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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Governador anuncia o fim do racionamento de água a partir de 15 de junho

Decisão de acabar com o racionamento foi anunciada um ano e quatro meses após o início de uma crise hídrica histórica no Distrito Federal

O racionamento de água no Distrito Federal chega ao fim em 15 de junho. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, faz o anúncio na manhã desta quinta-feira (3/5), no Palácio do Buriti. O rodízio começou no início de 2017, quando o nível dos reservatórios que abastecem Brasília ficou abaixo da média histórica. 

Para Rollemberg, a data escolhida garante segurança hídrica para a população. A expectativa do governo local é a de que até novembro, período em que a estiagem acaba, a barragem do Descoberto deve estar com 21,9% da capacidade total. "Tenho certeza que a nossa população adquiriu novos hábitos e, daqui para frente, vamos usar de forma racional esse bem precioso que é a água", frisou o governador.


Racionamento há um ano e 4 meses
Em 16 de março do ano passado, o rodízio no fornecimento de água começou nas regiões assistidas pelo reservatório do Descoberto. Esta unidade abastece cerca de 60% da população do Distrito Federal. Após 43 dias, as pessoas que recebem água da barragem de Santa Maria, que contempla cerca de 24% dos moradores da capital, também começaram a enfrentar o rodízio.  

Mesmo com a implementação da medida, o nível das barragens caiu ao longo de 2017. Em novembro, o reservatório do Descoberto chegou a 5,3% da capacidade total, e o de Santa Maria, marcou 21,9%, os piores índices da história.  Atualmente, a capacidade dos reservatórios está acima da média prevista. De acordo com o último monitoramento, realizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) divulgado nesta quarta-feira (2/5), o reservatório do Descoberto está com 90,9% da capacidade total e o de Santa Maria com 56,4%.

O racionamento trouxe impactos positivos em relação ao consumo. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), entre 2016 e 2017, o consumo de água caiu 12%.

Correio Braziliense 

 

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