Ex-presidente do STF diz que PT conseguirá registrar candidatura de Lula, mas que, TSE deverá impugná-la em seguida com base na Lei da Ficha Limpa
[esqueçam lula, esqueçam a candidatura dele; lula diz ser uma ideia, mas na verdade é uma mancha, uma nódoa que tem que ser esquecida;
insistir em falar em coisas ruins, coisas negativas, só resulta em atraso.]
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da
Justiça Nelson Jobim disse nesta sexta-feira, 11, que o PT poderá
registrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao
Planalto, mesmo com o petista preso e condenado em segunda instância. O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem o período de 15 a 30 de agosto
para julgar o pedido. Ele avalia como "quase certa" a impugnação da
candidatura de Lula pela Justiça Eleitoral, pela regra de
inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa.
Jobim
afasta a possibilidade de o PT ser impedido de registrar a candidatura
de Lula, no TSE. "Para você dizer que não analisa, você precisa ter
recebido. É impossível não poder protocolar." Ele ainda considera a
possibilidade de o Supremo conceder uma liminar ao partido para que a
Justiça garanta o registro de Lula "Pode acontecer", avaliou. [algum bom senso deve restar ao STF - especialmente agora que os petistas não assustam mais a Suprema Corte do Brasil, é público e notório que a corja petista apenas late enquanto Lula vai puxando dia após dia de cadeia - e não irá determinar o registro de uma candidatura de um criminoso condenado, preso (prisão ratificada várias vezes pelo STF, seja em decisão do Plenário ou em decisão de Turma) e inelegível segundo a lei em vigor. Receber o pedido de registro da candidatura do reeducando Lula é certo que o funcionário responsável pelo protocolo do TSE receberá, processar o pedido é outro processo.]
Ex-ministro
dos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, Jobim avalia que o PT
tem três possibilidades para a eleição presidencial, defendidas por
diferentes correntes no partido: indicar um substituto para Lula após a
impugnação da candidatura; indicar um candidato a vice para herdar os
votos do ex-presidente; ou ainda se coligar com Ciro Gomes (PDT).
Questionado sobre qual das três possibilidades ele considera mais
provável, Jobim disse não apostar em nada. Os
nomes cogitados para vice, mencionou, são o ex-ministro Jaques Wagner, o
ex-prefeito Fernando Haddad, o ex-chanceler Celso Amorim e o deputado
federal Patrus Ananias (MG). [Nelson Jobim é um dos grandes responsáveis pelo impunidade de Lula no MENSALÃO - PT, impunidade que permitiu que Lula continuasse cometendo crimes até ser condenado - já que era ele quem concedia a todos que eram chamados a depor na CPI do MENSALÃO e que poderiam, se obrigados a falar, comprometer o condenado petista, permissão para mentir.]
Segundo turno
Nelson
Jobim afirmou que ainda considera cedo para apontar quais dos
candidatos têm potencial para chegar no segundo turno da eleição
presidencial. Lembrando de pesquisas eleitorais, ele afirmou que há um
risco de uma polarização entre o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e
um candidato do campo da esquerda. "Se mantiver
a proliferação dos candidatos de centro e o Bolsonaro e a esquerda
mantiverem as intenções de voto, o que poderá haver, e aí é uma
complicação, é a polarização do segundo turno entre Bolsonaro e algum da
esquerda."
A segurança pública deve ser um dos
principais temas com apelo eleitoral, observou. A economia, por outro
lado, não tende a ser relevante na decisão dos eleitores sobre quem
votar para presidente. Para ele, a política econômica adotada pelo
presidente Michel Temer está no caminho correto, mas não dá força
eleitoral para um presidenciável. "A economia vai pouco importar nessa
eleição. Melhorou para o andar de cima, mas o andar de baixo continua
com desemprego, juros altos e com dificuldades de consumo", comentou.
Correio Braziliense
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