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domingo, 14 de abril de 2019

Vexame!

As agruras do capitão

O presidente Jair Bolsonaro provocou a ira de Israel por ter dito a líderes evangélicos na última quinta-feira que os crimes do Holocausto são perdoáveis. “Podemos perdoar. Mas não podemos esquecer”, disse Bolsonaro. Para em seguida acrescentar uma de suas frases preferidas: “Aqueles que esquecem seu passado estão condenados a não ter futuro”.
[Bolsonaro errou feio quando se deixou levar por evangélicos - qual das mais de 500 denominações evangélicas existentes terá seduzido o capitão? - na escolha das prioridades em sua segunda viagem internacional na condição de presidente do Brasil?

Tudo indica que foi induzido a fazer a pior opção - considerando que o principal aspecto a ser considerado na escolha de uma viagem oficial, deve ser os interesses comerciais. Se tivesse levado em consideração esse aspecto jamais teria preterido países que compram milhões e milhões de dólares do Brasil, preferindo um país cuja tecnologia para fins pacíficos não se mostrou lá essas coisas e a importância comercial é mínima para o Brasil.

Outra bola fora do Bolsonaro - tudo isso na segunda viagem - é esquecer que Israel não consegue separar seu entendimento histórico,  dos interesses comerciais,  e aqueles sempre prevalecem, na ótica dos israelenses, sobre estes.]

Só tem houve um probleminha: para Israel, o Holocausto que provocou a morte de 6 milhões de judeus na 2ª Guerra Mundial não pode ser perdoado nem esquecido jamais.  ntão Bolsonaro, que antes de se eleger fez questão de ser batizado nas águas do rio Jordão, foi criticado pelos presidentes Reuven Rivlin, de Israel, e Yad Vashem, do Memorial do Holocausto.

Ao visitar Israel, Bolsonaro deu uma passadinha no Memorial do Holocausto, em Telavive, onde está escrito que o nazismo foi de direita. Bolsonaro saiu de lá dizendo que o nazismo foi de esquerda.  Por duas vezes nos últimos três dias, o Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, manifestou-se sobre a homenagem que a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos prestará a Bolsonaro.
Está marcada para 14 de maio, nas dependências do próprio museu. Mas a direção do museu diz que o local foi alugado antes que a Câmara revelasse o nome do homenageado.


Agora que se sabe, o Museu está sob a pressão dos seus contribuintes e visitantes assíduos para que negue o local.


O próprio prefeito da cidade, do Partido Democrata, é contra a homenagem ali. [Bolsonaro por uma questão de orgulho nacional, e dele próprio, já deveria ter comunicado à Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que prefere receber a homenagem em território brasileiro.]

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