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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A única alternativa que desafia a lei é a permanência de Dilma.



Dilma tem de parar de confundir a Constituição e as leis com o DOI-Codi!  Ou: Presidente está abatida e deveria abreviar o seu e o nosso sofrimentos
Nesta sexta, militantes petistas foram “abraçar” o Instituto Lula, que teria sido alvo de um “atentado”. Apenas 400 militantes apareceram por lá, embora a convocação tenha sido feita com antecedência e a anunciada presença de Lula. Nem os companheiros levaram o troço muito a sério. Até a eles ocorre que, se alguém quer mesmo praticar um atentado político, não joga uma bomba caseira como aquela. Se joga e se o faz naquelas condições, talvez esteja tentando simular um atentado, entendem? Com que propósito? A lógica responde. Mas sigamos.

O país vivendo em transe, e eis que Lula e seus seguidores se apegam à lógica do “bunker” — também do “bunker” mental. Seria só patético se três ministros não houvessem passado por lá para beijar a mão do Poderoso Chefão do Partido e três ministros, note-se, que são da cota pessoal de Dilma Rousseff: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner (Defesa). Os 403 de Lula se juntaram no dia seguinte a um panelaço que varreu o país em protesto contra o programa do PT no horário político.

O país numa crise gigantesca, e o PT volta a se comportar como grupelho. Não está melhor, por óbvio, a presidente Dilma Rousseff. Ao participar de um evento do “Minha Casa Minha Vida” em Boa Vista, Roraima, visivelmente abatida, com sinais explícitos de que anda tendo péssimas noites de sono, vociferou em favor da legitimidade do seu governo e anunciou o imperativo das urnas, como se as mesmas leis que a elegeram também não previssem o roteiro da deposição.

E, para não variar, Dilma voltou a apelar a seu passado de membro de grupos que ela chamaria “guerrilheiros”, mas que, sabe-se, eram mesmo terroristas. A atuação lhe rendeu prisão e tortura, num tempo que foi inaugurado com a Constituição sendo rasgada e que foi mantido com arremedos e remendos de legalidade ditatorial.

Em que aquela experiência, por mais traumática e dolorosa que tenha sido, pode instruir a Dilma de agora? A resposta, infelizmente pra ela, é esta: NADA DE POSITIVO PODE TRAZER. Ela não é mais, que se saiba, a militante que queria dar um golpe comunista no país; da mesma sorte, não está sendo perseguida por gente torta em razão de suas ideias tortas. Ao contrário: a presidente da República é chamada a dar uma resposta à legalidade democrática.

Chega a ser desagradável ter de lembrar a Dilma que o fato de um terrorista ou guerrilheiro ter resistido às piores condições do cárcere não o torna inimputável nem o prepara, de modo especial, para enfrentar os rigores das leis democráticas. DILMA NÃO TEM MAIS RESPOSTA NENHUMA A DAR À DITADURA. ELA TEM DE PRESTAR CONTAS É À DEMOCRACIA.

Não obstante, a presidente se apega de um modo que me parece monomaníaco àquele passado, que ela vê, certamente com auto complacência, como se ele fosse a evidência de sua têmpera de ferro, pronta a enfrentar as maiores adversidades. Ademais, é evidente que ela tenta estabelecer um paralelo entre a tortura que sofreu [que diz ter sofrido, expressa melhor a verdade.] e as exigências legais às quais têm de responder. Mais ainda: os 71% que acham seu governo ruim ou péssimo e os 66% que querem seu impeachment não são seus torturadores. São apenas brasileiros inconformados expressando a sua contrariedade, muitos deles, dados os números, certamente sufragaram o nome de Dilma há menos de 10 meses.

Sim, é visível que a presidente está sofrendo o padecimento está estampado em seu rosto de modo inédito. Mas o Brasil não tem o que fazer com o seu sofrimento; ele de nada nos serve. Muito pelo contrário: só empresta uma dramaticidade que mais nos afasta do que nos aproxima de uma resposta. Lula pode voltar lá para o seu cafofo autorreferente e se juntar a seus fanáticos. Dilma não pode. As reminiscências da “guerrilheira” só a farão encontrar os inimigos e os amigos errados.

A crise é, sim, gigantesca. Só não caiam na conversa de que alguma grave ameaça política paira sobre o país a menos que os vermelhos estejam pensando em fazer coisas feias. Qualquer que seja o desdobramento impeachment, cassação da chapa ou renúncia —, há uma legalidade sólida que o abriga. Vamos ser claros? A única alternativa que desafia a lei é a permanência de Dilma.

Pense bem, presidente! Mas pense com os olhos em 2015 e no futuro. A ex-presidiária só atrapalha. Não convém confundir a Constituição com o DOI-Codi.

Por: Reinaldo Azevedo – Veja OnLine

"Dilma tem de formalizar a renúncia"

Há um mês sugeri espaço que a presidente Dilma Rousseff renunciasse ao mandato. Levei, para não variar, pancadas da subimprensa que não se compra, mas que se vende. Também esse convite foi considerado manifestação da dita "mídia monopolizada", que é como o PT classifica os jornalistas que têm o hábito de escrever com os pés, e só os pés, no chão.

Na quarta-feira (5), o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o vice-presidente Michel Temer, coordenador político do governo, anunciaram, a seu modo, que meu convite tinha sido em parte atendido. Dilma já renunciou ao mandato, mas, por enquanto ao menos, não haverá a formalização do ato abnegado. Ela continuará a ocupar o lugar físico destinado ao presidente da República, embora já não esteja entre nós.

A fala de Temer é de uma eloquência inequívoca: "É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar, reunir a todos, e fazer este apelo, e eu estou tomando esta liberdade de fazer este pedido porque, caso contrário, podemos entrar numa crise desagradável para o país". Deve-se entender por "crise desagradável", na fala e modos eufemísticos do vice, a ingovernabilidade ela mesma.

Não é prudente que se vá além do que as palavras de Temer significam na sua mais explícita denotação. Reunificar, ou reunir a todos, é tarefa que cabe ao governante –"liberdade", anuncia ele, que decidiu tomar porque já não há ninguém no Planalto capaz de fazê-lo. E que se note, para estupefação geral: a Lava Jato, exceção feita a alguns contratempos no ritmo das obras –o que têm lá as suas vantagens, já que o dinheiro acabou–, não criou até agora embaraços para Dilma.

Não consta que será Rodrigo Janot a criá-los. Ao contrário até. Na era do catta-pretismo –em que o rábula de porta de cadeia ascende à condição de rábula de porta de Ministério Público (papa mais fina e mais cara)–, a governanta viu alguns adversários internos e externos cair na teia de um arranjo narrativo que, em muitos aspectos, lhe é útil.

Para que Dilma tirasse, no entanto, alguma vantagem do petardo que colheu Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, seria preciso ter uma agenda, um projeto, uma proposta, um horizonte, um qualquer-coisa-que-fosse que não sirva apenas para remendar os desastres fabricados nos seus quatro primeiros anos de mandato e, em muitos casos, nos oito que os antecederam. E, definitivamente, não há.

Também na quarta-feira, Mercadante fez um apelo à oposição, ensaiando até um mea-culpa meio desajeitado –não é afinal, um terreno conhecido pelo petismo; pelo ministro tampouco. Poderia ser a proposta de uma "pax", hipótese em que os fortes de ambos os lados apresentam suas condições e fazem suas ofertas. Mas não era nada disso. Ele só estava pedindo arrego mesmo, com ar abúlico.

Numa hora como essa, Dilma poderia ser socorrida pelo PT, e caberia a este a serenidade de falar em nome das instituições e da tolerância. Viram, no entanto, o programa do partido no horário político nesta quinta (6)? Ameaçou a população com o abismo e com o golpe, tratou líderes da oposição como meliantes e ironizou o povo na rua. Foi, em suma, hostil aos 71% que acham o governo ruim ou péssimo e aos 66% que querem o impeachment, segundo o Datafolha.

Dilma tem de formalizar a renúncia. Enquanto é tempo.
Fonte: Coluna do Reinaldo Azevedo na Folha de São Paulo 

DILMA E A LEGITIMIDADE PELA MENTIRA



Então, no novo perfil da mídia brasileira, a coisa fica assim. Alguns, diante desse erro descomunal que foram os governos petistas, vão além das aparências e abandonam o barco porque percebem as causas. Entre muitas, saliento estas, bem evidentes: o poder como objetivo ao qual tudo se sacrifica; a justificação dos fins pelos meios; o cultivo da insegurança pública como instrumento da luta de classes; o fracasso humano e social do assistencialismo vitalício como política de Estado; a impossibilidade técnica de se produzir desenvolvimento econômico e social sem economia de mercado; a apropriação indébita dos poderes de Estado, da administração pública e da política externa por um partido político, seja qual for. 

Outros, no entanto, continuam convencidos de que fora dos fracassos estrondosos da esquerda não há salvação para a humanidade. Apoiaram e votaram sempre no PT e se empenharam em preservar-lhe a imagem muito mais do que os líderes do partido. Aliás, enquanto estes trocavam os pés pelas mãos e enfiavam os quatro nos mais pantanosos negócios, eles cuidavam de espalhar o ônus moral de tais condutas sobre uma linha de tempo que, se a gente deixar, acabará remontando à criação do Reino de Portugal no século 12.

Se há algo que abala os formadores de opinião é constatar que quanto mais escrevem e falam, menos opiniões formam. Então, com a credibilidade da presidente caindo para um dígito, ainda por cima quebrado, já não se encontram mais, na mídia, prosélitos com disposição de exaltar as virtudes do petismo reinante. Para os obstinados, porém, o passado ainda pode ser requentado. Tal é a aposta, por exemplo, do sempre oculto Foro de São Paulo (que antes diziam não existir e, agora, afirmam estar morrendo...).

Não havendo condições propícias ao proselitismo puro e simples, resta à mídia esquerdista e seus agentes dois meios de ação. No primeiro, obedecem à regra segundo a qual o contra-ataque é uma forma de defesa na qual dificilmente se passa vexame, porque sempre haverá o que atacar. Então, atacam quem ataca para defender quem não mais se atrevem a defender. No segundo, aí sim, agarram-se no Estado de Direito para proclamar a intangibilidade do mandato da presidente. A esse coro ela mesma aderiu em suas últimas manifestações: "Ninguém vai tirar a legitimidade que o voto me deu", afirmou a presidente, falando em Roraima no dia 7 deste mês. 

Dilma está, neste caso, defendendo a legitimidade da mentira como instrumento de ação política e eleitoral. Com efeito, ela foi eleita em 2014 mentindo à nação sobre a realidade nacional e atribuindo a seu adversário os flagelos que ela trazia a tiracolo para enfrentar a macabra situação que seu governo produzira. Nada que não tenhamos visto e não estejamos vendo. Assim, a presidente e os formadores de opinião que a acompanham, ao falarem em "legitimidade" no cenário atual, consagram a soberania do Pinóquio e promovem o linchamento do Grilo Falante. 

* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org.

Dirceu admite que o comportamento de Lula ao abandoná-lo segue o adotado pelos ratos quando o navio começa a afundar: abandonar a embarcação



Ressentido, Dirceu sente abandono até de Lula
Ex-ministro fica sem defesa do PT e se queixa da falta de apoio público. Mesmo assim, amigos garantem que não há hipótese de delação premiada
Dias antes de ser preso na 17ª fase da Operação Lava-Jato, o ex-ministro José Dirceu, de 69 anos, se mostrava vencido. Ligava para a família pedindo que o visitassem porque poderia “ser preso a qualquer hora”. Na semana que antecedeu a prisão, em conversa com amigos, chegou a calcular que ficaria preso por pelo menos “seis ou oito meses”. A tensão resultou em uma crise de hipertensão, com pico de pressão arterial de 19 por 12 (o normal é 12 por 8).

Nos últimos tempos, Dirceu se mostrava ressentido com lideranças do PT, sobretudo com Lula, com quem não fala desde antes de sua condenação no mensalão. Queixava-se da falta de apoio público por parte da cúpula do partido. Como esperava, sua defesa não foi feita, mais uma vez, na reunião de terça-feira da Executiva Nacional do PT. Desde que começou a cumprir pena, ele deixou de participar dos destinos políticos do partido e pouco foi visitado pelos “companheiros”. Em março deste ano, seu almoço de aniversário, antes marcado pela presença de políticos de todos os calibres, contou com poucas pessoas e nenhum figurão da legenda.

Há tempos a base de apoio de Dirceu deixou de ser sua corrente interna do partido, a Construindo Um Novo Brasil, e passou a ser o “setorial” da juventude. São esses jovens que organizam manifestações de apoio e gritam, em eventos petistas, “Dirceu, guerreiro do povo brasileiro”. O grito de guerra, no entanto, não foi entoado no último congresso nacional do partido, em junho passado. E a julgar pela reação dos petistas depois da revelação das evidências de que o ex-ministro teria recebido benesses pessoais como uma milionária reforma em sua casa e o aluguel de um jato particular talvez não volte a ser ouvido tão cedo. 

Integrantes do partido dizem que a suspeita de ter usado um esquema de corrupção para “enriquecimento pessoal” feriu a sensibilidade dos militantes.

CONTABILIDADE FICAVA POR CONTA DO IRMÃO
Mesmo com o faturamento de quase R$ 40 milhões de sua empresa, a JD, Dirceu nega ter enriquecido e diz ter dívidas de R$ 3 milhõesacumuladas com a defesa em processos e as atividades políticas. Em conversas com amigos antes da prisão, Dirceu admitiu erros: deixar que a Jamp, do operador Milton Pascowitch, pagasse suas despesas diretamente e pedir pagamentos adiantados, operação típica de lavagem de dinheiro.

Segundo amigos, até recentemente ele não sabia como a questão financeira era gerida. A contabilidade ficava por conta do irmão Luiz Eduardo, também preso. Luiz Eduardo foi escolhido justamente por características que agora podem complicar Dirceu: é um sujeito simples, completou só o ensino médio, nunca teve relação com a política ou vida pública e pode não saber como responder aos investigadores. De antemão, Dirceu acredita que será condenado. E diz lamentar não ter mais 50 anos para ter tempo de cumprir a pena e tentar redimir a biografia. Segundo amigos, não há hipótese de que ele aceite delação premiada.

O ex-ministro sustenta que o dinheiro que recebeu não era propina, mas resultado do trabalho como consultor internacional. Diz que valores recebidos enquanto preso vinham de taxas de sucesso dos negócios que intermediava. E afirma que o jatinho à sua disposição não era luxo, mas necessidade — ele quase apanhou algumas vezes em saguões de aeroportos pelo Brasil. A despeito do ostracismo no partido, fazia sempre um diagnóstico de política, assunto do qual declinava apenas para assistir ao desenho “Peppa Pig” com a filha Maria Antonia, de cinco anos.

Fonte: O Globo



Cunha diz não ter culpa por "fragilidade" do governo



Presidente da Câmara nega ser "vilão das contas públicas"
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o governo em julho, usou mais uma vez as redes sociais para negar que esteja trabalhando para fragilizar a presidente Dilma Rousseff com a votação de uma "pauta-bomba" e abertura de CPIs incômodas ao Palácio do Planalto, reclamou em sua conta no Twitter na tarde deste domingo, 9. ". "A tentativa de alguns de me colocar como vilão das contas bem os riscos que sinais equivocados podem causar na avaliação do grau públicas por retaliação ao governo não tem amparo na realidade dos fatos. "Sei bem os riscos que sinais equivocados podem causar na avaliação do grau  de investimento do País e não compactuo com isso", afirmou. "É preciso parar de especular e tratar as coisas com mais seriedade", afirmou Cunha.  "Tentar esconder a real situação de fragilidade do governo sem base na Câmara me culpando pelas suas derrotas é querer não enfrentar o problema", defendeu-se. "A verdade nua e crua e que não existe base do governo".

Cunha tem transferido para o Colégio de Líderes a responsabilidade pelas votações, como a que aprovou a emenda à Constituição que reajusta salários de advogados e defensores públicos e delegados, na semana passada.
"Presidente da Câmara não é o dono da Câmara e nem do voto dos deputados", escreveu.

Cunha comparou a votação da semana passada à aprovação pela Câmara, em 2009, de emenda constitucional que aumentava o salário de policiais militares e bombeiros. Na época, o presidente da Câmara era o atual vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB)."Em 2009, Michel Temer como presidente da Câmara não conseguiu impedir a votação da PEC 300, de autoria do senador Renan Calheiros. Nem conseguiu impedir a violação do fim do fator previdenciário, que foi vetado por Lula. Isso não quer dizer que Michel estava contra as contas públicas. Foi a vontade da Casa naquele momento, que ele teve que aceitar", disse Cunha.

O peemedebista também negou ter instalado novas CPIs para trazer novos problemas ao governo. A que mais preocupa o Planalto é da CPI do BNDES.  "Se a vez eram dessas CPIs,o que me restava fazer a não ser cumprir a minha obrigação. Não fui eu que protocolei as CPIs. E mais: as CPIs são regimentais, funcionam cinco simultâneas e na ordem de protocolo", disse.

Cunha lembrou que projetos problemáticos para o governo, por implicarem em aumento de gastos, têm sido aprovados com votos de parlamentares do PT e outros partidos governistas.  "É preciso parar com essa fantasia de que sou responsável pelo resultado das votações,como se eu fosse capaz de convencer a todos. Sem reagrupar a sua base e constituir uma maioria sólida, o governo continuará com problemas e sofrendo derrotas. Agora, não cabe a mim constituir a maioria que o governo não tem para vencer votações no plenário da Câmara".

Cunha negou que o fato de ter rompido com o governo esteja ligado à "pauta-bomba" da Câmara. "E convencer por um motivo de retaliação. Será que todos se submeteriam a isso? E os votos de deputados que me fazem oposição aberta, tais como os do PT?", questionou.

Fonte: Agência Estado