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Chris Hipkins, primeiro-ministro da Nova Zelândia, ficou apavorado e sem palavras quando lhe fizeram esta pergunta
Chris Hipkins, o novo primeiro-ministro da Nova Zelândia | Foto: Montagem Revista Oeste/Divulgação
“O que é uma mulher?” Essa pergunta se tornou a kriptonita dos políticos descolados do Ocidente nos últimos anos. Repita essas cinco palavras e veja qualquer um deles tremer e se contorcer diante dos seus olhos, enquanto tenta desesperadamente não dar uma resposta clara e exata.
Chris Hipkins, o novo primeiro-ministro neozelandês, é o mais recente político a cair nessa armadilha. Em uma coletiva de imprensa, o jornalista Sean Plunket repetiu uma afirmação recente feita por Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, de que 99,9% das mulheres não têm pênis. “Como este governo define uma mulher?”, ele perguntou a Hipkins.
A pergunta impressionantemente simples deixou o primeiro-ministro sem palavras. “Eu… para ser sincero… Essa pergunta me pegou um pouco de surpresa”, respondeu ele. Depois de uma longa pausa, Hipkins deu a seguinte definição: “A biologia, o sexo, o gênero… As pessoas definem a si mesmas. As pessoas definem o próprio gênero”.
Quando insistiram na pergunta, ele deu a reveladora desculpa de que não estava esperando essa pergunta e, por isso, não tinha tido a oportunidade de “pré-formular” uma resposta.
O que está acontecendo?Por que um político dessa estatura não consegue responder uma pergunta de biologia de nível escolar?
Existem duas explicações possíveis. O mais provável é que Hipkins saiba exatamente o que é uma mulher, mas esteja assustado demais para dizer. Ele com certeza sabe que definir uma mulher como “indivíduo do sexo feminino”, a definição correta, é atrair acusações de transfobia.Isso pode levá-lo a ser incansavelmente caçado por extremistas da pauta trans e seus facilitadores na mídia.
Essas mulheres foram constrangidas, silenciadas e atacadas, por estarem dispostas a afirmar o que o novo primeiro-ministro da Nova Zelândia se recusou a dizer
Ou talvez Hipkins de fato acredite no culto de gênero.É possível que o primeiro-ministro da Nova Zelândia acredite genuinamente que o sexo biológico é uma irrelevância antiquada.
Lógico, o que significaria que os direitos das mulheres baseados no sexo também são uma irrelevância.
A pergunta “o que é uma mulher” é especialmente pertinente na Nova Zelândia. Poucas semanas atrás, a militante pelos direitos das mulheres Kellie-Jay Keen (também conhecida como Posie Parker) foi agredida em um ato “Let Women Speak”, em Auckland. Ela foi atacada com sopa de tomate. E afirmou ter temido por sua vida, ao ser abordada por uma multidão de ativistas da pauta trans.
Nessa mesma manifestação, uma idosa foi agredida.
Essas mulheres foram constrangidas, silenciadas e atacadas, por estarem dispostas a afirmar o que o novo primeiro-ministro da Nova Zelândia se recusou a dizer: que as mulheres existem, e que seus direitos importam.
Então, Hipkins é um covarde ou é membro do clube da ideologia de gênero?
Seja como for, seus comentários ridículos não caem bem para os direitos das mulheres da Nova Zelândia.
Fraser Myers é editor assistente da Spiked e apresentador do podcast da Spiked. Ele está no Twitter: @FraserMyers
O ataque a Posie Parker é apenas a violência mais recente cometida por ativistas trans contra mulheres
PKellie-Jay Keen, forçada a fugir da Nova Zelândia, depois de ser atacada
por uma multidão de ódio pró-trans | Foto: Reprodução Redes Sociais
Homens impedindo mulheres de falarem em público. Homens gritando que mulheres que ousam discordar deles devem se calar e se matar. Homens dando socos no rosto de mulheres.
Existe uma palavra para tudo isso: misoginia. Misoginia violenta e desenfreada. E, no entanto, esse comportamento vil foi permitido mais uma vez, recentemente, por quem acredita ser a infantaria de um novo movimento de direitos civis, por aqueles que maculam o manto do antifascismo ao reivindicá-lo para si, pelas pessoas que, de alguma forma, ainda conseguem chamar a si mesmas de “progressistas”.
Estou falando, claro, dos diversos ativistas trans que ameaçaram e atacaram mulheres nos últimos dias por falarem o que pensam. Acima de tudo, estou falando do confronto em Auckland, Nova Zelândia, que ocorreu no sábado, onde ativistas trans entraram em conflito com uma manifestação de mulheres críticas da teoria de gênero organizada por Kellie-Jay Keen, militante britânica dos direitos das mulheres.
O evento, que Keen (também conhecida como Posie Parker) reproduziu pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos, foi chamado de “Let Women Speak”, algo como “Deixem as Mulheres Falarem”, em tradução livre.
Todo evento é igual.Keen aparece, fala com a multidão e então convida mulheres para subirem ao microfone e dizerem o que quiserem dizer. Naturalmente, isso sempre enfurece os misóginos — não existe outra palavra para esses babacas, além de talvez “babacas” —, que rotineiramente se reúnem para abafar esses eventos com megafones, chocalhos, gritos de guerra e que, em Auckland, acabaram com o evento fazendo uso de força física.
Sobretudo porque a polícia está se recusando a fazer seu trabalho, qualquer um que acredite em liberdade de expressão e nos direitos das mulheres precisa se posicionar, em solidariedade a essas mulheres corajosas
Os vídeos que circulam na internet são de revirar o estômago. Keen foi atacada com suco de tomate. Cercada por uma multidão furiosa de ativistas trans, ela precisou ser escoltada até um espaço seguro por agentes femininas com coletes de alta visibilidade. Desde então, Keen foi forçada a deixar a Nova Zelândia e voltar ao Reino Unido.
Outro vídeo, supostamente do mesmo evento, mostra uma mulher grisalha levando um soco no rosto do que parece ser um punho masculino.
Um terceiro vídeo mostra homens animadamente atravessando barreiras de segurança. Na direção de quem eles estavam correndo?
Para quem estavam levantando seus punhos e disparando insultos?
Um grupo grande de mulheres mais velhas, que estavam ali para pacificamente expressar suas preocupações sobre a ideologia de gênero, de acordo com relatos de testemunhas oculares. Em meio à confusão, a polícia de Auckland não foi encontrada.
Ainda que o fiasco da Nova Zelândia justificadamente tenha chegado às manchetes, esse não foi o único evento perturbador da guerra das questões de gênero do último fim de semana.
Ontem, no Hyde Park, em Londres, houve uma pequena reprise de Auckland. No evento mensal “Let Women Speak”, no Speakers’ Corner, um pequeno grupo de mulheres críticas da teoria de gênero foi cercado por um grupo muito maior de ativistas pelos direitos trans.
A polícia não conseguiu manter os dois lados separados.
Se considerarmos os vídeos do encontro, um punhado dos policiais cercou as mulheres por um instante, formando uma fina barreira uniformizada entre as feministas e os opositores ao protesto, até deixá-las por conta própria — celebrando um trabalho que mal tinha começado a ser feito. Durante todo esse tempo, o grupo do “lado certo da história” podia ser ouvido gritando “nazista bom é nazista morto, então vão se matar”.
Felizmente, a coisa não se tornou violenta. Mas isso não é exatamente um triunfo, é? Essas mulheres estavam apenas exigindo o direito de falar em público sobre a erosão de sua liberdade de expressão e seus direitos baseados no sexo por conta de uma ideologia de gênero extremista. E nem mesmo isso lhes foi concedido. Os manifestantes abafaram o ato. Não foi um contradiscurso — foi o veto dos confrontadores em ação. E até mesmo isso parece uma forma um tanto sutil de descrever as táticas dessa multidão. Confrontadores costumam ser engraçados.
Não há nada engraçado em chamar mulheres que têm idade suficiente para ser sua mãe de fascistas e dizer para elas se matarem.
Além do mais, a coisa facilmente poderia ter extrapolado.
Assim como aconteceu quase no mesmo local, em 2017, quanto Maria MacLachlan, 60 anos, que esperava para participar de um evento crítico à teoria de gênero, foi agredida por Tara Wolf, um homem de 26 anos, que foi até lá explicitamente para “f*der as TERFs” — um xingamento que significa “feminista radical transexcludente”. (Durante o julgamento de Wolf, MacLachlan foi repreendida pelo juiz, por não se referir ao seu agressor como “ela”.)
Esses conflitos estão se tornando mais comuns. Sábado, em Londres, o evento inaugural do projeto crítico da teoria de gênero Lesbian Project foi recebido por contramanifestantes. Os dois lados foram mantidos afastados desta vez. Mas um homem que decidiu filmar o protesto dos ativistas pelos direitos trans teve o celular arrancado de sua mão e foi chamado de fascista. No vídeo do incidente, feito por ele mesmo, pode-se ver a polícia acusando-o de antagonizar a multidão.
E há uma série de explorações do caso feitas pelos homens que as feministas críticas da teoria de gênero chamam de “Black Pampers” — “antifascistas” usando balaclavas que, pelo jeito, se dedicam a ameaçar mulheres que discordam deles e disparar insultos sexuais violentos contra elas, como mandar as chamadas TERFs chuparem seu pênis. Talvez porque ninguém mais aceite tocá-los. Suas ações foram filmadas em Manchester, Brighton e Bristol — onde eles recentemente forçaram um grupo de mulheres a se proteger dentro de um pub.
Chega. Precisamos dar a esse comportamento seu devido nome: misoginia violenta. Também precisamos chamar os vários cretinos que estão mirando nessas mulheres — do canal de televisão neozelandês Newshub, que fez uso de táticas absurdas para chamar Keen de “extrema direita” antes do ato em Auckland, ao senador australiano Nick McKim, que chamou Keen e suas apoiadoras de “babacas”, numa rima de gírias australianas, passando por nossos próprios membros da cultura woke, como Owen Jones e Billy Bragg, que continuam dizendo que mulheres críticas da teoria de gênero, e não os homens vestindo preto que ameaçam agredi-las, são o lado alinhado com o fascismo dessa batalha. Por fim, sobretudo porque a polícia está se recusando a fazer seu trabalho, qualquer um que acredite em liberdade de expressão e nos direitos das mulheres precisa se posicionar, em solidariedade a essas mulheres corajosas — fisicamente, em público, no evento crítico da teoria de gênero mais perto de você.
Elas precisam de apoio — e os reacionários que estão posando de progressistas precisam ser enfrentados. Nos vemos no Speakers’ Corner.
País na Oceania conteve a pandemia e festejou a entrada no Ano Novo com certa normalidade
Exemplo na luta contra a pandemia do novo coronavírus, a Nova Zelândia entrou em 2021 com sua tradicional queima de fogos na torre do edifício SkyCity e luzes comemorativas na Ponte do Porto, ambos em Auckland, maior cidade do país na Oceania. Ao contrário de boa parte do mundo, por lá pessoas comemoraram nas ruas e sem máscaras de forma autorizada.
Outras nações do Sul do Pacífico foram os primeiros a saudar a chegada de 2021. A Austrália, ao contrário da vizinha Nova Zelândia, não liberou a presença do público na queima de fogos no Porto de Sydney, próximo à famosa casa de ópera da cidade. Cidades como Melbourne, porém, registraram aglomerações e pessoas nas ruas.
Em Seul, na Coreia do Sul, o governo cancelou, pela primeira vez desde 1953, a tradicional festa de Réveillon na região de Jongno, que costumava receber em torno de 100.000 pessoas por ano. Restrições e pedidos de que as pessoas evitem aglomerações também pautaram a chegada do novo ano no Japão. Oficiais foram fotografados nas ruas de Tóquio com placas dizendo que a contagem regressiva para o Ano Novo nas ruas estava cancelada.
Cidades com tradicionais queimas de fogos nas festas de Ano Novo tiveram de se adaptar. O Arco do Triunfo, em Paris, e a iluminada Las Vegas, este ano, não vão soltar fogos. Já a festa na Times Square, em Nova York, será sem plateia, apenas transmitida pela TV e internet.
”A xenofobia, a misoginia, a homofobia, a justiça pelas
próprias mãos e o desrespeito aos direitos e às garantias individuais
são ameaças à democracia, ainda que aparentemente sejam isolados os
casos”
O consagrado ator José de Abreu anunciou no Instagram que embarca
hoje para a Nova Zelândia, onde pretende morar. Depois de muita
malcriação nas redes sociais — para dizer o mínimo —, resolveu dar um
tempo e curtir a namorada Carol Junger, com quem recentemente fez um
périplo de 75 dias, por 11 países. Radical aliado do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, cai fora do rodamoinho em que entrou depois das
grosserias que fez com a também consagrada atriz Regina Duarte, que
aceitou o convite para ser secretária de Cultura do governo Bolsonaro.
Os ataques de José de Abreu a Regina Duarte deixaram perplexos até
mesmo os seus aliados: “Fascista não tem sexo. Vagina não transforma uma
mulher em um ser humano. Eu não vou parar, eu sou radical mesmo e estou
em um caminho sem volta”, declarou ele, em áudio enviado para a
colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, depois de várias
postagens nas redes sociais atacando a atriz. Saiu de cena como quem resolveu curtir a vida sem maiores
compromissos: “Amanhã, começaremos uma nova fase de nossa vida em comum,
vamos morar na Nova Zelândia. No começo, em Auckland. Se gostarmos,
ficamos. Se não, Wellington ou Christchurch. Opções não faltam: país
lindo, padrão de vida comparado aos países escandinavos, mas sem o ônus
do frio. Pequeno, povo bacana, natureza… Que Deus nos ilumine e proteja
#newzealand #newzealandlife #auckland #expatlife #novazelandia
#vidamaluca”, escreveu.
Um radical que bate em retirada por livre e espontânea vontade da
cena política brasileira deve ser motivo de comemoração, seja ele de
esquerda, seja de direita. Às vésperas do Oscar, a cineasta Petra Costa,
cujo filme Democracia em vertigem está entre os finalistas da categoria
documentário, também sofre uma campanha intensa na internet por causa
de sua abordagem sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. De
forma inédita, a secretaria de Comunicação do governo classificou a
cineasta como uma “ativista anti-Brasil”.
Mas quem acabou indo para o pelourinho foi o jornalista Pedro Bial,
que fez duras críticas ao filme e à cineasta, que narrou o filme.
Segundo ele, Petra protagonizou uma“miada” insuportável. Em sua
crítica, Bial disse que a cineasta ficou choramingando o filme inteiro, o
que mobilizou uma cadeia de solidariedade à diretora, liderada pela
ex-presidente Dilma Rousseff, personagem central do documentário. Bial
está sendo atacado até mesmo por ex-colegas da TV Globo. Estabeleceu-se uma polêmica sobre o filme que mistura alhos com
bugalhos. O simples fato de ter sido selecionado como finalista do Oscar
já garante à diretora Petra Costa o reconhecimento pela qualidade de
sua obra, o que não tem nada a ver com concordar com a sua interpretação
dos fatos, ainda mais quando sabemos que os documentários
norte-americanos nunca primaram pela isenção política e ideológica. Onde
está a intolerância? Nos ataques pessoais à diretora, não nas críticas
ao filme, que podem ser consideradas justas ou injustas, dependendo do
interlocutor.
Os limites A tolerância requer aceitar as pessoas e consentir com suas práticas
mesmo quando as desaprovamos fortemente, não é uma atitude intermediária
entre a absoluta aceitação e a oposição imoderada. Um assassinato, por
exemplo, não é tolerável. Nossos sentimentos de contrariedade ou
desaprovação são intoleráveis quando movidos por preconceito racial ou
étnico, por exemplo. Não se trata de tolerar aqueles que execramos, mas
de não execrar as pessoas só porque parecem diferentes ou provêm de uma
origem diferente.
Conflitos e desentendimentos políticos e ideológicos são totalmente
compatíveis com o pleno respeito por aqueles de quem discordamos. A
democracia, a rigor, existe para que isso ocorra num ambiente de
coexistência, no qual o direito ao dissenso seja respeitado pela
maioria. A tolerância religiosa, por exemplo, é o legado histórico das
guerras religiosas europeias, ainda que muito sangue ainda seja
derramado em alguns lugares do mundo, em nome do Criador. No Brasil,
hoje, essa questão está vivíssima, porque a radicalização política e a
intolerância estão instrumentalizando valores religiosos de uma forma
que nunca deu bons resultados.
A tolerância exige valores e tem seus riscos, mesmo numa ordem
democrática consolidada. A xenofobia, a misoginia, a homofobia, a
justiça pelas próprias mãos e o desrespeito aos direitos e às garantias
individuais são ameaças à democracia, ainda que aparentemente sejam
isolados os casos. Ou seja, o limite da tolerância é o respeito à
Constituição de 1988.