Os bancos
seguem lucrando, em meio a uma persistente recessão. A banqueiragem domina 18%
do Produto Interno Bruto. Isto equivale a R$ 80 bilhões de reais por ano
(conforme contas conservadoras). Os juros continuam altos. O desemprego também
continua imenso, e aumentando. Pouco ou nada muda com os impostos, taxas,
contribuições cobrados do setor produtivo por uma voraz e perdulária máquina
estatal. O empreendedor, pequeno ou grande, segue penalizado. O
cidadão-eleitor-contribuinte-compulsório paga a conta.
O Governo
Bolsonaro está fazendo alguma coisa? Lógico que está. O problema é que tudo
acontece muito lentamente, aquém das expectativas. A baixa velocidade e a falta
de medidas de impacto, que só dependem de uma canetada presidencial, começam a
gerar um desgaste desnecessário para Bolsonaro e sua equipe econômica. O
Presidente, o vice Mourão e Paulo Guedes, Super Ministro da Economia, têm
conversado muito com empresários. O papo agrada... Mas cadê o foco na
elaboração de uma Agenda Industrial para o Brasil? Isto vai demorar até quando?
O Dia de São Nunca? Assim não dá! O apoiador se sente um idiota perfeito...
É cedo para
cobrar pesadamente Bolsonaro? Talvez seja... Acontece que no Brasil não se pode
dar mole... Os governos não são de estimação... Costumam ser de enganação...
Bolsonaro e Mourão foram eleitos com alguns compromissos que não podem ser
descumpridos. O combate ao Crime Organizado (ou Institucionalizado); a melhoria
na percepção objetiva da Segurança Pública; e a retomada do crescimento
econômico, com geração de emprego e, por conseqüência, distribuição efetiva de
renda, graças a uma combinação do enxugamento da máquina estatal com a reforma tributária
que tiraria o Estado das costas dos empresários e trabalhadores.
Menos Estado e
Mais Emprego
A equipe do Alerta Total,
formada por otários que ainda acreditam que o Brasil é possível e que não
aceitam que o Governo repita bobagens de má gestões passadas, faz uma humilde
sugestão ao Presidente e seu guru econômico – aquele que um dia prometeu “Mais
Brasil, menos Brasília”...
Considerando que na economia brasileira os altos índices de desemprego
estão se tornando crônicos, é necessário que o poder público abandone
imediatamente suas cobranças feudais de taxas para autorizar a geração de
emprego. O poder público brasileiro age como um autoritário senhor feudal
cobrando taxas criminosas para autorizar que famílias possam buscar sustento
para seus filhos.
Se liga, Presidente Bolsonaro: AS URNAS DERAM UM
ULTIMATO MUITO FORTE. OS MESES ESTÃO PASSANDO E O DESEMPREGO AUMENTANDO... Quê
fazer?
Medidas URGENTÍSSIMAS precisam ser adotadas ou a RECESSÃO só vai se
acentuar e as consequências sociais serão as piores possíveis, com alto risco
até de ruptura política institucional, com todos os ingredientes imprevisíveis
das explosões de violência.
Proposta Básica: ZERAR TODOS OS ENCARGOS SOCIAIS POR 8 MESES PARA
TODA NOVA CONTRATAÇÃO DE UM DESEMPREGADO, COM FAIXA SALARIAL ATÉ 3 SALÁRIOS
MÍNIMOS.
B) Jovem desempregado é mão de obra
fácil para o crime organizado.
C) Emprego gera Renda, que gera
Consumo, que gera MAIS EMPREGO, que gera MAIS RENDA, que gera MAIS CONSUMO.
(Círculo virtuoso)
D) Enquanto as famílias afundam na
miséria da crise e do desemprego, em 2018 todos os bancos brasileiros bateram
recordes de seus VALORES DE LUCROS ABSOLUTOS:
1) O Itaú teve um VALOR DO LUCRO
ABSOLUTO de R$ 24,977 BILHÕES,
2) O Banco Santander cresceu em 52,13%
o seu lucro em 2018, chegando a R$ 12,166 BILHÕES.
3) O Banco Bradesco aumentou seu lucro
absoluto em 30,20%, chegando a 19,085 BILHÕES, e,
4) O Banco do Brasil, teve seu lucro
absoluto crescendo em 16,81%, chegando a R$ 12,862 BILHÕES.
A primeira
fase da inédita “Intervenção Militar pelo voto direto” não pode se
desmoralizar tão depressa, apenas pela exagerada crença na solução tecnocrática
vendida por uma equipe econômica que posa de liberal em um Estado Capimunista
que persiste em continuar exageradamente interventor na vida dos cidadãos e dos
empreendedores.
(...)
Matéria completa no Alerta Total
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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