Polícia Militar do DF pode sofrer processo de
auto extinção até 2020 – os bombeiros com o adiamento estúpido do próximo
concurso sofrerão o mesmo processo
Câmara Legislativa discute reestruturação da
Polícia Militar
Se não
houver concurso, somente 7 mil policiais estarão nas ruas em 2020, segundo a
corporação
A
Câmara Legislativa promove,
na manhã desta quinta-feira (22/9), Audiência
Pública para debater a reestruturação da Polícia Militar, provocada pela sanção
do Decreto nº 37.321. A resolução trata dos setores de apoio e execução da
corporação. A mudança, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF)
em 6 de maio, determinou a reorganização das unidades policiais. Criou-se, ao todo, oito comandos de departamentos operacionais. As locações são responsáveis por reger um número determinado de Batalhões da PMDF, além da gestão das demandas burocráticas de cada um. A medida objetivava colocar mais policiais nas ruas e designar as papeladas administrativas a poucos setores. Previa-se, assim, o acréscimo de 700 oficiais nas avenidas candangas. Entretanto, apesar da centralização do poder, o efetivo de execução ainda não aumentou.
De acordo com o deputado federal Rafael Prudente (PMDB), responsável por presidir a sessão, a audiência deu-se em decorrência de conversas com oficiais e comunidade. “Nos deparamos com reclamações constantes sobre a segurança nas ruas. Desde que a operacionalização do decreto foi iniciada, por volta de julho e agosto, o número de crimes aumentou”, defendeu.
Subiram à tribuna, além do parlamentar, o subsecretário de Integração e Operações de Segurança Pública (SIOSP), Coronel João Batista Pereira Maia; o presidente da Associação dos Oficiais da PMDF, Coronel Rogério Leão; o representante da corporação, Coronel Fábio Pizzeta; e o presidente do Conselho de Segurança de Águas Claras, Coronel Jair Tedeschi. Mais tarde participaram, também, os distritais Robério Negreiros (PSDB) e Bispo Renato Andrade (PR).
Sugestões
Moradores
de inúmeras regiões administrativas do Distrito Federal foram categóricos ao demonstrar insatisfação com a reestruturação da
Polícia Militar. Em unanimidade, afirmaram que a falta de líderes em todos
os Batalhões da PM fornece um sinal verde à elevação de índices criminais.
Assim, mostrou-se o desejo por alterações no Decreto nº 37.321. Comunidade e
oficiais solicitaram, ainda, a realização de concursos públicos para
incrementar o efetivo da corporação.
Provocação
Durante
a audiência, Rafael Prudente (PMDB) citou, repetidas vezes, a ausência da Secretária de Segurança Pública
e Paz Social, Márcia de Alencar Araújo. Nos dois
telões situados no alto do Plenário,
revezavam-se fotos de praias caribenhas, em alusão à viagem da líder ao país. “Enquanto
debatemos temas de suma importância à otimização da segurança de nossas
cidades, a Secretária responsável pelo setor encontra-se no Caribe. É uma pena
que não possamos contar com a presença dela “, ironizou.
Fonte: Correio Braziliense
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