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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Nem tudo está perdido – pelo menos no handebol não é seguida a tendência, já presente em outros esportes, de ter cota de atletas homossexuaisl



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Handebol: federação proíbe homenagem a gays em faixa de capitão
Sueco Tobias Karlsson, que é heterossexual, vinha usando acessório com as cores do arco-íris para promover a tolerância

A Federação Europeia de Handebol (EHF, na sigla em inglês) impediu que o capitão da seleção sueca continue homenageando o movimento LGBT nas partidas do país. Tobias Karlsson vinha atuando com uma braçadeira com as cores do arco-íris, símbolo da causa gay, mas a entidade proibiu o uso do acessório.

Karlsson, que é heterossexual, casado e tem uma filha, atuou com a braçadeira nas partidas preparatórias da Suécia para a Eurocopa deste ano, como forma de protesto contra o parlamento da Polônia, país-sede da competição, que reprovou o casamento homossexual pela terceira vez. A Eurocopa teve início nesta sexta-feira e vai até o dia 31.

A federação o impediu de utilizar a braçadeira no torneio alegando um problema entre as cores da faixa e as do uniforme sueco. "A faixa de capitão é considerada parte do equipamento e, por isso, deve estar uniforme. Deve ser só de uma cor ou das cores nacionais da equipe", informou a EHF.

Medalha de prata com a Suécia nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, Karlsson foi embaixador dos Jogos Europeus LGBT no ano passado. Além dele, Bjarthe Myrhol e Gudjon Valur Sigurdsson, capitães da Noruega e da Islândia, respectivamente, utilizam a faixa com as cores do arco-íris. O sueco lamentou a decisão da federação de seu país. "Eu acho triste que a federação nos proíba de mostrar que apoiamos os termos da liberdade, compaixão e igualdade", declarou ao site da federação sueca. "O fato de haver outras pessoas que apreciaram a braçadeira e quiseram usá-la mostra ainda mais que é uma mensagem importante." O técnico da seleção sueca, Lasse Tjernberg, se mostrou favorável à atitude de Karlsson. "Para nós, era óbvio apoiar Tobias em seu desejo de usar a braçadeira."

Fonte: Estadão

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