Eleitor que depende dos programas sociais tinha que se apresentar a um posto da milícia chavista para comprovar que votou
Dessa vez
ficou clara a dinâmica usada pelo regime chavista para fraudar o processo
eleitoral. Os enviados brasileiros foram muito felizes em descrever a rotina da
fraude, que vai além da manipulação da contagem dos votos. Para o conselho
eleitoral da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro foi reeleito no
domingo.
Membro
da milícia bolivariana toca flauta no local de votação | AP Photo
Há muito tempo se sabe que o chavismo frauda as eleições, manipula as instituições, controla o conselho que fiscaliza a eleição. Agora, a cobertura dos correspondentes lá na Venezuela descreve as cenas. O eleitor que depende dos programas sociais tinha que votar e se apresentar a um posto da milícia bolivariana para comprovar que votou. Assim, além de garantir a permanência no programa, ganhava o equivalente a US$ 8, o que é muito dinheiro por lá. É a compra de voto oficial. Há ainda o voto assistido. O eleitor é acompanhado por um miliciano que indica como ele deve votar. Os venezuelanos contaram à reportagem que não podem correr o risco de perder a “Carteira da Pátria”. O voto por lá é absolutamente controlado.
Outro fato importante nesta eleição foi o grau de abstenção. Até o CNE, o conselho eleitoral controlado pelo chavismo, admitiu que a maioria dos venezuelanos, 54%, não foi votar, apesar de toda essa tutela do governo. O concorrente de Nicolás Maduro, Henri Falcón, não reconheceu o resultado. Ele é um dissidente chavista que decidiu concorrer contra Maduro, enquanto a oposição boicotou o processo. Ele, que de certa foram legitimou o processo, diz agora que a eleição é uma fraude.
A
Venezuela vive uma devastação. A situação é cada vez mais dramática, com a
inflação chegando a 14.000% neste ano, pela estimativa do FMI. O país se
desintegra. A hiperinflação desorganiza o setor produtivo. Com o drama do
desabastecimento agudo, o venezuelano troca o voto por um dinheiro a mais para
ter acesso à comida. Claro, se comida houver nas prateleiras.
O que
chama a atenção é quanto o venezuelano tolera a destruição da pátria. Agora a
situação piorou ainda mais. As fraudes devem provocar novas sanções
internacionais, especialmente dos EUA. A condição econômica deve piorar nos
próximos meses. Na
fronteira, o Brasil recebe o resultado mais dramático do problema. Os mais
ricos se programaram e deixaram a Venezuela há tempos. Os mais pobres agora
estão em fuga para os países vizinhos. Os refugiados contam que vieram ao
Brasil pela necessidade. Contam situações em que não havia comida para todos da
família, que chegaram ao ponto de ter que escolher qual dos filhos iria comer
em determinado dia.
[UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER IGNORADA:
Faltou pouco, muito pouco, para Lula não transformar o Brasil em uma Venezuela;
a pronta ação da oposição - que agiu corretamente escarrando Dilma - funcionou e conseguiu neutralizar o projeto de transformação que ocorreria ainda no governo Dilma ou, havendo algum atraso no prazo original, no inicio do terceiro mandado de Lula.
Mas, o pior é que parte da corja lulopetista, especialmente os fanáticos, os militontos e toda a gang lulopetista ainda tentam obter as condições para realizar o que o impeachment de Dilma impediu.
Tal corja é motivada:
- seja pelo fanatismo alimentado pela oportunidade de assaltar os cofres públicos;
- ou o desejo de acabar de vez com o Brasil transformando nossa Pátria em uma 'cubona' ou mesmo em outra 'venezuela';
- o fanatismo 'ideológico'; ou
- loucura mesmo.
E se dispõe a tentar ressuscitar o cadáver político chamado Lula ou 'ideia';
ou substituir o presidiário por um 'poste' - sendo condição básica para ser um "poste" a disposição de roubar e deixar roubar.]
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