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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Bolsonaro fez discurso de estadista na ONU - [TV Funerária resgata manifestação de 1984, tentando ofuscar o 7 de SETEMBRO de Bolsonaro ]

 Gazeta do Povo - Alexandre Garcia

Bolsonaro fez discurso de estadista na ONU

Nesta terça-feira, 21 de setembro, quando se celebra o dia da árvore, o dia do fazendeiro e o dia internacional da paz, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso de estadista na abertura da Assembleia Geral da ONU, de líder corajoso de um grande país. 
Falando em paz, democracia, liberdades, respeito à Constituição, progresso e respeito ao meio ambiente.

Ele mostrou uma versão, que segundo disse, o mundo não recebe pela mídia, do Brasil real, do Brasil que tem mais florestas que os maiores países do mundo, que tem uma agricultura sustentável, uma indústria que está protegendo o meio ambiente, uma produção de energia que é mais de 80% limpa, com capacidade de alimentar o mundo e com crescimento desse ano ao redor de 5%.

Além da volta do emprego, o auxílio emergencial para mais de 60 milhões de pessoas, o acolhimento de 400 mil refugiados da ditadura venezuelana, a nossa política de democracia, o nosso pedido de assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidascadeira vamos ocupar de novo a partir do ano que vem. Enfim, foi um discurso curto, de 12 minutos, mas muito denso, objetivo e claro.

E pelas reações ao discurso, a gente vê que ele foi muito eficiente. Porque se fosse um discurso ruim, simplesmente se mostraria o discurso para expô-lo como ruim. Mas estão tentando encontrar alguma coisa para tentar desconstruir o discurso, até mesmo estão discutindo o público da Avenida Paulista no dia 7 de setembro. Fica risível esse desespero. Enfim, podemos nos orgulhar de um discurso de estadista de grande país na ONU.

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Bagunça na CPI
Agora, devemos nos envergonhar da bagunça que foi a CPI da Covid nesta terça. Parecia jogo de várzea, com o público invadindo o gramado, todo mundo se xingando... um horror. Começou com a famosa arrogância dos inquisidores, que o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, não aceitou, sempre revidou.

Lá pelas tantas, ele pediu para a senadora Simone Tebet (MDB-MS) lesse de novo o documento em que baseou uma pergunta e ela se irritou. Ele disse que ela estava "descontrolada", os senadores gritaram o chamando de "moleque", aí todo mundo se levantou e foi aquela coisa.

O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), mandando que o advogado da Controladoria-Geral da República "se afastasse". Foi um negócio horroroso. Terminou que dois investigados, Renan Calheiros e Omar Aziz, tornaram o ministro Wagner Rosário investigado na CPI. Bem irônico esse final.

Agora antes, atendendo a uma pergunta de Eduardo Girão (Podemos-CE), foi o único senador que não era de oposição que conseguiu perguntar, o ministro da CGU disse que há 71 operações investigando dinheiro federal que foi para governadores e prefeitos. Já constatando R$ 56 milhões de prejuízos, com potencial de prejuízo de R$ 250 milhões. Foi lamentável que tenha terminado em bagunça a sessão desta terça.

A CPI, aliás, estava terminando melancolicamente sem nada concreto, agora, nos próximos dias. Mas resolveram empurrar o fim para outubro, para ver se aparece alguma coisa. 
Eles estão indo atrás da vacina que você nunca tomou, porque não foi comprada, a vacina indiana, que tem aquela história fantástica do sujeito ter pedido um dólar por dose em 20 milhões de vacinas.
Uma propinazinha de R$ 100 milhões. Eles fingem que acreditam nisso, e a gente vê que está se tratando de coisas que são bem de ficção, mas eles se fiam nisso na falta de outra materialidade.
O presidente Bolsonaro afirmou no discurso lá na ONU que nos últimos 18 meses não tem nenhuma notícia de corrupção no governo dele. [cômico foi o esforço dos 'heróis' da TV Funerária, tentando desconstruir o discurso de Bolsonaro - chegaram a mencionar uma manifestação realizada em 1984 tentando, inutilmente, que a multidão de SETE DE SETEMBRO passado, pró Bolsonaro fosse esquecida.  Chegaram a cogitar apresentar imagens da Segunda Guerra Mundial para sustentar suposto genocídio praticado pelo governo do capitão. 
FRACASSARAMmmmmmmmmmm.
O desespero maior é que apesar dos sucessivos adiamentos do fim da Covidão, uma hora ela acaba e NADA APRESENTARÁ contra o governo do Capitão.]
 
Alexandre Garcia,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Crise hídrica e outras confusões - Míriam Leitão

 O Globo

Governo Bolsonaro permanece negando a gravidade da falta de água

Sair da negação e falar a verdade. Esse é o primeiro passo para o país enfrentar a crise hídrica. Há 20 anos foi assim e deu certo. O governo Bolsonaro permanece negando a gravidade da falta de água. Fez uma MP para criar um comitê de gestão, que pode tudo menos decidir pelo racionamento. Ontem foi anunciado aumento dos combustíveis, isso também afetará a tarifa de energia. A inflação sobe, a popularidade despenca, a CPI revela desmandos e corrupção e o governo tem medo de dizer a verdade sobre a crise hídrica.
 [Informar sobre a crise hídrica faz chover?  
Ao que se sabe não, mas é um bom tema a ser manipulado e usado contra o Governo. Logo vão estar acusando o governo Bolsonaro de 'genocídio' de peixes - afinal, genocídio de seres humanos é uma das acusações que tentam colar no presidente Bolsonaro, devido a lamentável mortandade causada pela nefasta covid-19 = tentativa que resulta em fracasso total.
Quando a mortandade de peixes tiver inicio (normal em época de seca)  a mídia militante - contra o Brasil - iniciará seus trabalhos,  acusando o governo Bolsonaro de negacionismo; formarão um consórcio para acompanhar a crise hídrica e a TV Funerária passará a divulgar o número diário de peixes mortos, a média, etc. 
Sabem que o governo Bolsonaro não criou o coronavírus e que  chuvas são assunto de São Pedro - o que isenta o presidente de qualquer responsabilidade sobre a seca.  Indiscutivelmente, a Covid-19 causou uma dos maiores catástrofes que se abateu sobre o mundo - vidas humanas, representam perdas irreparáveis = jamais se substitui um ente querido morto por um outro = mas com o fim da pandemia, graças a DEUS, cada dia mais próximo, tentarão continuar o desmonte do governo Bolsonaro com a mortandade de peixes = o que importa é notícia ruim. Mais uma vez os inimigos do Brasil, fracassarão.]
Usina Hidrelétrica Belo Monte fica localizada no rio Xingu, no Pará

A crise de 2001 foi provocada pela falta de planejamento, mas apesar de ser conhecido com “o apagão”, transformou-se num “case” de sucesso de gestão. Um dos gestores daquela crise de 2001 foi David Zylbersztajn, que na época era presidente da Agência Nacional do Petróleo. Ele compara: Tem agora uma repetição do erro do passado que foi entrar em negação, no início. Mas lá o sinal vermelho apareceu em maio. No dia primeiro de junho foi decretado o racionamento. Agora estamos em julho, o período seco está mais agudo e já perdemos mais de um mês em relação à ação tomada em 2001.

Ele acha que o risco de racionamento está muito alto, muito além do aceitável. A grande vantagem é que em 2001 mais de 80% da energia consumida no Brasil era hidráulica. Agora, um pouco mais de 60%. Foram desenvolvidas as energias eólica e solar, juntas têm mais de 10%, e continuam crescendo. Além disso, foi instalado o parque térmico de energia fóssil, e essas usinas, apesar de serem caras e sujas, foram colocadas no sistema. Tudo isso atenuou o problema, mas ao mesmo tempo, aumentou o uso competitivo da água.

As hidrelétricas mais velhas eram com reservatórios, e as que foram construídas depois são a fio d’água. Nos anos 80 chegou a haver planejamento plurianual para cinco anos. – Agora não tem nem para um. E nem tem como ser diferente. Pegue Belo Monte, o lago que estava previsto iria inundar aldeias indígenas e uma parte da cidade de Altamira. Belo Monte segurou a produção de energia até agora, mas vai começar a cair drasticamente– disse David.

A construção da usina produziu um grande estrago ambiental mesmo sendo sem o reservatório previsto. E tem uma oscilação na capacidade de produção enorme, que começa a declinar justamente agora no período mais seco. Em agosto e setembro estará gerando em torno da metade da sua capacidade. O que mudou fortemente nesse período de vinte anos foi a eólica que chegou a segurar, em alguns dias, 100% da demanda do Nordeste. A escassez é principalmente no Sudeste, onde está 60% a 70% da acumulação necessária do Brasil todo. – O sistema de transmissão está mais parrudo hoje do que era em 2001, mas o problema é manter a transmissão nos horários de pico. O governo tinha que conseguir deslocar o horário de pico, ou, como se diz na pandemia, achatar a curva – explica David.

E como fazer isso? Como foi feito em 2001, quando o governo abriu o jogo e falou claro. Sob o comando do então ministro chefe da Casa Civil, Pedro Parente, o governo admitiu o tamanho do problema, assumiu o seu erro, e passou a mobilizar a sociedade.  Um livro lançado recentemente conta o que foi aquele período. “Curto-circuito”, de Roberto Rockmann e Lucio Mattos.  Uma coisa que fizemos naquela época foi distinguir os consumidores. A bandeira vermelha não pode ser igual para todo mundo, tem que ser proporcional ao consumo. Quem tem renda baixa, será muito prejudicado. O pequeno negócio, também. [desse aspecto é impossível discordar; a bandeira vermelha tem que ser aplicada acima de um determinado consumo mensal (tipo não ser aplicável aos consumidores com gasto até 100 kWh/mês.) 
A partir do consumo de 100 kWh/mês, deve começar a incidência da bandeira vermelha, em percentual menor do que o aplicado sobre quem gasta 200 kWh/mês - este deve pagar um pouco mais = ainda que abaixo do pago por quem gasta 300 kWh/mês . 
Mais importante que representar uma renda extra para o sistema, é que a bandeira vermelha incentive redução de consumo e penalize os gastadores.]

O que fez a diferença em 2001 foi um ambiente de diálogo permanente com o país. Parente e todos os integrantes da Câmara que geriu a crise falavam o tempo todo, com a imprensa, com todos os setores envolvidos. Virou uma mobilização nacional. O consumo demorou uns sete anos para voltar ao que era porque o país ficou mais eficiente.  – Ninguém tinha visto aquilo, reduzir a carga de um país em 20% pelo lado da demanda. Essa conversa franca com a sociedade ajudou. É como se a população dissesse, “vocês têm culpa, mas eu vou ajudar”. O sinal econômico funcionou, quem reduzisse o consumo pagava menos – conta David.

Agora, o governo prefere dizer que não vai ter racionamento. Só poderá evitá-lo se tomar as medidas certas. E nada será resolvido à moda militar, mas sim pela boa gestão. Se o racionamento for necessário e não for decretado, aí sim o país viverá um apagão. [como de hábito já insinuam uma catástrofe  ainda não certa.
Dão a entender que o meio eficaz para se evitar o racionamento, é divulgar o risco de catástrofe de ocorrência ainda não certa - exatamente como tentaram fazer na covid-19,com os fracassados distanciamento social  e isolamento meia-boca.]
 
Míriam Leitão, jornalista - O Globo

quarta-feira, 17 de junho de 2020

HIDROXICLOROQUINA E COVID-19 : O “X” DA QUESTÃO - Sérgio Alves de 0liveira


A “poluição” da mente das pessoas provocada por essa verdadeira guerra de informações ,contrainformações,propaganda , e  interesses comerciais inconfessáveis,mesquinhos e mercenários,  tanto da poderosa indústria farmacêutica, quanto de  todo o  seu aparato médico-hospitalar vinculado ,está recebendo uma “mãozinha” da grande imprensa para tornar as coisas mais confusas do que  já são, com bastante “ajuda” de certos políticos e autoridades governamentais.

O medo e o pavor se espalham incontrolavelmente em todo o mundo frente à essa  nova ameaça “made in China”, que já contaminou  e matou muita  gente,deixando os hospitais e as UTIs  tão cheios que já começaram a “expelir” pacientes pelas suas janelas. É evidente que todo esse  estresse ”contaminando” as pessoas  24 horas por dia concorrerá “pari passu” com a contaminação “física” desse maldito vírus, afetando fortemente o aspecto emocional, e assim reduzindo consideravelmente a imunidade “psicológica” de todos. Por isso, ao invés ajudar,a grande imprensa só está atrapalhando o combate a essa praga.  Esse “prêmio” ninguém tira da grande imprensa. Uma dessa grandes redes de comunicação chegou a receber, merecidamente, o apelido de “TV Funerária”.

Uma das “proteções” mais difundidas  contra esse vírus “mortal” é o uso ilimitado do gel hidroalcóolico. Mas  a  grande mídia simplesmente se omite de alertar que esse  gel não pode ser usado durante muitos dias seguidos porque afetará  consideravelmente a primeira barreira de imunidade natural do corpo humano, que são as bactérias e os lipídios da pele, uma proteção natural contra  vírus. Essa pandemia global acabou atropelando a busca apressada  por remédios preventivos (vacinas) e curativos da doença.  Apesar de não haver ainda no mundo os remédios específicos homologados pelos órgãos de saúde competentes para  combater o novo coronavírus, alguns profissionais na área de saúde do Brasil, dentre os quais  médicos, e também autoridades públicas, como  o próprio Presidente Jair Bolsonaro,  têm  dado  algum  “aval” ou “garantia” sobre  a  eficácia de alguns remédios  disponíveis  nas prateleiras das farmácias, destinados em princípio a outras doenças, mas que teriam se mostrado positivos para a  cura  do Covid-19,especialmente na fase  embrionária” da doença. Mas aí iniciou  uma guerra sem precedentes na área da saúde.                                                           
Para meu próprio governo, fui a uma farmácia da Rede Panvel ,no Rio Grande do Sul. Ali perguntei à atendente  se havia disponível a  hidroxicloroquina ou cloroquina  e, caso afirmativo, se seria preciso receita médica para adquirir. A resposta me foi dada “curta e seca”: não tem nenhum dos dois ,porque recebemos ordens de retirá-los  todos das prateleiras. Aí eu fiquei completamente intrigado. Como podem esses  remédios terem “sumido” das prateleiras das farmácias, se o próprio Presidente da República tem opinião favorável sobre a eficácia desses remédios, e o Ministro da Saúde  ser um subordinado seu na hierarquia governamental? O Ministério  da Saúde não “manda” nada nessa história. Para que serve esse Ministério, afinal de contas?

[atualizando: foi constatado que a dexametasona - remédio barato, existe a mais de 50 anos - é eficiente para tratamento da covid-19, pacientes em estado grave ou gravíssimo (inclusive, acometido pela chamada 'tempestade de citocinas'),
O cenário ideal e que resolveria de vez o problema seria que a dexametasona fosse utilizada nos pacientes graves e a cloroquina fosse liberada - se comprovada sua eficácia e que os danos colaterais são mínimos - no uso preventivo.
Mas, será que há interesse? Estamos no Brasil, país em que ter uma posição no tocante à covid-19, que não seja a ditada pela 'turma do mecanismo', pode até se tornar crime contra a Segurança Nacional!!! Absurdo dos absurdos é que emitir uma opinião favorável ao presidente Bolsonaro, ainda que expressa em palavras e sem ofensas, contrária aos desmandos do Legislativo e excessos do Judiciário, pode significar CRIME - parte da imprensa já tipificou tal conduta, como atos antidemocráticos e inconstitucionais. 
Percebemos que o cenário é de redução, no mínimo estabilização com tendencia à redução - mas, parte da imprensa não destaca essa redução e, mais grave, já começam a falar em uma segunda onda.] 


Em todo caso, o único profissional que tem direito de “mandar” nessa história é o médico,mais ninguém. Essa é uma prerrogativa profissional insubstituível. De posse de uma receita médica,qualquer pessoa,desde que identificada no ato da compra, deve ter  direito de adquirí-lo, desde que opte por seguir a orientação do seu médico. A única relação jurídica existente deve ser entre o médico e o paciente. Mais ninguém deve “meter o bedelho”.

Dependendo da “boa vontade” do médico, a hidroxicloroquina só poderá ser ministrada a pacientes hospitalizados, ou já  na UTI, quando  o paciente estiver com um “pé-na-cova”. E pelo que se sabe, esse remédio só terá  alguma eficácia na fase inicial da doença. Se é para deixar para “depois”,como hoje é a “política”, mais prático seria os hospitais manterem convênios com os agentes funerários para  que eles próprios passem a medicar os  “seus” pacientes. Mas enquanto todos esses absurdos acontecem, a vacina chinesa contra o novo coronavirus ,feita às  pressas,nas “coxas”, está entrando livremente na  São Paulo, do “tiranete de província” João Doria, que passou a ser “íntimo”do  ditador chinês, Xi Jinping. Só Deus sabe no que isso dará !!!!

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo




sábado, 6 de junho de 2020

Chamada de TV Funerária, Globo engrossa tom contra Bolsonaro - Terra

Emissora usa o 'Jornal Nacional' e o icônico plantão para rebater provocações do presidente

Em tom crítico e com característico olhar de desaprovação, William Bonner ressaltou logo no início da edição de sexta-feira (5) do 'Jornal Nacional' o atraso na divulgação pelo Ministério da Saúde das informações sobre o número de brasileiros contaminados e mortos pela pandemia de covid-19. 

Na primeira matéria da noite, o repórter Vladimir Netto ouviu especialistas em saúde pública, entidades de imprensa e autoridades políticas que reprovaram a demora supostamente intencional na apresentação dos dados oficiais.

Ficou subentendido que a ordem do Palácio do Planalto foi atrasar o boletim diário - das 17h na gestão de Luiz Henrique Mandetta para as 22h na gerência de Eduardo Pazuello - a fim de evitar destaque negativo à imagem do governo no 'JN', telejornal que registra médias acima de 30 pontos desde o início da cobertura a respeito do novo coronavírus.

A âncora Renata Vasconcellos destacou duas declarações de Bolsonaro sobre a questão. "Acabou matéria do Jornal Nacional", disse ele na portaria do Palácio do Alvorada, ao comentar a razão da mudança de horário do comunicado. Em outro momento, voltou a citar a principal emissora do clã Marinho. "Ninguém tem que correr para atender à Globo." Bolsonaro chamou o canal de "TV Funerária". 

Bonner leu nota oficial emitida pela Globo. "O público saberá julgar se o governo agia certo antes ou se age certo agora. Saberá se age por motivação técnica, como alega, ou se age movido por propósitos que não pode confessar mais claramente. Os espectadores da Globo podem ter certeza de uma coisa: serão informados sobre os números tão logo sejam anunciados. Porque o jornalismo da TV Globo corre sempre para atender o seu público." O verbo "correr" foi propositadamente usado em ironia à fala do presidente. Na prática, o retardamento na liberação das planilhas do Ministério da Saúde não afeta o 'JN'. O telejornal passou a usar informações apuradas pelo portal G1 diretamente com as secretarias de Saúde dos estados. Esse levantamento, aliás, costuma ser mais atualizado (e com totalização maior de vítimas fatais) do que o apresentado pelo governo federal.

Além do 'Jornal Nacional', outros telejornais da noite, como o 'SBT Brasil', o 'Jornal da Band', o 'Jornal da Record', o 'RedeTV News' e o 'Jornal da Cultura' também precisarão buscar fontes alternativas sobre os índices da covid-19 no País. Atrações exibidas mais tarde, a exemplo do 'Jornal da Globo' e o 'Band Notícias', terão tempo para exibir o boletim diário do Ministério da Saúde. Em outra matéria do 'JN' de ontem, o repórter Vinícius Leal destacou críticas a decisões do ministro Pazuello, como a extinção de um serviço de saúde mental a prisioneiros e a demissão de dois servidores que divulgaram nota técnica com orientações sobre saúde sexual da população no período da pandemia, citando circunstâncias em que o aborto é autorizado por lei. [os funcionários demitidos, exonerados já que infelizmente por ser concursados não podem ser expulsos - perdem gratificação mas continuam com os cargos, defendiam o aborto.]


Por volta das 22h, a novela 'Fina Estampa' foi interrompida pela temida vinheta do 'Plantão da Globo'. Bonner surgiu para noticiar os dados divulgados pelo governo um minuto antes. A edição extraordinária gerou manchetes na internet e repercutiu nas redes sociais. O tiro dado pelo governo saiu pela culatra: nunca se falou tanto dos números de mortos e novos infectados. 

Essa guerra por informações da covid-19 no Brasil acirra a animosidade entre Bolsonaro e a Globo. O presidente classifica a emissora como seu principal "inimigo" na mídia. Desde que ele assumiu a Presidência, o canal perdeu boa parte das verbas publicitárias do governo e das estatais, e não tem mais o tratamento especial antes recebido de chefes do Executivo anteriores. Aparentemente irredutível, a Globo engrossa cada vez mais o tom crítico ao presidente. 

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Portal Terra - Blog Sala de TV - Jeff Benício