Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador cinismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cinismo. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Eles defendem a “democracia”, MAS adoram Fidel Castro! - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

O escárnio tomou conta da velha imprensa. Os militantes tucanopetistas não conseguem mais esconder seu viés ideológico, sua histeria antibolsonarista, e para tentar atingir o presidente estão dispostos a tudo, inclusive a fingir que bajuladores de tiranos assassinos são ícones da democracia.

A esquerda quer usurpar a palavra democracia, sem qualquer compromisso real com a essência da coisa. Basta ver o caso de Lula: ele sempre foi companheiro ideológico de Fidel Castro, o maior tirano que o continente já teve. Certa vez, Lula chegou a dizer que Fidel era o líder mais importante das Américas. Democrata?

Lula apoia até hoje o regime venezuelano, e chegou a pedir votos para Nicolás Maduro. Na era Chávez, Lula afirmou que a Venezuela tinha "excesso de democracia", isso quando o regime opressor já perseguia, prendia e matava adversários políticos do socialista.

Bem recentemente, Lula saiu em defesa de seu companheiro da Nicarágua, o ditador Daniel Ortega, que chegou a ser comparado a Merkel pelo petista, justificando sua longa permanência no poder e ignorando as diferenças básicas entre a Alemanha democrática e o modelo autoritário nicaraguense. Democrata?

Não obstante, com todo o seu cinismo que cheira a psicopatia, Lula escreveu: "Defender a democracia é defender o direito a uma alimentação de qualidade, a um bom emprego, salário justo, acesso à saúde e educação. Aquilo que o povo brasileiro deveria ter. Nosso país era soberano e respeitado. Precisamos, juntos, recuperá-lo".

Eis aí a tirania da visão, o monopólio dos fins nobres, a interdição do debate sério e adulto. Democracia é sobre meios, não fins. 
Você "defende" mais comida e emprego para os pobres? Então é um "democrata", diz Lula. 

Em qual manual ele tirou essa definição tosca?
Defender a democracia é defender a ditadura cubana, a ditadura venezuelana ou a ditadura da Nicarágua, como Lula faz? 

Defender a democracia é comandar o mensalão petista, que usurpou a representatividade ao comprar o apoio dos parlamentares eleitos?

Nada disso importa. Os "respeitados" tucanos assinaram a cartinha patética "em defesa da democracia", e nem com a assinatura do próprio Lula desistem de insistir na farsa. "Perfis bolsonaristas menosprezam carta pró-democracia, diz estudo", segundo o site Poder360. Claro que devem menosprezar esse troço: só otário acredita mesmo que é pró-democracia, e não pró-Lula, o que é diametralmente oposto!

Um procurador signatário da cartinha foi ao jornal nesta quarta "explicar" a necessidade de uma defesa da democracia neste momento
O sujeito disse que a carta não era contra ninguém em especial, e logo em seguida passou a detonar Bolsonaro e falar de ameaças imaginárias ao nosso sistema democrático. Fala mansa, é verdade, mas como disfarça mal!
 
Quando o apresentador - já que os comentaristas não puderam participar da entrevista - questionou sobre a corrupção, o procurador disse que a carta era específica sobre democracia, e corrupção é outro assunto, tal como desigualdade social.  
Ele ignorou que a corrupção do mensalão petista corroeu a própria democracia!

Em seguida, o militante petista chamou as manifestações patrióticas pacíficas de "golpistas", e mencionou um pensador esquerdista gringo qualquer para dizer que a preocupação com nossa democracia era "científica". Tão "científica" quanto a "ciência" da esquerda na pandemia. Uma farsa que já veio abaixo também, inclusive com um professor de educação física tratado como especialista pela imprensa toda e que agora já se filiou ao PT para encerrar o teatro.

Tudo no Brasil anda farsesco demais quando se trata de oposição ao governo Bolsonaro. E eis o que temos na prática:  
- o Brasil apresenta os melhores indicadores econômicos da região, enquanto os países vizinhos mergulham no caos inflacionário, na recessão e em escândalos infindáveis de corrupção.
Para piorar, a Argentina lulista passou a considerar a Venezuela e a Nicarágua "países democráticos". Isso sim é virar pária mundial, motivo de chacota e vergonha no mundo todo. [o que se aproveita da Argentina de hoje: Sua Santidade Papa Francisco e Leonel Messi. Claro, também,  o povo argentino - povão -  que são vítimas da esquerda maldita.]
 
Eis aí a "democracia" que os signatários da tal cartinha tucana pregam...
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Sabotadores da República - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Em seu editorial de hoje, o Estadão alega que não passa de uma desculpa esfarrapada a narrativa bolsonarista de que o presidente eleito não consegue governar por conta do Congresso e do Supremo. O jornal dá exemplos de reformas importantes aprovadas nos governos FHC e Temer, e rechaça qualquer pretensão utópica na política. Eis um trecho:

O argumento é um tanto perigoso para o regime democrático, uma vez que exclui a responsabilidade do governante em relação ao seu governo e, para piorar, atribui a ineficácia do Executivo à separação de Poderes. Sob essa lógica, tivesse o presidente da República mais poderes e recaíssem sobre ele menos controles, as coisas seriam diferentes. Ou seja, a argumentação encaminha-se, velada ou explicitamente, para o autoritarismo.

A ideia é, no entanto, uma falácia. Quando quer, o presidente da República é capaz de governar, implementando seu programa de governo e suas propostas. Logicamente, não será capaz de realizar tudo aquilo que se propôs. Mas conseguirá promover, a despeito de todas as dificuldades e oposições, muitos projetos e muitas mudanças.

Em tese, o jornal está certo: a divisão de poderes serve para impedir arroubos autoritários - de qualquer lado! Flertar com utopias em política é mesmo perigoso. A necessidade de contemporizar, de ceder, de enfrentar os freios e contrapesos do sistema, tudo isso impede uma concentração de poder indevida e indesejável.

Mas o jornal adota a premissa de que temos as instituições funcionando normalmente. O Estadão, até hoje, foi incapaz de criticar com veemência o abuso de poder supremo, por exemplo, ou de apontar as sabotagens parlamentares explícitas.  
O jornal resolveu levar a sério até essa CPI patética! Tudo para colaborar com o desgaste de Bolsonaro. 
Tanto que o editorial conclui culpando apenas Bolsonaro pela situação toda e fazendo campanha por sua troca: Semelhante eficácia do Executivo federal foi vista no governo de Michel Temer. Em 2016, o Congresso aprovou a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos. Na época, Michel Temer tinha baixa aprovação popular, e mesmo assim conseguiu instaurar a medida saneadora.

Tal histórico é muito alentador, especialmente para depois de 2022. Quando se quer, quando se colocam os meios, é possível governar. Não é preciso ter um Congresso excepcional para que o regime democrático funcione. A separação de Poderes dispensa utópicas perfeições, pois há limites e controles. Basta que cada um faça a sua parte. Ao Executivo compete governar.

Estranho o Estadão reconhecer reformas importantes aprovadas por FHC e Temer, mas nada falar sobre os avanços institucionais no atual governo. Ora, não foi no governo Bolsonaro que tivemos a maior reforma previdenciária aprovada? A independência do Banco Central? O marco do saneamento básico? Avanços nas privatizações?

O governo atual não está paralisado, como dá a entender o jornal. Mas há, sim, uma tentativa de sabotagem sem precedentes.  O ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assim que saiu do cargo admitiu ser oposição, e hoje está colado no PT. O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acaba de anunciar sua mudança para o PSD, de Kassab, que estaria costurando seu nome como vice de Lula. E é desnecessário mencionar o ativismo político do STF neste governo.

O Estadão ignora tudo isso para fingir que a dificuldade de governar não tem relação com essas sabotagens, mas deriva somente da incompetência de Bolsonaro. Isso para não falar de corrupção, já que sabemos bem quais métodos eram utilizados antes para a aprovação das reformas.

Um presidente, mesmo eleito com quase 60 milhões de votos, não pode tudo, e é bom que assim seja. Não queremos, afinal, um "déspota esclarecido". A descentralização do poder é importante para impedir o autoritarismo, e nisso o Estadão acerta. Mas fingir que Bolsonaro é simplesmente incapaz de governar porque não sabe negociar com o Congresso beira o cinismo. Não mencionar a postura golpista de alguns ministros do Supremo é desonestidade.

Bolsonaro, como um típico militar, enxerga o cenário de forma binária, com aliados leais ou inimigos mortais. Não é o melhor exemplo de alguém que sabe construir pontes, é verdade. Poderia ter evitado muito conflito desnecessário também. Mas responsabilizar o presidente - e apenas o presidente - pela dificuldade de avançar com certas pautas, ignorando o contexto golpista do sistema, isso é fazer péssima análise, deixando o essencial de fora para atacar um desafeto político.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 

sábado, 7 de novembro de 2020

Os vendilhões da liberdade

Por Guilherme Fiuza - Vozes - Gazeta

Era uma vez um vírus. Ele nasceu numa ditadura e sonhava dominar o mundo. Por coincidência, essa ditadura também sonhava dominar o mundo. Do outro lado desse mundo que eles queriam dominar estava o país mais poderoso. Era preciso, portanto, vencê-lo. E eles foram à luta. Havia uma pedra no caminho: o país mais poderoso do mundo era livre. E nem todos os exércitos virais da galáxia são mais fortes do que a liberdade. Era preciso, então, quebrar as pernas dela. Como? Eles não tinham certeza da eficácia, mas resolveram tentar um coquetel esperto: medo, vaidade e dinheiro fácil.

Na potência livre o dinheiro estava associado a trabalho duro, pelo menos para a imensa maioria. Na ditadura emergente o dinheiro advinha do sangue do povo, cuja dignidade não podia ser reclamada por ninguém. E era muita gente, muita mesmo. O coquetel começou a funcionar quando o dinheiro fácil da ditadura emergente passou a jorrar sobre os vaidosos (e esganados) do resto do mundo. Aos pouquinhos, aqueles que viviam sob os códigos da liberdade e do mérito começaram a concordar em reconhecer liberdade e mérito nos concorrentes obscuros. Estavam sendo docemente comprados.

A ditadura brutal levou um banho de loja enquanto aumentava a sua brutalidade – alcançando o ponto mais autoritário do regime em décadas. Mas do lado de fora o mercado da futilidade continuava encantado com o dinheiro fácil e fazia o seu papel direitinho – conferindo atestado de modernidade e idoneidade a uma tirania selvagem. A tirania foi comprando a potência livre. 

Aí sujou. Cidadãos que teimavam em não vender a sua liberdade provocaram uma mudança política que ameaçou estragar tudo. O novo governo da potência livre achou que não era uma boa continuar se entregando de corpo e alma ao capitalismo pirata da ditadura moderninha e começou a trazer o jogo das sombras para a luz. Foi então carimbado como “fascista” – maneira encontrada pela pirataria de inserir a propaganda em seu coquetel.

Essa estratégia pareceria tosca a qualquer observador sensato
– mas o que é a sensatez diante da malandragem, num mundo que consegue transformar picaretagem em virtude? Um exército de formadores de opinião carimbando como falsidade e onda de ódio qualquer contestação à teoria do novo “fascismo” revoga qualquer ameaça de sensatez. É realmente difícil contrapor uma massa de propagadores amestrados, ornados com vistosa fantasia humanitária e adoçados com dinheiro fácil e farto. Mesmo assim o “fascismo” dos livres e democratas se impôs, e aí chegou o vírus.

O medo como pretexto para controlar os terrenos que a vaidade e a venalidade não tinham conquistado foi genial. Se a pirataria da ditadura emergente tivesse se imposto só no terreno material, não daria em nada. Mas a pirataria evoluiu para os valores civilizatórios e os espíritos – e foi um espetáculo exuberante a coletividade renunciando à vida para se enclausurar numa falsa ética, em casamento inédito do pavor com o cinismo.

Parabéns! Não seria possível quebrar as pernas de uma democracia sem operar o instrumento básico dela – o voto. Foi encantador ver a pirataria embaçando tudo, transformando a vontade do eleitor confinado em malotes voadores ao sabor da picaretagem diligente.Não deixa de ser uma escolha. Vocês optaram pelo fingimento. Fingiram defender a liberdade enquanto a envenenavam. Fingiram mal, mas colou. Convivam com essa escolha para sempre. Quem prefere ser livre continuará buscando isso – mesmo sabendo que, com o êxito da tirania viral, a paz vai ficar mais difícil.

Guilherme Fiuza, jornalista  - Vozes - Gazeta do Povo


quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Segure a carteira, deputados trabalharam à noite - UOL



Blog do Josias



No Legislativo de um país como o Brasil, civilização é tudo o que sobra para ser desenterrado dez mil anos depois. Num futuro remoto, quando os arqueólogos desencavarem as antiguidades de Brasília, encontrarão escondida nos subterrâneos do Congresso uma escola de cinismo, perfídias e malandragens. Ficará finalmente esclarecido por que o bolso do brasileiro amanhecia violado sempre que os parlamentares davam expediente noturno.

A propósito, segure a carteira. Os deputados fizeram serão na noite desta terça-feira. Aprovaram um projeto que permite, entre outras barbaridades, o uso de verbas do fundo partidário —dinheiro seu, meu, nosso no pagamento de advogados para políticos encrencados com a lei. Repetindo: o partido vai filiar o picareta, ele mesmo patrocinará a corrupção, ele mesmo fornecerá o advogado. Nesse ciclo de autossuficiência, você entrará com o bolso.

O texto-base do projeto passou com relativa facilidade: 263 votos 144. Quer saber como seu representante votou? A íntegra da lista de votação está disponívelaqui. Nesta quarta-feira, os deputados analisarão as emendas que sugerem modificações pontuais no projeto. No essencial, há no texto uma cota de desfaçatez que deve ser preservada. Inclui do afrouxamento de regras eleitorais à suavização de penalidades.

Inclui também a recriação da famigerada propaganda partidária semestral, fora da temporada de campanha —uma boçalidade que havia sido extinta para evitar o desperdício de verbas. Faltou definir o valor do fundo eleitoral que irá bancar as eleições municipais do ano que vem. Os desejos oscilam entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3,7 bilhões. Esse bote sobre sua carteira será efetuado mais adiante, na hora em que for votado o Orçamento Geral da União para 2020. Os congressistas não perdem por esperar. Ganham.

Blog do Josias de Souza

LEIA TAMBÉM: Bolsonarose acha exemplo, falta informar de quê




[um 'pequeno' comentário sobre o post acima linkado - o uso de um helicóptero da FAB para transformar familiares do presidente Bolsonaro do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para a Zona Oeste da mesma cidade não representa nenhuma ilegalidade.
O deslocamento por via terrestre implicaria em passar próximo a vários 'complexos de favelas' com alto risco para os transportados.
A legislação brasileira autoriza, em situações excepcionais, que familiares de autoridades recebam segurança do governo brasileiro.

Exemplo: o ministro Fachin, mora e trabalha no DF, mas tem um pequeno contingente de agentes em Curitiba - PR,  - no momento, não posso precisar se só da PF ou só da segurança do STF - salvo equívoco são agentes das duas corporações. 

Moram familiares do ministro na capital paranaense, sofreram ameaças,  e passaram a receber proteção.

Os filhos do presidente da República - a maior autoridade da República Federativa do Brasil - por óbvio, até mesmo uma questão de isonomia, fazer jus a segurança necessária.]


 

 

sábado, 5 de março de 2016

Lula, com o cinismo de sempre, se diz vítima



Lula não muda o repertório em entrevista após depoimento
Ex-presidente repetiu a cantilena de sempre e não explicou nada em seu pronunciamento em que diz que "não acertaram a cabeça da jararaca", numa alusão a si mesmo

A entrevista do ex-presidente Lula, no diretório do PT em São Paulo, mostra que o ex-metalúrgico não renovou o repertório. Horas depois de ser conduzido coercitivamente para depor à Polícia Federal, Lula manteve a cantilena desfiada há 14 anos, quando estava prestes a ocupar o Palácio do Planalto pela primeira vez.

Num discurso velho e surrado, sem explicar as acusações que hoje pesam sobre seus ombros, Lula tornou a se apresentar como vítima das elites e da mídia, apostando de novo num discurso de divisão do País entre ricos e pobres, privilegiados e desfavorecidos. Ocorre que hoje a realidade é distinta daquela vivida por ele em 2002, quando foi eleito para o primeiro mandato.

Lula fala para convertidos. A mensagem não alcança mais a esmagadora maioria da população como em outrora, quando chegou a ostentar quase 80% de popularidade. Atualmente, segundo as mais recentes pesquisas de opinião, Lula amarga uma rejeição de 49%. A reprovação é reflexo da crise econômica, do fracasso do governo Dilma, sucessora que ele legou ao País, dos escândalos envolvendo o PT, mas sobretudo da flagrante incapacidade do petista de justificar as denúncias das quais é alvo.

É impossível sustentar um discurso de vitima das elites no momento que o ex-presidente é acusado de ter imóveis atribuídos a ele reformados por integrantes desta mesma elite, como as realizadas pela OAS num sítio em Atibaia e num tríplex no Guarujá. Fica complicado manter a retórica do oprimido, quando aqueles que Lula chama opressores são os mesmos que bancaram suas palestras, a peso de ouro, dentro e fora do País. Pior. Segundo as investigações da Operação Alethéia, deflagrada nesta sexta-feira 4, há fortes indícios de que Lula simulou contratos das palestras para receber dinheiro de empreiteiras, entre elas a própria OAS. 

Fonte: Isto É