Com Bolsonaro no Planalto, preocupação é que manifestações tensionem ainda mais o ambiente político
[a data tem que ser comemorada com todas as honras;
foi graças a Revolução de 64, a Redentora, que hoje o Brasil não é uma Cuba, uma Venezuela.
2019, ano em que o Brasil, nossa Pátria Amada, está novamente com um governo em condições de promover nova Redenção, temos que fazer as honras.
Aos que não gostarem, sempre restará fazer o que diz o slogan: 'Brasil, Ame-o ou Deixe-o' - slogan que faz parte da URL deste Blog.]
O receio surgiu após terem chegado a auxiliares do governo informações
sobre a intenção de serem promovidas festividades maiores do que em anos
anteriores para comemorar a efeméride, como em escolas de formação e em
clubes militares. A cúpula militar defende nos bastidores que se repita a discrição
verificada nos últimos anos, sem haver, como definiram assessores
presidenciais em conversas reservadas, “confete”, “serpentina” ou
“carnaval”. E que “não se crie marola” sobre o assunto, nas palavras de
um deles, ofuscando a reforma da Previdência, considerada a prioridade
da atual gestão. “É o primeiro 31 de Março sob a égide do governo de Jair Bolsonaro.
Espera-se que haja algum tipo de comemoração, digamos assim, mas ela
será, obviamente, intramuros”, disse à Folha o vice-presidente, general
Hamilton Mourão.
As Forças Armadas discutem a expedição de uma diretriz sobre a memória
da data, que, embora tenha comemoração considerada controversa, é
valorizada e lembrada pela classe militar como um fato histórico
relevante para o país.Neste ano, ao menos três estabelecimentos militares incluíram a
efeméride em seus calendários, divulgados em suas páginas na internet,
como o dia da “Revolução Democrática de 1964”: a Escola Preparatória de
Cadetes do Exército, o Comando de Operações Terrestres e o Colégio
Militar de Santa Maria. No Clube Militar do Rio de Janeiro, foi marcado
um almoço em homenagem aos 55 anos.
Desde 1965, o episódio costuma ser recordado no dia 31 de março em
unidades militares. A partir de 2003, com a chegada de Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) ao Palácio do Planalto, a lembrança passou a ser feita, no
entanto, de maneira mais discreta. Após a eleição de Dilma Rousseff (PT), a data foi retirada do calendário
de comemorações do Exército, mas clubes militares continuaram a
homenageá-la. Em 2011, segundo noticiou a Folha, foi cancelada palestra
que o hoje ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional,
general Augusto Heleno, faria sobre a data, intitulada “A
contrarrevolução que salvou o Brasil”.
Na época, em carta ao jornal, ele disse que a fala não iria “ferir os
princípios da hierarquia e da disciplina”. “Minhas palavras não iriam
modificar os fatos, apenas contar a verdade aos mais jovens”, afirmou. Com a vitória de Bolsonaro, generais de alta patente avaliam agora
reincluir a data na programação oficial do Exército. Procurado pela
Folha, o Ministério da Defesa disse, por meio de sua assessoria de
imprensa, que por enquanto "não dispõe de informações a respeito".
Preocupada com manifestações públicas, a deputada federal Perpétua
Almeida (PC do B-AC) reuniu-se com o ministro da Defesa, general
Fernando Azevedo e Silva. Na audiência, marcada para discutir diferentes
temas, ela disse ter relatado a ele que recebeu informações de que
havia animação em unidades militares para a data e que não seria
conveniente uma “comemoração extramuros”.[essa parlamentar deveria ter sido presa por atentar contra a SOBERANIA NACIONAL.] “Ele concordou que não há necessidade de criar novas tensões no país”, disse a parlamentar de esquerda.
Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), é da responsabilidade
do governo federal e dos comandos militares desestimularem comemorações
públicas que podem, na avaliação dele, aumentar a polarização política
no país. “Eu acho que isso seria muito ruim, porque pode adicionar uma complicação maior a esse ambiente que já é muito tenso”, disse. [Felizmente, no Brasil atual a esquerda é tão insignificante quanto as ideias que defende - eles que fiquem em casa.]
Apesar do receio da cúpula militar, a expectativa é de que o presidente
se manifeste, nem que seja pelas redes sociais, em homenagem à data.
Para auxiliares palacianos, na tentativa de evitar críticas da opinião
pública, seria ideal que, no mesmo posicionamento, ele fizesse uma
defesa da democracia. No ano passado, no dia da efeméride, Bolsonaro publicou vídeo no
Facebook em que aparecia estourando um rojão em frente ao Ministério da
Defesa, acompanhado de uma faixa que agradecia os militares por não
terem permitido que o Brasil se transformasse em Cuba. “O 7 de Setembro
nos deu a independência e o 31 de Março, a liberdade”, disse.
Em sua trajetória política como deputado federal, ele fez inúmeros
elogios à ditadura no país e chamou de “herói brasileiro” o coronel
Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos principais símbolos da repressão
durante o regime militar, morto em 2015. Ustra comandou o DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações) do
2º Exército entre 1970 e 1974, no auge do combate às organizações da
esquerda armada. Segundo o relatório final da Comissão Nacional da
Verdade, [relatório mentiroso, sem provas e que não conseguiu provar nada contra os que sufocaram a esquerda.
Vencemos em 35, 64 e venceremos sempre que for necessário.] só em sua gestão, a unidade militar foi responsável pela morte
ou desaparecimento de ao menos 45 presos políticos. [graças ao Patriotismo e coragem do CORONEL USTRA, HERÓI NACIONAL, é que a esquerda começou a ser golpeada de morte e hoje está servindo de tapete aos BRASILEIROS DE BEM.]
Gustavo Uribe - Folha de S. Paulo
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