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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Bolsonaro tem competência para governar?

Pergunta que não quer calar: Jair Bolsonaro tem ou terá competência para governar o Brasil? Os inimigos, preconceituosamente, já pregam que não... No entanto, Bolsonaro merece, no mínimo, o benefício da dúvida a favor dele. Até agora, Bolsonaro tem uma vantagem sobre todos os adversários e políticos que o antecederam no cargo. Carrega a marca, consolidada, da Honestidade. Tal qualidade faz ou e fará a diferença. Oxalá que o poder do Mecanismo não consiga corrompê-lo, e nem seduzir seus principais assessores e aliados.
 
Outra indagação urgente: Jair Bolsonaro terá capacidade de enfrentar, neutralizar e vencer o Mecanismo do Crime Institucionalizado? Esta é uma missão prioritária. O Sistema considera Bolsonaro seu inimigo imediato. Já que não conseguiu vencê-lo, tentará assimilá-lo. A canhota revolucionária promete infernizar a vida do “Mito” Presidente. As facções criminosas - que faturam alto na parceria delituosa com a máquina estatal – também planejam acirrar a “Guerra Bandida” permanente contra Bolsonaro.
 
A previsão é de muito confronto violento, tiro e mais mortes que os já absurdos 65 mil assassinatos anuais. Além disso, Bolsonaro terá de aguentar o ataque direto e insistente do cínico discurso dos “direitos humanos” – sempre favorável ao Criminoso e não ao Cidadão-vítima (quase sempre fatal). Bolsonaro terá de ir muito além do folclórico discurso de que “bandido bom é bandido morto”. Não haverá espaço para errar no redesenho da atuação das nossas Forças de Segurança.

Bolsonaro sabe que a Legislação terá de ser alterada e consolidada a favor do combate à impunidade, com foco em investimentos na Educação (único jeito civilizado de fechar a fábrica de bandidos). Quem porta armas de guerra já sabe que será alvo da repressão legítima do Estado. Bolsonaro terá de enfrentar a oposição (às vezes covarde) da ala aparelhada ideologicamente e que toma conta da máquina Judiciária (principalmente do Ministério Público). Parcerias inteligentes com os governos estaduais serão fundamentais.  

Mais uma pergunta que não quer calar: Bolsonaro terá sabedoria para comandar uma nova política externa para o Brasil – totalmente contrária ao alinhamento ideológico radical com a turma esquerdista do Foro de São Paulo? Os inimigos já condenam Bolsonaro, previamente, por sinalizar uma aliança com os EUA de Donald Trump e aos sionistas conservadores de Israel. Os mesmos “torcedores-contra” sustentam que Bolsonaro já estaria afrontando a China e o mundo árabe – com quem o Brasil mantém imensa parceria comercial.

O que os preconceituosos não enxergam é que Bolsonaro tem a chance única, que não pode ser perdida, de inaugurar um capítulo inédito para colocar o Brasil, de modo inteligentemente soberano, no centro da diplomacia global. Se Bolsonaro agir com equilíbrio, conciliando em fez de antagonizar burramente e conflitar inutilmente, o Brasil tem tudo para ser um mediador para o equilíbrio do mundo. Se Bolsonaro quiser facilitar esta missão, basta nomear para o Ministério das Relações Exteriores um intelectual empreendedor: Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Eleito deputado federal, o Príncipe daria um show no Itamaraty, já que seria respeitado pela realeza que controla o mundo globalitário.

Militares próximos de Bolsonaro, que elaboram planos viáveis de governo, compreendem que o Brasil deve (re)assumir uma postura soberana, porém integrada ao que existe de melhor no mundo. Basta de se aliar aos lixos ideológicos. Chega de abaixar a cabeça e balançar o rabinho para os “controladores” globalitários. Já passou da hora de o Brasil se integrar para se desenvolver, repartindo, de forma mais justa e perfeita, os lucros com o “mundo desenvolvido”. A chance é única. Não pode ser desperdiçada. Ou, do contrário, vamos aprofundar nosso imperdoável e nojento subdesenvolvimento.

Voltando ao cenário interno, ao contrário do que pregam seus adversários e inimigos, Bolsonaro tem plena condição de governabilidade, principalmente no começo de gestão. O “Mito” jamais poderá calçar salto alto – muito menos no velho coturno. Deve negociar, aberta a  soberanamente, com as várias bancadas do Legislativo. Precisará adotar, também, uma postura conciliadora, porém firme, com o Judiciário e o Ministério Público. No começo, é sábio falar menos e agir mais, não caindo nas armadilhas da mídia que, espera-se, deixará de ser comprada com verbas públicas. O caminho da pacificação nacional dependerá muito da serenidade e sabedoria de Bolsonaro.     

A chave do sucesso para Bolsonaro será a Mudança Estrutural do Sistema estatal, junto com a liberalização na economia. Logo que assumir o governo federal, o primeiro passo para isto deve ser a Transparência total. O famoso Mecanismo não resiste a uma exposição pública... de verdade... Se aliviar, Bolsonaro será sabotado e detonado. Além disso, a Transparência deverá ajudar na outra prioridade – que é a Austeridade. E se a Honestidade prevalecer, Bolsonaro tem tudo para enfrentar, neutralizar e derrotar o Mecanismo. O foco é na transparência e na verdade, tomando cuidado que o poder governamental tende, sempre, a esconder seus erros, quase nunca fazendo autocrítica. Não cair nesta armadilha é uma recomendação valiosa para Bolsonaro & equipe.

Resumindo: Jair Messias Bolsonaro e seu vice, General Antônio Hamilton Mourão, precisam ter muita competência, serenidade e tolerância para governar. O Brasil não pode, nem merece, perder a chance que Lula desperdiçou no passado. Torcer e jogar contra o sucesso de Bolsonaro e Mourão é burrice e canalhice.

Blog Alerta Total - Jorge Serrão


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