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terça-feira, 12 de julho de 2022

O plano das Forças Armadas para fiscalizar as urnas eletrônicas

Ministro da Defesa deu detalhes durante audiência na Câmara
 
As Forças Armadas têm um plano de oito etapas para fiscalizar as urnas eletrônicas. Esses estágios passam pela lacração das máquinas, pelos testes de autenticidade e integridade e pela verificação da totalização dos votos, na qual a contagem é comparada com os boletins de urna impressos no fim das seções.
 
Militares realizam a primeira etapa do Simulado de Testes Nacional de Urnas Eletrônicas, para as eleições de 2016 | Foto: Divulgação/14ª Brigada de Infantaria Motorizada
Militares realizam a primeira etapa do Simulado de Testes Nacional de Urnas Eletrônicas, para as eleições de 2016 | Foto: Divulgação/14ª Brigada de Infantaria Motorizada

“Estamos com plano de ação para cada uma das oito fases, para que, na hora da fase propriamente dita, na lacração do sistema, estejamos presentes para perguntar, verificar, questionar os procedimentos e propor algo, disse o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, em audiência na Câmara dos Deputados, na semana passada. Ele também sugeriu uma “auditoria posterior”, ao fim das eleições, mas alegou que a palavra final será do TSE.

Numa dessas etapas, os militares pretendem cobrar da Corte para que os equipamentos sejam submetidos a testes feitos pelas Forças Armadas.

Ao TSE, a Defesa avisou que terá um plano de fiscalização própria. Para concluir esse plano, porém, os militares solicitaram uma lista de informações técnicas à Corte e queixam-se que ainda estão sem resposta. São, ao todo, 12 pontos, que vão desde documentos relacionados às eleições passadas, de 2014 e 2018como boletins de urna, relatórios de equipamentos substituídos, comparecimento e abstenção em cada seção eleitoral —, até detalhes sobre o programa que seleciona, por sorteio, as seções eleitorais em que urnas eletrônicas serão submetidas aos testes de integridade e autenticidade.

Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem publicada na Edição 69 da Revista Oeste

Cristyan Costa, jornalista - Revista Oeste

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