PT
agora quer de Dilma 'Carta ao Povo Brasileiro' às avessas
Partido
quer que presidente use US$ 130 bilhões de reservas internacionais para
combater a crise com um vigoroso pacote de infraestrutura e investimentos; Fazenda é contra
A cúpula do PT quer que a presidente
Dilma Rousseff faça uma espécie de "Carta ao Povo Brasileiro" às avessas, desta
vez não mais para atrair o mercado financeiro, como na campanha de Lula, em
2002, mas para indicar um novo rumo neste ano de eleições municipais. Até ministros do PT
avaliam que o governo precisa de outra mensagem, que transmita
esperança e estimule o setor produtivo. Não está fácil, porém, encontrar o
melhor tom.
Com ou sem acordo, os petistas prometem redobrar a pressão pela queda dos juros. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, virou o novo alvo de críticas do PT. O partido prega, ainda, o uso de parte das reservas internacionais, hoje em US$ 370 bilhões, para reaquecer a economia. Pelos cálculos internos, se Dilma recorresse a US$ 130 bilhões de reservas, poderia combater a crise com um vigoroso pacote de infraestrutura e investimentos.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, é contrário à ideia, que, segundo dirigentes do PT, tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é um dos maiores defensores de uma agenda "de impacto" para diminuir as incertezas na política e na economia. É aí que entraria o documento estabelecendo as prioridades de Dilma.
Na campanha de 2002, Lula lançou, em junho, a Carta ao Povo Brasileiro, feita sob medida para acalmar o mercado. Depois, no segundo mandato, quando a crise econômica mundial já mostrava suas garras, anunciou o Programa de Aceleração do Crescimento (PACo).
Com ou sem acordo, os petistas prometem redobrar a pressão pela queda dos juros. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, virou o novo alvo de críticas do PT. O partido prega, ainda, o uso de parte das reservas internacionais, hoje em US$ 370 bilhões, para reaquecer a economia. Pelos cálculos internos, se Dilma recorresse a US$ 130 bilhões de reservas, poderia combater a crise com um vigoroso pacote de infraestrutura e investimentos.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, é contrário à ideia, que, segundo dirigentes do PT, tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é um dos maiores defensores de uma agenda "de impacto" para diminuir as incertezas na política e na economia. É aí que entraria o documento estabelecendo as prioridades de Dilma.
Na campanha de 2002, Lula lançou, em junho, a Carta ao Povo Brasileiro, feita sob medida para acalmar o mercado. Depois, no segundo mandato, quando a crise econômica mundial já mostrava suas garras, anunciou o Programa de Aceleração do Crescimento (PACo).
As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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