Petistas sabiam resultado final antes de Dilma passar Aécio. E querem que eleitor não desconfie do TSE de Dias Toffoli?
"... Dizia a matéria: “A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) só passou à frente de Aécio Neves (PSDB) durante a apuração dos votos no domingo (26) às 19h32, com 88,9% do total apurado. ...”
Felipe Moura Brasil - Veja
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- ao final desta.
Como Greenhalgh podia ter
certeza às 19h26min que Dilma estava reeleita, se ela só passou à frente
de Aécio 6 minutos depois, às 19h32min? Como o Planalto podia saber o
mesmo, de acordo com o post de Eduardo Guimarães, às 18h59min?
Na hora da corrupção, eles não sabem de nada, mas na hora da apuração, sabem tudinho.
TSE faz defesa do sistema eleitoral eletrônico, questionado por Bolsonaro
Programas são produzidos e lacrados na Corte, sob o olhar de autoridades e especialistas
Questionado
pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), o sistema eleitoral
eletrônico tem sido defendido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em
constantes notas que explicam sua produção e seu funcionamento. No próximo 7 de
outubro, os eleitores escolherão seus representantes em 556 mil urnas
eletrônicas em mais de 480 mil seções eleitorais distribuídas em 95 mil
locais de votação. São 120 conjuntos de programas e 15 milhões de linhas de
programação que embalam a informatização do pleito, cujas fiscalização e
auditoria nunca constaram fraude, após 22 anos, cinco eleições presidenciais e
seis municipais, de acordo com os registros do tribunal.
O próprio
TSE é responsável por desenvolver a urna eletrônica (o hardware do processo) e
os programas que integram o sistema eletrônico de votação nela instalados (os
softwares). Segundo o tribunal, toda a tecnologia usada na urna dispõe de uma
rede de proteção, com "diversas camadas de segurança", também
projetadas pela equipe da Corte. Tais iniciativas "inviabilizam qualquer
tentativa de invasão, fraude ou tentativa de burla dos sistemas
eleitorais".
A
legislação eleitoral prevê que, a partir de seis meses antes do primeiro turno
das eleições, os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o
Ministério Público podem acompanhar as fases de especificação e desenvolvimento
desses sistemas. Essa supervisão ocorre por meio de representantes indicados
formalmente e qualificados diante da Secretaria de Tecnologia da Informação
(STI) do TSE. Uma vez concluídos, os programas criados para o pleito são
assinados digitalmente pelo presidente da Corte — neste ano, a minista Rosa
Weber — e por representantes dessas entidades.
Tanto o
sistema eletrônico de votação quanto a urna passam periodicamente por Testes
Públicos de Segurança (TPS) obrigatórios. Esses exames fazem parte do próprio
projeto de preparação da eleição, segundo o tribunal, e ainda "asseguram a
melhoria contínua dos programas empregados". Especialistas em Ciência e
Tecnologia da Informação de órgãos públicos e instituições privadas dão
sugestões para essas melhorias. A cada
ciclo eleitoral, as equipes de desenvolvimento de software do TSE produzem e
desenvolvem todos os programas a serem utilizados na eleições. Isso inclui os
sistemas que serão inseridos nas urnas para seu funcionamento. Entre esses
sistemas está o gerenciador de dados, aplicativos e interface com a urna, o
GEDAI-UE, que fornece o software necessário às equipes dos cartórios eleitorais
e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para carregarem as urnas com os
dados de candidatos e eleitores. O programa SCUE é o software de carga
responsável por preparar e instalar o sistema operacional e os dados de eleição
nas urnas.
Outro
programa produzido pelo TSE é o ATUE, que permite executar testes para validar
o funcionamento das urnas antes do dia do pleito. O software VOTA, por sua vez,
foi desenvolvido para coletar e apurar os votos de uma seção eleitoral.
SISTEMA
LACRADO
Em 6 de
setembro, o TSE concluiu a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos
Sistemas Eleitorais. Os programas que serão usados nas urnas eletrônicos foram
assinados, por meio de certificação digital, pela ministra Rosa Weber,
presidente da Corte, pelo vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, e
pelo perito criminal da Polícia Federal, Marcelo Silva.
Na mesma
ocasião, depois das assinaturas, os resumos digitais (hashes dos programas)
foram calculados. Esses softwares foram gravados em mídias não regraváveis
(CD-R), guardados em envelopes lacrados e também assinados. Todo o material foi
depositado na sala-cofre do TSE, no anexo da Secretaria de Tecnologia da
Informação, sob o testemunho das autoridades.
Cópias
dos programas lacrados foram distribuídas aos Tribunais Regionais Eleitorais
(TREs) para serem inseridos nas urnas eletrônicas ao lado de dados de eleitores
e de candidatos. As cerimônias de Carga e Preparação nas Cortes regionais deve
ocorrem a partir de 17 de setembro, data limite para a alteração desses dados.
Preparadas
para a votação, as urnas são levadas às zonas eleitorais, inclusive de locais
remotos do Brasil. De cada área, os votos serão transmitidos via satélite até
as sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais em minutos, diz o TSE. O trabalho
incluirá um corpo de 15,4 mil servidores e colaboradores, 2.645 juízes
eleitorais e quase dois milhões de mesários. O
brasileiro pode acompanhar a apuração dos votos em tempo real em todo o país
por meio do aplicativo "Resultados", disponível para iOS e Android.
Os eleitores que notarem qualquer irregularidade em campanhas podem tirar uma
foto e enviá-la no aplicativo "Pardal - Denúncias". A Justiça
Eleitoral do estado ou do município recebe tais informações e analisa a
denúncia.
O
aplicativo "Boletim na Mão" permite ao eleitor conferir o resultado
de qualquer seção eleitoral pelo código QR, escaneado pela câmera fotográfica
do aparelho. Com o app, o cidadão acessa os boletins de urna, impressos após o
encerramento da votação.
"A
Justiça Eleitoral tem pautado sua atuação com a utilização da tecnologia a
favor da democracia, refinando constantemente os mecanismos de fiscalização e
de auditabilidade com o propósito de consolidar a transparência e a confiança
no processo eleitoral", ressaltou a ministra Rosa Weber durante o processo
de lacração do sistema eleitoral de 2018.
Antes da
posse dos novos representantes, a partir de janeiro, a Justiça Eleitoral já
terá começado a preparar a próxima eleição municipal, de 2020.
Isto foi o que o petista Luiz Eduardo Greenhalgh publicou
em sua conta no Twitter e no Facebook na noite de domingo, 26 de
outubro [2014], durante a apuração do segundo turno das eleições presidenciais
no Brasil:
Repararam no horário de ambas as postagens? Isso mesmo: 19h26min. A essa hora, Greenhalgh tinha certeza de que Dilma estava reeleita.
E só para ter uma ideia do naipe do sujeito, para além da estupidez sobre o fascismo, veja um tuíte posterior daquela noite, no qual ele exalta petistas criminosos condenados pelo mensalão e divide com eles os méritos da vitória:
MATÉRIA COMPLETA, clique aqui
[as matérias transcritas e as linkadas não são fake news.
E ainda dizem que Jair Messias Bolsonaro está errado.]
Leia também: Toffoli proibiu que os ministros acompanhassem a apuração…
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