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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

O Brasil decente quer saber o que fez o ex-assessor de Flávio Bolsonaro



Tribos de fanáticos falam o mesmo subdialeto vigarista. O presidente eleito deve usar a linguagem inteligível ao Brasil decente

Um dos principais trunfos eleitorais do presidente diplomado Jair Bolsonaro foi a inexistência de denúncias que o envolvessem em casos de corrupção. Também por isso, é preciso esclarecer com urgência a história —  uma história ainda muito mal contada — protagonizada por Fabrício Queiroz, ex-assessor até recentemente do senador eleito Flávio Bolsonaro e, há cerca de 40 anos, amigo de Jair Bolsonaro. [a única urgência que existe no momento é que Fabricio Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, preste esclarecimentos por movimentações atípicas realizadas em sua conta corrente;
ocorrendo a oitiva do autor da movimentações atípicas (sempre é bom destacar que a atipicidade das movimentações do ex-assessor não constituem, em principio, crime.,)  e a depender do que for esclarecido pode ocorrer do arquivamento do assunto até a oitiva do deputado.
Sem Fabricio Queiroz prestar  esclarecimentos não há nenhuma possibilidade - estamos ou não estamos em um 'estado democrático de direito'?  de qualquer outra pessoa ser ouvida, considerada como suspeita, caluniada, etc.
Por enquanto, só quem deve esclarecimentos é o ex-assessor e com certeza o MP, a PF e outras instituições dispõem de mecanismo legal para compeli-lo a prestar os devidos esclarecimentos.]

Queiroz continua sumido. Flávio Bolsonaro disse ter ouvido do ex-motorista explicações convincentes, mas não revelou quais foram. Se lhe pareceram sólidas, por que não convenceu Queiroz a contar o que houve numa entrevista coletiva? Por que esperar um questionário do Coaf? Por que aguardar a autorização do advogado?
 
Jair Bolsonaro afirmou que os R$ 24 mil depositados na conta de sua mulher, Michelle Bolsonaro, foram parte do pagamento de um empréstimo no valor de R$ 40 mil. O que espera para informar quando foi feito o empréstimo? Por que adiar esclarecimentos que preservariam o clima de otimismo estabelecido pela montagem do ministério? [nenhum dos questionamentos deste parágrafo são devidas por qualquer membro da família Bolsonaro, a começar pelo patriarca. O clima de otimismo estabelecido pela montagem do ministério só deixará de ser preservado quando, e se, o trabalho dos seus integrantes (que começa em 1º jan 2019) não corresponder as expectativas.
Ou Bolsonara continua trabalhando nas medidas necessárias à montagem da sua equipe de Governo, ou interrompe todos os trabalhos e passa a dar explicações sobre o que o ex-assessor do seu filho, ou de repente uma ex-secretaria do lar em sua casa, fez ou deixou de fazer. ]

Trogloditas sempre com a mão no coldre dirão que a movimentação de R$ 1,2 milhão feita pelo assessor ao longo de alguns meses lembra cifras de crimes famélicos diante dos bilhões que a quadrilha do Petrolão embolsou. Quem recorre à tal argumento reprisa a lengalenga malandra de Gleisi Hoffmann sobre o Petrolão. Para a presidente do PT, a fortuna colossal tungada da Petrobras é dinheiro de troco perto do faturamento anual da estatal.
Tribos de fanáticos falam o mesmo subdialeto vigarista. Jair Bolsonaro tem o dever de usar a linguagem inteligível ao Brasil decente, que nele enxergou o contrário do PT.

Blog do Augusto Nunes - Veja

 


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