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domingo, 17 de fevereiro de 2019

Especialistas e alunos divergem sobre efetividade de colégios militarizados

Projeto do governo de delegar à Polícia Militar a responsabilidade de gerenciar disciplina em colégios não é consenso. Alunos reclamam de exigências, como o corte de cabelo, mas especialistas defendem o modelo adotado em quatro centros de ensino

Cabelos curtos para os meninos e presos em coque para as meninas. Brincos e adereços apenas para as garotas e com a ressalva de que devem ser discretos. Uniforme, disciplina, regras, padronização e amor à Pátria e aos símbolos do país. Além disso, segurança. Essas são as promessas do GDF para as quatro escolas públicas do DF inseridas no projeto de gestão compartilhada, que coloca a Polícia Militar na coordenação da disciplina dos colégios, em vigor desde segunda-feira. 



PM faz continência no Centro Educional 3 de Sobradinho: rotina dos estudantes alterada desde a implementação da gestão compartilhada(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press )
PM faz continência no Centro Educional 3 de Sobradinho: rotina dos estudantes alterada desde a implementação da gestão compartilhada (foto: Minervino Junior/CB/D.A Press )


A proposta, porém, não é unanimidade. Especialistas, alunos e parlamentares divergem sobre a efetividade da medida e dos métodos aplicados. [aluno tem o DIREITO e o DEVER de comparecer as aulas, seguir as normas, estudas com aplicação e afinco e os senhores parlamentares devem em vez de dar palpites sem fundamento, procurar 'estudar' as leis que aprovam e não propor medidas absurdas e que tornam a Câmara Legislativa do DF campeã absoluta em número de leis que aprovaram e foram declaradas inconstitucionais.

 “Educai as crianças e não será preciso punir os homens”]

Do lado favorável à “militarização” de escolas públicas, um dos argumentos é de que a presença da PM se justifica pela falta de segurança de alunos e de professores e pela necessidade de ações mais rígidas e eficazes para resolver problemas de disciplina. Quem discorda da medida, no entanto, destaca a padronização como estratégia de imposição com poder para minar a identidade de cada aluno e contesta a efetividade da adoção da doutrina militar na qualidade do ensino. [os que discordam da medida deveriam, retificando, devem, ser investigados; o argumento que usa de estratégia de imposição de poder é que eles só aceitam um poder: o da criminalidade.
outra bobagem é contestar a qualidade do ensino - esquecem os colégios militares sempre se destacaram, e continuam se destacando, pela excelente qualidade de ensino, valendo ressaltar que entre os barrados pela 'cotista' USP tem aprovados em Medicina e outros oriundos de colégios militares das Forças Auxiliares.

Tem 'professor' sendo contra alegando 'falta de estrutura familiar' ser a causa dos problemas.
Enquanto 'especialista' de tal quilate ficam palrando contra o que defendem na realidade é a bagunça, a indisciplina.
Os estudantes tem que aprender sério, se prepararem para enfrentar a concorrência que vão enfrentar quando forem disputar uma vaga no 'mercado de trabalho', sendo inadequado que percam tempo com esse papo vazio da esquerda (felizmente rumo à extinção) de risco de retrocesso nas politicas afirmativas e  de diversidade.

Tais políticas não podem nem devem ser priorizadas em um país em que milhões de milhões de pessoas não sabem o que é fazer três refeições por dia - tais pessoas são envolvidas com esse papo de esquerda e o único resultado que obtém é piorar a situação. 

Esse 'especialista' não entende que grande parte dos alunos das escolas públicas vivem em condições de carência e não estão preocupados com a possibilidade  da política para diversidade se perder - já descobriram que ninguém se alimenta da tal política. ]

 (...)

Formação cívica
O doutor em sociologia pela UnB Antônio Flávio Testa avalia a iniciativa por outro viés. Para ele, a militarização do ensino é um grande acerto e pode contribuir para a melhoria da educação brasileira. “Traz para os alunos a formação cívica, uma educação que eles nem sempre recebem. Escolas assim são muito necessárias, principalmente nesse momento, em que o Brasil precisa rever o projeto pedagógico”, acredita.

“Se o GDF tiver condições de ampliar esse modelo, será relevante, principalmente nas áreas mais carentes. Temos exemplos com bom resultado em Goiás, no Entorno”, alega. No estado vizinho, há 60 escolas com participação da PM na gestão. A medida, para o sociólogo, também contribui para a segurança pública. “Você diminui o risco de crianças serem capturadas pelo crime organizado. Elas começam a conviver com outros valores, criam uma outra lógica, que pode ser muito eficaz”, explica Testa.

Para o professor da UnB e doutor em sociologia pela Universidade de Erlangen-Nuremberga (Alemanha) Lúcio de Brito Castelo Branco, o modelo militarizado é uma “resposta à anarquia e à diluição da ordem que tomou conta das escolas”. “A escola é um espaço que deve transmitir a disciplina. A educação é a domesticação de instintos. Se não há autoridade, não há avanço”, defende.
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Respeito à Pátria
A rotina dos alunos de escolas sob a gestão compartilhada também mudou. Após a implementação do modelo, os estudantes passaram a cantar o Hino Nacional diariamente. No período matutino, durante o hasteamento da Bandeira Nacional; no vespertino, no arriamento. Para isso, organizam-se em filas que devem ter o mesmo tamanho e ficam “em posição de descanso”, com as mãos para trás. Ao explicar a dinâmica, os policiais afirmam que a medida visa despertar o respeito à Pátria.

No CED 3 de Sobradinho, que abriu uma turma do 1º ano do ensino médio para atender à demanda após o anúncio da militarização, as mudanças começam a ganhar destaque. Quando professores faltam e não deixam tarefas designadas, policiais monitores assumem as turmas e lecionam disciplinas da cultura cívico-militar, como ordem unida.

Entre os alunos, a presença deles, mesmo com armas e cassetetes, é aceita, assim como a padronização dos uniformes. “Ninguém vai ficar se achando ou diminuindo os outros, porque estaremos todos parecidos”, acredita Gabriel Fiuza. O menino, de 14 anos, pretende ser PM e acredita que a gestão compartilhada pode ajudá-lo a alcançar o sonho. “Vai fazer de mim uma pessoa melhor e mais responsável”, completa.

Como em Ceilândia, no entanto, há ressalvas quanto à restrição a adereços e penteados. “A escola não pode se meter em algo tão pessoal. É como se, aqui, fossemos um personagem. Queremos ser quem somos dentro e fora da escola”, argumenta Sabrina Lopes, 13, que sonha seguir a carreira de médica ou de advogada. [quem pensa da forma dessa garota, com apenas 13 anos já querendo impor suas vontades e sua conduta, caso não mude a forma de pensar, tem todas as chances de chegar aos 50 anos querendo ser advogada, médica ou qualquer outra profissão.]

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