se se candidatos fossem,  talvez não tivessem os votos dos familiares mais próximos: algo como esposa e filhos.]

E quem está interferindo também é o pessoal do Supremo
. Partidos pequenos que usam o STF para isso. [definindo melhor:partidos sem votos, sem projeto, sem noção e muitos serão triturados pela cláusula de barreira.] É uma coisa incrível, mas o presidente está respeitando todos eles e agindo conforme determina a lei.

Eu vou repetir que democracia é liberdade, é obediência às leis. As instituições, com exceção do legislativo, não fazem leis. Quem recebeu os nossos votos para fazer isso são os deputados federais e os senadores porque todo poder emana do povo.
 
 
Em VOZES, Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Rojão para a presidente boliviana: “blanquita” contra “índios” - Mundialista - VEJA

 Por Vilma Gryzinski

As tensões étnicas, difíceis de entender para quem é de fora, são componente explosivo para governo interino que caiu no colo de uma senadora desconhecida

Quem é branco, quem é mestiço e quem é indígena na Bolívia?
No Brasil, com o adicional do grande ramo africano, as fronteiras são mais fluídas e as proporções mais distribuídas. .
Mas não é difícil colocar a presidente interina boliviana, Jeanine Áñez, na nossa paisagem humana.

De traços evidentemente miscigenados, ela é uma mulher bonita de 52 anos com todos os acessórios de aprimoramento estético que se pode “comprar na clínica”, como brincam tantas adeptas que podem bancar os custos. Lentes perfeitamente alinhados, cabelos  longos e aloirados, sobrancelhas impossivelmente arqueadas, entre outros atributos. 
Fora a maquiagem extensa,  incluindo cílios postiços no meio de uma crise que deixaria muita gente sem tempo nem cabeça sequer para se olhar no espelho.
Jennifer Lopez poderia interpretá-la, numa versão aumentada da realidade.
Na Bolívia, a presidente que assumiu no vácuo deixado pelo dominó de renúncias, terminando em Evo Morales, é uma “blanquita”. 
E isso é uma das muitas encrencas que caíram no colo de Jeanine Áñez , senadora por Beni, o estado amazônico que faz fronteira com a Rondônia.

 


Até então, era conhecida por defender causas como o combate à violência contra a mulher. É também uma católica tradicional, não daquelas que dão crucifixo com foice e martelo para o papa como fez Evo com um deslumbrado Francisco. Levar uma Bíblia para prestar seu  juramento presidencial, para um mandato precário mesmo em sua interinidade, foi considerado praticamente um ato fascista pela esquerda.
Catolicismo aceitável e até desejável, desse ponto de vista ideológico, é o que venera a Pachamama, como fez o argentino Francisco.
As tensões entre religião tal como era ensinada pela Igreja e os ritos indígenas, passando por todo o sincretismo intermediário, também indicam a oposição entre “blancos” e “índios”.

(.....)
 
CAUDILHOS BÁRBAROS
El Chino”, como era chamado o engenheiro agrícola descendente de japoneses, explorou bem ressentimentos dos “cobrizos andinos” contra a elite branca. Tradução: o escritor que depois ganharia o Nobel de Literatura.
Até há não muitos anos, parecia um axioma que o racismo era uma tara perigosa, que deveria ser combatida sem contemplações, porque as ideias de raças puras, ou de raças superiores e inferiores, haviam mostrado com o nazismo as apocalíptica consequência que esses estereótipos ideológicos podiam provocar”, escreveu Vargas Llosa.
“Mas, de um tempo para cá, graças a personagens como o venezuelano Hugo Chávez, o boliviano Evo Morales e a família Humala no Peru, o racismo ganhou de novo protagonismo e respeitabilidade, e fomentado e abençoado por um setor irresponsável da esquerda, se transformou num valor, num fator que serve para determinar a bondade e a maldade das pessoas, ou seja, sua correção ou incorreção política.”

(.....)

Empenhado em “salvar Paris”, cuja fama de centro mundial da elegância conhecia, embora não conseguisse localizar a Franca num mapa, inclusive porque não sabia ler, chamou um general para comandar uma tropa que pretendia enviar para ajudar os franceses.  O general argumentou que seria impossível atravessar o Atlântico e ouviu: “Não seja burro, pegaremos um atalho”.

No começo de seu surreal governo, foi chamado para uma conversa no Palácio Quemado com um ex-presidente, Manuel Izidoro Belzú, que havia voltado para a Bolívia à frente de um movimento de resistência e retomado o controle de parte do país.  Uma multidão favorável a Belzú começou a se juntar em frente ao palácio. Lá dento, Melgarejo já havia rapidamente despachado o rival para o além. 
Diz a lenda que quando a multidão começou a dar vivas a Belzú, Melgarado levou o corpo ainda quente até o balcão do palácio e provocou: “Belzú está morto. Quem vive agora?”
“Viva Melgarejo”, respondeu o populacho.

Diz a lenda também que Melgarejo entregou o Acre ao Brasil, seduzido por um cavalo branco que ganhou do embaixador brasileiro.
É fake news histórica. Foi José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco, o futuro patrono do Itamaraty, que negociou o acordo, precipitado pelos brasileiros que ocupavam o território amazônico e se rebelavam contra a autoridade boliviana.
O cavalo foi um presente dado depois do acordo, que envolveu pequenas concessões territoriais e pagamentos em dinheiro mais altos.




A perda do Acre para o Brasil e, principalmente, a do corredor territorial que dava uma saída ao Pacífico através do Chile ainda são traumas nacionais. Folcloricamente, para quem está de fora, mas como uma questão de honra nacional para quem está dentro, a Bolívia mantém uma Marinha e um comandante da Marinha, embora não tenha mar.
A AMANTE DO PRESIDENTE
Com sua história de golpismo crônico e de horrenda escravização dos aimaras, uma “tradição” que começou com o império inca e foi ressuscitada pelos colonizadores espanhóis, quando o apelo das montanhas de prata foi maior que os princípios morais e religiosos, a Bolívia tem complicadores diferentes dos brasileiros.

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Em VEJA, Mundialista, MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Esquartejado, o suplício de Rhuan começou há 1 ano, quando teve o pênis mutilado pela própria mãe

A mulher e a companheira, cúmplice do homicídio, confessaram o crime e a emasculação do garoto, sob a justificativa de que "ele queria ser menina". Criança não frequentava a escola e era vítima de maus-tratos

A história trágica do pequeno Rhuan Maycon da Silva Castro, assassinado enquanto dormia pela própria mãe, é marcada por uma sequência de episódios de abandono, isolamento familiar e maus-tratos, que alcançaram o ápice da crueldade com uma falectomia caseira (ele teve o pênis decepado pela mulher que lhe deu a vida) há um ano e o esquartejamento de seu corpo já sem vida, na sexta-feira (31/05/2019). Depois, a mãe e a companheira tentaram queimar partes do cadáver, que foram, por fim, colocadas em uma mala e duas mochilas que seriam desovadas.

Em 2015, aos 5 anos, o garoto foi separado do pai. Naquele ano, a mãe de Rhuan, Rosana Auri da Silva Cândido, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, cúmplice no homicídio, praticamente fugiram do Acre arrastando o menino e a filha de Kacyla, à época com 4 anos. Os pais das duas crianças não foram informados sobre a mudança da família, que passou a morar de forma quase clandestina em cidades de Goiás e do Distrito Federal. De lá para cá, o garoto e a “irmã” perderam o vínculo com outros parentes – tanto paternos quanto maternos – e eram impedidos de frequentar a escola.
Tudo indica que Rhuan – um menino quieto, segundo pessoas que cruzaram o caminho de Rosana, Kacyla e as crianças – vinha sofrendo calado. Presa pelo homicídio do filho, a cabeleireira Rosana confessou à polícia ter decepado o pênis do menino há cerca de um ano. Conforme o relato, ela e Kacyla submeteram o menino, em casa e com uso de materiais rudimentares, a uma espécie de cirurgia de mudança de sexo. Após emascularem o pequeno, elas costuraram a região mutilada e improvisaram sua versão de um órgão genital feminino.
A mulher não detalhou como trataram o garoto de tal procedimento e suas possíveis consequências, como infecções e dores. Perguntada sobre o motivo desse ato, Rosana afirmou que, para ela e a companheira, o menino queria se tornar uma menina. Esse é um dos motivos de elas manterem Rhuan com os cabelos longos – ele estava assim quando morto.

Fuga pelo paísPouco se sabe da rotina de Rhuan, Rosana, Kacyla e a filha dela, de 8 anos, nos últimos cinco anos, desde a fuga de Rio Branco (Acre). As investigações, a cargo da equipe da 26ª Delegacia de Polícia de Samambaia (DF), indicam que o quarteto mudava frequentemente de cidade, vivendo em lugares afastados, onde os pequenos não tinham contato com pessoas desconhecidas, vizinhos e outras crianças.

Enquanto Rhuan era vítima de violações, as famílias paternas dele e da menina de Kacyla viviam uma saga, tentando convencer a Justiça de que as crianças corriam riscos. Com ajuda da advogada Octávia Moreira, várias petições foram feitas para garantir o retorno das crianças a Rio Branco. A defensora foi procurada pelo avô do menino, Francisco das Chagas de Castro, de 63 anos, e pelo pai da menina que viu Rhuan ser assassinado, Rodrigo Oliveira, de 29 anos.
Ao Metrópoles, Octávia Moreira explica que inicialmente as famílias pretendiam saber o paradeiro do menino e da menina. “A gente pesquisou em vários bancos de dados. Começamos pelo Sistema Único de Saúde [o SUS], sistemas do MEC [Ministério da Educação], mas nada indicava que as crianças passavam por esses atendimentos”, conta.
Com postagens da família de Rhuan nas redes sociais (veja galeria abaixo), pistas do paradeiro de Rosana, Kacyla e os dois filhos surgiram em várias cidades de Maceió e Goiás. “Como o pai da menina tinha a pensão descontada em folha, começamos a rastrear os saques. Foi assim que descobrimos que elas estavam em Anápolis, por exemplo”, diz a advogada.

A família já sabia que o menino sofria maus-tratos, como o relatado por uma motorista de um abrigo de Rio Branco. “Ela me disse que o menino era tratado muito mal. Não conseguia entender esse ódio todo porque ele era muito quieto. Usei essas informações para uma petição daqui de Rio Branco para busca e apreensão quando o pai da menina foi a Goiás com o seu Francisco [avô de Rhuan]. O problema é que a decisão demorou muito”, lembra Octávia Moreira.

A gente sabe que não foi apenas esse crime [o assassinato]. O Rhuan foi torturado. Elas confessam que o pênis dele foi decepado há um ano. Tenho relatos que estão no processo que esse menino vinha sofrendo desde antes de sair de perto da família. Além da morte, do jeito que elas fizeram com o corpo, as crianças não iam à escola nem ao médico.

NÃO DEIXE DE LER: 
 BARBÁRIE - Cinco anos de maus-tratos: o calvário do menino Rhuan Maycon - até o pênis da criança foi cortado pelo 'casal' de lésbicas

Mãe e companheira esquartejam menino de 9 anos em Samambaia - DF



MATÉRIA COMPLETA em METRÓPOLES 



 

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A reforma e a crise dos Estados



Sete Estados já informaram ao governo federal que não conseguirão respeitar o teto de gastos estabelecido

Se a aprovação em 2018 da reforma da Previdência pode parecer uma tarefa politicamente muito difícil, vale não ignorar as consequências dolorosas de protelá-la. Sem a alteração das regras previdenciárias, é inviável qualquer ajuda da União aos Estados. E a situação financeira de muitas administrações estaduais é periclitante. Além dos desastrosos efeitos para as contas do governo federal, o adiamento da reforma daria margem para a produção de uma grande crise financeira e política em muitos Estados. De forma muito realista, a aprovação da reforma da Previdência é, no atual cenário, o caminho mais suave e mais seguro, tanto do ponto de vista fiscal como do político. 

Sete Estados - Acre, Ceará, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina - já informaram ao governo federal que não conseguirão respeitar o teto de gastos estabelecido no programa de refinanciamento de dívidas. No acordo feito em 2016 com a União, estabeleceu-se que o crescimento das despesas correntes teria de se limitar à variação da inflação. O desrespeito ao teto pode provocar a perda de vários benefícios concedidos pela União aos Estados, como o prazo de 20 anos para pagamento da dívida. 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui

terça-feira, 4 de setembro de 2018

PT vai ao STF contra Bolsonaro por vídeo em que ele defende 'fuzilar a petralhada'



Candidato é réu em outras duas ações penais sob acusação de incitar crime de estupro 


O PT entrou com uma notícia crime no STF contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e a coligação com PRTB por injúria eleitoral e incitação ao crime por causa de um vídeo em que o candidato defende “fuzilar a petralhada”.
“Vamos fuzilar a petralhada toda aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas pra correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir pra lá. Só que lá não tem nem mortadela galera, vão ter que comer é capim mesmo”, disse Bolsonaro em evento.

No documento, protocolado nesta segunda-feira (3), o PT afirma que “por mera divergência política, entende o candidato ser necessário o fuzilamento de toda uma parcela da população, o que representa, a um só tempo, os cometimentos dos crimes de ameaça e incitação ao crime”.
O PT pede para que a notícia de crime seja enviada à Procuradoria-Geral da República para a instauração de procedimento investigatório, visando à denúncia e condenação de Bolsonaro.

[chega ao ridículo a denúncia do PT {o que não surpreende, já que o ridículo e a  cúpula (cabe mais cópula, já que o perda total está tão f ... , tão arrombado,  que parece ter passado por várias cópulas coletivas e sucessivas)  dirigente do perda total, são irmãos siameses} - quando está patente que Bolsonaro fez o comentário em sentido figurado.

As pessoas sérias também tem duvidas  se a denúncia será acolhida pelo STF, pela obviedade da ironia contida no comentário.

A própria defesa do candidato Bolsonaro, abaixo transcrita,  não deixa dúvidas sobre ser o denunciado resultado do uso de uma mera figura de linguagem.]

"Existe a figura de linguagem, hipérbole ..."  "Não vem com esse papinho de mimimi, ... peguei um tripé de um colega de vocês, jornalistas,  simulei uma metralhadora",  disse Bolsonaro. 

 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Eleitorado pune lulopetismo e políticos

Os esquemas de corrupção montados pelo PT atraíram a ira dos eleitores, e o alto índice de abstenções, votos nulos e brancos é sinal de uma irritação mais ampla

Nas inevitáveis listas de “vitoriosos” e “derrotados” nas eleições de domingo, conquistaram, com louvor, lugar de destaque o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, na coluna dos “ganhadores”, por ter emplacado a sua criação, João Doria, na prefeitura da capital, logo no primeiro turno, e, na turma dos “derrotados”, a dupla Lula-PT, atropelada pelas urnas. O feito de Alckmin não é pequeno. Retirou do bolso o nome de João Doria, empresário bem-sucedido do ramo de eventos, com passagem no longínquo governo do tucano Mário Covas na prefeitura paulista, e o impôs a caciques da legenda. No racha, o vereador Andrea Matarazzo, de longa quilometragem no PSDB, aspirante a candidato, perdeu a disputa interna para Doria, desfiliou-se, foi para o PSD e compôs chapa com a ex-petista Marta Suplicy, no PMDB. 

O resultado da vitória retumbante de João Doria (53,3%) é que Alckmin ganha musculatura para disputar o Planalto em 2018. Pelo PSDB ou não. Contra o projeto do presidente do partido, Aécio Neves, cujo candidato à prefeitura de Belo Horizonte, João Leite, foi para o segundo turno. Uma vitória, porém menos vistosa.  A derrota do lulopetismo foi assombrosa, para a legenda e seu carismático líder. No primeiro turno, o PT ganhou apenas uma prefeitura de cidade com mais de 200 mil habitantes, Rio Branco, Acre, com Marcus Alexandre. Até sábado à noite — falta a rodada do segundo turno —, o PT era o décimo partido no ranking do número de prefeituras. Havia ganhado em 256 cidades, tendo perdido o controle de 374 que conquistara em 2012. 

Uma derrota avassaladora, agravada pelo fato de o principal adversário, o PSDB, neste primeiro turno, ter praticamente mantido seu peso entre as cidades com mais de 200 mil habitantes — de 15 em 2012, passou para 14. Ao todo, os tucanos ganharam 791 prefeituras, 105 a mais que em 2012. Perdeu apenas para o PMDB.  O lulopetismo foi, além da capital, também varrido do chamado “cinturão vermelho” da Grande São Paulo, marca do PT. Esperava-se, e de fato veio, o troco do eleitorado à legenda, devido à desfaçatez com que o lulopetismo, em nome da “causa”, assaltou o Tesouro por meio da dilapidação de estatais (Petrobras, Eletrobras) e fundos de pensão de funcionários de companhias públicas.  Com o inevitável enriquecimento de companheiros. O próprio Lula está enredado na Lava-Jato.

Outro alvo do eleitorado foi o próprio político. Por isso, Doria avançou no eleitorado paulistano como fogo morro acima, e pela primeira vez desde a redemocratização alguém ganhou na maior cidade brasileira no primeiro turno. Era invariável a maneira do candidato se apresentar: “Não sou político, sou gestor”. 

Sintonizou-se com o movimento de rejeição da classe política, refletida em elevados índices de abstenções, votos brancos e nulos. No Rio, o bloco dos três foi de 42,5%, quase a soma do vitorioso Crivella e Freixo, a dupla do segundo turno. Ainda no Rio, a abstenção foi a maior desde 1996. Em números absolutos ultrapassou a votação de Crivella. Já os nulos e brancos ganharam dos eleitores do Freixo. Outro resultado dos números de domingo é que, enquanto a crise na representação política torna o eleitor cada vez menos interessado em votar, ficam mais urgentes mudanças que reduzam a pulverização de legendas.

Fonte: Editorial - O Globo
 

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Em Brasília, o impotente Lula ainda ronca papo. Vai assistir de perto à derrocada

Uma coisa é certa: o ex-presidente pretende ser o comandante da agitação e o líder maior da oposição a Michel Temer. Tomara que seja verdade! Caso se comporte com a competência e a eficiência até agora demonstradas, melhor para o Brasil. Porque ele vai quebrar a cara

[e liderar agitação preso é meio complicado; e Lula logo será preso - ele e familiares.
Luiz Inácio Lula da Silva, nesse pós-climatério político, está se saindo um notável trapalhão. Mas, ainda assim, ousa dar lições de política a aliados e a adversários. Acho notável como a sua turma consegue plantar notícias na imprensa, sugerindo que ele pode estar na ofensiva de alguma coisa. Então vejamos.

A partir desta quarta-feira, Lula passa a ser assunto da 13ª Vara Federal de Curitiba, sob os cuidados de Sérgio Moro. A Inês de Castro do governo Dilma aquele que foi ministro sem nunca ter sido perdeu o direito àquilo que já não tinha: o foro especial por prerrogativa de função.

Explica-se: a compra do silêncio de Nestor Cerveró, pela qual o Babalorixá de Banânia também é investigado, só estava no Supremo porque Delcídio do Amaral, estrela no mesmo inquérito, tinha direito a ser processado pelo tribunal. Agora, os dois migram para Curitiba.

Mas, ora vejam, o investigado não se faz de rogado, e seus porta-vozes anunciam que ele está a organizar a oposição. Não sabe direito o que propor. Os petistas pretendem insistir ainda na tese das eleições agora, mas sabem ser isso difícil. Lula está imaginando saídas. Uma delas seria imitar aqui a chamada Frente Ampla, que uniu as esquerdas do Uruguai, um país cuja população é igual à do Rio Grande do Norte (3,4 milhões), com um território ligeiramente maior do que o do Acre. Ele também estaria em dúvida se lança uma campanha parecida com as Diretas-Já. Em suma, está mais perdido que petista demitido de cargo de confiança em estatal.

Uma coisa é certa: o ex-presidente pretende ser o comandante da agitação e o líder maior da oposição a Michel Temer. Tomara que seja verdade! Caso se comporte com a competência e a eficiência até agora demonstradas, melhor para o Brasil. Porque ele vai quebrar a cara. Querem ver?

Lula não teria gostado nada da patuscada em que se meteram José Eduardo Cardozo e o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que tentaram anular a votação do impeachment na Câmara. Nem era para gostar, claro! Foi um desastre. Mas cabe a pergunta: e quando ele próprio se meteu num quarto de hotel em Brasília e, mesmo sem função oficial no governo, começou a distribuir cargos?

Ora, é evidente que a tentativa de Lula de ser um superministro e de, na prática, assumir a Presidência da República acabou acelerando a queda de Dilma. Como aqui se disse tantas vezes, a iniciativa era de tal sorte absurda, exótica, que, das duas, uma: ou o processo político repudiaria o procedimento inconstitucional e anti-institucional ou se ajoelharia diante do chefão. E aqui se previu que haveria repúdio.

Por mais que Lula e os petistas queiram jogar as responsabilidades todas nas costas de Dilma, ele e o PT respondem por muitas das trapalhadas que vão depor a presidente.  E é este senhor que anuncia uma resistência como nunca antes na história “destepaís”. Bem, o que se viu nesta terça e veremos nesta quarta são algumas dezenas de baderneiros e desocupados, todos a serviço do PT, contribuindo para infelicitar ainda mais a vida dos brasileiros.

Será esse o padrão da “resistência”? Até torço para que seja: é o melhor caminho para a destruição total do PT, o que será uma bênção para o Brasil.
Ah, sim: o homem está em Brasília, naquele quarto de hotel! Quer assistir de perto à derrocada.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A história do senador brasileiro que foi preso antes de Delcídio Amaral

É possível que muitos jovens não saibam, mas o plenário do Congresso Nacional já foi palco de um assassinato, em 1963. 

Tanto vítima como assassino eram senadores da República. Na época, a Carta Magna também previa que os parlamentares decidissem entre a manutenção e o relaxamento da prisão 

A prisão de Delcídio Amaral (PT-MS) não foi o primeiro caso de um senador a ser preso em pleno exercício do mandato. Na década de 1960, o fogo cruzado, literalmente, entre os parlamentares causou a primeira prisão de um senador da república, mais especificamente de dois congressistas.

A fatalidade, que ocorreu durante uma sessão no Senado Federal em dezembro de 1963, foi o final de uma longa disputa política e pessoal entre dois dos principais membros daquela Legislatura. Se os responsáveis pela briga não se feriram, um inocente acabou sendo morto dentro do Plenário do Congresso. A antiga rixa envolvia os senadores Arnon de Mello (pai do ex-presidente Fernando de Collor de Mello) e Silvestre Péricles, ambos representantes do estado de Alagoas.

A confusão generalizada começou muito antes do assassinato do inocente senador José Kairala, do Acre, que acabou baleado durante a tentativa de evitar um tiroteio entre ambos, dentro do Congresso. A rixa entre Péricles e Arnon existia desde a época em que eram lideranças regionais de Alagoas e se estendeu por anos, mas o auge da disputa foi quando o senador Péricles ameaçou durante um discurso matar seu rival. Desde então, o pai do atual senador Collor passou a usar uma 'Smith Wesson 38' em sua cintura. O enredo para a tragédia estava escrito.

No dia 4 de dezembro de 1963, o pai de Collor era o primeiro orador inscrito e abriu os trabalhos mostrando a que veio. Com a tradicional pompa parlamentar, anunciou: "Senhor presidente, com a permissão de Vossa Excelência, falarei de frente para o senador Silvestre Péricles de Góes Monteiro, que me ameaçou de morte".

A frase foi suficiente para levar Péricles, que conversava com um colega no fundo do plenário, a apressar-se em direção à tribuna. De dedo em riste, gritou: "Crápula!".  Numa cena ao melhor estilo filme de velho-oeste, ambos os parlamentares sacaram seus revolveres e o tiroteio começou.  Na tentativa de evitar uma tragédia, os senadores Kairala e João Agripino (tio do atual senador José Agripino, do DEM) se engalfinharam no chão com Péricles para lhe tirar a arma das mãos. Neste momento, Arnon disparou duas vezes contra o rival e acabou atingindo acidentalmente em Kairala. Baleado no abdome, o parlamentar foi levado em estado grave ao Hospital Distrital de Brasília, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu depois de quatro horas.

Após a tragédia, os senadores responsáveis pelo tiroteio foram presos em flagrante e assim como na atual Constituição, a Carta Magna da época também previa que a prisão de parlamentares fosse submetida ao voto de seus pares para ser aprovada ou não. Sob pressão popular, o Senado aprovou por 44 votos a favor e 4 contra a prisão em flagrante de Silvestre Péricles e Arnon de Mello.

Depois de um curto período de tempo no cárcere, ambos ganharam a liberdade. Cinco meses após o assassinato, o Tribunal do Júri de Brasília julgou o caso e inocentou os dois parlamentares. Numa curiosa matéria divulgada naquela época pela imprensa do Distrito Federal foi citado que durante o período em que Silvestre Péricles esteve preso, ele não se separava de “seu 38, cano longo de cabo madrepérola”, causando constrangimento aos guardas que faziam a segurança do presídio.

O GLOBO
Amigo e sócio de Roberto Marinho, Arnon seria retratado como vítima no jornal do dia seguinte. Discorre o editorial, na primeira página: "A democracia, apesar de ser o melhor dos regimes políticos, dá margem, quando o eleitorado se deixa enganar ou não é bastante esclarecido, a que o povo de um só estado - como é o caso - coloque na mesma casa legislativa um primário violento, como o Sr. Silvestre Péricles, e um intelectual, como o Sr. Arnon de Mello, reunindo-os no mesmo triste episódio, embora sejam eles tão diferentes pelo temperamento, pela cultura e pela educação".

Arnon de Mello foi reeleito em 1970 por votação direta. Faleceu em 1983 cumprindo mandato de senador de Alagoas.

Fonte: Pragmatismo Político