[Marmelada: o tempo foi mais que suficiente para que os candidatos
inscritos se habilitassem a concorrer ao maior número de cargos.
Das duas uma: ou o Ministério Público mais uma vez mete os pés pelas
mãos ou o GDF não tem condições de suportar a despesa adicional a partir do
próximo ano e está aplicando o golpe de adiar as provas – adiamentos
sucessivos para ganhar tempo.
Entre as duas opções, a segunda é mais condizente com o caráter do atual
governador do DF.]
Após prorrogar o prazo de inscrições do concurso
que oferece 779 vagas, o Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal decidiu prorrogar também a data das
provas. A alteração só foi realizada após recomendação do Ministério
Público local para que os candidatos inscritos possam concorrer ao maior número
possível de cargos, conforme sua especialização. A nova data ainda não foi
definida pelo órgão, mas, de acordo com comunicado publicado nesta quinta-feira
(22/9), o novo cronograma será divulgado em breve no site da banca
organizadora, o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e
Assistencial Nacional.
No total, são seis editais que oferecem
oportunidades com salários que variam de R$ 5.108,08 a R$ 11.654,95. Das
vagas que serão abertas, 115 serão para oficiais combatentes; 20 para
oficiais médicos; quatro para oficiais cirurgiões-dentistas; 20 para oficiais
do quadro complementar; 448 para combatentes; 112 para motoristas de viaturas;
55 para mecânicos de veículos e cinco para mecânicos de aeronaves. De acordo
com o regulamento da seleção, os cargos começarão a ser preenchidos no segundo
semestre de 2017.
Em julho, os editais publicados pelos Bombeiros do DF causaram alvoroço nas redes sociais. Entre os 26 exames complementares exigidos, havia previsão de que todas as candidatas mulheres se submetessem ao exame papanicolau. O texto ainda dizia que “a candidata que possuir hímen íntegro” estaria dispensada, desde que apresentasse atestado de virgindade com assinatura e carimbo de um médico ginecologista. Após denúncia do Correio Braziliense, a comissão do concurso voltou atrás e decidiu excluir do edital a exigência abusiva por determinação do governador Rodrigo Rollemberg.
Em julho, os editais publicados pelos Bombeiros do DF causaram alvoroço nas redes sociais. Entre os 26 exames complementares exigidos, havia previsão de que todas as candidatas mulheres se submetessem ao exame papanicolau. O texto ainda dizia que “a candidata que possuir hímen íntegro” estaria dispensada, desde que apresentasse atestado de virgindade com assinatura e carimbo de um médico ginecologista. Após denúncia do Correio Braziliense, a comissão do concurso voltou atrás e decidiu excluir do edital a exigência abusiva por determinação do governador Rodrigo Rollemberg.
Fonte: Correio
Braziliense
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