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sábado, 3 de novembro de 2018

O risco da tentação autoritária

O retorno dos militares ao poder reabre o temor de partidarização dos quartéis e de enfraquecimento das instituições democráticas

Uma força que sempre acompanha governos militares, seja no Brasil ou em outros países, é a tentação autoritária. A experiência mostra que, historicamente, na maioria das vezes em que estiveram no centro do poder e prestigiados, eles buscaram a ampliação do controle social, tanto em ditaduras quanto em períodos democráticos. Desde os momentos de maior prosperidade econômica após o golpe de 1964, eles nunca se encontraram em condições tão favoráveis para implantar um novo projeto de poder. A eleição mostrou que voltaram vigorosos depois de mais de 30 anos de um silêncio quase que obsequioso

Nesse momento, parlamentares que apoiam o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tentam, por exemplo, aprovar uma lei que converte o ativismo político em ato terrorista e criminaliza o movimento social, medida autoritária por excelência – projeto que, dificilmente, será aprovado. Há outras iniciativas que estão sendo cogitadas, como a vigilância dos conteúdos transmitidos pelos professores nas escolas. No Brasil, sempre que a presença militar na política se intensifica mudanças profundas podem ser antevistas. [tem que se diferenciar o ow pseudo ativistas políticos classificam como ativismo, do verdadeiro ativismo, aceitáveol, já o ativismo fake deve ser combatido; 
no momento em que gang's intituladas de 'movimento social' cometem crimes, entre muitos, sem limitar, destacamos invasão de propriedade, estão praticando ato terrorista e como tal seus integrantes devem ser punidos;
os professores, em sua grande maioria, são propensos a tentar reescrever a história - vejam o 'desmonte', as mentiras divulgadas sobre os governos militares de 64 a 85 - e assumir posição políticos que não podem ser incutidas nos jovens estudantes.]

Líder carismático
A popularidade dos militares não chega a ser tão alta como em outros importantes momentos da história, até porque comandos militares são enfáticos em assegurar o funcionamento das instituições e o cumprimento da Constituição. É bem diferente o ambiente das forças políticas que se vive hoje, se cotejado, por exemplo, com a época do movimento tenentista, conjunto de rebeliões, como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, que tomou as Forças Armadas na década de 1920. Destacou jovens militares de baixa e média patente e criou uma geração de líderes, como Juarez Távora, Góis Monteiro e Eduardo Gomes, que ocuparam grande espaço político a partir da Revolução de 1930 e permaneceram à frente dos governos das décadas seguintes, apoiando a ditadura do Estado Novo instaurada por Getúlio Vargas em 1937. Fortalece-se agora, a ideologia positivista do soldado-cidadão, surgida às vésperas da Proclamação da República, que preconizava uma maior participação dos militares na política como solução para dos problemas nacionais. A situação nova com Bolsonaro, que se difere de outros momentos do passado, é a chegada ao poder de uma liderança militar carismática, algo que seus antecessores da caserna não tinham.

 MATÉRIA COMPLETA, em IstoÉ


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