Cristina
Kirchner e Dilma têm algo em comum, além
de presidentes depreciadas: a ameaça
de impeachment (é o cacete, diria o
Ancelmo!!) do mandato. Mas também uma diferença. A Kirchner já está no final de seu mandato, e Dilma mal (o advérbio diz tudo!) começou o seu último período - felizmente. Assim, há pouco tempo e
muito trabalho político para impedir a Kirchner, o que não falta com respeito à
Dilma.
O renomado e
patriota jurista Ives Gandra Martins já elencou as leis que poderiam
embasar o processo de impedimento, por culpa caracterizada pela omissão,
negligência, imperícia e imprudência. Além disso, comenta-se que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) vai pedir oficialmente ao Congresso Nacional, o
impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Entretanto, sou
de opinião que não devemos perseverar na impugnação de Dilma, pelos seguintes motivos: se ela sair - dependendo de quando -, haverá nova eleição,
que pode ter Lula como candidato, e sair vitorioso, pelo seu carisma
com os - infelizmente - ainda pobres e necessitados, a maioria neste
país, haja vista a estrondosa votação petista no Norte, e, especialmente, no
Nordeste. Lula e os petistas amam tanto os pobres
que não querem que eles acabem...
Se quem ganhar for
o Aécio, ele vai passar o governo recuperando a parte fiscal, segurando investimentos,
distribuindo sacrifícios e negando benesses. Se tiver êxito em reaprumar o País,
pode ter de disputar a reeleição com o Lula, que voltaria triunfante, pegando o país rearrumado, mais uma herança
benigna para o PT. Parece, pois, a dicotomia da desgraça, ou do
inevitável, a de "se
correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come".
Sabemos bem que é
muito duro aguentar essa leviana*, essa gerente de araque, essa divorciada
da realidade por mais quatro anos. Mas ela e seu partido têm que sofrer: a vergonha diuturna
dessa herança maldita – por eles mesmos deixada -; as pancadas constantes da imprensa
profissional e independente; o péssimo resultado de seus desatinos; a intolerável existência
de 40 ministérios e secretarias; as irresponsabilidades com
a coisa pública; o uso
de recursos do povo para financiar projetos em outros países, geralmente de ditadores “amigos”; os destemperos e caprichos
irrefletidos; o apequenamento
da política externa; o papel
subalterno do Brasil na esfera internacional; as corrupções; as incompetências; os antirrepublicanismos; e se esvair, sangrando
nesses anos vincendos, colecionando derrotas
no Congresso, prisões
na Justiça, vaias
nas aparições públicas, quedas nos já sofríveis
índices de aceitação, e desprezo
dos homens de bem deste tão grande quanto amado País.
Sabemos bem que todos, a sociedade e o Brasil, sentiremos o tranco dos
anos que faltam, mas sobreviveremos. Como disse o Tiririca, "pior do que está, não fica!"
Fica Dilma! Coma o pão que tu mesma e o teu partido amassastes!
[Dilma
caindo as chances de o Lula ser eleito, ou mesmo candidato são mínimas. O
estrupício está todo enrolado e com grandes chances de ser processado ou mesmo
preso – o que elimina sua candidatura.
Dilma
caindo, Lula ligado a um partido cada dia mais fraco, que caminha para a
extinção, a candidatura dela não prospera.
E, uma
guerra pode ser ganha com várias batalhas, no caso começando pela expulsão da
Dilma, seguindo do Lula, até a consolidação da vitória com a destruição da
esquerda maldita.]
*Leviano significa imprudente, sem
seriedade. É um adjetivo que qualifica o indivíduo que age precipitadamente, e
que não tem consideração com o outro. Leviano é aquele que expressa
opinião sem ter certeza do que está informando, e também não domina o assunto.
Ser leviano é proceder sem bases verdadeiras, é ser hipócrita,
maldoso e irresponsável, é aquele que tem comportamento volúvel, que age com
insensatez. O indivíduo leviano é uma pessoa fútil, medíocre, não tem
noção do que é prudência, sabedoria e ponderação, transmitindo a imagem de
pessoa irresponsável.
Do site: significados.com.br
Por: Luiz Sérgio
Silveira Costa, Almirante, reformado.
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