Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Com o surgimento da teoria de que o 7 de setembro faz parte de um movimento supremacista branco, foi criado o Prêmio Cuscuz Clã de Jornalismo Investigativo. A seguir, listamos as manchetes das reportagens que concorrem à mais alta láurea do ofício de informar com isenção:
1. A cor branca do cuscuz seria uma referência à superioridade da raça ariana – daí o surgimento da seita Cuscuz Clã;
2. Mussolini teria tido a ideia do fascismo na orla de Copacabana;
3. Hitler teria planejado os campos de concentração depois de ver a concentração na Avenida Paulista;
4. O líder máximo do nazismo teria comemorado a invasão da Polônia com uma motociata em Varsóvia;
5. O comportamento pacífico da multidão no 7 de setembro seria um disfarce para que os democratas não desconfiem do golpe;
6. Dois carrinhos de bebê empurrados por duas vovós de verde e amarelo deverão configurar formação de quadrilha, determina projeto de lei do Randolfe;
7. O lema “Independência ou Progresso”, inscrito na bandeira nacional, seria um truque positivista para disfarçar os negacionistas;
8. Getúlio Vargas teria sido ameaçado pelo gabinete do ódio momentos antes do suicídio;
9. Gengis Khan iniciou sua série de atrocidades após o trauma de assistir à onda de ódio na Avenida Atlântica;
10. De acordo com a CIA, o assassino do presidente Kennedy seria eleitor de Bolsonaro;
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11. O homem que matou John Lennon teria gritado “mito” antes de atirar;
12. A garrafa de água mineral que chegou ao comprador depois de sua nota de cinco reais passar por diversas mãos na multidão em Copacabana não seria água mineral, e sim um coquetel molotov;
13. O maníaco do parque obrigaria suas vítimas a gritar “Brasil acima de tudo”;
14. A ordem para o extermínio de girafas na Amazônia teria partido de dentro do Palácio do Planalto;
15. O governo brasileiro tem 48 horas para explicar o derretimento das calotas do Ártico;
16. A multidão na Esplanada dos Ministérios seria um truque de Photoshop, diz leitor;
17. A multidão na Esplanada dos Ministérios seria real e provaria a ascensão do fascismo no Brasil, diz outro leitor;
18. O despeito, a falta do que fazer e o espírito de porco estariam por trás da atual Era de Ouro do jornalismo, dizem especialistas;
19. Mentir e inventar é só começar, já dizia Gutenberg;
20. Hitler e Mussolini teriam sido vistos completamente bêbados no Baixo Leblon comemorando o sucesso do 7 de setembro.
Tudo
que é preciso fazer para se ter noção do incrível duplo padrão vigente
em nosso país hoje é o exercício hipotético de trocar a vítima, aquilo
que o advogado faz no filme “Tempo de Matar”,substituindo a menina
negra estuprada por uma loira,para demonstrar o racismo existente
naquela sociedade. Hoje, o que devemos fazer é substituir Bolsonaro, o
“pária”, por Alexandre de Moraes, a “muralha da democracia”,e esperar
para ver a mágica acontecer.
Bolsonaro fazia mais uma
motociata no Paraná quando um sujeito chegou bem perto de sua moto e
lançou um objeto. Falha grave da segurança, claro, em que pese o enorme
desafio de proteger um presidente que se mistura o tempo todo com o
povo, pois não tem medo dele como seu adversário, que vive escondido. [Bolsonaro é aplaudido, chamado de o mito, já ser adversário é vaiado, ovado, chamado de ladrão, corrupto, etc...]A
imprensa está tratando a coisa de forma banal, ignorando até que o mesmo
Bolsonaro já sofreu atentado de um militante esquerdista que quase lhe
tirou a vida.
Seu filho Carlos, paranoico com a
segurança do pai com toda razão, desabafou: “Mais uma tentativa covarde
de atingir fisicamente o chefe do Poder Executivo. Algum daqueles
clássicos vagabundos dando opiniões em suas redes sociais, inquérito,
manifestação pela democracia, lisura do processo eleitoral? Nada! Não é
difícil enxergar o que querem desde o início!”
A
narrativa sobre polarização e risco de violência vem sempre associada ao
bolsonarismo,enquanto na prática as ameaças concretas partem muito
mais da esquerda contra bolsonaristas. Mas como eles foram demonizados,
então parece que tudo bem.
Podemos, então, fazer o exercício hipotético:e se fosse Alexandre o alvo de uma agressão dessas?[COMENTÁRIO: no mínimo, Bolsonaro e algumas dezenas de apoiadores seriam incluídos no 'inquérito do fim do mundo', sob acusação de terem realizado a motociata visando atrair Moraes e permitir o atentado contra o 'estado democrático de direito', à 'democracia', à Constituição, às instituições e tudo o mais que o ministro, por atos e ações, se declara defensor perpétuo.]
O que aconteceria
com o meliante?
Qual seria a reação da mídia?
Quando
Bolsonaro critica as urnas eletrônicas, postura coerente desde sempre
no seu caso, a imprensa e os ministros supremos chamam isso de “ataque”,
como se o presidente estivesse quebrando os objetos inanimados com
marretas por aí.
Mas quando um sujeito consegue o domínio
Bolsonaro.com.br e transforma a página numa chuva de ataques e ofensas
pessoais, colocando o presidente como se fosse Hitler, a imprensa chama
isso de... crítica!
Vamos apenas imaginar qual seria a
reação se fosse uma página com o ministro Alexandre sendo retratado da
mesma forma. Sabemos que quase toda a imprensa estaria dando enorme
visibilidade ao fato e constatando que se trata de um inaceitável ataque
às instituições democráticas do país.
Empresários
“bolsonaristas”foram alvos de abusos a pedido do senador petista que
convocou o MST para “derrubar o governo”.
E se fossem empresários
petistas tratados desta forma?
E se vazassem conversas do ministro
Alexandre?
Quem seria investigado, no caso, seria o autor do vazamento,
com certeza.
Dementes jogaram bola com uma réplica da
cabeça de Bolsonaro à guisa de pelota.E se fosse o Alexandre?
Jornalista da Folha desejou a morte do presidente abertamente, com
"justificativa" pseudo-filosófica. [outro, não recordo o nome, foi jornalista do Correio e da VEJA - atualmente parece estar desempregado, sugeriu que o presidente se suicidasse.]
E se fosse o Alexandre?
Atriz global
quis esfregar a cara de Bolsonaro no asfalto quente.
E se fosse o
Alexandre?
A
conclusão salta aos olhos: no Brasil de hoje, há um salvo-conduto para
quem falar qualquer coisa que seja contra Bolsonaro, enquanto jamais
seria tolerado o mesmo comportamento se o alvo fosse o ministro supremo.
A reação da imprensa e da "Justiça" muda completamente dependendo que quem é a vítima.
Isso
expõe o preconceito existente em nossa sociedade. Aqueles que tanto
falam em "diversidade" e "tolerância" não aceitam a existência dos
bolsonaristas.
Eles assinam cartinhas patéticas"pela democracia"ao
lado de petistas bajuladores de ditaduras comunistas,mas não dão um pio
para protestar contra as agressões sofridas pelo Presidente da
República eleito com quase 58 milhões de votos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, determinou, neste sábado, 16, que a Polícia Federal investigue uma produção audiovisual após imagens circularem nas redes dos bastidores de uma gravação em estúdio que mostram um personagem parecido com o presidente Jair Bolsonaro(PL) pilotando uma moto e depois caído, com manchas de sangue.“As imagens são chocantes e merecem ser apuradas com cuidado”, disse o ministro no Twitter.
Quantas horas Alexandre de Moraes dará para os produtores se manifestarem sobre discurso de ódio?
Durante o sábado, políticos bolsonaristas compartilharam vídeos e fotos que exibem parte da gravação. Monitoramento da reportagem observou que o conteúdo começou a circular em grupos de apoiadores do presidente no Telegram na manhã deste sábado e atribui a responsabilidade da produção à Rede Globo.
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse que a produção da obra era da Globo em publicação no Twitter.Ela removeu a postagem logo após. A reportagem pediu mais informações à deputada. “Chegou a notícia assim pra mim”, justificou, sem apontar a origem do material.
A Comunicação da Globo negou que tenha“série, novela ou programa”com o conteúdo das imagens. “A Globo desmente que pertençam a produções suas - seja para canal aberto, canais fechados próprios ou Globoplay - vídeo e fotos que estão circulando nas redes sociais de gravação de obra ficcional mostrando um atentado ao presidente da República”, disse a empresa em nota. “A Globo não tem nenhuma série, novela ou programa com esse conteúdo. Segundo foi informada, a gravação seria de um filme do cineasta Ruy Guerra chamado A Fúria, que pretende fechar a trilogia iniciada com Os Fuzis, de 1964, e A Queda, de 1976.”
Ainda segundo o comunicado, a empresa afirmou que o Canal Brasil tem uma participação de 3,61% nos direitos patrimoniais do filme, “mas jamais foi informado dessas cenas e, como é praxe em casos de cineastas consagrados, não supervisiona a produção”.
“Embora tenha participação acionária no Canal Brasil, a Globo não interfere na gestão e nos conteúdos do canal”, informa.
Em nota, o Canal Brasil diz que não teve conhecimento prévio da cena que causou a polêmica e que não interferiu na obra. “Ainda não assistimos a nenhum trecho do longa-metragem, que não foi finalizado por seus realizadores”, diz o texto.
A produção do filme A Fúria diz que as imagens foram captadas sem autorização “de uma filmagem à qual atribui-se suposto, e infundado, discurso de ódio”. Segundo a produção, o cineasta Ruy Guerra “filmou um longa-metragem de ficção que será lançado no final de 2023, portanto não há qualquer relação com o processo eleitoral e, muito menos, forjar fake news simulando um fato real”.
“O fato ilegal neste caso é a divulgação de uma cena retirada do contexto da história que será contada”, diz o comunicado. “Esclarecidos estes fatos, o diretor Ruy Guerra avisa que só fala de seu filme quando estiver pronto, como ele sempre faz.”
Políticos bolsonaristas atacam produção e o Judiciário Políticos bolsonaristas criticaram as imagens e atacaram o Poder Judiciário e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Um vídeo compartilhado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente, questiona qual produtora“cometeu esse crime”.”Quantas horas Alexandre de Moraes dará para os produtores se manifestarem sobre discurso de ódio? Ou será que isso pode?”, questionou o parlamentar no Twitter.
A deputada Bia Kicis(PL-DF) também usou as redes sociais para provocar Alexandre de Moraes. “Seria isso liberdade artística, liberdade de expressão ou um ato criminoso e estímulo à agressão contra sua pessoa. Não seria ataque à democracia? Com a palavra, xandão!”, publicou, em referência pejorativa ao magistrado.
Depois da Marcha para Jesus em São Paulo e no caminho para Brasília, o presidente Jair Bolsonaro(PL) teve agenda no Triângulo Mineiro em nova motociata e participação de outra marcha, desta vez em Uberlândia (MG), neste sábado, 9. Em um discurso rápido, ele comparou indiretamente as eleições de 2022 com uma guerra.
Bolsonaro chegou a Uberlândia perto das 16h em sua segunda motociata na cidade, que partiu de ponto perto do aeroporto. Visivelmente com menor adesão do que no primeiro evento do tipo em agosto de 2021 na cidade, ele circulou por cerca de meia hora. O fim do trajeto foi o Estádio João Havelange, onde fez corpo a corpo com apoiadores e discursou por cerca de cinco minutos. O tom foi o mesmo utilizado pela manhã na Marcha para Jesus em São Paulo.
“Todos os dias dobro meus joelhos e rezo para que o nosso povo não experimente as dores do comunismo”,disse Bolsonaro sob aplausos. O presidente ainda citou ser contra aborto, ideologia de gênero, legalização de drogas e de jogos de azar.
Ao dizer indiretamente que a eleição de outubro é uma “guerra do bem contra o mal”, Bolsonaro afirmou que não cabe apenas a uma pessoa vencer esse conflito. “Cabe a todos nós entrar em campo e nos afastarmos cada vez mais daqueles que querem nos afastar do nosso Criador e querem roubar a nossa liberdade.”
Boa
parte do público vestia camisetas da seleção brasileira de futebol ou
com estampas com o nome do presidente Bolsonaro. No caminhão de som, ao
iniciar a marcha, saindo do estacionamento do Estádio Parque do Sabiá em
direção às ruas da cidade mineira, chamou a atenção o fato de os hinos
cantados terem algumas letras alteradas para inclusão do nome do
presidente em meio aos louvores.
Expoentes do bolsonarismo também participaram do evento, entre
eles o ex-ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni
(crédito: Victor Correia/CB/D.A Press)
A Marcha para Jesus, realizada ontem, em Brasília,
tornou-se um evento de apoio a Jair Bolsonaro (PL) — que, na mesma hora,
faziam uma motociata em Salvador.O presidente não compareceu nem
mandou um vídeo aos presentes, mas foi representado pela primeira-dama
Michelle Bolsonaro, que manteve o tom antipetista.
“Nenhuma
armadilha prosperará contra a nossa nação. Amém?”, indagou a
primeira-dama. E prosseguiu: “Nós declaramos que esta nação é santa,
edificada, liberta, curada pelo sangue precioso de Jesus. E as portas do
inferno não prevalecerão contra a nossa família. Que o reino do Senhor
se estabeleça sobre o Executivo, o Judiciário e o Legislativo”, exortou.
No
discurso para os participantes da marcha, Michelle disse que estava ali
em nome do marido. “Hoje, o nosso presidente não pôde estar presente,
está com agenda. Mas nós estamos aqui para representá-lo. Vocês estão
aqui para representá-lo. E esse é um dia profético para nossa nação”,
disse.
Outros expoentes do bolsonarismo também participaram do
evento, que percorreu o Eixo Monumental. Entre eles estavam o
ex-ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, pré-candidato do PL ao governo
do Rio Grande do Sul; a ex-ministra da Mulher e dos Direitos Humanos
Damares Alves (Republicanos), que pleiteia uma das vagas do Distrito
Federal no Senado; e os deputados federais Júlio César Ribeiro
(Republicanos-DF), João Campos (Republicanos-GO) e Celina Leão (PP-DF).
50 mil A Marcha para Jesus em Brasília foi realizada pelo Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev). A organização esperava, inicialmente, um público de 50 mil pessoas e garantiu que desde o início do evento, às 9h, passaram pelo evento aproximadamente 25 mil pessoas. Procurada, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) afirmou que não fez a contagem de pessoas.
O trajeto
original da marcha era da Praça do Buriti até a Praça dos Três Poderes.
Mas a concentração final foi realizada na Esplanada dos Ministérios,
pouco antes do Congresso. Por volta das 13h30, os participantes do
evento tinham se dispersado. Discursando nos trios elétricos,
pastores que organizaram a Marcha defenderam que “daqui para outubro é o
vale da decisão” e que “estão em guerra”. Grande parte do público usava
camisetas com o rosto de Bolsonaro, além de roupas verdes e amarelas, e
carregavam bandeiras do Brasil.
No
último sábado, 11 de junho, o jornalista Allan dos Santos, exilado nos
EUA desde 2020, esteve presente na motociata organizada em Orlando por
apoiadores do presidenteJair Bolsonaro,
então em viagem ao país para participar da Cúpula das Américas.
Em sua
12.ª conta no Instagram – pois as anteriores foram censuradas por ordem
judicial –, Allan publicou um vídeo desafiando o ministro Alexandre de Moraes,
que, ávido por vingança, move contra o jornalista uma implacável
perseguição de natureza não apenas política como pessoal. “O Xandão não
queria que eu participasse de motociata no Brasil. E aí o que Deus faz?
Traz a motociata pra cá”, ironizou o fundador do portal Terça Livre.
Bolsonaro durante motociata realizada em Orlando, na Flórida (EUA), no último dia 11. - Foto: Alan Santos/Presidência da RepúblicaAgindo sempre como lavanderia do STF, e firmemente imbuída da missão de prejudicar Bolsonaro “fingindo fazer jornalismo” (como admitiu em 2018 Fernando de Barros e Silva, então diretor de redação da revista Piauí),
a autoproclamada imprensa “profissional” – do tipo que trata
pejorativamente por “blogueiros” os novos concorrentes surgidos com a
internet – pareceu mais furibunda que o próprio Moraes.
Diante do
ocorrido, dedicou-se à prática de seu esporte preferido, numa jogada
ensaiada que tem se repetido à exaustão: a estigmatização estratégica
dos alvos políticos da corte antibolsonarista, de modo a legitimar toda e
qualquer ação perpetrada contra eles pela militância togada.
Foi
então que Allan dos Santos passou a ser invariavelmente descrito como
“foragido”da Justiça, uma pessoa cuja presença na motociata
comprometeria o presidente da República. Ilustrativo dessa postura
foram, por exemplo, os textos que Josias de Souza publicou em sua coluna
no UOL. Num deles, intitulado “Allan dos Santos une Biden e Bolsonaro na cruzada de desmoralização do STF”,o blogueiro antibolsonarista(viu como é bom, Josias?) repreende o
presidente americano por permitir que Allan permaneça “na vizinhança do
Mickey Mouse sem ser incomodado”. Em seguida, confronta-o com a
alternativa entre conceder asilo político ao jornalista brasileiro ou enviar o “fugitivo” para uma cadeia no Brasil. Se Biden
nada fizer, diz o blogueiro do UOL, isso só pode significar uma adesão
sua “à cruzada de Bolsonaro para desmoralizar o Supremo, o TSE e Moraes”. Como se vê, a gravidade da síndrome do antibolsonarismo psicótico não deve ser subestimada.
O
esporte preferido da autoproclamada imprensa “profissional” tem sido a
estigmatização estratégica dos alvos políticos da corte
antibolsonarista, de modo a legitimar toda e qualquer ação perpetrada
contra eles pela militância togada
Mas Josias de Souza não se limitou a pressionar o presidente americano a juntar-se à causa antibolsonarista. Noutro artigo,
resolveu também dar um ultimato aos militares brasileiros,impondo-lhes
um prazo de quatro meses para “optar entre a Constituição e Bolsonaro”.
A tese do articulista é que, ao pôr em dúvida o sistema eleitoral
brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro prepara um golpe de Estado, e
que, ao ecoar “as críticas infundadas do presidente às urnas”, as Forças
Armadas estariam embarcando na aventura golpista.
A exemplo de Josias de Souza –que, antes de ser pautado pela psicose antibolsonarista, chegava até a manifestar razoável preocupação com o crescente autoritarismo do STF –, também Vera Magalhãesexasperou-se diante das imagens de Allan dos Santos na motociata. “Evento do presidente da República no exterior com um foragido da Justiça posando para selfies. Chegamos a mais este ponto” – tuitou a ferrenha antibolsonarista.
[A jornalista Vera deve ter tido severo ataque no seu equilíbrio emocional, quando leu que no jornal O Globo, no qual se encontra prestando serviços, Editorial,expressando preocupação com o ativismo do Supremo.] E, de modo geral, foi assim que o grosso da imprensa tratou o colega de
profissão politicamente não alinhado: como um criminoso de alta
periculosidade, um “foragido da Justiça”. Simples assim.
Mas
essa é mais uma das tantas mentiras repetidas pela blogosfera
antibolsonarista, ambiente que inclui a maioria dos veículos da imprensa
autoproclamada “profissional”. Em primeiro lugar, a fim de
estigmatizá-lo como “foragido”, essa imprensa precisou inverter a ordem
temporal dos fatos, como se Allan tivesse viajado aos EUA depois
de decretada a prisão preventiva, com o objetivo calculado de fugir da
cadeia. Na verdade, Allan já estava nos EUA quando Alexandre de Moraes
determinou a prisão, tanto que a ordem foi acompanhada de um risível
pedido de extradição para o Brasil,obviamente ignorado pelas
autoridades americanas, já que nada do que fez o jornalista exilado
consta como crime no tratado de extradição assinado entre os dois países (e, de resto, tampouco na legislação brasileira, hoje substituída pela vontade dos ministros supremos).
Pior
ainda, os blogueiros antibolsonaristas jamais mencionam o fato de que o
decreto de prisão – bem como todas as demais medidas de força tomadas
contra o jornalista e a sua empresa –tem um vício insanável de origem,
pois decorre de um inquérito ilegal: o de número 4.781, conhecido como
“inquérito das fake news” e, graças justamente às suas ilegalidades, apelidado pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello
de “inquérito do fim do mundo”.
Que o inquérito é ilegal não é difícil
de constatar. Se mesmo um leigo (como eu) consegue notar a aberração de
um inquérito aberto pela autoproclamada vítima, que assume também as
funções da promotor e juiz, o que dizer dos juristas honestos,
obviamente horrorizados com tamanha teratologia jurídica?(Sobre o
assunto, aliás, recomendo o livro O Inquérito do Fim do Mundo,
em especial os capítulos 2 e 3, nos quais a juíza Ludmila Lins Grilo e o
procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro, respectivamente, expõem
didaticamente as muitas ilegalidades do inquérito).
Cabe lembrar que, um mês após a sua abertura por Dias Toffoli,a então procuradora-geral Raquel Dodge determinou o arquivamento do
inquérito, alegando que o procedimento violava o devido processo legal e
o sistema penal acusatório consagrado na Constituição de 1988, segundo o
qual o Ministério Público é titular exclusivo da ação penal. Sendo
assim, o inquérito jamais poderia ter sido aberto de ofício (sem
provocação) pelo STF. “O sistema penal acusatório é uma conquista antiga
das principais nações civilizadas, foi adotado no Brasil há apenas 30
anos, em outros países de nossa região há menos tempo e muitos países
almejam esta melhoria jurídica. Desta conquista histórica não podemos
abrir mão, porque ela fortalece a justiça penal” –observava Dodge em
sua manifestação pelo arquivamento,
uma prerrogativa exclusiva do Ministério Público. Contudo, como se
sabe, a ordem de arquivamento foi ignorada por Alexandre de Moraes,
relator do inquérito.
Recorde-se também que, na
qualidade de titular da ação penal, a PGR manifestou-se contrariamente à
prisão do fundador do Terça Livre. E, mais uma vez, a manifestação foi
ignorada por Alexandre de Moraes. Tendo, pois, começado ilegalmente, o
inquérito assim prossegue até hoje, estendendo-se de modo indefinido, a
fim de servir de instrumento de intimidação e perseguição política, tal
como a que sofre Allan dos Santos.
Os
militantes de redação estão sendo forçados a contorcionismos cada vez
mais dramáticos para sustentar a mentira e manter a pose de bastiões de
uma “democracia” marcada por censura, presos políticos e exilados
Ademais
de reiteradamente estendido em termos de prazo, o inquérito do fim do
mundo – e outros que lhe são correlatos, como o “inquérito das milícias
digitais” (outrora “inquérito dos atos antidemocráticos”) – baseia-se em
acusações estrategicamente genéricas e subjetivas, a maioria das quais
referentes a crimes nem sequer tipificados em lei, e instituídos a
golpes de retórica chinfrim.
Foi nesse terreno, aliás, que a imprensa
autoproclamada “profissional” desempenhou um papel crucial, agindo quase
que em parceria com o STF, ao criar e repetir incessantemente os
estigmas (“blogueiro bolsonarista”, “miliciano digital”, “disseminador
de fake news”, “antidemocrático” etc.) com que, na ausência de
qualquer materialidade delituosa, os inquéritos têm sido bizarramente
fundamentados.
STF e imprensa “profissional”têm
sabido explorar bem essa mutualidade de matriz antibolsonarista mútuo,
cada qual visando aos seus interesses próprios. Por um lado, os supremos
inquisidores(agentes de um sistema inquisitório, e não mais
acusatório) apoiam-se na narrativa midiática para dar ares de legalidade
e legitimidade à perseguição política contra os estigmatizados,
confiantes de que, aos olhos da opinião pública formatada pelo establishment
midiático, os “bolsonaristas” são cidadão de segunda classe, párias
sociais contra os quais passa a valer tudo. Por outro, ao colar o rótulo
de “bolsonarista” em quem bem entenda (e, para ser bolsonarista, basta
não ser antibolsonarista), essa imprensa consegue indicar aos
inquisidores os alvos a serem incluídos nos inquéritos.
Ao
caracterizar Allan dos Santos como “blogueiro bolsonarista”, por
exemplo, o objetivo é privar-lhe das garantias legais – entre elas a do sigilo de fonte – reservadas aos jornalistas, um procedimento que até mesmo o esquerdista Glenn Greenwald, desafeto de Allan,julgou temerário.
A imprensa “profissional” faz isso por razões tanto de ordem
político-ideológica, por ser majoritariamente formada por militantes de
esquerda, quanto de ordem mercantil-monopolista, para esmagar a
concorrência, livrando-se de novos veículos como o Terça Livre,que, até
ser fechado por obra de Alexandre de Moraes, tinha mais audiência que
boa parte dos meios de comunicação tradicionais.
É
claro que, conquanto circunstancialmente interessante, a parceria com o
poder absoluto acaba legando a essa mesma imprensa um fardo difícil de
carregar no longo prazo, sobretudo na medida em que os abusos de
autoridade vão se tornando mais escandalosos e menos legitimáveis,
forçando os militantes de redação a contorcionismos cada vez mais
dramáticos para sustentar a mentira e manter a pose de bastiões de uma
“democracia” marcada por censura, presos políticos e exilados. A
percepção incipiente desse fardo talvez explique, por exemplo, o ambíguo
editorial que O Globo publicou hoje, 15 de junho.
Com
o título “Ativismo do STF representa risco preocupante”, o texto
principia por negar qualquer fundamento às críticas de Bolsonaro à
corte, apenas para, em seguida, apontar a politização do STF – ou o jogo
“fora das quatro linhas da Constituição”, como costuma dizer o
presidente – como um risco à democracia. “A Corte, que deveria manter-se
equidistante e alheia às paixões, parece a cada dia mais contaminada pelo noticiário, como se devesse prestar contas à opinião pública, não à lei ou à Constituição” – escreve o editorialista.
Terá sido um surto de má consciência de O Globo?
Não sei. Sei que, apesar de tardia, a preocupação da imprensa
“profissional”com a contaminação do STF pelo noticiário seria deveras
salutar caso viesse acompanhada do interesse complementar pela
contaminação do noticiário pelo antibolsonarismo da corte. Como não vem,
resta a impressão de que o inusitado editorial de O Globo,
antes que expressão de um zelo sincero pelo bom funcionamento das
instituições republicanas, revela um desejo de apagar as pistas da
participação do jornal na criação do monstro, no exato instante em que,
com apetite cada vez mais incontrolável, a criatura ameaça estender seus
tentáculos para além do bolsonarismo, até então o solitário boi de
piranha da juristocracia que se agiganta sobre a nação.
Foragido
[sic] da Justiça brasileira, blogueiro bolsonarista Allan dos Santos esteve
no mesmo evento. Ele é investigado nos inquéritos das fake news e da
milícia digital.
Cármen manda à PGR pedido de investigação sobre motociata de Bolsonaro em Orlando com blogueiro foragido Allan dos Santos
Pedido
foi apresentado à corte máxima pelo deputado Alencar Braga (PT/SP), que
alega que o chefe do Executivo e o ministro da Justiça Anderson Torres
‘tinham o dever de informar as autoridades a presença do blogueiro
foragido’ [o excesso de falta de inteligência está sempre presente nos petistas; esse cidadão citado como autor do pedido, pensasse um pouco ou perguntasse para algum bolsonarista iria saber que Allan dos Santos não é foragido. É um cidadão em pleno gozo dos seus direitos políticos e de cidadão, que entrou nos Estados Unidos legalmente, e nada há contra ele que o torne foragido.
Dos FATOS: Um ministro do STF determinou a prisão de Allan dos Santos quando esse já não estava no Brasil = não houve fuga. Ao saber que o blogueiro bolsonarista, Allan dos Santos, estava nos EUA, a mesma autoridade determinou que fosse apresentado pedido de extradição do cidadão Allan àquele país e fosse notificada a Interpol para incluí-lo na chamada lista vermelha de foragidos.
Que houve então? Os órgãos do Departamento de Estado dos Estados Unidos ao processar um pedido de extradição, analisam se existe tratado de extradição entre o País autor do pedido e os EUA. Havendo o tratado e o pedido atendendo todos os requisitos previstos no acordo, incluindo um que estabelece que extradição só será concedido se o crime do qual o alvo do pedido é acusado, é também crime na legislação norte-americana. Não sendo o pedido perde o objeto. Foi que ocorreu em relação ao pedido apresentado.
E quanto ao pedido de prisão? A Interpol para processar um pedido dessa natureza exige que haja uma ordem legal, com fundadas razões, contra o cidadão incluído no pedido. NÃO EXISTE.
Portanto, Allan dos Santos não é foragido, exilado, procurado, não havendo razões para que o presidente Bolsonaro e seu ministro da Justiça sejam denunciados por omissão, acobertamento de foragido, etc.]
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu que a
Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste quanto à presença de
um foragido da Justiça do Brasil durante “motociata” com o presidente
Jair Bolsonaro (PL), nos Estados Unidos.
O foragido [sic] em questão é o blogueiro Allan dos Santos, conhecido como
Terça Livre, que teve a prisão preventiva decretada pelo Supremo no
âmbito do inquérito das milícias digitais. O ministro Alexandre de
Moraes também pediu a extradição dele. Tanto Bolsonaro quanto o ministro da Justiça, Anderson Torres,
estiveram na manifestação em apoio ao presidente, em Orlando, onde Allan
tirou fotos com bolsonaristas. Além disso, o blogueiro publicou no
último sábado (11) um vídeo no Instagram debochando do STF, em especial
do ministro Moraes, responsável pelo inquérito. “O Xandão não queria que eu participasse de motociata no Brasil. Aí o
que Deus faz? Traz a motociata pra cá”, disse Allan dos Santos. Apesar
de todos estes registros, porém, não houve fotos ou vídeos do blogueiro
junto com o presidente ou com o ministro da Justiça.
A ação movida contra Bolsonaro e Torres no STF partiu do Líder da
Minoria na Câmara dos Deputados, Alencar Santana (PT-SP). O parlamentar
considera que os dois tinham de informar as autoridades sobre a
localização do foragido. “A inércia dessas autoridades contraria a
Constituição Federal e o ordenamento jurídico brasileiro, mostrando o
descaso com a lei e com as instituições do país”, analisou o petista no
ofício.
Alencar acusa o presidente e o ministro por crime de responsabilidade
e prevaricação no processo contra Allan dos Santos. Diante da ação,
Cármen Lúcia determinou que a PGR se manifeste após avaliar se há
elementos para abrir investigação sobre o caso. A ministra, no entanto,
não determinou um prazo para resposta do Ministério Público.
O deputado pede o
afastamento do ministro da Justiça e investigação dos supostos crimes
cometidos por ele e pelo presidente da República. “Os agentes políticos
não podem ser omissos com foragidos da justiça brasileiro em defesa da
propaganda ideológico do governo federal e muito menos como um local
para troca de favores e agrados a aliados do presidente da República”,
disse o parlamentar em nota publicada no site PT na Câmara.
De passagem por Orlando, presidente Bolsonaro discursa em
igreja evangélica que tinha na plateia o blogueiro Allan dos Santos, com
prisão decretada no Brasil. Ativista debocha do ministro Alexandre de
Moraes em motociata bolsonarista
Em um dos últimos compromissos na viagem aos Estados
Unidos, o presidente Jair Bolsonaro discursou para uma plateia de
evangélicos na Igreja da Lagoinha em Orlando, na Flórida. Bem próximo ao
palco,Allan dos Santos filmava, [é FAKE dizer que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos é foragido;
Allan dos Santos, cidadão brasileiro em pleno gozo dos seus direitos de cidadão, NÃO É FORAGIDO INTERNACIONAL. O blogueiro foi alvo de um pedido de extradição, que não foi atendido pelo governo dos Estados Unidos pelo fato de não atender as regras do acordo de extradição firmado entre aquele País e o Brasil - a extradição só é concedida se o crime do qual o extraditando é acusado, for crime nos dois países = o crime do qual Allan dos Santos é acusado no Brasil, não é crime na lei americana.
Quanto ao pedido de prisão apresentado pelo Brasil à Interpol não foi processado por não conter fundamentação legal que o justifique.] com o celular, o discurso de Bolsonaro. Desde outubro do ano passado, o
blogueiro tem mandado de prisão preventiva decretado no Brasil pelo
Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito sobre fake news.
Em outro vídeo, divulgado por Allan dos Santos em seu perfil pessoal nas redes sociais, o ativista está na motociata organizada por apoiadores de Bolsonaro em Orlando.
O foragido [sic] aparece fazendo ofensas e provocações ao ministro Alexandre
de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). "Xandão não queria que eu
participasse de uma motociata no Brasil, olha o que Deus faz: traz a
motociata aqui", disse dos Santos, com um piscar de olhos e um sorriso
debochado.
Com o avanço do inquérito das fake news no STF, Allan
dos Santos viajou para os EUA em julho de 2021. Três meses depois,
Alexandre de Moraes expediu a prisão preventiva do investigado. Nos Estados Unidos, Bolsonaro não foi visto
publicamente com Allan dos Santos. Mas disse, antes de discursar na
Igreja da Lagoinha, que não via problema em conversar com o foragido.
"Se ele estiver presente, eu falo com ele. É um cidadão, sem problema
nenhum. É um cidadão brasileiro, se expressou. Se foi bem ou mal, sua
pena jamais poderia ser ameaça de prisão", afirmou o presidente a
jornalistas.
Quando determinou a prisão preventiva de Allan dos
Santos, o ministro Alexandre de Moraes acionou o Ministério da Justiça
para iniciar o processo de extradição do bolsonarista. O magistrado
também ordenou que a Polícia Federal incluísse o mandado de prisão na
lista da Difusão Vermelha da Interpol. Contudo, as autoridades
norte-americanas ainda não consideraram as acusações suficientes para
juntá-lo ao rol de procurados. O ministro da Justiça, Anderson Torres,
integra a comitiva presidencial que viajou aos Estados Unidos.
A atitude de Jair Bolsonaro em relação ao blogueiro é
grave, na avaliação de especialistas ouvidos pelo Correio. Segundo a
advogada constitucionalista Vera Chemim, ao ter ciência de que Santos
estava ali, o presidente e o ministro Anderson Torres deveriam ter
acionado a polícia internacional, Interpol, para efetuar a prisão. "É
uma omissão dolosa. A atitude de ambos é possível enquadramento em ato
de improbidade administrativa correspondente ao artigo 11 da Lei 8.429.
Também pode ser enquadrado em crime de prevaricação previsto no artigo
319 do Código Penal",[sem justa causa para a prisão, a Interpol iria ignorar o pedido de prisão da mesma forma que ignorou o já apresentado, e as autoridades norte-americanas estão ignorando o pedido de extradição apresentado há meses.
Parecem que os especialistas esquecem que o suposto foragido está em solo americano. Se o encontro com o blogueiro ocorresse no interior da Embaixada do Brasil, até que poderia prosperar uma acusação de omissão ou prevaricação contra autoridades brasileiras.]
O constitucionalista Guilherme Amorim Campos da Silva,
sócio de Rubens Naves Santos Jr. Advogados, ainda acrescenta que o
presidente e as demais autoridades têm poder para dar voz de prisão.
"Têm o dever de informar as autoridades e o poder de dar voz de prisão a
essa pessoa. O exemplo que passam, além de configurar crime de
responsabilidade, porque deveriam agir em cumprimento a lei e não o
fazem, é de desrespeito com a Constituição Federal, às leis do país, as
instituições nacionais e aos esforços de cooperação internacional de
combate à criminalidade e à divulgação de informações falsas", frisou.
Mau caráter Após o discurso na igreja e passeio de moto ocorrido na sequência, Bolsonaro foi a uma churrascaria. Na porta do estabelecimento, ao ser abordado por jornalistas, chamou o ministro do STF Roberto Barroso de "mentiroso" e "sem caráter".
"Eu não estou atacando a Justiça Eleitoral, estou
atacando o Barroso, que não tem caráter", disparou o presidente.
Bolsonaro atacou, ainda, Alexandre de Moraes. Disse que o ministro teria
ingressado na Corte por ter aliança com o ex-presidente Michel Temer e
que a sabatina dele no Senado não teria sido rigorosa. O presidente afirmou que os atritos aumentaram após o
fracasso de um suposto acordo com o ministro. "Conversei por três vezes
com Alexandre de Moraes, combinamos algumas coisas. Ele não cumpriu
nada. Uma das coisas era botar fim, em um mês, no máximo dois meses a
esse inquérito que ele abriu aos montões", frisou Bolsonaro.
O presidente ainda criticou a condenação do deputado
bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ). Segundo ele, Alexandre de Moraes
continua perseguindo o parlamentar mesmo depois que foi concedido a
graça presidencial. "Agora, bloqueando o celular da esposa dele, que é a
advogada que o defende", disse.
Outro argumento utilizado por Bolsonaro foi comparar a
situação dele com a prisão da ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez,
condenada nesta semana a 10 anos de prisão no país por articular um
golpe de Estado em 2019. Bolsonaro já havia mencionado esse paralelismo
em outras ocasiões. "Agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual
a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com
Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é
uma ameaça para mim quando deixar o governo?", perguntou Bolsonaro.
O titular do Planalto ainda criticou a atuação do
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, ao
convidar observadores internacionais para as eleições de 2022."O que
esses observadores vão fazer lá? Observar? Olha, a não ser que ele tenha
um olhar de super-homem que possa observar programas, microchips. Qual a
qualificação desses observadores?", protestou o pré-candidato a
reeleição.
Presidente
está em viagem aos Estados Unidos, onde o blogueiro bolsonarista, com
ordem de prisão decretado pelo STF, está foragido ['oficiosamente' exilado]
O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado que, durante sua viagem a Orlando nos Estados Unidos, poderá conversar com o blogueiro Allan dos Santos, caso ele esteja presente em um dos eventos do qual vai participar. O blogueiro compareceu ao ato em Orlando,
nesta manhã. Ele também disse que pensou em se encontrar com o
ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, mas a ideia não foi
adiante.[o blogueiro Allan dos Santos não está foragido nos Estados Unidos, nem exilado.
O pedido de extradição apresentado pelo Brasil, não está tramitando, por não preencher os requisitos exigidos no tratado de extradição firmado entre o Brasil x EUA;
o pedido de prisão também não foi acolhido pela Interpol por não preencher os requisitos exigidos.
Portanto, Allan dos Santos compareceu a motociata do presidente Bolsonaro em Orlando e circulou livremente na condição de cidadão do BEM e em pleno gozo dos seus direitos.
A propósito, caso o blogueiro venha a ser condenado no Brasil - a revelia, já que na 'democracia brasileira' tudo é possível, o presidente Bolsonaro poderá, se entender conveniente, o perdoar na forma que a Constituição Federal autoriza.]
Em outubro do ano passado, o ministro Alexandre Moraes de mandou
prender Allan, mas ele está foragido nos Estados Unidos. Determinou
ainda ao Ministério da Justiça o início imediato do processo de
extradição, o que não foi concluído. Na Corte, ele foi alvo de
investigações que apuravam ataques ao próprio STF e participação em atos antidemocráticos.— Se estiver presente, eu falo com ele. É um cidadão. Falo com ele, sem
problema nenhum — disse Bolsonaro, acrescentando: — É um cidadão
brasileiro. Se expressou, se foi bem ou mal, sua pena jamais poderia ser
ameaça de prisão.
Questionado se isso não poderia ser visto como uma afronta ao STF, Bolsonaro renovou seus ataques à Corte:— O pessoal do Supremo tem que entender que não são deuses. Todos nós
somos autoridades e subordinadas à Constituição. Tem alguns no Supremo,
não são todos, têm que tirar da cabeça que não são todos-poderosos, que
têm erros, têm falhas e se curvar à Constituição. Acima de nós estão os
cidadãos. Eu sirvo aos cidadãos. A minha vida não é fácil, não estou
reclamando, e faço todo o possível para atender à população brasileira.
Eu gostei muito da sugestão que o presidente Jair Bolsonaro fez para o
grupo de deputados e senadores que foram ao Palácio do Planalto saudar a
liberdade do indulto ao deputado Daniel Silveira. Falando de eleições,
Bolsonaro disse que já não é mais essencial o comprovante em papel do
voto digital.Não há mais tempo para isso.
Bolsonaro e os comandantes das três Forças Armadas: presidente quer militares monitorando a contagem de votos - Foto: Isac Nobrega/PR
Ele então sugeriu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE),que convidou as Forças Armadas para integrar a Comissão de Transparência lá dentro, de uma maneira simples, que aquele cabo que vai para a sala secreta, onde tem técnicos do TSE que apertam o botão e sai o resultado da eleição, que esse cabo tenha um ramo que vá para um computador das Forças Armadas para que os militares possam acompanhar a apuração.
Até porque o artigo 37 da Constituição exige publicidade no serviço público, e contagem de votos é um serviço público. Não no sentido de propaganda, mas de tornar público o que está sendo feito. E nas Forças Armadas está cheio de especialistas em guerra cibernética. Entender de guerra cibernética hoje é essencial, todo mundo sabe disso. E não é só entre nações, é também entre empresas, organizações, etc.
Mas eu achei ótima a ideia do presidente porque aquilo que o TSE desejou, de ter as Forças Armadas avalizando o processo eleitoral, torna-se realidade, pois estarão ali acompanhando, e serão a garantia de que ninguém vai apertar o botão errado para desviar voto.
Como eu acho que está acontecendo agora no Twitter e ninguém entende. Eu já ganhei mais de 70 mil inscritos desde que o Elon Musk anunciou que comprou o Twitter. Ele deu uma explicação lá. Disse que o pessoal está aderindo de novo ao Twitter porque terá garantia de liberdade, de isenção e será um lugar para todo mundo. Mas eu não creio muito nessa explicação.
Marco Aurélio sabe o que fala A propósito do perdão concedido pelo presidente a Daniel Silveira, o ministro Marco Aurélio Mello – recém-aposentado do Supremo Tribunal Federal e que agora está livre dos compromissos com a Corte –deu uma entrevista para o Correio Braziliense. E quando perguntaram sobre o indulto, ele disse: "Olha, se o Supremo negar o indulto, o presidente Bolsonaro não vai obedecer. E o Supremo tem que pensar nisso".
Aí o repórter perguntou sobre Alexandre de Moraes ter dito que tudo bem passar o indulto, mas que Silveira vai ficar inelegível. Marco Aurélio, então, fez uma ironia, dizendo:"Eu fui bom aluno na Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro e aprendi um princípio: o acessório segue o principal e no processo crime o principal é a pena, a liberdade de ir e vir. A graça foi linear, apanhou o processo todo, não vejo como sustentar que caiu a pena, mas não caiu a suspensão dos direitos políticos. Para mim, ele (Daniel Silveira) continua elegível e deve ter muitos eleitores". Pois é.
Bolsonaro no Pará O presidente Bolsonaro esteve em Paragominas, no Pará, para entregar títulos de propriedade para mais de 30 mil famílias. Agora elas têm escrituras, podendo ter sucessão, deixar para os filhos, dar garantia de empréstimo bancário, toda essa liberdade.
Mas tinha tanta gente naquele parque de exposições e na motociata que, de novo, a gente fica olhando para os resultados das pesquisas eleitorais e vê que os donos das pesquisas estão num aperto. Não sei como conseguiram toda aquela diferença, mas enfim. O problema é deles.
Presidente diz que o acerto firmado entre a rede social e o
TSE para combater a desinformação"não será cumprido". Ele volta a
criticar os ministros da Corte eleitoral e aponta censura nas medidas
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou, na sexta-feira (15/4), aos
ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele criticou o fato de o
WhatsApp ter lançado uma nova funcionalidade— que permite criar
comunidades com grupos de até 2.560 pessoas —, mas só liberá-la no
Brasil após as eleições. A postura da plataforma deve-se ao acordo que
firmou com o TSE de combater a desinformação."Isso que o WhatsApp está fazendo para o mundo todo,
sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil é
inadmissível, inaceitável. E não vai ser cumprido esse acordo que,
porventura, eles realmente tenham feito com o Brasil", esbravejou,
durante um evento, em clima de comício, após uma motociata em São Paulo. [um comentário: ao nosso ver o WhatsApp tem o direito de só disponibilizar qualquer funcionalidade, para o Brasil ou qualquer país, portanto, independentemente do acordo com o TSE, quando entender conveniente - obviamente, corre o risco de uma plataforma concorrente se antecipar e lançar uma funcionalidade idêntica ou melhor;
o que temos dúvidas é se o TSE tem competência legal para representar o Brasil junto a instituição estrangeira em processo cujo objetivo seja o de limitar direitos constitucionais,entre eles o da livre expressão???]
Na quinta-feira, o WhatsApp anunciou outra medida para
combater fake news. A partir da próxima segunda-feira, o
reencaminhamento de mensagens será limitado a um destinatário ou grupo
por vez. A providência será implementada em todo o mundo.
A motociata de ontem partiu da capital paulista para a
cidade de Americana, onde foi montado um palanque para o presidente
discursar — o ato teve transmissão na conta dele no Facebook. O chefe do
Executivo estava acompanhado do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio
Freitas, que deixou a pasta para disputar o governo de São Paulo.
No discurso, Bolsonaro disse ser "obrigado"a jogar
dentro das "quatro linhas da Constituição"e classificou o acordo
firmado pelo TSE de censura."Cerceamento, censura, discriminação...
Isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês", enfatizou.
Ele ressaltou que ocupa o cargo de presidente da
República por"uma missão de Deus" e direcionou críticas ao PT e às
ideologias de esquerda, classificadas por ele como"nefastas". Bolsonaro
ainda atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal
adversário na disputa pelo Planalto. "Imaginem se, em meu lugar, só imaginem, se no meu
lugar estivesse ocupando a minha cadeira um ladrão petista. Onde estaria
este nosso Brasil?", criticou. Os participantes reagiram com gritos de
"Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".
2 de julho de 2021, no 198° aniversário da independência da Bahia, foi realizada uma mega moto-carreata em Salvador.
E a razão era apoiar o Presidente Bolsonaro. Há 198 a Bahia expulsava a resistência portuguesa de suas terras e o Brasil se tornava verdadeiramente independente de Portugal. Salvador
foi a primeira capital do Brasil e os baianos carregam no sangue um
patriotismo diferenciado por terem lutado contra os portugueses até o
último instante.
MOTOCARREATA DE SALVADOR - INDEPENDÊNCIA DA BAHIA (MOTOCIATA)
E a data foi histórica para os baianos.Mais
de 10 mil motociclistas e 5 mil carros percorreram 50 km pelas
principais avenidas da capital baiana, mesmo sem a presença de Bolsonaro
com diversas adversidades. Primeiro, choveu a manhã inteira no local da concentração, no Dique do Tororó, em frente à Arena Fonte Nova.
Depois, o governo instalou blitz por toda a redondeza do local do evento e nas estradas de acesso à Salvador.
Mesmo assim, mais de 30 cidades baianas estiveram representadas na moto-carreata.
Existe direita na Bahia e ela é forte e bem representada.
A esquerda baiana terá pesadelos na noite de hoje, ao ver que a Bahia não foi “dominada”.
IMPEACHMENT OU SALADA MISTA - Mega impeachment contra Bolsonaro não colou
Pedido de mega impeachment reúne todos os pedidos anteriores em um único e carece de materialidade, como todos os anteriores. A
fundamentação, baseada em uma denúncia de corrupção na compra de
vacinas, por parte de funcionários do governo federal, carece tanto de
provas, quanto de credibilidade do denunciante, deputado Luiz Miranda,
que acabou sendo desmascarado como possível autor da tentativa
engendrada de se auto beneficiar da situação, ao ter uma gravação de
conversa particular exposta durante a audiência da CPI do COVIDÃO, como
mostra o vídeo abaixo.
Sua
denúncia, se assim podemos chamar, culminou com a exoneração imediata
do diretor de logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, que já
havia sido citado no caso da Covaxin. O
presidente da Câmara, Arthur Lira já se manifestou sobre o assunto,
dizendo que o “superpedido” ficará em suspenso como os demais. Para piorar a situação dos opositores, Lira ainda foi irônico sobre os trabalhos da CPI : “Estão fazendo um belíssimo trabalho, bem imparcial, né?...”
Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli fazem vaquinha para pagar multa
Parlamentares foram multados em motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro por estarem sem máscara
[senhores deputados: é importantíssimo que a prestação de contas seja clara, de forma a que não prospere calúnias de que o dinheiro foi desviado - pagas as multas, o que sobrar deve ser doado até o último centavo a instituição filantrópica idônea.]
Mesmo com salários de mais de R$ 33 mil, Os deputados Carla Zambelli
(PSL-SP), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ) lançaram umavaquinha on-line
para pagar multas aplicadas pelo governo de São Paulo pelo não uso de
máscara na motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, em 22 de
junho.
A vaquinha não específica quantas multas serão pagas
com o valor arrecadado, mas diz que o que sobrar será doado para
instituições ou entidades sem fins lucrativos. "Nós vamos fazer essa
maldade um ato de bondade", diz Eduardo Bolsonaro no vídeo de
divulgação. Segundo a publicação, os três parlamentares vão depositar o
valor de suas multas na vaquinha. Os bolsonaristas também atacam o
governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em apenas um dia de campanha, já foi arrecadada a meta
que, então, foi dobrada para R$ 100 mil. Até a publicação desta matéria,
já haviam sido arrecadados R$ 74 mil.
Em apenas um 1 dia já batemos a meta. Agora vamos dobrar a meta.
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) June 21, 2021
O governo de São Paulo multou os três deputados, o
ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e o presidente Jair
Bolsonaro. Cada multa é no valor de R$ 552,71. Na manifestação,
Bolsonaro discursou contra o uso de máscara e fez defesa do uso da
cloroquina para tratamento da covid-19. “Eu propus ao ministro da Saúde
que estude a possibilidade, levando-se em conta a ciência, de podemos ou
não sugerir a não obrigatoriedade de máscaras para quem já contraiu o
vírus ou já foi vacinado”, disse.