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sábado, 21 de julho de 2018

Bolsonaro tem bancada oculta e ‘guerrilha virtual’

Jair Bolsonaro afirma que Janaina Paschoal poderá ser sua vice  

[candidatos a cargos eletivos precisam de votos,  o que Bolsonaro tem de sobra - tempo de TV é para candidatos desconhecidos ou que desejam ser apresentadores  de programas de auditório.

Além do mais, caluniado quanto Bolsonaro é, vai dispor de amplo espaço no tempo dos adversários,  concedido pela Justiça = 'direito de resposta'.]   

Frustradas as tentativas de firmar alianças, Jair Bolsonaro se equipa para realizar uma campanha solo. Pra tentar se vacinar contra a pecha de sectário, compõe uma bancada suprapartidária de apoiadores ocultos. E espera contar com uma “guerrilha virtual” de internautas dispostos a defendê-lo espontaneamente dos ataques que receberá de adversários durante a campanha.  “Nossa bancada já soma 112 parlamentares”, disse ao blog o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), articulador de Bolsonaro no Legislativo. “Está em curso um movimento que vai nos permitir, até 8 de agosto, anunciar o apoio de algo como 150 parlamentares, talvez um pouco mais.” Os congressistas se achegam a Bolsonaro com o compromisso de que seus nomes sejam mantidos em sigilo pelo menos até um eventual segundo turno. Leva o rosto à vitrine quem quer.

Bem posicionado nas pesquisas, Bolsonaro dispõe de algo como sete segundos no horário eleitoral. Não terá como responder no rádio e na TV a eventuais ataques de rivais com mais tempo de propaganda. [existe o direito de resposta e qualquer um que caluniar Bolsonaro - vício recorrente em seus adversário, que a falta de argumentos para desconstruir a candidatura Bolsonaro - vai ter que engolir o futuro presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, usando, por decisão da Justiça, o tempo do caluniador para se defender das calúnias.
Talvez falte tempo a Bolsonaro para usar o tempo que vai dispor  - sempre lembrando: tempo dos adversários - para se defender das calúnias que contra ele serão assacadas.]  Embora reconheça que o nanismo eletrônico é preocupante, Lorenzoni acredita que Bolsonaro conseguirá superar o obstáculo.
“Ele tem um impressionante volume de apoiadores na faixa etária dos 16 aos 24 anos”, afirmou o deputado. “Essa gurizada realiza um trabalho muito forte na internet. Coisa espontânea, voluntária. É uma verdadeira guerrilha virtual a favor do Bolsonaro. Defende o candidato de forma apaixonada. Isso tem e continuará tendo um poder muito grande na campanha.”

O repórter recordou a Lorenzini que, na sucessão de 2014, a candidatura de Marina Silva foi passada no moedor pelo marketing da campanha petista de Dilma Rousseff. O deputado avalia que Bolsonaro não corre o mesmo risco. “Até a eleição passada, alguns partidos ainda gozavam de credibilidade. Hoje, a sociedade não acredita em nenhum partido tradicional. As pessoas tendem a desacreditar de qualquer coisa que venha dos partidos políticos.”

Por que a bancada pró-Bolsonaro é oculta? “Temos um compromisso de confidencialidade com cada um”, declarou Lorenzoni. “Desde novembro do ano passado, fizemos 11 cafés da manhã, almoços e jantares de parlamentares com o nosso candidato. Foram filmados e fotografados. Dizia-se que um governo do Jair Bolsonaro não teria governabilidade. Pois já termos do nosso lado 112 parlamentares. Teremos 150 até 8 de agosto. Há apoiadores de todos os partidos, exceto do PT, PCdoB e PDT.”

Lorenzoni prosseguiu: “A confidencialidade é necessária porque não queremos criar problemas para os parlamentares em seus partidos. Há três tipos de apoiadores: os que declaram sua opção abertamente; os que evitam se expor em respeito às alianças dos seus partidos, mas liberam seus grupos para fazer campanha pelo Bolsonaro; e os que se comprometem a arregaçar as mangas no segundo turno. Não tenho dúvidas de que, uma vez eleito, o Jair Bolsonaro terá uma base de 350 parlamentares.

Blog do Josias de Souza

Pré-candidato do PSL à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro afirmou que a professora e advogada Janaina Paschoal, filiada ao seu partido, voltou a ser uma possibilidade de nome para vice de sua chapa. A convenção do legenda que vai oficializar sua candidatura será no próximo domingo, 22.
“Ela volta ao radar, pois está no nosso partido e tem muito a contribuir”, afirmou. “Precisamos avaliar as afinidades dela com nossas propostas, como a questão da redução da maioridade [penal] e do porte de armas”.

 

 O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e a advogada Janaina Paschoal, cotada para ser sua vice (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil/Edilson Rodrigues/Agência Senado)

“Avaliamos que ela pode contribuir numa campanha à Presidência”, disse Bolsonaro. “Não podemos errar, temos que construir uma candidatura diferente.”

Veja

 

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