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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Permanência de Marcola em presídio de Brasília vira queda de braço política

Virou uma queda de braço a polêmica sobre a permanência de Marcos Camacho, o Marcola, no presídio federal de Brasília. Em reunião com a bancada de deputados e senadores do DF, na última sexta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi categórico: não vai voltar atrás. Acha que os temores de aumento da violência na capital do país são infundados. Recuar agora significaria um enquadramento às críticas do governador Ibaneis Rocha (MDB), que reclamou da transferência do criminoso apontado como líder do PCC, com condenações que somam mais de 300 anos. 

O problema não é dentro do presídio, onde há condições de mantê-lo em situação de isolamento, mas nos arredores da Papuda. Policiais civis experientes avaliam que, com a chegada de Marcola a Brasília, toda uma estrutura do crime organizado se instalará na capital do país. Advogados, familiares, comparsas e bandidos que se mantêm na facção criminosa atuam onde o líder cumpre pena. Com certeza, o trabalho da equipe de segurança pública do DF vai aumentar. E muito. [comentando: ótimo que o trabalho aumente - quando a Polícia trabalha o número de prisões aumenta;
a PM e PC não devem aceitar que o Ibaneis,  que por falta de competência está aumentando a INsegurança Pública no DF, use as deficiências daquelas corporações (com destaque para a falta de efetivo) para justificar sua incompetência.
A Saúde também piora a cada dia.
O trânsito idem.
A Educação que deu um alento com o inicio da 'militarização das escolas', agora voltou a zero, já que a militarização encalhou.]
 
Bem do lado do presidente
Parece provocação. Em meio ao debate sobre a instalação do líder do PCC Marcos Camacho, o Marcola, no presídio federal de Brasília, criminosos explodiram caixas eletrônicos no Hotel Golden Tulip, ao lado do Palácio da Alvorada. Policiais civis suspeitam de participação de integrantes de facções criminosas. Sinal de que não falta ousadia a bandidos. [coisa antiga e sabida: faltou polícia a bandidagem aumenta - o efetivo policial do DF, civil e militar, é inferior ao dos anos 90.]

CB.Poder - Correio Braziliense


 

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