Campeã do carnaval 2015, escola teria recebido R$ 10 milhões de governo de Obiang. Origem da verba ganhou várias versões
Jornal O Globo traz manchete que informa a abertura de investigação pela Receita
Federal sobre a doação da Guiné Equatorial - uma das mais duradouras e sanguinárias do mundo - à escola de samba Beija-Flor.
Federal sobre a doação da Guiné Equatorial - uma das mais duradouras e sanguinárias do mundo - à escola de samba Beija-Flor.
Leia:
A Receita Federal do Rio anunciou, nesta sexta-feira, que abriu
investigação para identificar a origem dos R$ 10 milhões que financiaram
o desfile da Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval carioca. Como
antecipou o jornalista Ricardo Noblat, a escola teria recebido
patrocínio do ditador Teodoro Obiang — presidente da Guiné Equatorial
que está há 35 anos no poder — para exaltar o país na Marquês de
Sapucaí. Os técnicos da Receita já estão rastreando o repasse dos
recursos, levando em conta duas informações contraditórias: a primeira,
de que o dinheiro foi doado pelo ditador; e a segunda, de que o
financiamento partiu, na verdade, de empreiteiras brasileiras
investigadas na operação Lava-Jato, como chegou a ser informado por um
dos carnavalescos da escola.
A doação de R$ 10 milhões para a Beija-Flor — o maior patrocínio já
feito para uma escola de samba carioca — já estava sendo investigada
pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio. Em meio à polêmica,
representantes da Guiné Equatorial e diretores da escola apresentaram
várias versões para a origem do dinheiro. Uma delas dizia que os
recursos teriam sido arrecadados por empresas africanas.
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