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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Laudo da PF aponta ‘incompatibilidade’ patrimonial de filho de Lula - e este não é o Lulinha, mas, ologo a PF chega nele

 [o Luis Cláudio é aquele fantástico filho de Lula - o primeiro corrupto descendente de Lula  foi o Lulinha, que logo será preso, e o próprio pai o chama de 'fenômeno' - que consegue realizar consultoria mediante pesquisa na internet e vender por mais de R$1.000.000,00]


Laudo da Polícia Federal, com informações da Receita, apontam que a variação patrimonial de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, é “formalmente incompatível” entre 2011 e 2013 e no acumulado 2011 e 2014. A evolução patrimonial foi considerada compatível no ano de 2014. “Frente às informações prestadas ao fisco federal, bem como movimentação bancária do investigado, foi constatado que variação patrimonial do sr Luis Cláudio Lula da Silva formalmente incompatível com as sobras financeiras correspondentes nos anos de 2011 2013, no acumulado do período (2011-2014), apresentando-se compatível no ano de 2014”, diz o laudo anexado aos autos do inquérito que investiga a propriedade do sítio Santa Bárbara, no município de Atibaia (SP), atribuída ao ex-presidente. 

A Polícia Federal analisou a compatibilidade dos rendimentos declarados por Luís Cláudio e sua movimentação financeira.  O delegado da PF Márcio Adriano Anselmo, da força-tarefa da Operação Lava Jato, havia solicitado, em agosto, a realização de perícias financeiras na documentação fiscal e bancária de Luís Cláudio, de seu irmão Fábio Luís, e de seus sócios Fernando Bittar e Jonas Suassuna donos oficiais do sítio Santa Bárbara, de Atibaia (SP), que a Lava Jato afirma ser do petista. 

O relatório da Federal destacou que em 2013, a “evolução patrimonial descoberto (falta de recursos) atinge valores superiores R$ 200 mil, quantia essa significativa frente posição patrimonial do investigado”. 

O documento faz menção LILS, empresa de palestras de Lula. “Essa variação descoberto em 2013, decorrente, em grande parte, de gastos com cartão de crédito (superiores R$ 300 mil), conforme registros na movimentação bancária do investigado. Observe-se que dos cerca de R$ 1,43 milhão de rendimentos brutos do investigado no período de 2011 2014, aproximadamente R$ 246 mil foram oriundos da empresa LILS Palestras, R$ 780 mil da LFT Marketing, R$ 100 mil de pessoas físicas, R$ 200 mil da sra Marisa Leticia”, informa o documento da PF, subscrito pelo perito criminal federal Marcio Schiavo. 

A reportagem fez contato com a defesa de Luis Cláudio, mas não houve resposta até o momento de fechamento deste texto.

As informações são do jornal o Estado de São Paulo

 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O general do Petrolão

Ao formular a primeira denúncia contra Lula por corrupção, o Ministério Público Federal acusa o ex-presidente de ser o comandante máximo do esquema de desvios na Petrobras. Uma condenação, e a consequente prisão, nunca estiveram tão próximas

Na última semana, a força-tarefa da Operação Lava Jato alcançou o cume da organização criminosa responsável por sangrar os cofres da Petrobras. Nas palavras do procurador Deltan Dallagnol, que coordena o grupo de procuradores em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o “comandante máximo”, o “general” e “maestro” de uma “orquestra” baseada na “propinocracia” “concatenada para saquear os cofres da Petrobras e de outros órgãos públicos”.  

 As contundentes declarações embasaram a primeira denúncia por corrupção contra Lula, apresentada pelo Ministério Público Federal na quarta-feira 14. Nunca antes o petista esteve tão perto de uma condenação e de ser presoalém da possibilidade de se tornar ficha-suja, o que o impossibilitaria de disputar as próximas eleições o segundo revés que mais o atemoriza no momento. Constam ainda no rol de denunciados a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto,  o ex-presidente da OAS e outros quatro executivos.

Foto: Rivaldo Gomes/DGABC

Conforme antecipou a ISTOÉ em sua última edição, configurou-se a tempestade perfeita e o cerco se fechou contra Lula de maneira inapelável. No panorama traçado pelo Ministério Público, todos os elementos levam à convicção de que o petista estava no comando dos desvios nos cofres públicos. O objetivo seria obter uma governabilidade por meio da corrupção, nos mesmos moldes do mensalão, perpetuar-se no poder obtendo recursos para seu partido e também enriquecer ilicitamente. “Temos um projeto de poder estabelecido com base nas propinas, daí a propinocracia”, definiu Dallagnol. De acordo com a acusação, a atuação de Lula “garantiu, durante seu mandato presidencial, uma governabilidade assentada em bases criminosas, mediante compra de apoio político”. O ex-presidente ainda teria formado “em favor do seu partido, o PT, um colchão de recursos ilícitos para abastecer futuras campanhas eleitorais, no contexto de uma perpetuação criminosa de poder”.

NO CENTRO DE TUDO Segundo Deltan Dallagnol, Lula dominava toda a estrutura por ele montada, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias

Esta é a segunda denúncia contra Lula na Lava Jato, mas a primeira em que ele é acusado diretamente de corrupção. A primeira foi feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, imputando a ele a obstrução de investigações de organização criminosa – Lula seria o mandante de pagamentos para evitar a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Neste caso, que está na Justiça Federal do DF, o ex-presidente já é réu e a primeira audiência de instrução e julgamento está marcada para 8 de novembro, conforme antecipou ISTOÉ em sua última edição. A nova denúncia, feita por Curitiba, ficará com o juiz federal Sérgio Moro

Nos bastidores da Justiça Federal, a expectativa é de que Moro delibere sobre a abertura do processo já no início desta semana, o que pode tornar Lula réu em sua segunda ação penal.Nesse esquema criminoso, Lula dominava toda a estrutura por ele montada, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias. O esquema perdurou por, pelo menos, uma década. Diversas pessoas próximas a Lula e da cúpula do PT, que faziam parte desse arranjo criminoso, já foram denunciadas por seu envolvimento em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, reforçando o caráter partidário e verticalizado do esquema criminoso”, escreveram os procuradores na denúncia. A relação dessas pessoas com Lula foi listada como indício de que ele era o ponto convergente do esquema criminoso. Dentre eles, o Ministério Público cita o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o pecuarista José Carlos Bumlai e o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, todos atualmente presos na Lava Jato.

  A denúncia se baseia em três acusações principais contra Lula e relacionadas à empreiteira OAS: corrupção passiva no valor de R$ 87,6 milhões, que foram desviados pela empresa em três obras da Petrobras; lavagem de dinheiro no valor de R$ 2,4 milhões pela aquisição e reformas feitas pela empreiteira no tríplex no Guarujá e de R$ 1,3 milhão pela armazenagem de seus bens pessoais feita por uma empresa custeada pela empreiteira.
Outras acusações fatalmente serão apresentadas, entre elas a de envolvimento no assassinato do prefeito Celso Daniel

Diversas delações premiadas robusteceram a denúncia. Sobre a indicação de diretores pelos partidos políticos com o objetivo de arrecadar recursos lícitos e ilícitos, o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), afirmou que “Lula sabia ‘como as coisas funcionavam’” e sabia “como a ‘roda rodava’, embora pudesse não ter conhecimento das especificidades”. Já o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) relembrou quando seu partido indicou Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras e o Conselho de Administração não queria aprovar a nomeação, o que causou uma crise política entre o governo Lula e o Congresso Nacional, com o trancamento de diversas pautas. “Somente Lula teria força para resolver essa nomeação. O presidente Lula tinha conhecimento de que a manutenção do PP na base aliada dependeria da nomeação da Diretoria, sabendo que o interesse era financeiro e arrecadatório, pois esta era a base inicial de negociação com o governo”, relatou. Segundo Pedro Corrêa, o petista chegou a ameaçar destituir todo o Conselho de Administração da Petrobras caso não aprovassem a indicação de Paulo Roberto Costa. No fim, ele acabou sendo nomeado.

No mesmo dia da denúncia do MPF, os advogados de Lula correram para tentar desqualificar os indícios de que a cobertura no Guarujá foi preparada, reformada e mobiliada em benefício de Lula. Os argumentos, porém, deixam um inequívoco fio desencapado. A cota-parte de um apartamento teria sido adquirida por Marisa Letícia em 2005, mas só nove anos depois a família foi visitar o apartamento para saber se queria mesmo comprá-lo e só em 2015 entrou na Justiça para reaver o dinheiro aplicado. A versão não pára em pé. 

O Ministério Público, por sua vez, sustenta com evidências mais substanciosas que o apartamento e a armazenagem de bens foram parte de pagamentos de vantagens obtidas ilegalmente pela OAS em contratos na Petrobras. Nas próximas semanas, Lula não deverá ter sossego, como deixou clara a própria força-tarefa da Lava Jato. “O trabalho não para aqui, as investigações continuam. Essa é uma primeira resposta aos crimes praticados pelo senhor Lula”, afirmou Deltan. Independentemente do desfecho, e de quando o desenlace se dará, a casa caiu para o ex-presidente. Um vaticínio já se impõe: se não for impedido pela Lei da Ficha Limpa, dificilmente o petista terá musculatura política e eleitoral para concorrer às próximas eleições presidenciais.

Fonte: Revista IstoÉ - Aguirre Talento 


domingo, 18 de setembro de 2016

Se condenado, pena mínima de Lula deve chegar a 35 anos de prisão

Ex-presidente tem sete acusações de corrupção passiva e 64 de lavagem de dinheiro. Ele ainda teria de devolver R$ 87,6 milhões à Petrobras, por danos

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro estão sujeitos a penas de mais de 30 anos de cadeia caso o juiz da Operação Lava-Jato no Paraná, Sérgio Moro, atenda exatamente a todos os pedidos de condenação feitos pelo Ministério Público no caso do triplex. Levantamento do Correio, com base na denúncia, na legislação e na experiência de juízes, procuradores e professores de direito penal consultados, aponta que os dois serão os mais afetados por uma eventual condenação do magistrado.

Para Lula, a pena mínima seria de 35 anos e 4 meses de cadeia, mais multa, além de pagamento de R$ 87,6 milhões por danos causados, valores destinados à Petrobras. Ele foi acusado de sete atos de corrupção passiva qualificada e majorada e 64 de lavagem de dinheiro. Em caso de condenação às penas máximas, o que é raro, segundo fontes ouvidas pelo jornal, a punição subiria para até 125 anos, 9 meses e 10 dias.

Para o empreiteiro e ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, a pena mínima seria de 40 anos e 8 meses de cadeia, mais multa e pagamento de ressarcimento de danos de R$ 58 milhões à Petrobras — montante que deveria quitar conjuntamente com o ex-diretor da construtora Agenor Franklin de Medeiros. Léo foi denunciado por nove atos de corrupção ativa e 64 de lavagem de dinheiro. Se for punido no grau máximo da lei, as penas subiriam para 221 anos, 9 meses e 10 dias de cadeia. A esposa do ex-presidente, Marisa Letícia Lula da Silva, está sujeita a penas de 12 a 50 anos de prisão. O amigo e presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, de 4 a 27 anos. A denúncia atinge mais três funcionários da OAS: Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Moreira.

O juiz Sérgio Moro deve receber ou rejeitar a denúncia na semana que vem, depois serão marcados depoimentos de testemunhas e réus. A seguir, a acusação e a defesa escrevem as alegações finais. O magistrado dará sua sentença, absolvendo ou condenando os réus. No segundo caso, ele deve considerar uma série de fatores, explica coordenador do curso de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro, Thiago Bottino.
 

Fonte: Correio Braziliense

 

 

terça-feira, 13 de setembro de 2016

No sermão da missa negra, o Supremo Pregador jurou que só ganhou da OAS e da Odebrecht dois cisnes e dois barquinhos

As empreiteiras já sabem o que Lula quer ganhar no Natal: a casa e um casaco de João Doria

Lula foge de entrevistas de verdade desde dezembro de 2005, quando foi confrontado no programa Roda Viva com perguntas sobre o escândalo do Mensalão ─ e forçado a comentar a descoberta de que o antigo templo das vestais do PT se tornara um bordel infestado de delinquentes loucos por dinheiro. Faz quase 11 anos que só conversa com entrevistadores domesticados, blogueiros estatizados e correspondentes estrangeiros que confirmam o que disse Tom Jobim: o Brasil não é para amadores.

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Lula foge de multidões sem medo desde a cerimônia de abertura do Pan-2007, quando descobriu no Maracanã o que é uma vaia de assombrar Nelson Rodrigues. De lá para cá, o palanque ambulante só desanda na discurseira diante de plateias amestradas, que aprenderam a sublinhar com aplausos até o ponto que encerra a frase sem pé nem cabeça, fingir que ninguém notou o extermínio de mais um plural e cair na gargalhada no meio da piada sempre grosseira e grisalha.

Na sexta-feira, durante o evento promovido pelo PT na Quadra dos Bancários para tentar abrandar a anemia que assola a campanha de Fernando Haddad, constatou-se que também os comícios para milhares de militantes são coisa do passado. Foram trocados por missas negras frequentadas por devotos atraídos sobretudo pelos sermões que Lula improvisa. Os discípulos ouvem a palavra do Mestre com a expressão apalermada de quem vê um imbatível candidato a santo.

Os fiéis contemplaram com salvas de palmas até os disparos verbais que, endereçados aos adversários, acertam o pé do orador e as testas da turma na sacristia. A taxa de entusiasmo cresceu com os tiros pela culatra que povoaram o Sermão da Quadra dos Bancários. E chegou ao clímax quando o Supremo Pregador ergueu com duas frases o imponente monumento à vigarice abaixo reproduzido:
“Imagina o povo que foi induzido pela imprensa a não gostar de mim porque a minha mulher comprou um cisne para o meu filho e vai votar no Doria que mora numa casa que vale 10 milhões de cisnes. Só aquele casaco dele daria para comprar os dois cisnes da Marisa e os dois barquinhos que ela tem”.

É por causa da imprensa, portanto, que o supercampeão das urnas acabou reduzido a um cabo eleitoral capaz de destruir sozinho qualquer candidatura: 73% dos entrevistados pelo Datafolha não votariam de jeito nenhum em alguém apoiado por Lula. A queda não teria acontecido se o povo soubesse a verdade. Marisa Letícia nada mais fez que presentear um filho marmanjo com um pedalinho em forma de cisne que navega no sítio que o ex-presidente possui mas não é dele em Atibaia.

Mais: como a casa de João Doria, na avaliação do PT, vale 50 milhões de reais, basta dividir a quantia por 10 milhões de pedalinhos para saber que o brinquedo custou apenas 5 reais ─ menos que um saquinho de pipoca tamanho mínimo. Na segunda frase, os cisnes já são dois. Mas continuam baratos, garante o sitiante sem escritura. O dinheiro que Doria gasta na aquisição de um casaco bastaria para comprar uma dupla de pedalinhos e uma frota de dois barcos.

Por que Lula não se atreve a recitar tal tapeação num depoimento na República de Curitiba? Talvez por temer que o juiz Sérgio Moro seja tentado a prendê-lo por cinismo ao ouvir que a reforma do sítio, custeada pela OAS e a Odebrecht, foi uma invencionice da imprensa. Talvez porque nem um bebê de colo conseguiria acreditar que as empreiteiras retribuíram os favores bilionários do presidente amigo com dois pedalinhos e dois barquinhos. Haja ingratidão.

O falatório ao menos serviu para revelar o que o camelô de empreiteiras quer ganhar no Natal: a residência de João Doria. Lula ficaria mais feliz ainda se junto com a casa viesse o que chama de “aquele casaco dele”.

Fonte:Coluna do Augusto Nunes 
 

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Por Lula, PT difama o Brasil

O chefão petista demonstra estar cada vez mais atemorizado com a possibilidade de fazer companhia aos ex-dirigentes do PT

A “mais violenta campanha de difamação contra um homem público em toda a história do País”, da qual Lula da Silva se diz vítima, é denunciada por uma “cartilha” impressa em quatro línguas – português, inglês, francês e espanhol – que o PT vai distribuir a personalidades e órgãos de comunicação no exterior. Para compensar o fato de, segundo alegam, Lula estar sendo difamado no Brasil, os petistas decidiram ampliar a campanha de difamação do Brasil no exterior, apresentando seu líder máximo como vítima de toda sorte de violência por parte das autoridades policiais e judiciais que, no cumprimento de suas responsabilidades constitucionais, estão há mais de dois anos expondo as entranhas do maior esquema de corrupção da história do País, armado por Lula e seus asseclas.  

O chefão petista, que já apelou ao comitê de Direitos Humanos da ONU contra o juiz Sergio Moro, demonstra estar cada vez mais atemorizado com a possibilidade de fazer companhia aos ex-dirigentes do PT – até agora, dois ex-presidentes e três ex-tesoureiros do partido. No mesmo dia em que o PT anunciou o lançamento da publicação A caçada judicial ao ex-presidente Lula – que reproduz material divulgado pelo site do Instituto Lula, no dia 20 de julho –, o empresário José Carlos Bumlai, réu condenado da Lava Jato, colocou mais um cravo na coroa de espinhos do amigo do peito ao declarar, em depoimento à Polícia Federal em São Paulo, que recebeu da ex-primeira-dama Marisa Letícia da Silva, em fins de 2010 último ano do segundo mandato presidencial de Lula , insistente pedido para que ajudasse a acelerar as obras então em andamento no famoso sítio de Atibaia, que os Da Silva negam de pés juntos ser de sua propriedade, mas que passaram a frequentar regularmente a partir de 2011.

É difícil saber o que é mais cínica, se a campanha que o PT tem promovido no exterior para difamar as instituições brasileiras depois que se viu desmoralizado no próprio País ou se a tentativa de Lula de garantir que não existe no Brasil ninguém mais honesto do que ele próprio. O fato é que denegrir a imagem do País na tentativa de criar a pressão externa para beneficiar os interesses políticos do lulopetismo e promover a imunidade criminal de seus líderes é um comportamento sórdido e irresponsável. Mas era o que se podia esperar dos inspiradores e autores materiais do mensalão, do petrolão e de outros delitos.

Durante os anos em que seu governo surfava na onda de prosperidade internacional e dispunha de recursos para propagandear índices econômico-sociais positivos e fazer marketing político no exterior, Lula acabou granjeando, principalmente nos círculos da esquerda terceiro-mundista e bolivariano, algum prestígio. Isso explica as manifestações de apoio ao lulopetismo por parte de quem acompanha a crise brasileira a distância e tende a, por afinidade ideológica, considerar com indulgência as tropelias de Lula & Cia.

Com a causa perdida, o PT não se peja de tentar vender no exterior a falácia de que Lula é vítima de agentes do Estado brasileiro que tentam usar as instituições para atingi-lo: “Agentes partidarizados do Estado, no Ministério Público, na Polícia Federal e no Poder Judiciário, mobilizam-se com objetivo de encontrar um crime – qualquer um – para acusar Lula e levá-lo aos tribunais”. Ou seja, a Operação Lava Jato, que conquistou o apoio e a admiração dos brasileiros pela importância da colaboração que está dando para o saneamento da vida pública, para o PT não passa de uma conspiração para impedir a volta de Lula ao poder. Enquanto a operação atingia apenas dirigentes do partido de segundo plano, os petistas se permitiam encenar manifestações de apoio ao combate à corrupção.

Agora, porém, a Lava Jato virou conspiração. Com o apoio do STF, está definitivamente nos calcanhares do ex-presidente, o que significa a possibilidade de ferir de morte o PT com a cassação dos direitos políticos de seu maior líder e símbolo. Risco que passa a ser real quando até os amigos do peito de Lula resolvem contar a verdade. [o risco é o Janot, Teori ou Lewandowski atrapalharem. Afinal, um ou outro deles sempre encontra formas de manter Lula fora da cadeia.]
 
Fonte: Editorial - Estadão 

 

quarta-feira, 9 de março de 2016

MP denuncia Lula por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica - A ex-primeira-dama Marisa Letícia, um filho do casal, Fábio Luís (o Lulinha, o fenômeno) e outras 13 pessoas também foram denunciadas

Promotores afirmam que o ex-presidente tentou ocultar propriedade de apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo.

Promotores afirmam que ex-presidente tentou ocultar propriedade de imóvel no Guarujá

O Ministério Público de São Paulo apresentou uma denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por acusação de crime de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica por causa da suposta aquisição do triplex 164-A, do Condomínio Solaris, no Guarujá. 

[Lula não possui nenhum tipo de imunidade - inclusive por ser analfabeto sequer tem direito a prisão especial; sendo a denúncia aceita (denúncia efetuada na Justiça Comum) o juiz pode decretar a prisão de Lula que será recolhida a estabelecimento penal comum.

Agora é torcer para que Lula e familiares passem o próximo dia 13 recolhidos ao cárcere enquanto as pessoas de bem pedem nas ruas o impeachment de Dilma.]]

A acusação, com 192 páginas, foi protocolada na noite desta quarta-feira no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Araújo sustentam que Lula tentou ocultar a propriedade do imóvel, que oficialmente está registrado em nome da empreiteira OAS. O ex-presidente nega ter adquirido o apartamento.

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Além de Lula, também foram denunciados na ação a esposa do ex-presidente, Marisa Letícia, um dos filhos do ex-presidente, Fabio Luís Lula da Silva, e os ex-dirigentes da construtora OAS, Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e o ex-presidente da Bancoop, João Vaccari Neto.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin, disse nesta quarta-feira desconhecer o conteúdo da denúncia, embora ela fosse esperada pela defesa.  — Essa denúncia foi informada pelo promotor no dia 22 de janeiro quando ele deu entrevista à revista Veja dizendo que denunciaria o presidente Lula. Essa denúncia é fruto de uma atuação claramente parcial — afirmou Zanin.

O advogado disse ter convicção de que a Justiça vai reconhecer a nulidade dos atos do promotor e inocentar o presidente Lula. Se a denúncia for aceita pela Justiça, o ex-presidente Lula passa a ser réu na ação penal. O Ministério Público de São Paulo investigava irregularidades na construção e venda dos apartamentos do condomínio Solaris desde quando a Bancoop quebrou e repassou à OAS a construção de imóveis que estavam sob sua responsabilidade.

Em 2004, a família do ex-presidente adquiriu um apartamento simples no edifício, que está situado em frente à praia das Astúrias, no Guarujá. Os promotores sustentam que ao assumir a construção do edifício, a OAS decidiu reservar para o ex-presidente o tríplex situado na cobertura, incluindo reformas de pouco mais de R$ 1 milhão no imóvel, a pedido de Lula e sua família.

Depois que O GLOBO publicou matéria sobre as obras realizadas na cobertura que seria para Lula, o ex-presidente desistiu de ficar com a unidade. De acordo com informações de sua assessoria, o ex-presidente investiu R$ 179,6 mil no imóvel, mas notícias sobre o tema teriam rompido “a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento”. O ex-presidente solicitou, então, a devolução de valores pagos. A assessoria do ex-presidente afirma que ele pagaria pelas reformas e modificações realizadas no imóvel.

LINDBERGH DEFENDE LULA
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) reagiu à decisão do MP de São Paulo. Aliado de Lula, o senador disse que o promotor Cássio Conserino está perseguindo o ex-presidente. Ele disse que Lula, no encontro com senadores na manhã desta quarta-feira, negou as acusações e disse não ser dono do triplex ou do sítio de Atibaia (SP). — Isso não é nenhuma novidade. Esse é o procurador que anunciou a uma revista que denunciaria o Lula. Não há fato novo nisso. Já esperávamos isso. O promotor insiste que o prédio é dele. É uma coisa de louco. Eles não querem aceitar as explicações do Lula — disse Lindbergh. (colaborou Cristiane Jungblut)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

As explicações frouxas do homem que suspendeu o depoimento de Lula; já Renan, protegido pela Vovó Mafalda da Procuradoria, ganha mais uma vez o colinho de Lewandowski



A primeira coisa estranha, estranhíssima, exótica mesmo, é que Shuenquener de Araújo tenha concedido uma liminar numa ação movida por terceiras pessoas.
Ora, os convocados a depor são Lula e Marisa. Quem recorreu contra a decisão foi o deputado petista Paulo Teixeira (SP)

“Não tenho paixão, eu fiz o que achava que era mais correto para evitar que a investigação fique em risco, sem que exista qualquer objetivo de blindar ou nada disso”.

A fala é de Valter Shuenquener de Araújo, membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que concedeu liminar suspendendo os respectivos depoimentos que Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, foram convocados a dar ao promotor Cassio Conserino sobre o tríplex do edifício Solaris no Guarujá.

Bem, eu não vou ficar fazendo digressão sobre intenções. Vamos aos fatos.

A primeira coisa estranha, estranhíssima, exótica mesmo, é que Shuenquener de Araújo tenha concedido uma liminar numa ação movida por terceiras pessoas. Ora, os convocados a depor são Lula e Marisa. Quem recorreu contra a decisão foi o deputado petista Paulo Teixeira (SP). Imaginem agora se a moda pega. O ex-presidente, por acaso, perdeu a identidade e se tornou um ente público, de validade universal, em nome do qual qualquer um pode recorrer?

O principal argumento de Paulo Teixeira, que nem mesmo é parte na coisa, é que Conserino não poderia cuidar do caso porque isso violaria o principio do promotor natural. Andei consultando especialistas. Tal princípio não é reconhecido nos tribunais. Trata-se apenas do famoso “direito criativo”. Aliás, nota do Ministério Público de São Paulo reitera a lisura do procedimento.

Finalmente, Shuenquener de Araújo afirmou que a realização dos depoimentos poderia provocar confrontos entre grupos adversários. Bem, a ser assim, entregue-se o Ministério Público ao controle das milícias petistas. Nós as vimos em ação nesta quarta, distribuindo porradas.  O doutor diga o que quiser, mas não se tratou de uma decisão convencional. Pra começo de conversa, a menos que o recurso tivesse sido movido pelo próprio Lula, a questão não deveria nem sequer ter sido examinada.

É claro que a coisa cheira muito mal!
Renan, protegido pela Vovó Mafalda da Procuradoria, ganha mais uma vez o colinho de Lewandowski

Renan é mesmo um sortudo! É investigado na Lava Jato em seis inquéritos. Mas Rodrigo Janot, a Vovó Mafalda da Procuradoria, não oferece denúncia contra ele. O caso do Bolsa Empreiteira ficou com Lewandowski por dois anos, depois de passar seis no Ministério Público Federal. Liberado pelo relator para votação, o mesmo Lewandowski, na condição de presidente do Tribunal, diz que vota quando der. E dane-se! Denunciei aqui em agosto do ano passado um “acordão” que jogava Renan Calheiros no colo do Palácio do Planalto. As “altas conversas” passaram pela Procuradoria-Geral da República e pelo Supremo. Enquanto seguir um intocável da República, Renan fará o diabo para manter Dilma no Palácio do Planalto.

Ricardo Lewandowski sempre provocou em mim isso a que se chamou, em boa hora, “vergonha alheia”. Como sabem, trata-se daquela sensação de constrangimento que a gente experimenta em lugar do outro. Por alguns instantes, você se põe na pele de terceiros e percebe a terra abrir-se a seus pés. Isso, claro, se esse outro tiver um mínimo de vergonha na cara, né?, o que não costuma ser o caso.

Vocês se lembram daquele caso do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que está no Supremo desde 2013, não? Refere-se a um escândalo que veio à luz em 2007. Descobriu-se que o à época e agora de novo presidente do Senado usava de meios pouco ortodoxos para pagar a pensão de um filho que tivera fora do casamento. A grana saía dos cofres da empreiteira Mendes Júnior.

O homem teve de renunciar à Presidência da Casa e só não foi cassado porque a votação ainda era fechada. Vamos ver como se criam tipos à moda Calheiros neste país infeliz. O caso estourou em 2007, reitero. A denúncia só foi oferecida pela Procuradoria Geral da República em… 2013!!! Seis anos depois! Comparem, por exemplo, com a celeridade com que o Ministério Público Federal calcinou a reputação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.

Aí, Renan teve a sorte de cair justamente nas mãos de Lewandowski. Este ficou sentando sobre o processo por quase dois anos, sem dizer se aceitava ou não a denúncia contra Renan. Nesse período, o presidente do Senado passou de adversário a aliado incondicional de Dilma, sempre sob o olhar vigilante de Lewandowski. Nota: antes do apartamento do Guarujá e do sítio de Atibaia, o ministro era a grande conquista de Marisa Letícia. Lula o indicou para o cargo porque a mãe do ilustre era amiga da então primeira-dama. Critérios da República de Banânia.

Quando Lewandowski assumiu a presidência do STF, deixou a relatoria. O caso foi parar nas mãos de Edson Fachin. Louve-se a sua celeridade. E notem que fui crítico de sua indicação. Eu elogio quando acho o caso e critico quando acho o caso. Não tenho uma listinha de pessoas nas quais bato por hábito. No dia 3 deste mês, ele liberou o processo para votação. Ou seja: o tribunal já pode decidir se aceita ou não a denúncia, se Renan será ou não réu na ação.

Pois bem! Eis que Lewandowski, nesta quarta, anuncia que não há prazo para votação, não! Parece que, agora, ele quer sentar sobre o processo na condição de presidente da Casa. Indagado a respeito, afirmou que a prioridade é resolver novas regras estabelecidas pela Receita no controle de movimentações financeiras. Disse: “Veja que há sempre novas prioridades. Esta é uma prioridade inafastável na véspera da declaração do Imposto de Renda. A gerência da pauta é extremamente difícil. Tem que atender pedidos dos colegas, verificar prescrições, réus presos, é uma arte fazer isso”.

O nome disso é “enrolation”. A resposta chega a ser desrespeitosa. Obviamente, há nela um tom irônico. No fim das contas, diz: “Ponho em votação quando quiser; não encham o meu saco!”

Tão logo Teori Zavascki decida se aceita ou não a denúncia contra Eduardo Cunha, vamos ver quanto tempo levará Lewandowski para pôr a coisa em votação… Há comportamentos que obviamente desonram a Corte. E esse do atual presidente do Supremo é um deles.


Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo