Ministro do STF autorizou operação no âmbito do inquérito que apura ataques e vazamentos relacionados à Corte
No despacho do mandado de busca e apreensão para o general Paulo Chagas, Alexandre de Moraes restringiu-se a citar postagens na internet como a causa de sua decisão. Novamente, não há nenhuma menção ao Ministério Público, conforme manda a Constituição, nesta nova fase do inquérito. Foram alvos do inquérito hoje Isabella Sanches de Souza Trevisani, em Ferraz de Vasconcelos (SP), Erminio Aparecido Nadin, Paulo Chagas, em Brasília; Gustavo de Carvalho e Silva, em Campinas (SP); Sergio Barbosa de Barros, em São Paulo.
“No caso de Paulo Chagas há postagens nas redes sociais de propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política e social, com grande repercussão entre seguidores; em pelo menos uma ocasião, o investigado defendeu a criação de um Tribunal de Exceção para julgamento dos Ministros do STF ou mesmo substituí-los”, diz a decisão.
“No caso de Omar Rocha Fagundes, há postagens nas redes sociais de propaganda de processos violentos ou ilegais para a alteração da ordem política e social, como por exemplo a publicação de 14/03/2019, em que se vê a seguinte frase: “O STF é bolivariano, todos alinhados com os narcotraficantes e corruptos do país. Vai ser a fórceps”, continua o texto.
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