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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Onde foi parar a ‘crise hídrica’? [claro que haveria apagão] O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo
 
Ia faltar água. Ia faltar comida, mas o que aconteceu: choveu, como sempre

E a “crise hídrica”, lembram-se dela? Onde é que foi parar a crise hídrica que o governo não conseguia resolver e que, até muito pouco tempo atrás, ameaçava a sobrevivência física do Brasil? Ia faltar água. Ia faltar luz. Ia faltar comida. A indústria, o comércio e os serviços iriam parar. Os computadores iriam entrar em colapso por falta de energia elétrica. Sem os computadores o resto da atividade humana teria forçosamente de cair morto. Era, outra vez, o “Bug do Milênio”piorado, agora, pela sede, a falta de banho e outras desgraças.

Mas a “crise hídrica”, no corrente momento, está com baixo índice de popularidade no noticiário; parece ter saído do “index” da calamidade nacional permanente que a mídia cultiva com devoção religiosa em suas primeiras páginas e em seus horários nobres. O que aconteceu para a mudança? Choveu. Foi isso: choveu e a falta de água nos reservatórios deixou de ser um problema, como sempre acontece quando chove, desde a Arca de Noé.

O público brasileiro, já há muito tempo, não recebe um conjunto de informações coerentes por parte dos veículos de comunicação. Em lugar disso, dia após dia, hora após hora, recebe um pacote de neuroses. A inflação disparou. (Só no Brasil; no resto do mundo não há inflação.) O desemprego está muito alto. (Só no Brasil; no resto do mundo não há desemprego.) A economia está parada. (Só no Brasil: no resto do mundo a economia está bombando, à toda.) O resultado disso é muito simples. Os jornalistas, dando testemunho da catástrofe, ficam felizes por terem cumprido o que estimam ser o seu “dever político”. O público fica sem saber o que está acontecendo.

Energia elétrica
‘Crise hídrica’ ameaçava a sobrevivência física do Brasil: o que aconteceu para a mudança? Choveu. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters - 29/8/2018

O Brasil está sendo deformado, cada vez mais, pela transformação do debate público num pátio dos milagres em que não há mais o esforço de se raciocinar, nem a observação dos fatos, e nem a presença de vida inteligente. Só existe, como realidade, a ideia fixa de construir miséria – material, moral e política. Se não é desastre, no Brasil de hoje, não existe.

O nível de água nos reservatórios não depende da vontade dos comunicadores, nem dos desejos dos especialistas climáticos ouvidos por eles – ambos na busca perene do fim do mundo que vai, enfim, eliminar a direita” da sociedade brasileira. [a quase totalidade dos especialistas, especializados em NADA, dos que profetizam hoje o que ocorreu, é formada por EX (frustrados pois em algum tempo foram alguma coisa no órgão que hoje criticam e anseiam para voltarem) e de recém formados desesperados devido  no primeiro concurso a que se submeteram, foram reprovados com louvor.] Depende, isto sim, do regime de chuvas, que não é controlado pelas redações, nem por sistemas de ideias. Mas essa, segundo nos asseguram os encarregados de pensar por todos, é uma observação claramente negacionista, terraplanista e genocida. Estão negando a “crise hídrica”? Querem que milhões morram por falta d’água? Não estão vendo a catástrofe da “mudança climática” no “planeta”? É aonde chegamos, em matéria de raciocínio.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S.Paulo

 

 

sábado, 23 de outubro de 2021

Quem “manda” hoje na Lei Rouanet é um capitão da PM e cristão fervoroso - Blog Maquiavel

Tulio Kruse

Braço direito de Mário Frias na Secretaria Especial da Cultura, André Porciúncula multiplicou a aprovação de projetos de cunho

Na última sexta-feira, 22, o secretário nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciúncula, publicou nas redes sociais uma caricatura dele mesmo. No desenho, assinado pelo ilustrador Emerson Glauber, Porciúncula segura uma torneira quase seca em que se lê “Rouanet”. A reação do secretário ao reproduzir a ilustração se limitou a três figurinhas indicando que ele deu risadas com a piada.

Secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciúncula  -    Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

 

Além de fazer uma alusão à crise hídrica  que já aumentou o preço da energia elétrica no País e arrisca um retorno aos apagões, o desenho traz uma narrativa comum entre apoiadores do governo Jair Bolsonaro: a de que gestões anteriores promoveram farras com o mecanismo de isenção fiscal da Lei Rouanet, e que a distorção teria sido corrigida com a entrada dele e do secretário especial Mário Frias na administração federal. Com frequência, ele lembra com orgulho que a secretaria está diminuindo os recursos destinados a diversos setores da cultura. 

Ao mesmo tempo, já participou de transmissões na internet com artistas gospel e defendeu que o governo federal deve direcionar os recursos da cultura para mais artistas cristãos. Reportagem publicada na última edição de VEJA mostra que o número de projetos religiosos aprovados pela gestão Frias-Porciúncula saltou de um para dezenove.  [nosso PARABÉNS à dupla de gestores, pela política em PROL DOS VALORES QUE DEVEM REALMENTE SER PRESERVADOS; 
- projetos ateus, que atentem contra os Bons Costumes, à Família, à Moral, à Religião, aos Valores Cristão, divulguem o ateísmo, a imoralidade, religiões criadas por decreto ou sentença judicial, devem ser devolvidos antes mesmo de serem protocolizados.
Brasil acima de todos; DEUS ACIMA DE TUDO.]

Capitão da Polícia Militar da Bahia, Porciúncula tem mais de 100 000 seguidores no Twitter e faz do seu perfil na rede social uma tribuna em defesa do cristianismo. As publicações passam por trechos bíblicos, elogios à influência de Olavo de Carvalho no campo da direita, e digressões que questionam a separação radical entre Igreja e Estado. “O declínio civilizacional que experimentamos é o resultado da perda da substância cristã que anima nossa civilização”, escreveu o secretário na noite da última quinta-feira, 21, nas redes sociais. Contudo, o secularismo moderno desgastou de tal forma a substância cristã da nossa sociedade que já não possuímos, como civilização, os meios intelectuais e morais necessários para superar o mero formalismo de uma ordem legal oca.”

Porciúncula costuma dizer que o conceito de Estado laico tem origem em uma epístola do papa Gelásio I no ano de 494, que dividiu com o imperador bizantino da época as funções de poder temporal e poder espiritual. O papa fazia a ressalva de que, embora responsável pela administração pública do império, ainda estava submetido à tutela dos sacerdotes para vigiar o respeito a valores cristãos. Com esse argumento, e com críticas às mudanças que vieram com a era moderna, o secretário se mostra favorável a um retorno a algo mais próximo do modelo medieval. “Nós estamos num Estado laico porque somos uma sociedade cristã e foi a partir do cristianismo que a ideia de separação emergiu, então agradeça a nós cristãos”, ele diz.

Quanto às críticas de que o governo federal está direcionando as verbas de cultura para alguns grupos em detrimento de outros, Porciúncula trata do assunto com naturalidade. Em recente entrevista à TV Brasil, o secretário disse que “dirigismo cultural” faz parte do papel do governo. Ele respondia a uma carta da Associação de Produtores Teatrais do Rio (APTR) que criticava a pasta. “Quando acusam a mim e ao secretário especial de fazer isso chega até a ser engraçado, estão lhe acusando de ser governo. É exatamente isso que estamos fazendo”, respondeu.

Blog Maquiavel - Revista VEJA


sábado, 28 de julho de 2018

ELEIÇÕES - Rollemberg se lança à reeleição e fala de "demônios que roubaram" a cidade

Em convenção, PSB lança o governador Rodrigo Rollemberg à reeleição

[se Rollemberg for reeleito será o sinal que a maioria dos eleitores do DF, odeiam Brasília;

a reeleição do atual governador será a consolidação do:

- fim da Segurança Pública:

- fim do Saúde Pública;

- fim da Educação Pública; 

- fim do Transporte público.

Reeleger Rollemberg será garantir o desmonte de Brasília por aquele que conseguiu por incompetência e desídia piorar o impiorável: o atual governador conseguiu piorar a segurança pública, o atendimento da saúde pública, o transporte público - estagnando o metrô e deixando o transporte coletivo via ônibus nas mãos dos rodoviários e dos empresários - a educação e tudo o mais.

Alguém, por favor, aponte o que melhorou no Distrito Federal durante o governo Rollemberg???]

Ao discursar, Rollemberg disse que os brasilienses não querem mais os "demônios que roubaram" a cidade. Outras sete siglas definem neste fim de semana como vão concorrer nas eleições do DF

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou, na manhã deste sábado (28/7), durante a convenção do PSB, que os brasilienses não querem mais os "demônios que roubaram" a cidade, fala interpretada como referência ao discurso de Jofran Frejat (PR), que desistiu da candidatura ao Buriti dizendo que "não venderia a alma ao diabo". "Para os demônios que roubaram e saquearam nossa cidade, nós temos um recado: Brasília vai lavar a jato toda demagogia, irresponsabilidade e corrupção", declarou.[combater a corrupção, a irresponsabilidade é uma OBRIGAÇÃO de toda autoridade pública e dizer que vai combater, ou que combateu, a corrupção, não significa que a autoridade deixou de ter a OBRIGAÇÃO de prover o Distrito Federal de bom atendimento na Saúde Pública, oferecer uma boa educação nas escolas públicas, boa segurança pública, bom transporte público.
O governador incompetente, mesmo que honesto, também prejudica os governados, inclusive desperdiçando - por usar mal - os recursos públicos.]

Rollemberg falou por cerca de 30 minutos para as cerca de mil pessoas que acompanharam o evento, no qual o PSB confirmou que lançará Rollemberg como candidato à reeleição. A convenção ocorreu na Salão de Múltiplas Funções do Cave, no Guará. No discurso, o socialista voltou a defender que seu partido apoie a candidatura de Ciro Gomes a presidente da República e destacou como seu principais feitos, nos três anos e meio de gestão, o combate à crise hídrica, o fechamento do Lixão da Estrutural, a desobstrução da orla do Lago Paranoá e a reforma fundiária. [e o  atendimento na Saúde Pública?  educação pública? transporte público? a segurança pública? são itens que tem prioridade sobre a desobstrução da orla do Lago, fechamento do Lixão, crise hídrica - cuja solução depende de obras em ANDAMENTO.
uma pergunta boba: quando o viaduto do Eixão Sul será recuperado?]
Sobre o futuro, disse ter três grandes objetivos: combater a corrupção, arrumar a casa e fazer investimentos, "para melhorar a vida do nosso povo". "Hoje, até mesmo os nossos adversários reconhecem que temos um governo sério e honesto", afirmou Rollemberg, cujo vice ainda não foi definido.

O nome da ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão Leany Lemos também foi lançado pelo PSB na busca por uma cadeira no Senado Federal. "É inaceitável que em pleno século 21, Brasília nunca tenha tido uma senadora", apontou Rollemberg. O PSB também lançou sete candidatos a deputados federais, entre eles a ex-governadora do DF Maria Abadia, e 35 deputados distritais.
 
Oito convenções no fim de semana 
Faltando menos de 20 dias para se encerrar o prazo de registro das candidaturas, oito partidos realizam, neste fim de semana, convenções partidárias neste fim de semana para definir como concorrerão às eleições no Distrito Federal deste ano. Neste sábado, reúnem-se seis legendas: PSB, PSol, PT, PSTU, Solidariedade e PRTB. No domingo, será a vez de PCdoB e PHS. Veja:

Sábado
PSB
O partido deve confirmar as candidaturas a cargos majoritários e proporcionais. O nome do governador Rodrigo Rollemberg será oficializado à reeleição e o da ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão Leany Lemos, ao Senado.

PSol
A sigla oficializa as chapas que testarão as urnas em outubro. A professora da UnB Fátima Sousa concorrerá ao Buriti, com a assistente social Keka Bagno como vice. Disputarão o Senado o ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Chico Sant’anna e o auditor-fiscal Marivaldo Pereira.

PT
Os 300 delegados do partido escolherão entre os nomes do bancário aposentado Afonso Magalhães e do economista Júlio Miragaya para a disputa pelo GDF. Eles são responsáveis, ainda, por decidir os dois candidatos ao Senado. Interessam-se na vaga o distrital Wasny de Roure, o advogado Marcelo Neves e Chico Machado.

PSTU
A legenda lançará as chapas que a representarão em outubro. Todos os candidatos a cargos majoritários são professores. Antônio Ricardo Martins Guillen disputará o Palácio do Buriti, com Eduardo Rennó Zanata como vice. Haverá só um postulante ao Senado: Robson Raimundo da Silva.

Solidariedade
O partido deve confirmar as candidaturas a cargos majoritários e proporcionais. Entre os destaques estão o presidente regional da sigla e deputado federal Augusto Carvalho, que tentará a reeleição, e o empresário do ramo farmacêutico e pré-candidato ao Senado Fernando Marques.

PRTB
Presidida pela filha do senador cassado Luiz Estevão, Fernanda Meirelles Estevão, a sigla vai referendar as candidaturas majoritárias e proporcionais. Ao GDF, concorrerá o major Paulo Thiago. O nome do vice-governador será fechado na convenção. O brigadeiro Átila Lima vai concorrer ao Senado.
 
Domingo 
PCdoB
O partido pretende confirmar as nominatas proporcionais e designar a uma Comissão Executiva a responsabilidade pela definição majoritária, pois ainda não decidiu se efetivará coligações. Caso concorra numa chapa puro-sangue, são pré-candidatos ao GDF a ex-senadora Emília Fernandes e Volnei Garrafa. O nome de Ana Maria Prestes, que se interessa pela Câmara dos Deputados, não está descartado para a disputa pelo Buriti.

PHS
A sigla confirmou, ontem, o apoio à chapa encabeçada pela ex-distrital Eliana Pedrosa (Pros). Durante a convenção, o partido deve confirmar os nomes que concorrerão a vagas nas Câmaras dos Deputados e Legislativa. A legenda não tem representantes na disputa majoritária.

Correio Braziliense

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Governador anuncia o fim do racionamento de água a partir de 15 de junho

Decisão de acabar com o racionamento foi anunciada um ano e quatro meses após o início de uma crise hídrica histórica no Distrito Federal

O racionamento de água no Distrito Federal chega ao fim em 15 de junho. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, faz o anúncio na manhã desta quinta-feira (3/5), no Palácio do Buriti. O rodízio começou no início de 2017, quando o nível dos reservatórios que abastecem Brasília ficou abaixo da média histórica. 

Para Rollemberg, a data escolhida garante segurança hídrica para a população. A expectativa do governo local é a de que até novembro, período em que a estiagem acaba, a barragem do Descoberto deve estar com 21,9% da capacidade total. "Tenho certeza que a nossa população adquiriu novos hábitos e, daqui para frente, vamos usar de forma racional esse bem precioso que é a água", frisou o governador.


Racionamento há um ano e 4 meses
Em 16 de março do ano passado, o rodízio no fornecimento de água começou nas regiões assistidas pelo reservatório do Descoberto. Esta unidade abastece cerca de 60% da população do Distrito Federal. Após 43 dias, as pessoas que recebem água da barragem de Santa Maria, que contempla cerca de 24% dos moradores da capital, também começaram a enfrentar o rodízio.  

Mesmo com a implementação da medida, o nível das barragens caiu ao longo de 2017. Em novembro, o reservatório do Descoberto chegou a 5,3% da capacidade total, e o de Santa Maria, marcou 21,9%, os piores índices da história.  Atualmente, a capacidade dos reservatórios está acima da média prevista. De acordo com o último monitoramento, realizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) divulgado nesta quarta-feira (2/5), o reservatório do Descoberto está com 90,9% da capacidade total e o de Santa Maria com 56,4%.

O racionamento trouxe impactos positivos em relação ao consumo. De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), entre 2016 e 2017, o consumo de água caiu 12%.

Correio Braziliense 

 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Rollemberg, o fantástico governador

Rollemberg está destruindo Brasília - fora com ele antes que ele e sua equipe consigam acabar com  Brasília


Tudo isto sem mencionar outras bobagens que fez, está fazendo ou tentou fazer

 

 

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Crise hídrica no DF - Rollemberg, sua omissão na adoção de medidas sérias para o abastecimento de água do DF, deu resultado: CALAMIDADE PÚBLICA

Ampliação do racionamento deve sair do papel nas próximas semanas

O prolongamento da estiagem tem levado a diários recordes negativos nos níveis dos dois principais reservatórios de água do DF. Adasa trabalha com novas medidas de racionamento 

Com o nível dos reservatórios que abastecem o Distrito Federal batendo recordes negativos diariamente, a ampliação do racionamento pode sair do papel ainda nas próximas semanas. Ontem, Descoberto e Santa Maria chegaram a 14% e 27,5%, respectivamente, os piores índices da história, no mesmo dia em que foi registrada a temperatura mais alta do ano, 34,1ºC.

Caso a vazão de água do Descoberto siga a média apresentada nos primeiros dias de outubro, o reservatório deve fechar o mês abaixo do previsto pela curva de acompanhamento estipulada pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), 9%. Por isso, o órgão afirma que, se houver percepção de que a meta será batida, medidas mais rígidas, como ampliação do racionamento e redução na retirada de água das propriedades rurais, podem ser antecipadas e tomadas ainda neste mês.
[só ampliar o racionamento não resolve; é necessário conjugar o racionamento pelo menos de dois dias a cada seis com o aumento do preço da água consumida que exceder 10m³ /mês.  O aumento tem que ser superior ao que foi adotado na primeira fase do racionamento.
Sugestão:
- até 10m³/mês - mantém o preço atual;
- de 10 a 20m³/mês = acréscimo de 20%;
acima dos 20m³/mês = acréscimo de 50%.]

A ampliação do racionamento é prevista desde novembro. Na resolução da Adasa que autorizava o início do rodízio de água, um artigo decretava que o período de interrupção poderia ser ampliado, progressivamente, caso sobrevenha agravamento na situação de escassez hídrica dos reservatórios. Só neste mês, o Descoberto caiu 2,9 pontos percentuais. Para deixar a situação mais crítica, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê menos chuvas no último trimestre de 2017 que o registrado na média histórica.

Área rural
Nos últimos 10 dias, choveu 19,7 milímetros, menos de 11% da média história para o mês –166.6 milímetros. A Adasa anunciou que vai intensificar a medição do volume de vazão dos afluentes do Descoberto, para identificar se menos água, subterrânea ou não, está chegando ao reservatório. A fiscalização, que antes era semanal, será feita três vezes por semana. A lei federal nº 9.433, de 1997, prevê que em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais. Por isso, os primeiros cortes devem ocorrer no meio rural do DF.

A captação de água bruta por produtores, que antes era feita 24 horas por dia, foi restringida neste ano em 75%, podendo ocorrer apenas entre 6h e 9h e três vezes por semana. A possibilidade de mais restrições preocupa quem vive de agricultura. A presidente da Associação de Produtores Rurais Pró-Descoberto, Rosany Jakubowski, afirma que alguns agricultores diminuíram o cultivo em até 70%. De acordo com ela, uma nova redução do tempo de captação ameaça o futuro do setor. “Nossas irrigações estão limitadas desde o início do ano e sofremos restrição na área em que podemos plantar. O número de demissões por parte dos empregadores também cresceu, pois não temos garantia de renda nem de faturamento”, conta. [dona Rosany Jakubowski,a escolha é simples: é sua produção agrícola contra o abastecimento da população do DF/ será que passa pela sua cabeça que sua lavoura vai ter prioridade?
A única prioridade que sua lavoura poderá ter é ser a primeira a um trator passar por cima. 
Também não adianta ameaçar vender terras; é melhor terra com grilagem do que o DF ficar sem água.]

Rosany trabalha com a produção de frutas e flores em uma área rural localizada no Incra 6, em Brazlândia. De acordo com ela, a produção este ano caiu cerca de 60%. A mulher vem de uma família de produtores agrícolas e está na terceira geração deles, porém, acredita que esta pode ser a última. “O DF deve ficar atento quanto aos produtores rurais. Se o mercado decretar falência, nossa saída será vender as terras. Com isso, teremos a presença de grileiros e futuramente mais ocupações irregulares”, alerta.

Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Crise hídrica: balsa que atuava na obra de captação do Lago Paranoá vira

O acidente ocorreu na quarta-feira, quando o barco encostou em uma passarela instalada no local 

 Uma balsa que estava atuando na construção do sistema de captação e tratamento emergencial de águas do Lago Paranoá virou nessa quarta-feira (23/8). O acidente ocorreu quando o barco, de grande porte, fazia uma manobra e acabou virando em cima da passarela de interligação com a margem do lago. Na balsa estão quatro bombas que vão fazer a captação de água do local. Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o veículo é utilizado para tratamento e captação da água, os equipamentos não ficaram danificados e “não haverá prejuízo para o abastecimento do Distrito Federal. O cronograma de entrega da obra segue o mesmo”. 

O barco é da empresa Enfil S/A Controle Ambiental, que ganhou o pregão e fará a obra pelo valor de R$ 42 milhões — 15% abaixo do previsto. O Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras, o restante do montante volta para a pasta federal. A expectativa inicial era que o sistema fosse entregue até setembro, porém, devido a um atraso, só deve estar em funcionamento em 2 de outubro. A empresa pretende desvirar a balsa e tirá-la do lago até o fim desta sexta-feira (25/8). Ao ser procurada pelo Correio, a Enfil informou que não se pronunciará sobre o assunto.

Chamada de Subsistema Produtor do Lago Norte, a obra pretende minimizar os efeitos da crise hídrica no DF, ao injetar cerca de 700 litros de água por segundo na rede de abastecimento. Instalada no Setor de Mansões do Lago Norte, a ideia é que a captação permitirá aliviar a demanda do reservatório do Descoberto, que em medição, na manhã desta sexta-feira, chegou a 31,03%. 

A alta aposta no novo sistema tem explicação, segundo previsão da Curva de Acompanhamento da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) o Descoberto responsável pelo abastecimento de mais de 60% do DF, deve terminar o mês de outubro com 9% do volume total. O reforço da captação do Lago Paranoá diminuiria a alta demanda do principal reservatório da capital, possibilitando que ele se restabeleça. 


terça-feira, 11 de abril de 2017

Rollemberg continua um SEM NOÇÃO; enquanto Maduro conversa com um passarinho, Rollemberg demonstra ter linha direta com São Pedro e garante chuvas fartas

Crise hídrica pode ser superada até o fim do ano, afirma Rollemberg

Em seminário promovido pelo Correio e pela Adasa, Rollemberg diz que, com obras de infraestrutura e aumento das chuvas a partir de outubro, a falta de água pode ser superada no fim de 2017

 O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, disse que o Distrito Federal terá de enfrentar o racionamento de água, ao menos, até o fim do ano. “Sabemos que não teremos chuva suficiente para encher os reservatórios, e as obras de infraestrutura que vão ampliar a capacidade de abastecimento do DF ainda demorarão alguns meses para serem concluídas”, adiantou nesta terça-feira, durante o seminário O desafio hídrico e as preparações para 8º Fórum Mundial da Água.


Rollemberg abriu o evento, realizado, em parceria, pelo Correio e pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). Ele ressaltou que a ameaça de falta de abastecimento do DF é antiga, durando décadas, e que a seca mais forte acabou por revelar o problema. “A nossa expectativa é que uma boa estação de chuvas, a partir de outubro, aliada aos investimentos que o governo está fazendo para a ampliação da capacidade de abastecimento do DF, consigamos superar esta crise no fim deste ano”, detalhou.

Em sua fala, o governador defendeu que o Distrito Federal precisa enfrentar o mau uso dos recursos hídricos. “Essa questão da água diz respeito a todos nós. Só vamos construir formas mais sustentáveis de nos relacionarmos com a água, garantindo eficiência nos múltiplos usos do recurso, se tivermos consciência coletiva”, frisou. 


Ocupação desordenada do solo

Ele citou também como uma das principais causas da falta de abastecimento a ocupação desordenada do solo, uma característica da formação de Brasília que trouxe graves consequências para o DF. “A ocupação desordenada, além de ser feita sem o processo adequado de drenagem e preservação ambiental, produz outro fenômeno: o furto de água, que leva a 35% de perda de água da Caesb”, disse. [furto que pode ser coibido facilmente; os ladrões de água só conseguem furtar água fazendo ligações facilmente detectáveis e que podem ser desmanchadas pela Caesb e se Rollemberg quiser é fácil identificar os imóveis beneficiados com o produto do crime.
O roubo de água é um tipo de crime facilmente identificado por exigir tubulação, conexão à rede pública e à residência do ladrão, etc.
Ironicamente, o ladrão de água tem que usar ligação clandestina que é visível e facilmente localizada.]


Entre as medidas que vêm sendo adotadas pelo GDF para que a situação se normalize no fim do ano, Rollemberg destacou o avanço nas obras da Usina Corumbá IV e o uso de água do Lago Paranoá para abastecer áreas como Lago Norte e Varjão. Esse último projeto conta com apoio do governo federal, que disponibilizou R$ 55 milhões para sua realização. [governador pare de enrolar; o senhor e o povo sabe que, exceto por um milagre, o racionamento TRÊS DIAS SEM ÁGUA e UM COM começa em setembro próximo e a obra do Paranoá só foi iniciado no papel.]


8º Fórum Mundial de Água

Além do governador, o seminário contará com a participação dos ministros do Meio Ambiente, José Sarney Filho, e da Integração Nacional, Hélder Barbalho, além da do diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Paulo Salles, e outros 12 especialistas sobre o assunto.


O encontro é uma preparação para o 8º Fórum Mundial da Água, realizado pelo Conselho Mundial da Água e mais importante evento internacional sobre o tema. Em 2018, Brasília será a sede do fórum, que vai promover o diálogo sobre o uso global dos recursos hídricos. “Nós estamos com ações de mobilização das escolas e do setor produtivo, buscando fazer com que o conjunto da sociedade brasiliense perceba a grande oportunidade que o fórum traz, de conhecer boas práticas desenvolvidas em vários países do mundo e avançar no sentido de garantir o uso sustentável da água”, concluiu o governador. 


Fonte: Correio Braziliense


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Falta d'água - Impasse na construção da usina Corumbá IV agrava a crise hídrica

Impasse em Corumbá IV agrava a crise hídrica

A nova usina, no Entorno, é considerada estratégica para o futuro do abastecimento. Mas, 12 anos depois do início da obra, só 60% da execução está pronta. Faltam recursos e sobram dúvidas sobre o destino da operação

 As águas de Corumbá IV viraram a principal aposta do governo para tirar o Distrito Federal do colapso hídrico. A conclusão da obra é considerada fundamental para o futuro da segurança hídrica da capital, nos próximos 30 anos. Entretanto, a captação na usina continua mais uma promessa do que uma realidade. Mesmo com mais de 12 anos entre a elaboração do projeto e a execução, somente 60% da obra está concluída. A corrupção, a má gestão e as várias licitações dilatam prazos e, mais uma vez, não é possível prever o início da operação de abastecimento. Estima-se que o valor do investimento tenha aumentado em mais de 35% do previsto inicialmente entre as idas e vindas do projeto. A previsão atual de gasto é de R$ 550 milhões, tanto da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), quanto da empresa de Saneamento de Goiás (Saneago).

Com a crise hídrica no DF, a Caesb tem corrido contra o tempo para adiantar as obras da elevatória e da estação de tratamento. Entretanto, o esforço esbarra no fato de que, quando pronta, a estação de tratamento de água será um espaço seco. Isso porque as obras de captação na represa e de construção dos dutos de água bruta — pontos iniciais do processo de abastecimento — estão paradas há mais de seis meses e sem previsão de retomada. A Saneago estima que, após a autorização judicial de reinício das obras, elas podem ser finalizadas em até 18 meses.
 
Grilagem
Os prejuízos não param por aí. Enquanto o atraso é constante na obra pública, o mesmo não acontece com os condomínios de chácaras irregulares que crescem às margens do reservatório e desafiam as autoridades. Dois deles estão sob investigação do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), por invasão de Área de Preservação Permanente (APP) e construções sem licenciamento ambiental. Um dos parcelamentos é o Horizonte Dourado, localizado no município de Luziânia (GO), às margens de Corumbá IV. Segundo apuração do Ministério Público, a Fazenda Corumbá, onde está instalado o parcelamento, não tem licenças de instalação e de funcionamento para atividade de condomínio. Os responsáveis pelo empreendimento são as empresas Roriz e Corrêa Incorporações, e MR Imóveis. Elas têm até 24 de fevereiro para apresentar a documentação exigida pelo MP.

O outro loteamento que está na mira do MPGO é o Atureza, também em Luziânia. De acordo com o MPGO, o condomínio não está respeitando os limites da APP. Os vários proprietários do local e a empresa Corumbá Concessões foram chamados para prestar esclarecimentos. Eles têm até setembro para apresentar respostas às dúvidas do MP.  Caso não tragam todas as informações requisitadas, o promotor responsável pelos procedimentos, Julimar Alexandro da Silva, informou que deve tentar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou entrar com uma ação judicial. “Nos dois casos, há invasão de APP e isso é muito difícil de afastar. Nossa preocupação é porque essas águas vão abastecer as cidades. Precisamos preservá-las dos dejetos, dos parcelamentos irregulares e das construções indevidas”, constata o promotor.

Fonte: Correio Braziliense 

 

 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Racionamento de água no DF - Nível do Rio Descoberto chega a 20,68%; e racionamento deve ser decretado

Na maior crise hídrica da história do Distrito Federal reservatórios nunca chegaram a uma marca tão baixa. Se o percentual chegar a 20%, a capital entrará, oficialmente, em estado de racionamento

O nível do principal reservatório do Distrito Federal, o Rio Descoberto, chegou a 20,68% na manhã desta segunda-feira (7/11). Se o percentual chegar a 20%, a capital entrará, oficialmente, em estado de racionamento. Essa é a maior crise hídrica do Distrito Federal que se agrava com índices cada vez mais baixos. Os reservatórios nunca chegaram a uma marca tão baixa desde a sua construção. O de Santa Maria está com 41,04%.

Já existe um plano de contingenciamento de água, feito em conjunto entre a Adasa e a Caesb. O projeto está pronto e em fase de pequenos ajustes. O estado de emergência já atingiu outras cidades, como em São Paulo. Já o DF é a terceira unidade da Federação brasileira a apelar para a taxa de contingência devido à crise hídrica. São Paulo usou o recurso entre janeiro de 2015 e abril de 2016 e o Ceará faz a cobrança desde dezembro de 2015.

Em 26 de outubro consumidores começaram a receber, nas faturas de água, um aviso sobre a cobrança da taxa extra, chamada de tarifa de contingência. Mas o pagamento em si começará a partir da fatura posterior àquela do comunicado. A ideia da Caesb é, primeiro, deixar o consumidor ciente para, só então, iniciar a cobrança, que deve chegar nos boletos deste mês e de dezembro.  

Fonte: Correio Braziliense