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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

General usa 'tese de Mourão' para defender golpe contra o Supremo - O Estado de S. Paulo

 Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo

Bolsonaro e os Militares - Investigado pelo STF, Chagas pressiona senadores a apoiarem CPI contra Corte

Investigado pelo Supremo, Chagas pressiona senadores a apoiarem CPI contra o STF; ele critica decisão de ministro Kassio Nunes sobre ficha limpa

Há muitas ilusões em nossa República. E uma delas é a crença do comprometimento de muitos militares bolsonaristas com a democracia. Só isso pode explicar a razão do silêncio diante de manifestações como a do general Paulo Chagas, que usa a patente para se identificar nas suas redes sociais e com ela disputou as eleições para o governo do Distrito Federal, em 2018, obtendo 7,5% dos votos. Chagas não comanda tropa há quase 14 anos, mas tem 161 mil seguidores no Twitter, vários deles fardados.

O general comandou sua carga outra vez contra o Supremo Tribunal Federal, o que já o fez ser alvo de busca determinada pelo ministro Alexandre de Moraes em razão de ameaças à Corte. Chagas questionou a decisão do ministro Kassio Nunes, que ele chamou de "homem do presidente no STF" por "antecipar" o retorno à política de atingidos pela Lei da Ficha Limpa. Pregou pressionar os senadores por uma CPI da Lava a Toga. "Se não houver reação, ficarão caracterizados o conluio e o abandono dos princípios republicanos, indicando aos quartéis os sintomas da anomia!"

A tal anomia que ele vislumbra é o que autorizaria os liberticidas a destruir a democracia e a dar o golpe. Outros generais já fizeram raciocínio semelhante, como o vice-presidente, Hamilton Mourão, quando ainda era candidato. E alguns da reserva – mais discretos – voltaram ao tema na semana passada. É a tese do autogolpe do presidente, com apoio das Forças Armadas. Chagas escreveu: "Uma intervenção militar na política só se justifica se for para evitar mal maior do que o que causará e, além disso, tem que ser isenta de vieses políticos e, muito menos, promotora de candidatos a ditadores."

A frase do general é um primor de raciocínio tortuoso. Primeiro, porque não há golpe sem "viés político". Todo golpe é um ato político. No mundo de Jair Bolsonaro e de Chagas todos têm ideologia, exceto seu grupo. Pouco importa a falsidade das premissas, pois nenhum golpe é dado de acordo com a Constituição, se o que interessa é divulgar a ideia de que o Brasil não tem outro jeito, senão pela força e arbítrio. Entretanto, ninguém estará seguro em um país em que é possível se achar que as disputas entre cidadãos podem ser resolvidas fora da lei. Chagas parece desconhecer que o devido processo legal garante desde a propriedade até a vida.

Semeiam-se espantalhos pelo País, e o da anomia é só um deles. Trata-se de uma escolha. Assim como escolha é reverenciar um torturador como Carlos Alberto Brilhante Ustra, que executou prisioneiros sob a sua guarda, em vez de lembrar o general Manuel Luiz Osório. O patrono da Cavalaria foi o primeiro brasileiro a atravessar o Rio Paraná e a pisar no Paraguai. Antes, escreveu aos soldados: "Não tenho necessidade de recordar-vos que o inimigo vencido e o paraguaio desarmado ou pacífico devem ser sagrados para um exército composto de homens de honra e de coração". [inimigo vencido - rendido - e o paraguaio desarmado; os terroristas que conspiraram contra a SOBERANIA  do BRASIL, contra a SEGURANÇA NACIONAL, mataram civis inocentes e desarmados e foram VENCIDOS pelos MILITARES  não estavam vencidos nem desarmados quando realizaram ações terroristas covardes, assim, as palavras de OSÓRIO, patrono da Cavalaria. não se aplicam aos infames terroristas.

Mesmo assim, o Exército Brasileiro, formado por homens de honra e de coração, combateu tais serpentes de forma leal, corajosa. Entre os que empreenderam tal combate - que manteve o Brasil LIVRE e SOBERANO, livrando-nos de hoje estarmos em situação pior do que a dos cubanos e venezuelanos -  se destacou, merecidamente, o coronel CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA, que ainda não teve o nome inscrito no Livro de Aço  - que necessita além da inscrição dos nomes dos verdadeiros heróis, precisa ter alguns nomes excluído.]

É por demais conhecida ainda – e esquecida por alguns generais – outra lição de Osório: "É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho do dever." Depois de Bolsonaro flertar com o golpe ao discursar em manifestação em frente ao quartel-general do Exército, nenhum dos que ocupam cargos no governo demonstraram publicamente contrariedade pela tentativa do chefe de arrastar as Forças Armadas para o turbilhão da polarização política nacional. Um Exército só representará todo o seu povo enquanto estiver acima das disputas partidárias; sem isso, será mero instrumento de luta de facções.

Nos Estados Unidos, dez ex-secretários da Defesa – republicanos e democratas – condenaram a tentativa de apoiadores de Donald Trump de envolver os militares como juízes no processo eleitoral. Lá o exemplo de comprometimento com a Lei foi dado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general Mark Milley ao lembrar, no dia dos veteranos, que ele e seus subordinados não prestam juramento a um líder, mas à Constituição. Eis o exemplo que mostra a todos o caminho do dever.

É ainda o exemplo que fez o chefe do Estado-Maior do Exército americano, general James C. McConville, encorajar seus subordinados a se vacinarem contra o coronavírus, assim como fez o comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, David H. Berger. Ambos se deixaram fotografar sendo imunizados, algo que, dificilmente, veremos no governo de generais, como o da Saúde, Eduardo Pazuello.

Pazuello – nunca é demais repetir – é o gênio da logística que não conseguiu comprar seringas porque tentou cancelar a lei da oferta e procura e não encomendou vacinas por acreditar que a indústria farmacêutica dependia de nós.  Tentou com o chefe obrigar os brasileiros a assinarem um termo de consentimento para a vacinação, espalhando descrédito sobre os imunizantes.  Quando descobriu milhões de testes de covid-19 no depósito com a data de validade quase vencida, acreditou que a solução seria ampliar a data de validade. [o prazo de validade dos testes foi ampliado de forma transparente, com o aval dos fabricantes e da Anvisa - sinal inequívoco de que o entendimento estava certo.] Tem dono de mercado que faz igualzinho quando a validade das salsichas está para vencer...

(...........)

Política - O Estado de S. Paulo - MATÉRIA COMPLETA

domingo, 29 de setembro de 2019

General alerta STF para "A CÓLERA DAS MULTIDÕES

Nesta sexta-feira (27) , o General Paulo Chagas usou as redes sociais para manifestar sua insatisfação com a recente decisão da Suprema Corte que pode anular grande parte das condenações da LAVA JATO.

"Caros amigos
O conluio, a hipocrisia, a auto leniência e a impunidade fizeram da corrupção o caldo de cultura em que se têm processado a política e a aplicação da justiça na sua mais alta instância.
A evolução endêmica do mal criou em torno de si uma extensa confraria.

A maioria honesta do povo, os Juizados de Primeira e Segunda Instâncias, o Ministério Público e a Polícia Federal fazem o seu trabalho, apesar dos boicotes, dos obstáculos colocados em seu caminho e das inconcebíveis tentativas de desfazer o que já foi feito.

O sucesso da repressão é a causa das reações dos que, ao arrepio a norma, expõem, sem constrangimento, os indícios do seu comprometimento com a manutenção dos malfeitos e com a proteção dos malfeitores.

As demonstrações explícitas de obscena parcialidade em favor de corruptos e da prática da corrupção desonram a outrora inatacável imagem do STF.

As evidências, cada vez mais claras e indecentes do comprometimento com a impunidade de uma maioria de ministros, associada a uma não menos indecente maioria no Congresso Nacional, que age em desfavor das investigações e dos investigadores, põem em risco a imagem e, mais ainda, a estabilidade do Pais.

Sem tom de ameaça, convido TODOS os incautos personagens desse desatino a meditar sobre as suas atitudes e a lembrar que foi o povo, cansado de tudo isso, que foi às ruas e às urnas para promover a mudança que está sendo boicotada!

É bom não esquecer e é sempre bom lembrar que "todo o poder emana do povo".


Gen Paulo Chagas"


A Verdade Sufocada  - Transcrito em 29 setembro 2019

 

domingo, 28 de abril de 2019

Alvo do STF, general da reserva diz ter ganhado seguidores após ação da Polícia Federal

Paulo Chagas é investigado em inquérito sobre propagação de notícias falsas contra a Corte e nega que tenha sido bloqueado nas redes como determinou ministro 

Na madrugada do último dia 16, policiais federais foram ao apartamento do general da reserva Paulo Chagas, em Águas Claras, para cumprir mandado de busca e apreensão por ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre Fake News e ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O general, que estava em São Paulo, falou com a filha, por telefone, para facilitar o acesso dos policiais encarregados da missão. Em seguida, por Whatsapp, entrou em contato com o ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, sobre a ação policial. "Que absurdo!", teria reagido Santos Cruz, segundo relato de Chagas à ÉPOCA.  

O general recebeu a revista num espaçoso apartamento onde mora com a mulher e a sogra, em Águas Claras, uma das cidades-satélites de Brasília. Ele nega que deseje o fechamento do Supremo e não retira as críticas que fez ao Tribunal. Os comentários do general estão entre os motivos que deram origem ao inquérito da Corte. No despacho em que determinou a busca, Alexandre Moraes mandou a polícia apreender o celular do general e bloquear seu acesso às redes sociais. 

Nenhuma das duas ordens foi cumprida. O general continua com o celular e segue ativo no Twitter. Desta vez, com uma legião de fãs maior que no período anterior às buscas. Ao ser interrogado pela Polícia Federal, na segunda-feira 22, ele disse que a ação policial serviu apenas para impulsionar o seu número de seguidores. Antes eram 112 mil. Depois da operação, mais 8 mil pessoas o seguiram na rede. "O maior impulsionador foi a Polícia Federal", disse.

A seguir, os principais trechos da entrevista.
O senhor defende o fechamento do Supremo?
Não quero fechar o Supremo. Ele é uma instituição republicana e democrática fundamental para a democracia. Temos três poderes independentes, cada um com uma função, que é insubstituível. Então, o Supremo não pode ser fechado.

O ministro Alexandre de Moraes disse, em uma decisão, que o senhor havia defendido a criação de tribunais de exceção para promover julgamentos e até, eventualmente, substituir ministros. Isso não é fechar o Supremo ?
Não. Primeiro porque a interpretação está errada. Escrevi um texto dizendo que, no meu entendimento, os juízes, não a Suprema Corte, prejudicavam a Justiça no Brasil em suas decisões. Em consequência, prejudicavam a democracia. No último parágrafo, eu faço sinceros votos de que eles revejam suas atitudes e mirem-se no exemplo dos grandes juristas que passaram por esse Tribunal e que deram a ele o prestígio que o Tribunal deve ter. Que revissem suas atitudes e posições.

Mas o senhor usou a expressão “Tribunal de Exceção”.
Usei essa expressão, Tribunal de Exceção. O Senado Federal é um tribunal ? Não é, mas vai julgá-los. Nós estamos pedindo o impeachment, têm vários pedidos de impeachment (de ministros do STF) lá. Quem vai julgar o impeachment é um Tribunal criado para isso. 

Mas a ideia de Tribunal de Exceção é de um tribunal especial.
É um tribunal ad hoc . Mas se eu boto ad hoc ninguém entende. O objetivo era esse: eu botei para julgá-los, não escrevi que era para justiçá-los.

Mas por que julgar ministros do Supremo?
Se nós estamos pedindo o impeachment deles é porque eles estão trabalhando mal. Se os próprios senadores estão pedindo o impeachment deles – e há vários pedidos – é porque eles não estão trabalhando bem.

E o que é trabalhar mal? Decidir contra o seu ponto de vista ?
Não é decidir contra meu ponto de vista. É decidir contra a Justiça. Inclusive contra eles mesmos. Você vê que eles não têm disciplina intelectual. O que é decidido pelo colegiado, um dia, uma semana depois, um deles, monocraticamente, decide o contrário. Isso desmoraliza a decisão do Tribunal.  Tenho direito a ter opinião, mesmo sem ser um jurista, para dizer que as coisas estão erradas. Por exemplo, no impeachment da Dilma fizeram uma maracutaia. Ela foi impedida de ser presidente da República, mas manteve os seus direitos políticos. Não é assim que está escrito na Constituição.

Essa decisão foi do Senado, não do Supremo.
Sim, mas o Supremo poderia ter se imposto porque ele é o defensor da Constituição. E o que ele fez? Foi a favor. E não foram todos (ministros), foi um.

O senhor retira o que disse na internet sobre os ministros?
Não retiro porque dei um aviso para eles. Fui o cara mais bacana do mundo. Eu disse: mudem! Tenho um desejo profundo e sincero que vocês mudem de atitude antes que isso aconteça. E nós estamos vendo o que está acontecendo. Quantos pedidos de impeachment há? E o impeachment é um tribunal ad hoc . O Senado se reúne e se transforma num tribunal para julgar: esse cara fica ou não fica. O julgamento não é para botar na cadeia ou para levar para o paredão. É para dizer: vocês continuam ou saem dessa função.

(...)

O senhor mantém uma relação muito próxima com o general Santos Cruz?
Tenho. O Santos Cruz foi meu companheiro de montaria. Gosto demais dele. O Santos Cruz é o melhor general do  Exército brasileiro na atualidade. Não tem ninguém melhor que ele.

Uma das ordens do ministro Alexandre de Moraes era bloquear seu acesso às redes sociais. O senhor não foi bloqueado, foi?
Não fui. 

Por quê?
Não sei. Fico muito feliz que não tenha acontecido. Não me isolaram. Inclusive eu disse: "bom, vão cortar, então eu vou tuitar logo o que eu puder para dizer o que está acontecendo, para as pessoas saberem o que está acontecendo". Mas não cortaram não.

Mas levaram um laptop.
 Levaram meu laptop que fazia três anos que eu não usava. A Polícia Federal veio aqui contrariada. Uma idiotice vir à minha casa. Procurar o quê ? Armas ? Eu tenho arma. Por acaso estava comigo lá (em São Paulo). Eu tenho direito a ter armas. Eu tenho tudo. Eu tenho porte de armas. Vai levar o meu laptop para ver o que eu escrevi e não publiquei?

MATÉRIA COMPLETA, Revista Época




O caso com o ministro Toffoli ou o tiro que saiu pela culatra

Onde está a segurança jurídica tão necessária vinda do STF?

Durante o longo tempo de investigações, denúncias, julgamentos e condenações, inerentes ao que se chamou mensalão e petrolão, situações prenhes de corrupção e de desvio de dinheiro público, envolvendo, principalmente, políticos e empresários, manchando os Poderes da República, surgiram mossas na imagem do STF, tendo em vista a conduta de alguns dos seus ministros, em oposição aos demais, e ao sentimento de grande parcela da população.

As sessões do plenário, transmitidas ao vivo pela televisão, muito contribuíram para tais mossas, principalmente quando das agressões mútuas, de cunho moral, atingindo os ministros envolvidos com pesadas ofensas de caráter. Mossas, também, quando um juiz, que deveria se colocar como impedido, em face de seu relacionamento e/ou vínculo anterior com o réu, tornava-se partícipe ativo do julgamento e mostrava-se benevolente para com este.

Tais ocorrências, sem dúvida, quebram a ética e a liturgia inerentes à função e à conduta dos respectivos ministros, quebras inaceitáveis para aquela que se diz a Suprema Corte do país, abrindo o caminho para críticas pesadas e variadas, oriundas de versados em direito e, também, do cidadão comum, com sentimentos e níveis de educação e de cultura diferenciados.   Críticas que lhes permitem a democracia existente e a lei que assegura a liberdade de expressão. Para os excessos, há leis específicas.

Nesse aspecto, tornou-se emblemático o atribulado impedimento de Dilma. No Congresso, a respectiva sentença proferida pelo então presidente do STF foi motivo de contestação por parte de juristas e de decepção de grande parcela da população, esta abalada pela grave crise moral, ética e cívica imperante, insegura quanto aos destinos do país, ladeira abaixo.   De forma clara, viu-se favorecimento, de cunho ideológico, à petista Dilma, manipulando-se a lei, evitando-se que ela perdesse seus direitos políticos. Os demais ministros do STF, calados, consentiram o malfeito. A indagação e a crítica geral à época: onde está a segurança jurídica tão esperada e necessária vinda do STF?

Com o advento da legal, necessária e audaciosa operação Lava Jato, contrariando interesses espúrios, privilegiando a lei e tornando-se protagonista das ações, despertaram seus integrantes forte apoio da maior parte da população. Enfrentaram todos os obstáculos criados, não só daqueles que estavam na mira da operação, mas, também, de muitos que deveriam com eles cerrar fileiras. Mas, por inveja do sucesso alcançado, tentaram, e ainda o fazem, cerceá-los de diversas formas. Inclusive taxando-os de inexperientes radicais no uso da lei. E entre os acusadores estão ministros do STF, na contramão do que pensam os brasileiros de bem, insultando-os raivosamente em sessões plenárias e, por vezes, liberando os que foram presos pelos “inexperientes radicais”.

Embora não seja advogado, sei ler e interpretar a Constituição. Baseio-me, também, no que escrevem e falam conceituados juristas, Assim, sei que cabe, constitucionalmente, ao STF, como guardião da lei, processar e julgar e que, para isso, tem que ouvir o Ministério Público, órgão defensor da ordem jurídica. Sei, também, que existe uma hierarquia das leis. Jamais um regimento poderá propor algo que contrarie a lei.

Assim, a preocupação maior do ministro Toffoli, sem dúvida, é por estar citado na Lava Jato e ver seu nome nos jornais. Preocupação menor com as justas críticas ao STF, oriundas da população.   Com a abertura de inquérito, ilegalmente, ameaça o cidadão e amordaça a imprensa, tentando evitar tais críticas a ele e ao STF, o qual, infelizmente, as merece, pesadas e em grande estilo, atingindo gravemente a imagem que deve ser protegida.

Principalmente agora, após instituir a censura à imprensa, ameaçar o cidadão de bem, como o brilhante general Paulo Chagas, com imensa folha de serviços prestados à nação, com inquérito ilegal e fazê-lo passar por indevidos constrangimentos, como se bandido fosse, determinando buscas e apreensões em seu lar!

O tiro saiu pela culatra!


Que se abra o devido inquérito e se determinem busca e apreensão, pela ofensa ao STF perpetrada por seu presidente!
 

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terça-feira, 16 de abril de 2019

Moraes cita postagens de internet para determinar buscas em casa de general

Ministro do STF autorizou operação no âmbito do inquérito que apura ataques e vazamentos relacionados à Corte 

No despacho do mandado de busca e apreensão para o general Paulo Chagas, Alexandre de Moraes restringiu-se a citar postagens na internet como a causa de sua decisão. Novamente, não há nenhuma menção ao Ministério Público, conforme manda a Constituição, nesta nova fase do inquérito. Foram alvos do inquérito hoje Isabella Sanches de Souza Trevisani, em Ferraz de Vasconcelos  (
SP), Erminio Aparecido Nadin, Paulo Chagas, em Brasília; Gustavo de Carvalho e Silva, em Campinas (SP); Sergio Barbosa de Barros, em São Paulo.

“No caso de Paulo Chagas há postagens nas redes sociais de propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política e social, com grande repercussão entre seguidores; em pelo menos uma ocasião, o investigado defendeu a criação de um Tribunal de Exceção para julgamento dos Ministros do STF ou mesmo substituí-los”, diz a decisão.

“No caso de Omar Rocha Fagundes, há postagens nas redes sociais de propaganda de processos violentos ou ilegais para a alteração da ordem política e social, como por exemplo a publicação de 14/03/2019, em que se vê a seguinte frase: “O STF é bolivariano, todos alinhados com os narcotraficantes e corruptos do país. Vai ser a fórceps”, continua o texto.



Leia Mais:

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General alvo da PF: “é sinal que eles têm lido o que escrevo”

General é alvo de busca em inquérito do STF: 'Não tenho o que esconder - Investigação sobre ameaças e fake news contra os ministros mirou Paulo Chagas, crítico da Corte

General Paulo Chagas conversou com o Radar nesta manhã; ele é um dos alvos da operação da PF, em investigação do STF sobre fake news

Alvo de uma ação da Polícia Federal na manhã desta terça, em Brasília, o general Paulo Chagas, que está em Campinas (SP), onde foi visitar o neto, contou ao Radar sobre o episódio. Ele é um dos nomes na lista do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no inquérito sobre fake news. O militar já fez críticas ao STF.

“Foi hoje de manhã. Minha filha me ligou: ‘a Polícia Federal está aqui na porta!’. Eu disse: ‘deixa entrar’. Levaram um laptop. Foram muito gentis comigo. O delegado me ligou. Não tenho o que esconder. Sem dúvida tem a ver com as minhas postagens. Já estava esperando. Se não acontecesse é sinal que ninguém dá bola para mim. É sinal que eles têm lido o que escrevo. Me deram recibo– disse o general Paulo Chagas ao Radar.

Clique aqui para ler:  General diz que STF pode fazer sangue correr nas ruas

 



O militar é ligado a Jair Bolsonaro e foi candidato ao governo do Distrito Federal com o apoio do hoje presidente da República.

Revista Veja

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Supremo julgou Lula com a baioneta no pescoço


No julgamento do mensalão, um ministro disse que o Supremo votaria “com a faca no pescoço". 

Ontem o tribunal se viu sob a mira da baioneta. Ela foi apontada pelo comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas.  Na véspera de outro julgamento importante, o general tentou emparedar a Corte. Não precisou de tanques. Sacou o celular e disparou dois tuítes. Em 436 caracteres, disse “à Nação” que apoiava o sentimento “de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade”. Acrescentou que o Exército se manteria “atento às suas missões institucionais”. [desde quando ser contra a impunidade de criminosos condenados é crime? é intenção de ameaça?
desde quanto declarar que uma Instituição da República tem atenção com seus deveres, ou missões, institucionais, é crime ou ameaça?
Crime - que justifica qualquer prisão preventiva, desde que haja interesse em punir criminosos - é um condenado por NOVE JUÍZES e réu em mais sete crimes, sair pelo Brasil afora em caravana ofendendo autoridades constituídas, ameaçando  convocar um bando de marginais, os facínoras do 'mst' que ele chama de 'exército de Stédile', e nada é feito para conter tamanha conduta criminosa.(a Constituição Federal proíbe associação paramilitar)
Isto sim, é CRIME que justifica prisão preventiva, valendo o mesmo para a senadora, ré e presidente do PT, Gleisi Hoffmann que teve a ousadia de ameaçar de morte quem tentasse prender Lula.]
 
As mensagens foram a senha para uma noite de alta tensão em Brasília. Políticos, advogados e juízes trocaram ligações e mensagens nervosas. Tentavam entender se o país estava diante de uma ameaça de golpe militar, 34 anos depois de reconquistar a democracia. Não se sabe se Villas Bôas iria tão longe, mas o comunicado alvoroçou a caserna. “Tenho a espada ao lado, a sela equipada, o cavalo trabalhado e aguardo suas ordens!”, empolgou-se o general Paulo Chagas. Alguns dias antes, ele celebrava o aniversário da quartelada de 1964 — em suas palavras, uma “revolução democrática” [PATRIÓTICA e REDENTORA.]
 
O deputado Jair Bolsonaro também vibrou. “Estamos juntos General Villas Boas", escreveu, torturando a legalidade e as regras de pontuação. O ex-capitão é outro nostálgico da ditadura. Na ausência de Lula, ele lidera a corrida presidencial.  A agitação dos coturnos elevou a pressão sobre o Supremo na véspera de um julgamento crucial para a eleição. Os ministros tentaram disfarçar o incômodo com a baioneta. Só o decano Celso de Mello ousou contestar o general, quando a sessão já se encaminhava para o fim.

Como esperado, a decisão ficou nas mãos de Rosa Weber. Ela frustrou a defesa e negou o habeas corpus ao ex-presidente. Disse que seguia a atual jurisprudência da Corte, e não as suas convicções pessoais.  O resultado seguiu o roteiro desenhado por uma autoridade sem Twitter: a ministra Cármen Lúcia. Contrariando os veteranos da Corte, ela passou o caso de Lula à frente de duas ações genéricas que questionam as prisões em segunda instância. Sem a manobra da presidente do Supremo, o voto de Rosa seria outro, e o petista não estaria a caminho da cadeia. [o Regimento Interno do STF concede à Presidência do STF autoridade para pautar os julgamentos.]

Bernardo  Mello Franco - O Globo