Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Impopularidade de Dilma é janela de oportunidade para oposição pró-impeachment

Alguns políticos da oposição e muita gente nas redes sociais vem divulgando ou pedindo a tese do impeachment. Como se tirar uma presidente eleita fosse, assim, coisa corriqueira – e como se não fosse melindrar os outros 50% que votaram nela, ainda mais com a tese sendo propalada sem fatos específicos que a sustentem. [não há do que se falar em eventual melindre dos que votaram na Dilma (votaram mal e a maioria votou a troco de bolsas ou para se manter em um dos milhões de cargos comissionados criados pelo governo petralha) tendo em conta que o 'impeachment' é uma dispositivo constitucional, segue um rito legal e caso o acusado não seja culpado será absolvido, reocupará o cargo e com muito mais prestígio.
Assim, os que votaram na Dilma deveriam se unir aos que querem abertura de processo de impeachment (não será declarado o 'impeachment' sem abertura e desenrolar do regular processo legal) já que sendo a preferida deles inocente, voltaria ao governo e com mais força.
A outra opção - não abertura do processo de 'impeachment' - fatalmente extinguirá o governo Dilma, forçando-a  a 'pedir pra sair', por absoluta falta de comPTência, fracasso na economia, volta da inflação, desordem generalizada, corrupção, etc.]  Isto pode mudar, mas até aqui o que temos são trechos selecionados e vazados na imprensa de delações premiadas do escândalo da Petrobras, muitas das quais tiradas de contexto e direcionadas de acordo com interesses político-midiáticos, quando não dos advogados dos réus.

Seja como for, as recentes pesquisas de opinião dando conta da queda abissal de popularidade do governo devem ter animado os “impeachmistas”. A imagem pessoal de Dilma foi bastante afetada nos últimos meses – o que somado ao pessimismo econômico abre um campo fértil para teses como a da “derrubada” da presidente. [o 'impeachment' não derruba presidentes, por ser um dispositivo constitucional que faz que a autoridade seja impedida de exercer o cargo que não merece.]

De dezembro para cá a popularidade de Dilma despencou. E com um agravante: sua imagem pessoal – antes marcada pela “competência” e “trabalho” – está na berlinda, mostram as pesquisas. Segundo o último Datafolha, não apenas seu governo está mal avaliado (42% de ruim/péssimo), mas a própria figura da presidente. 47% disseram que Dilma é “desonesta”; para 54% ela é “falsa” (três anos atrás apenas 13% achavam isso). Hoje apenas 35% a consideram “sincera” (contra 73% três anos atrás). E um dos principais atributos positivos do passado – ser “decidida”minguou de 82% para 46%.

Pela primeira vez em muitos anos “corrupção” (21%) aparece como um dos principais problemas do país, perdendo apenas para “saúde” (26%), ao mesmo tempo em que 52% afirmam que Dilma “sabia da corrupção na Petrobras e deixou que ela ocorresse”.

Tudo isso é significativo porque a imagem individual do governante é um trunfo: abre-lhe campo de manobra. Pode jogar com sua popularidade e a identidade fixada junto à população conforme as circunstâncias. Se esta imagem esmaece, é uma carta a menos na manga. Aliado ao quadro econômico desfavorável, se tem um horizonte nublado no qual Dilma pode ficar exposta como alvo.

Governos impopulares podem reverter o quadro ou podem permanecer assim até o fim. No Brasil exemplos não faltam. José Sarney e FHC terminaram mandatos com baixa popularidade. Situação ruim e insatisfação não são sinônimos de impeachment. [José Sarney e FHC apesar da baixa popularidade ao término dos seus mandados, não tinham contra eles a notória incomPTência da Dilma, possuíam habilidade política, FHC desfrutava do êxito total do Plano Real. Já Dilma tem contra ela além insatisfação maciça contra ela: na campanha comprovou ser mentirosa, falsa, traiçoeira, desonesta atravessa um quadro economico que só faz piorar e possui habilidade política = ZERO.
Em que pese o péssimo governo do Sarney e o término fraco do segundo mandato do FUC, Dilma conseguiu ser (e continuar) pior que os dois somados.]

Fonte: Blog do Rogério Jordão -  @rogerjord

Nenhum comentário: