Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Manifestantes na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8/1/2023| Foto: EFE
Às
vésperas da “comemoração” proposta pelo petismo de um ano dos atos de 8
de janeiro de 2023, visitei novamente os presídios da Papuda e da
Colmeia, em Brasília (DF).
Seguem ali 18 brasileiros presos, ao menos
cinco dos quais com pedido de soltura do Ministério Público há semanas e ainda não analisados pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Enquanto Lula, Moraes e convidados estarão no Congresso
na próxima segunda-feira celebrando uma suposta "democracia inabalada”,
centenas de brasileiros seguirão com tornozeleiras eletrônicas em suas
casas sem o devido processo legal, e dezenas deles seguirão encarcerados
no Distrito Federal e nos estados, vítimas de uma perseguição política
somente comparável àquelas ocorridas em Estados de exceção.
Em ditaduras. Na próxima segunda-feira, em Brasília, petistas e seus aliados aduladores de "democracias relativas" como a Venezuela deNicolás Maduro, tentarão continuar a difundir a falsa narrativa de que o Brasil ainda é um país democrático e que aqui a Constituição está sendo respeitada.
No entanto, doze senadores continuam aguardando autorização do ministro Alexandre de Moraes para realizarem seu trabalho de fiscalização nos complexos penitenciários da Papuda e da Colmeia, que abrigam os presos do 8 de janeiro de 2023.
A festa que pretendem promover na segunda-feira é a festa da tirania; é a ode ao reino do abuso e da vilania.
É
isso mesmo que você leu:o direito constitucional de congressistas
fiscalizarem órgãos e espaços da administração pública, que independem
de qualquer decisão judicial, agora está sujeito a uma autorização
concedida por Alexandre de Moraes a si mesmo.
No caso do documento
protocolado por Eduardo Girão e outros onze senadores, incluindo o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho,
desde o dia 6 de dezembro aguardam os senhores senadores pelo
beneplácito de Sua Excelência, ministro Alexandre de Moraes, para que
tenham acesso aos presídios.
No
meu caso, no entanto, pude fazer a visita aos presídios neste período
de recesso parlamentar graças a uma autorização concedida pelo ministro
ainda em março do ano passado. Adentrei os complexos penitenciários nas
últimas quarta, 3 e quinta, 4 de janeiro, e vi coisas que nada têm a ver
com o que se deveria ver em democracias e que nada têm a ver com o
cumprimento da Constituição.
As
atrocidades que estão sendo cometidas contra milhares de cidadãos
trabalhadores são dignas do mais profundo repúdio e desprezo.
Os
presos que encontrei seguem sem seus direitos garantidos, não sabem por
que estão sendo processados, seus advogados seguem tendo prerrogativas
cerceadas e seus processos continuam sem a devida individualização das
condutas.
Relembro aos leitores: praticamente 100% dos réus foram
processados com denúncias genéricas, sem provas de envolvimento
individual, um legítimo copia e cola das iniciais oferecidas pelo
Ministério Público.
Para piorar ainda mais: após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão,
durante o banho de sol no final de novembro e com a notícia da
condenação de vários presos a penas que chegam a 17 anos de reclusão,
dois internos já tentaram colocar fim à própria vida, um dos quais foi
transferido do presídio da Papuda à ala psiquiátrica da Colmeia.
Um
terceiro interno, preso mais recentemente na Operação Lesa Pátria,
tinha esperança de sair da cadeia durante o período de Natal e Ano Novo
para acompanhar o parto de sua esposa.
Ao perceber que permaneceria
encarcerado, desabafou com o médico do IML que, caso acontecesse algo a
sua esposa e ele não estivesse junto, ele certamente viria a fazer
alguma “besteira”.
Este também acabou transferido à ala psiquiátrica.
Felizmente, sua filhinha nasceu com saúde no dia de Natal, mas o pai não
pode acompanhar o parto enquanto traficantes e homicidas eram
beneficiados Brasil afora com saidinhas à cadeia.Saidinhas sem
retornadinhas em muitos casos, como noticia a imprensa nos últimos dias.
Em vez de inabalada, nossa democracia está sendo vilipendiada, abusada. Violentada.
“Não
vamos chegar numa ditadura, já é!”, disse-me um dos presos. Outro, o
único dos réus cujo processo já transitou em julgado e foi condenado
pelo STF a 17 anos de cadeia, divide hoje cela com três homicidas na ala
de criminosos comuns da Papuda, implorou-me: “se puder assinar agora
para ir embora, sem indenização, sem nada, assino na hora. Na hora! Só
quero a minha liberdade, o resto corro atrás!”.
Aos 24 anos, casado há
cinco, tem uma filha de seis meses que conheceu na visita da mãe à
cadeia.
Se cumprida a pena inteira, estará quite com a injustiça
brasileira apenas em 2039, após completar 40 anos de idade.
Na mesma
prisão em que se encontra, há condenados a 8 anos por estupro e a 15 por
homicídio.
Ele pegou 17 por enviar um áudio infeliz à esposa e por ter
adentrado o Congresso Nacional no 8 de janeiro.
Não há provas em seu
processo de que tenha vandalizado ou efetivamente quebrado qualquer bem
público.
Esta é a “democracia inabalada” de Lula e de
Moraes?
É este o país em que supostamente se respeita a Constituição e a
lei é igual para todos?
Não, certamente a festa que pretendem promover
na segunda-feira é a festa da tirania; é a ode ao reino do abuso e da
vilania. As atrocidades que estão sendo cometidas contra milhares de
cidadãos trabalhadores, cuja esmagadora maioria nunca teve passagem
alguma pela polícia, são dignas do mais profundo repúdio e desprezo,
jamais da horrenda pompa e circunstância que se pretende dar no
Congresso Nacional no próximo dia 8 de janeiro.
Aliás:
o governo Lula, se decente fosse, deveria admitir que não apenas nada
fez para impedir os atos de vandalismo como contribuiu para sua
execução, conforme se viu pelos vídeos internos vazados do Palácio do
Planalto ainda quando o GSI era comandado pelo General do Lula, Gonçalves Dias. Já as imagens das câmeras de segurança do Ministério da Justiça nunca apareceram e, como prêmio, o responsável pelo prédio, Flávio Dino, foi indicado e aprovado para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal. Em vez de inabalada, nossa democracia está sendo vilipendiada, abusada. Violentada.
A
fim de deixar muito claro e expor ao Brasil e ao mundo o que vi na
Papuda e na Colmeia nas minhas visitas aos presídios, bem como os
excessos e abusos que estão sendo cometidos contra brasileiros presos ou
com restrições de liberdade na esteira da depredação e vandalismo
ocorridos na sede dos Três Poderes no dia 8 de Janeiro do ano passado,
publicarei no meu espaço na Gazeta do Povo uma série de
artigos intitulados “Ditadura indisfarçável”.
Contarei aqui histórias
individuais de presos do dia 8 de janeiro que se somam em uma tragédia
coletiva: a violentação da nossa democracia e a consolidação de uma
tirania que abusa dela,inclusive hipocritamente alegando defendê-la.
Covid-19: combinação entre vacina e infecção natural pelo coronavírus cria 'superimunidade'
[podemos acreditar? é o tipo de notícia sempre desejada, esperada.Devemos torcer para não ser mais um chute dos "especialistas". !!!]
Combinação resulta em anticorpos dez vezes mais potentes contra a doença
A combinação da vacinação e da infecção natural,
independente da ordem dos eventos, é capaz de criar uma “superimunidade”
contra a Covid-19. A conclusão é de um estudo da Universidade Oregon Health & Science, nos EUA, publicado na revista Science Immunology.
De
acordo com a pesquisa, a quantidade de anticorpos no sangue de pessoas
que foram infectadas após a vacinação — e vice-versa — é dez vezes maior
do que aquela gerada apenas pela imunização. O estudo foi realizado
antes do surgimento da Ômicron, mas os cientistas esperam que as
respostas imunes híbridas sejam semelhantes para a nova variante,
altamente transmissível.
Segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO, esse resultado reforça o
que já foi mostrado em trabalhos anteriores e adiciona uma nova via para
a superimunidade. — Esse estudo mostra que a pessoa que se
infectou deve se vacinar. Ele reforça o que sabíamos até agora. Mas o
mais interessante é que ele mostra que a pessoa que se vacinou, se for
infectada, está superprotegida também. Ainda não havia evidências sobre
isso — diz o médico Salmo Raskin, geneticista e diretor-médico do
Laboratório Genetika, de Curitiba.
Investigação Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram a reposta imunológica de 104 pessoas que estavam vacinadas contra a Covid-19. Elas foram divididas em três grupos: 42 vacinados sem contágio prévio, 31 que receberam imunizante após uma infecção e outros 31 que foram infectados depois da vacinação. Em seguida, os cientistas coletaram sangue dos participantes e as amostras foram expostas em laboratório a três variantes do Sars-CoV-2: Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351), e Delta (B.1.617.2).
Os resultados mostraram que os dois grupos com“imunidade híbrida”,
composto por aqueles que foram vacinados depois de serem infectados e
vice-versa, geraram os maiores níveis de anticorposem comparação com o
grupo que foi apenas vacinado. Em ambos os casos, a resposta imune
medida no soro sanguíneo revelou anticorpos igualmente mais abundantes e
pelo menos dez vezes mais potentes do que a proteção gerada apenas pela
vacinação. — Quanto mais exposição aos antígenos, maior o
benefício. Se a pessoa teve Covid-19, por exemplo, a vacina vai
estimular, selecionar e expandir as células de defesa que a infecção
natural selecionou — explica Raskin.
Embora a infecção natural e a
vacinação estimulem o sistema imunológico, elas agem de maneira
diferente. Portanto, acrescenta o geneticista, há complementação. O
infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de
Imunizações (SBIm), acrescenta que a imunidade híbrida gera uma resposta
mais robusta não só em níveis de anticorpos, mas em outras frentes da
defesa, como a imunidade celular, na qual linfócitos B de memória são
capazes de reconhecer agentes infecciosos.
Há alguns trabalhos que
indicam que a imunidade híbrida é mais eficaz para prevenir novas
infecções e também para reduzir a transmissão. Entretanto, vale
ressaltar que isso não significa que pessoas que apresentam esse tipo de
imunidade podem abandonar os cuidados preventivos. Para começar, ainda
não existem estudos que mostrem, na prática, o quanto esse reforço se
traduz em proteção. Além disso, também não se sabe qual é a duração
dessa defesa.
— A maioria dos estudos disponíveis é feita em laboratório. Eles
apontam um sentido, mas não são categóricos. Para responder essas
questões, é preciso realizar estudos de mundo real, que não são simples
de serem feitos. Mas são eles que vão comprovar se, na prática, esse
aumento da resposta imunológica se traduz em menos infecções, por
exemplo. Além disso, outras variáveis precisam ser observadas, como a
vacina recebida, o tempo entre a vacinação e a infecção, as variantes
circulantes, o desfecho considerado (se são formas mais graves ou mais
leves). Ainda tem muita coisa sem resposta, mas é uma construção de
conhecimento — diz Kfouri.
Intervalos Um estudo publicado em setembro na revista Nature alertou, por exemplo, para a necessidade de considerar o momento em que a infecção aconteceu e também o período da vacinação, porque até mesmo a imunidade híbrida varia entre os indivíduos. Para explicar, Raskin faz uma analogia com a imunização. Tomar várias vacinas seguidas, sem respeitar um intervalo mínimo entre as doses, por exemplo, não se traduz em maior proteção contra o coronavírus. — Há um consenso de que um maior intervalo entre as doses se traduz em maior proteção, justamente porque dá tempo para o organismo produzir a resposta imunológica, e só quando ela começa a cair é a hora de pensar em ativá-la novamente — destaca.
Apesar dessas lacunas e do estudo não ter avaliado especificamente a
proteção da imunidade híbrida contra a Ômicron, especialistas estão
otimistas com a possibilidade de as características da variante, capaz
de infectar pessoas já vacinadas, ajudarem a multiplicar as pessoas
superimunes à Covid-19 e, assim, aproximar o mundo do fim da pandemia. “Esses
resultados apontam para um momento em que o Sars-CoV-2 pode tornar-se
uma infecção endêmica leve, como uma infecção sazonal do trato
respiratório, em vez de uma pandemia”, salientou um dos autores, Marcel
Curlin, especialista em infectologia na universidade norte-americana,
em comunicado.
A grande guerra do “voto impresso” que o público está vendo acontecer na
sua frente é um desses clássicos da comédia — todos os personagens
estão errados. Para começar, o público pagante, cujos interesses
deveriam ser os únicos a serem levados em conta nessa conversa toda,
está a anos-luz de distância do debate; até agora ninguém parou cinco
minutos para pensar no que seria melhor para ele.
Depois, o “voto impresso”não é impresso — embora uma das facções se oponha furiosamente à impressão dos votos, a outra diz que jamais pensou em imprimir voto nenhum. Mais: é uma questão essencial para as eleições de 2022, mas os políticos acabam de adiar ainda uma vez a sua discussão, jogando tudo para “depois do recesso”. O lado “A” acha que o lado “B” quer roubar na apuração. O lado “B” acha que o lado “A” quer criar uma ditadura no Brasil.
Com a desonestidade fundamental que marca toda a discussão política no Brasil de hoje, transformaram uma questão puramente técnica, comandada pela mecânica e pela eletrônica, numa divisão ideológica irremediável. A “esquerda”,encarnada no caso pelo ministro Luís Roberto Barroso e seus colegas do STF, diz que o sistema atual de urnas eletrônicas não pode ser tocado em absolutamente nada; não seria mais passível de nenhum tipo de aperfeiçoamento, por ter atingido a perfeição, segundo seus defensores, e qualquer tentativa de mexer nisso é um crime contra a democracia. A “direita”, encarnada pelo presidente Jair Bolsonaro, diz que esse mesmo sistema torna impossível uma eleição limpa — e que se as eleições de 2022 não forem limpas, não haverá eleição nenhuma.
Entre os dois fogos, ficam perdidos — e no mais completo prejuízo — o eleitor, que deveria ser o centro dos debates, e os que querem simplesmente um sistema de voto e de apuração melhores, mais modernos e mais seguros que o atual. O STF veta a discussão do assunto; diz que qualquer tentativa de melhorar o processo atual, em vigor há 25 anos, é “virar a mesa” para falsificar os resultados e impor uma “ditadura” ao país. Não foi capaz, até agora, de dar uma única resposta séria a uma pergunta simples:
- por que seria errado tentar aprimorar o atual sistema?
- Qual o crime em querer melhorar um conjunto de máquinas?
Os bancos, por exemplo, melhoram todos os dias a segurança, a eficácia e a inteligência de seus processos eletrônicos — gastam bilhões de reais nesse trabalho. A Receita Federal faz a mesma coisa; não passa na cabeça de ninguém, ali, trabalhar hoje com os métodos de 1996. A indústria e o comércio criam a cada ano, ou menos, novos ambientes eletrônicos para o exercício de suas atividades.
O Uber melhora o seu sistema.
O delivery de pizza melhora o seu sistema.
O boteco da esquina melhora o seu sistema.
Só os burocratas do Tribunal Superior Eleitoral,sob o comando do STF, têm a certeza absoluta de que não há nada a melhorar nos mecanismos de votação e apuração das eleições brasileiras.
Mas os nossos políticos acham que nada disso é realmente importante, tanto que jogaram tudo para depois — na esperança de que a coisa acabe morrendo de morte natural.Como sempre acontece, mais uma vez fica claro que no Brasil há muita democracia, muita instituição, muito Estado de direito, muita ciência política — só não há povo. Esse não chega nem perto da conversa do ministro Barroso, dos mandarins da Câmara e do Senado, e de toda essa gente que aparece no jornal do horário nobre.