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terça-feira, 26 de maio de 2015

UM FATO ESTUPEFACIENTE. TROCA DE PLACA DE RUA DO RJ



1.    Breve Recorrência Histórica
Houve três Conferências relativas ao término da 2ª Guerra Mundial: a de Teerã, em novembro de 1943; a de Yalta ou da Crimeia, em fevereiro de 1945, e a de Potsdam, em agosto de 1945, entre os EEUU, Inglaterra e União Soviética. Às duas primeiras, compareceram Roosevelt, Churchil e Stalin, e à última, Trumann, Clement Attlee e Stalin.

A importantíssima Conferência de Yalta deliberou a respeito da partilha da Alemanha em duas zonas de influência e de Berlim, em quatro: EEUU, França, Inglaterra e União Soviética; e a da Coreia entre os EEUU e a União Soviética. Churchil não concordou com o desmembramento da Alemanha, mas Roosevelt atendeu os apelos de Josef Stalin e determinou que os Exércitos Aliados detivessem sua progressão no interior da Alemanha e esperasse os Exércitos russos chegarem até Berlim.

Assim, o mundo assistiu a 40 anos de ocupação soviética no Leste europeu, o que só trouxe atraso àquela região, como constatado após a reunificação alemã, sendo notória a diferença entre as Alemanhas ocidental e oriental. Diga-se que a União Soviética recusou, peremptoriamente, o auxílio do “Plano Marshall” norte-americano. É de Churchil a afirmação de que “uma “Cortina de Ferro” se ergueu na Europa, em alusão ao isolamento, melhor dizendo, enclausuramento, de várias nações, atrás da ‘Cortina de Ferro’ soviética...

Havia diferenças acentuadíssimas entre Roosevel e Churchil e o sanguinário ditador russo, Stalin. Os dois primeiros eram líderes de países livres e democráticos e Stalin governava autocrática e cruelmente, um agrupamento artificial de nações que se esboroaram quando da desintegração da totalitária União Soviética e cujas populações eram obrigadas a se converter e apoiar uma ideologia internacionalista, materialista e ateia – o comunismo internacional. Stalin era um farsante, tanto que assinou, com a sua figadal inimiga, a Alemanha, em agosto de 1939, o “Pacto Molotov-Ribbentrop” ou “Pacto Nazi-Soviético” de não-agressão mútua e que avençava a divisão da Polônia, em duas, em benefício dos países signatários. Nikita Kruschev, Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), em 1956, quando do XX Congresso do PCUS, acusou Stalin de “genocida”, em face dos inúmeros “expurgos” por ele perpetrados, na década de 1930.

O perverso ditador também promovia penosos e longos deslocamentos de populações inteiras de uma região para outra, a fim de povoar áreas anecumênicas e de fomentar os seus programas agrícolas, independentemente da fome e doenças que grassavam nessas migrações forçadas. Outrossim, ele determinava o envio, para o Exército, de numerosos contingentes de jovens, sem o devido preparo militar (evidenciando total desprezo pelas vidas dos próprios soldados), a fim de chegarem primeiro que os Aliados ao coração da Alemanha (diga-se que o marechal Zukov logrou êxito na missão que lhe foi confiada, principalmente porque recebeu incomensurável gama de armamentos e suprimentos dos EEUU, esta é que é a verdade).

O inaudito sofrimento causado aos prisioneiros foi muito bem descrito no livro “Arquipélago Gulag”, do dissidente Alexander Soljenitsin, que ficou preso por 11 anos, com trabalhos forçados, num campo de prisioneiros (“gulag”) russo. E mais: no Congresso antes mencionado, Kruschev, no que foi denominado de “processo de desestalinização”, tachou Stalin de “cultor inveterado da própria personalidade”. Não é à toa que em inúmeras cidades russas foram erguidas monumentais estátuas do tirano. Até uma histórica e vetusta cidade, Volgogrado, trocou de nome para Stalingrado (retornou ao antigo nome, depois da dissolução da União Soviética). Infelizmente, Kruschev (que também implementou a política de “coexistência pacífica” com os países do Ocidente), foi sucedido na Secretaria-Geral do PCUS, por Leonid Breznev, que procurou reabilitar a imagem de Stalin e “exportou a revolução russa” para várias regiões do mundo.

Assim, afigura-se como um inconcebível e inominável erro, a comparação canhestra que os baderneiros do Rio de Janeiro pretenderam estabelecer entre Roosevelt e Churchil e o bárbaro Stalin, que assassinou milhões de seus compatriotas, afirmando que se existem ruas na cidade, com o nome dos dois primeiros, nada mais justo de que a fera humana soviética, igualmente um dos vencedores da II GM, fosse lembrada; ou, como sucedâneo, o nome do marechal Zukov, que cumpriu as absurdas ordens estalinistas, levando a grande morticínio, os soldados de seu Exército.

2. A Deturpação da História
A História deve ser revisada, sim. Mas tal revisionismo precisa ser isento, criterioso. Desafortunadamente, alguns cientistas sociais, em especial sociólogos e historiadores, atrelados ideologicamente, vêm interpretando a História de forma reducionista, por apenas marxista. Ora, “História é Verdade e Justiça” e deve ser analisada por profissionais sérios, imparciais, olímpicos, isentos, amorais (no sentido sociológico) e apolíticos, sem preferências pessoais, vieses ideológicos ou caprichos ao sabor dos tempos.  

E a devida contextualização é imprescindível!  Adeptos da dita “História Combativa” não pensam dessa forma e julgam que ela deve, sim, ser distorcida para fins ideológicos, pois “a História é a parteira da Revolução”, constantemente em prol da luta de classes e da vitória dos ideais marxistas-leninistas. A História não se repete (em que pese a simples blague de Karl Marx, para ridicularizar os seus adversários, de que “ela se repete primeiro como tragédia e, depois, como farsa”) nem avança em zigue-zagues como desejava o filósofo alemão Hegel, tão seguido por profitentes do comunismo, com o processo interminável de “teses, antíteses e sínteses”. Hoje é costumeira a prática, da parte de revisionistas irresponsáveis e inconsequentes, de desconstrução das personalidades (imagens) de grandes homens e o enaltecimento de vilões. O Duque de Caxias, por exemplo, foi acerbamente denegrido pelo “general” Stédile, comandante do “exército de Brancaleone” de Lula e integrado por gente do MST.

Enquanto isso, figuras insignificantes e infinitamente menores são tidas como heróis. A propósito, recentemente, o ex-governador da Bahia, que está ministro da Defesa, trocou o nome de uma Escola naquele estado, de “Presidente Médici” para “Carlos Marighela”, um facínora terrorista, de triste memória.

É exatamente isso
a DETURPAÇÃO DA HISTÓRIA – o que almejam os arruaceiros que querem mudar o nome da tradicional Rua Santa Luzia, no Rio de Janeiro, para Marechal Josef Stalin.

Por: Cel Manoel Soriano Neto - Historiador Militar  - Site TERNUMA


Falha processual do juiz Fausto Martin De Sanctis, então titular da 6.ª Vara Federal, provoca anulação de processo que condenou ex-dono do Banco Santos



Tribunal anula sentença de 21 anos de prisão de ex-controlador do Banco Santos
Edemar Cid Ferreira havia sido condenado por gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha
O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) anulou nesta terça-feira, 26, a condenação a 21 anos de prisão imposta em 2006 ao economista e ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, do Banco Santos, pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. Edemar nega taxativamente a prática de tais ilícitos.

Por dois votos a um, desembargadores do TRF3 decretaram a anulação de todos os interrogatórios e da sentença porque o juiz da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, onde tramitou o processo, não permitiu que os advogados interrogassem os corréus.

O Tribunal não anulou todo o processo, apenas a partir da etapa dos interrogatórios até a sentença, procedimentos que terão que ser refeitos. Os autos serão deslocados de volta para a 6.ª Vara Criminal Federal. Edemar Cid Ferreira e os outros condenados estavam recorrendo em liberdade.  A nulidade foi reconhecida pelo Tribunal porque outros defensores, constituídos por outros réus, não puderam fazer perguntas ao ex-controlador do Banco Santos. Ficou caracterizado que esse procedimento causou prejuízos para a defesa dos demais réus.

Edemar Cid Ferreira foi o principal controlador do Banco Santos, que teve falência decretada em setembro de 2005. Além do banqueiro, o juiz Fausto Martin De Sanctis, então titular da 6.ª Vara Federal, condenou outros 16 réus, ex-dirigentes da instituição.  Alguns crimes já prescreveram e outros poderão atingir essa condição até o encerramento da ação penal que terá de recomeçar a partir da fase dos interrogatórios - antes da sentença, o processo ainda abriga a etapa das alegações finais, da acusação por parte do Ministério Público Federal, e dos defensores.

Ao Tribunal Regional Federal, a defesa de vários réus alegou que o juiz não permitiu que fossem feitas perguntas a todos durante os interrogatórios. Os desembargadores José Lunardelli, relator, e Cecília Mello, revisora, acolheram a tese da defesa. O terceiro juiz, desembargador André Nekatschalow, votou contra. A decisão é extensiva a todos os réus do caso do Banco Santos. A jurisprudência é taxativa no sentido de que nas ações com mais de um réu os advogados podem fazer perguntas a todos, ao réu e aos corréus. Quando isso não ocorre gera nulidade.

A decisão do TRF3 segue entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que já havia anulado processo - também da 6.ª Vara Criminal Federal -desde a fase dos interrogatórios, contra o magnata russo Boris Abramovich Berezovsky (morto em 2013) - réu no emblemático caso MSI/Corinthians. Neste caso também a defesa de outros acusados foi impedida de fazer perguntas na audiência dos interrogatórios. "O Tribunal resgatou o devido processo legal e reafirmou o respeito à legalidade", declarou o criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende um dos acusados no processo do Banco Santos.

O criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende três acusados do Banco Santos - um foi condenado, outros dois absolvidos -, declarou. "A turma julgadora reconheceu a nulidade da sentença preservando dessa forma os princípios do devido processo legal do contraditório e da ampla defesa."  Para Mariz de Oliveira, "os desembargadores, com essa decisão, demonstraram a sua afeição à Constituição e ao Direito penal garantista que assegura a preservação da dignidade e da liberdade do ser humano."

Fonte: Agência Estado

Vaccari propôs a empreiteira quitar dívida com doação ao PT, diz ex-executivo



Segundo ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, construtora teria "dívidas oriundas de propina" com o partido
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato, propôs à Camargo Corrêa que a empreiteira efetuasse o pagamento de “dívidas oriundas de propina” por meio de doações legais ao partido. A afirmação foi feita hoje (26) pelo ex-vice-presidente da empresa Eduardo Hermelino Leite em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.  “No segundo encontro que tivemos, ele [Vaccari] disse que estávamos em débito com o pagamento de propina à Diretoria de Serviços e me ofereceu quitar a dívida por meio de doações oficiais ao PT”, contou Leite. “Tive ‘n’ encontros com o Vaccari”, acrescentou.

À época, a diretoria de Serviços era comandada por Renato Duque. Duque e Vaccari são réus em ações penais decorrentes da Lava Jato, acusados de lavagem de dinheiro. De acordo com o empreiteiro, a proposta de Vaccari foi levada à diretoria da Camargo Corrêa, que não aceitou mudar a forma do pagamento de propina.

Fonte: Agência Brasil

Congresso nunca faltou a um presidente. Mas com Dilma tudo é possível

Quem lhe parece ter razão ao falar do ajuste fiscal promovido pelo governo da presidente Dilma?
Político A:
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- Decidimos dar um passo à frente e dizer que, para o governo dar certo, tem que mudar o rumo da política econômica (...) As políticas fiscal e monetária estão levando o país a uma recessão, mistura explosiva, que pode ser mortal para o nosso projeto de país. O ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy não dará certo. Os mais pobres é que pagam por ele.

Político B:
- Todos nós sabemos que o governo não está fazendo isso nem por maldade nem por prazer. Está fazendo porque é uma necessidade. Está fazendo porque sem isso nós não vamos ter as condições para retomar o crescimento muito em breve. Tudo que eventualmente penalizava os mais desfavorecidos foi retirado das medidas do ajuste fiscal por seus relatores.

O Político A é o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro. O B é o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco.

Esta semana, o Senado votará as medidas do ajuste fiscal. Caso mude algum ponto delas, as medidas voltarão para exame na Câmara dos Deputados. Dali irão para sanção da presidente da República. Nunca antes na história deste país, ou pelo menos desde o fim da dita-dura militar de 64, o Congresso rejeitou plano de governo para pôr ordem na economia.  Nem mesmo o plano maluco do ex-presidente Fernando Collor que congelou o dinheiro da poupança dos brasileiros.

Fidel Castro, na época o presidente de Cuba, e que estava por aqui, comentou que nem ele tivera coragem de garfar a poupança dos cubanos.

O Congresso aprovou todos os planos que o governo Sarney lhe apresentou – Cruzado 1, Cruzado 2, Plano Bresser.  Aprovou o Real do governo Fernando Henrique.

É verdade que Lula colheu ali uma desastrosa derrota: o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF).
Hoje, a CPMF renderia algo como 80 bilhões de reais para a área da Saúde. Mas ela não era um plano econômico como o Cruzado ou o Real.
De todo modo, com Dilma tudo é possível.

Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat 

 

Faca amolada

E a vida vale cada vez mesmo. Num sintoma de raiva/ódio, o agressor fura o agredido – uma, duas, três, N vezes

Não deu certo. Ainda não sabemos exatamente porque, mas, do ponto de vista do ser humano, o mundo anda tenebroso. Assustador. Aqui e planeta adentro, intolerância e violência são crescentes e permanentes. A vida virou um exercício cotidiano de escapar das muitas formas de agressão, sem seleção idade, sexo, classe social ou crença.

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Aqui, na África, no Oriente e até nos países ditos civilizados da Europa e América do Norte, por exemplo, voltar vivo e inteiro para casa é quase como tirar sorte grande. Escapei. Só por hoje, como costumam celebrar os integrantes de grupos tipo alcoólicos anônimos. A violência urbana, antes característica das metrópoles, marca presença aqui, ali e alhures. Em todo lugar.

Nos últimos dias, a sensação de pânico está reforçada pelo crescimento de crimes com faca arma branca que, surpreendentemente, não tem porte proibido por lei. Além de ser mais barata e facílima de ser adquirida. Está disponível em toda e qualquer cozinha. 
Assalto com faca virou hit. (Perdão pelo mau gosto da expressão). Mais que tendência é o modismo consagrado deste outono brasileiro. Faca na mão é up to date.

E a vida vale cada vez mesmo. Num sintoma de raiva/ódio, o agressor fura o agredido – uma, duas, três, N vezes. Em alguns casos, não só fura como roda a faca no buraco feito no corpo da vítima, como se quisesse a certeza de que o estrago será grande, mortal de preferência. Impressionante (para mim) nos ataques por faca é a proximidade exigida do agressor. É real corpo a corpo. Como nas antigas guerras. Como que representando também a cada vez maior proximidade da violência em nossas vidas.

A faca faz com que a violência não esteja mais “em cada esquina”, como costumávamos apontar, mas colada em nós - feito sombra (macabra). Exagero? Nem tanto. Quem pesquisa ou, por força de profissão e atividade, acompanha o estrago que a violência faz na psique coletiva sabe como o medo anda espalhado entre nós – crianças, jovens, adultos, idosos. Tenho lembrança que, na infância, tínhamos medo de escuro, de fantasma e de loucos - aqueles que, perdendo a razão, eram capazes de “judiar” ou matar alguém. (Não sou uma centenária, só gente que nasceu nos anos 50).

Pois é. Hoje as assombrações das crianças são sequestros, assaltos, bala perdida, tiros, facadas, tortura e assassinatos – dos pais, particularmente.  Mesmo que elas, felizmente, nunca tenham vivido ou assistido qualquer dessas situações.  É a era do medo. Reforçado 24 horas por dia pelo noticiário que, quase on-line, faz o mundo pequeno no bem e no mal. Há a tese de que a humanidade sempre foi violenta, mas só neste século temos acesso constante – e a quente – de tudo que acontece em cada canto do planeta. O que faz crescer a sensação de violência.

Explica, mas não justifica.  Verdade que, entre os humanos, somos os que não matam só para comer. Verdade também que matamos mais.  Matamos principalmente por intolerância às diferenças. Todas – sociais, religiosas, sexuais, raciais, todas essas juntas, ou nenhuma delas específica, mas algum sentimento difuso que reúne e transforma frustrações da vida em explosões de ódio.

Possuídas por elas matamos cada vez mais. E assim nos vingamos (?) por alguma diferença ou indiferença sentida ou pressentida, mal digerida. Boko Haran, EL, Al-Qaeda.  Guerras. Gangues. Milícias. Violência urbana. Armas de fogo. Armas brancas.

Não há lei ou prisão que resolva isso. A reforma (reumanização) possível tem que ser pelos sentimentos. Como? Adoraria saber.

Fonte: Blog do Noblat - Tania Fusco
 

 

Nos Estados Unidos da América não existem cotas raciais que estimulam o racismo - lá, vale a COMPETÊNCIA

Fechamento de vagas no governo americano afeta principalmente os negros

Número oficial mostra que 500 mil postos foram suprimidos. Especialistas dizem que total chega a 1,8 milhão

Para o clã Ingram, trabalhar para o sistema de trânsito do condado de Miami-Dade garantiu contracheques regulares, um avanço constante na ascensão econômica e até mesmo um romance. Dirigindo ônibus pelas vizinhanças ensolaradas de Miami, Richard Ingram e sua mulher, Susie, conseguiram entrar na classe média negra americana, mudando-se com seus quatro filhos de uma casa alugada para uma própria. Dois filhos do casal seguiram o mesmo caminho e foram trabalhar no serviço de ônibus da cidade. O mais velho, que também se chama Richard, conheceu sua futura mulher quando ela começou a trabalhar na mesma rota que seu pai. Vou te dizer, meu trabalho é um presente de Deus — afirma Richard Ingram Jr.
  Agora, seu filho mais velho, DQuan, de 21 anos, está fazendo testes para também trabalhar no sistema de trânsito do condado e, assim, ser a terceira geração de motoristas. Mas, ao contrário de quando foi contratado, Ingram diz que a competição hoje é mais ferrenha e há menos oferta de emprego. Para os Ingrams e milhões de outras famílias negras nos EUA, trabalhar para o governo há muito é um caminho rumo à classe média e uma garantia de segurança difícil de encontrar no setor privado, especialmente para os que não têm um diploma universitário.

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Um em cada cinco negros americanos adultos trabalha para o governo como professor, carteiro, bombeiro, motorista ou no sistema judicial. Eles são 30% mais propensos a conseguir uma vaga no setor público do que os brancos e duas vezes mais do que os hispânicos. — Em comparação com o setor privado, o setor público tem oferecido aos trabalhadores negros e às mulheres melhores salários, estabilidade no emprego e mais oportunidades profissionais e gerenciais — diz Jennifer Laird, socióloga da Universidade de Washington e especialista nesse assunto.
  Durante a Grande Recessão, no entanto, com a queda das receitas, os governos federal, estaduais e locais começaram a enxugar as vagas. Mesmo agora, com a economia ganhando força, o emprego no setor público ainda não voltou ao que era. Uma recuperação incompleta é parte do motivo, mas uma combinação de um forte sentimento antigoverno e anti-impostos em alguns locais manteve a folha de pagamentos dos governos reduzida. 

O Departamento de Trabalho estima que haja 500 mil vagas a menos no setor público do que antes da recessão, em 2007. Esse número, no entanto, mostra apenas em quanto a força de trabalho foi reduzida, diz Elise Gould, economista do Economic Policy Institute, um centro de pesquisas de Washington. Isso porque o número oficial não leva em conta o crescimento da população ativa do país. Levando isso em consideração, há 1,8 milhão de vagas a menos no setor público, diz ela.

Esse declínio muda um padrão histórico, dizem especialistas, que é o de os funcionários públicos manterem seus empregos apesar de um revés econômico. E como os negros respondem por uma grande parcela desses empregos, são eles os que mais sentem esses cortes.

Mas os trabalhadores negros em geral e as mulheres em particular também perderam mais seus empregos do que os brancos, afirma Jennifer. Houve uma “desvantagem dupla para os trabalhadores negros do setor público”, segundo a pesquisadora. — Eles estão concentrados em um setor da economia que encolhe e eles estão substancialmente mais propensos a ficar sem trabalho do que outros trabalhadores do setor público — acrescenta Jennifer.

Nas escolas públicas de Miami, os cortes nos últimos anos afetaram as secretárias, os inspetores e os profissionais com necessidades especiais, diz Fedrick Ingram, presidente da United Teachers of Dade e um dos irmãos do motorista Ingram. Sua unidade perdeu mais de 6 mil postos de trabalho desde 2009 e, ao mesmo tempo, o número de estudantes cresceu.
— Durante a recessão, enfrentamos um momento realmente difícil no sistema escolar — diz Ingram, de 41 anos, que era professor de música. — Eles ainda estão contratando mais em meio período assim não precisam pagar benefícios.


Fonte: New York Times

A Pornoanta

A Anta tenta por no gráfico dos malfeitos da base aliada, informações que serão úteis no futuro.

Os filhos das reputadas famílias de políticos, estão preocupados com o corte.

“Sem as tetas para nós será a morte!”

A chANTAgem na barganha está do político na entranha.

Vale tudo na suruba: estrada na Bolívia ou porto em Cuba.

“Transparência nem pensar; o que fizerem vou vetar!”

Político é fruta esquisita. Apodrece na árvore mas não cai.

É preciso um grande vendaval, tornado ou tufão pra limpar o petrolão.

Enquanto isso dona onça, anestesiada ou morta, pensa no que verdadeiramente importa.


Por: Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador - publicado no Blog Alerta Total