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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Lula acreditava que seria libertado após eleição


Lula imaginou que ganharia a liberdade depois da eleição. Foi o que disse ao teólogo e filósofo Leonardo Boff, que o visitou na cadeia nesta segunda-feira. Acha que continua preso porque virou “um troféu para sustentar as mentiras” da Lava Jato. Tudo mudou no Brasil, menos a retórica de Lula. Segundo Boff, o presidiário petista continua “desafiando” Sergio Moro a apresentar uma prova capaz de incriminá-lo no caso do tríplex. [Lula continua preso por ser um criminoso, como bem disse Sérgio Moro 'cometeu crime';
as igrejas fizeram oposição ao partido 'perda total', por as ideias daquela organização criminosa tipo 'ideologia de gênero', 'kit gay', 'empoleiramento dos portadores do homossexualismo' e outras 'aberrações do tipo', estão entre as coisas que devem ser combatidas por qualquer cristão, ou até mesmo por um ateu, bastando para tanto que o mesmo seja pessoa de bem, apesar de seu ateísmo.
Um recado ao Lula: esquece essa 'ideia ' de ser libertado, já que novas sentenças virão; o que pode ocorrer é que quando o presidiário petista chegar aos oitenta anos, ser beneficiado com uma conversão de seus muitos anos de cadeia em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica - não por mérito de seus defensores e sim por razões humanitárias.]

Em suas últimas entrevistas, Moro tachou a tese da perseguição política de “álibi falso” do petismo. Disse que Lula está preso porque “cometeu crime”. Sua sentença sobre o tríplex foi confirmada e ampliada pelo TRF-4. Enquanto Lula vira a página do seu drama penal para trás, Moro prepara sua mudança da Lava Jato para a Esplanada dos Ministérios. Deixou o “troféu” aos cuidados da jovem juíza substituta da 13ª Vara de Curitiba, Gabriela Hardt, 44 anos. A doutora deve interrogar Lula nesta quarta-feira (14). Manuseia agora o processo sobre o sítio de Atibaia.  

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Embora as evidências sejam mais caudalosas do que as que resultaram na primeira condenação, Lula repetiu para Boff que não tem nada a ver com o sítio. De resto, o líder máximo do PT disse ao visitante que os partidos, entre eles o seu, estão diante de um desafio: reformular a maneira de fazer política, ajustando-se à era das redes sociais.



Lula declarou-se “indignado” com a quantidade notícias falsas difundidas durante a campanha. Citou também, segundo Boff, a “máquina montada pelas igrejas” para influir na eleição. Noutros tempos, quando o PT prevalecia na internet e seus rivais o acusavam de espalhar a falsa notícia sobre o fim do Bolsa Família, Lula dava de ombros.  Na época em que Edir Macedo encostava sua igreja Universal nos governos do PT, Lula também não via problemas. Hoje, Lula avalia que a onda que inunda as redes sociais de notícias falsas e a politização das igrejas pró-Bolsonaro “comprometem a própria democracia.”



Lula acreditava que seria libertado após eleição... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/11/12/lula-acreditava-que-seria-libertado-apos-eleicao/?cmpid=copiaecola
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