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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Antevisão: Lula condenado, inelegível, solto e a fazer campanha em favor de um ungido. E isso nem é o pior!!!

O PT já tem um ativo eleitoral gigantesco nas mãos: a condenação de Lula em tempo recorde. E que se note: a esta altura, é de uma irrelevância danada denunciar que o partido foi financiado pelo capiroto… Os brasileiros já estão algo anestesiados e abestados pelo denuncismo doidivanas. Até Tiririca vira referência intelectual de certo colunismo hoje em dia. Santo Deus…


 Sim, leitores, isso aí acima é uma jararaca…

A vanguarda do atraso, como se nota, dá frutos. Ora, se ninguém presta, isso inclui Lula e o PT. Se inclui Lula e o PT e se ninguém presta, por que, então, dizer “não” a Lula e ao PT? Nesse caso, conclui o povão, faz mais sentido hostilizar aqueles que antes combatiam os petistas e que foram alvejados pelo MPF. Entenderam?  Antevejo: Lula será condenado pelo TRF4, vai se tornar inelegível, não será preso (e o antipetismo deveria rezar para que não seja) e vai se dedicar à campanha eleitoral do seu ungido, que tende a ir para o segundo turno.
Que tal?

Mandem aplausos, likes, curtidas e emojis de emocionada satisfação para Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Carlos Fernando, Rodrigo Janot e, agora, também para os desembargadores do TRF4, que tiveram a ideia genial de julgar o caso em tempo recorde, alimentando a fantasia de que tudo o que aí está não passa de um golpe contra o petismo.
Meu Deus! O Brasil vive a mais acirrada disputa de sua história pelo monopólio da burrice!

É claro que o TRF4 vai condenar Lula, e este se tornará inelegível. O revisor anuncia que seu voto está pronto, e a sessão está marcada para o dia 24 de janeiro. Se o prazo médio tivesse sido seguido, sabemos, isso só se daria em setembro. Assim, o partido acaba de ganhar o mais importante ativo dessa eleição até aqui: “forças poderosas estariam conspirando nas sombras para impedir a vitória de Lula. Se conseguiram interromper a trajetória do petista rumo ao Planalto, que ao menos não se interrompa a do PT”. Entenderam o jogo?

Uma vez condenado, ainda que o tribunal decida prender Lula, é possível que recursos adiem a execução da pena, até que o Supremo volte a se debruçar sobre a questão. E vai. A tendência, até onde enxergo, é que a execução da pena passe a ser dar, ao menos, depois de um exame do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Não custa lembrar à margem que, seguida a Constituição no que tem de explícita, a pena só pode ser aplicada quando não couber mais recurso. É o que vai estampado com clareza solar no Inciso LVII do Artigo 5º da Constituição.

Quem está feliz porque vê afastado um cenário ruim (a eleição de Lula se candidato fosse) deve estar preparado para dois outros, dado que a absolvição, que seria a quarta hipótese, está afastada: a: Lula condenado, inelegível e solto;
b: Lula condenado, inelegível e preso.
Acho que o STF vai rever a jurisprudência e que não será preso antes de eventual condenação por corte superior. Mas estará com a faca nos dentes, a fazer campanha para o seu ungido. Se alguma medida cautelar impedir que se movimente, falará de seu bunker. Se preso, vira mártir.  Não pensem que é fácil chegar a isso. É preciso praticar uma burrice determinada, metódica, implacável, precisa e muito satisfeita de si.

E esse pessoal é muito bom nisso. Ou os petistas não teriam vencido quatro eleições consecutivas, com chances efetivas de vencer a quinta, mesmo depois de todo mal que fizeram ao país.  Mas os conservadores e a dita “direita” aplaudem os roteiristas e diretores desse pastelão institucional e legal, certo?
Poderia chamá-los de “inocentes úteis”. Mas não há por que dourar as palavras a esta altura: são culpados e inúteis.

Blog do Reinaldo Azevedo



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Ator mais famoso da política matou Lincoln; outro foi Reagan

Um dia, atores convocam para a greve geral; quando menos se espera, podem estar fazendo companhia a John Wilkes Booth, Ronald Reagan e Tiririca

Tal como atores brasileiros que apoiaram a greve geral depois da aprovação das reformas trabalhistas e previdenciárias, John Wilker Booth chegou atrasado. A rendição dos estados confederados do Sul dos Estados Unidos havia sido assinada cinco dias antes.

Mas seu ato politico foi o maior jamais cometido por um integrante das artes performáticas: assassinou o presidente Abraham Lincoln em vingança pela terrível guerra civil em que o Sul escravagista havia sido derrotado. O herói da abolição da escravidão nos Estados Unidos, para Wilkes, era um vilão que havia sufocado um movimento separatista legítimo e constitucional.

O belo e algo preguiçoso Booth, de 27 anos, disparou sua pistola Derringer por trás da cabeça do presidente Abraham Linconl no camarote número 7 do teatro Ford, em Washington. Disse uma frase retumbante, que preserva sua carga de impacto 163 anos depois: “Sic semper tyrannis”. Ou assim acabam os tiranos. “O Sul está vingado”.
Booth saltou do camarote, quebrou a perna, pegou um cavalo e fugiu na companhia de um comparsa. Conseguiu ser o foragido mais procurado da história dos Estados Unidos durante doze dias.

Cercado num estábulo em chamas, foi baleado através das frestas das tábuas. “A Providência me guiou”, disse Boston Corbet, o sargento da Décima-Sexta Cavalaria de Nova York que o matou, descumprindo ordens especifícas de que o assassino de Lincoln fosse capturado vivo.  Outros cúmplices foram presos, julgados e executados. A mãe de um deles, Mary Surrat, foi a primeira mulher condenada à forca nos Estados Unidos.

ALTAR DA COMÉDIA
As reações ao magnicídio cometido por Booth, famosamente antecipado pelo nome de seu pai, o ator inglês Junius Brutus Booth, foram sísmicas. Mas, em termos de história, o republicano Lincoln já havia cumprido seu papel titânico. O pior que aconteceu foi que o vice-presidente, o democrata Andrew Johnson, assumiu, esforçando-se para ganhar o título de um dos piores presidentes da historia dos Estados Unidos.

Nada que se compare ao efeito do mais famoso ator americano a participar da política. Ex-presidente do sindicato dos atores e ex-governador da Califórnia por dois mandatos – o que já dá um razoável currículo -, Ronald Reagan foi menosprezado, vilipendiado e chamado de cretino incapaz entre outras gentilezas quando se candidatou a presidente dos Estados Unidos.

Terminou os dois mandatos com as seguintes realizações: 34 milhões de novos empregos e imbatível política de rearmamento, acompanhada de diálogo constante, que acabou pesando para a dissolução da União Soviética e o tipo de imperialismo comunista que praticava.

PIADAS SEM GRAÇA
Também continuou a ser ridicularizado por humoristas e atores, tal como acontece hoje, em escala muito maior com Donald Trump. No jantar anual dos jornalistas que trabalham em Washington com o presidente, ao qual Trump muito espertamente não foi, o comediante Hasan Minhaj mostrou que não sabe aproveitar oportunidades.

Ao contrário de outros humoristas que praticamente renasceram com a oportunidades de ouro oferecida por Trump – depois de passarem oito anos fazendo piadas a favor de Barack Obama, um atestado de óbito para o humor -, Minhaj colocou a agenda política acima do sagrado altar da comédia.  Disse que Trump não havia ido ao jantar porque “mora na Rússia” e é longe. Chamou o assessor presidencial Steve Bannon de nazista. Três vezes. Alguém deve ter achado engraçado.

Não se conhece, evidentemente, nem uma única piada de Hasan Minhaj sobre Islã, Maomé e outros ideais inspiradores que levaram ao massacre de uma turminha francesa de colegas do comediante americano, o pessoal do Charlie Hebdo.  A lista de atores que não apenas falam de política como entram para ela é longa nos Estados Unidos. O senador Al Franken também saiu do celeiro do Saturday Night Live. Escrevia e subia no palco, com a mente agilíssima, o humor ferino e o timing arrasador que inspirou tantos seguidores. Encantou-se pela saída à Tiririca do mundo do show business.

Como senador por Minnesota, tornou-se uma vergonha. Exacerbado pelo anti-trumpismo, ele aparece em programas de televisão misturando piadas e declarações sérias. Disse que existem senadores republicanos convencidos de que Trump “não bate bem”.
De forma geral, comporta-se como o palhaço que nunca foi – formou-se em Harvard e sempre fez humor sofisticado, embora eventualmente prejudicado por ataques sexistas envolvendo fantasias de estupro, e não idiota como agora.



LER MATÉRIA COMPLETA EM: MUNDIALISTA - VEJA -  Vilma Gryzinski

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Pior do que está não fica

Mesmo com as levas de réus da Lava Jato, as prisões de figurões, a crise econômica e as eleições municipais, que estão bem aí, não se pode passar batido por um debate que não diz respeito (só) ao presente, mas projeta o futuro: a reforma do ensino médio. Essa é uma antiga reivindicação consensual dos educadores e está calcada na flexibilização e atratividade dos currículos escolares. Que, convenhamos, já vêm tarde.

O que importa é manter longe da contaminação partidária uma discussão que parte de duas premissas: o prestígio ao professor e o estímulo ao aluno. Aliás, o Plano Nacional de Educação (PNE) foi debatido entre 2010 e 2014 por entidades, municípios, Estados e fóruns do PT e foi aprovado pela então presidente Dilma Rousseff, que, inclusive, defendeu a flexibilização na campanha eleitoral, como comprovam vídeos na internet. Logo, a reforma não é do DEM do ministro Mendonça Filho nem do PSDB da secretária executiva Maria Helena Guimarães de Castro, como não era do PT de Dilma. É uma necessidade.

O que diz o PNE, na sua meta 3.1? Defende “currículos escolares que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte...”. Ou seja, evoluir de currículos engessados para uma flexibilidade e diversificação que motivem professores e alunos. Em 2015, eram cerca de 13 milhões de alunos no primeiro ano do ensino médio, 1,75 milhão no segundo e 1,5 milhão no terceiro. Entre os motivos da evasão, o desencanto, a dificuldade. Imagine um jovem saído de um ensino básico precário e obrigado a estudar química e biologia, quando ele quer a área de humanas. É melhor criar condições para esse jovem traçar seu projeto de vida, inclusive no ensino profissionalizante. Ele sai com um diploma que lhe abre as portas para uma carreira e/ou a universidade.

Pelo Ideb, só 11% dos alunos têm desempenho adequado em matemática e só 27% em português, as duas disciplinas obrigatórias em currículos e na vida. “Foi tristíssimo”, diz Maria Helena, explicando que a prioridade original era mexer no ensino básico, mas, diante desse resultado, o MEC decidiu apressar a reforma do ensino médio – e por medida provisória, que também exige debate e consensos, mas tramita mais rápido, sem ficar tão a reboque de teto fiscal, reforma da Previdência...

Como sempre, o governo deu munição aos adversários ao deixar a impressão inicial de querer acabar com artes e educação física, quando se tratava de um detalhe técnico, jurídico, na redação da MP. Curiosidade: um filho de Maria Helena, Aluizio, hoje na área de marketing de um grupo de ensino, foi campeão brasileiro de triatlo e é formado em... Educação Física. Ai dela se ousasse acabar com a disciplina.

Segundo a secretária, o objetivo é “combater a fragmentação e superficialidade que fazem com que os alunos saiam do ensino médio sem saber nada de nada, porque o que a escola oferece é um picadinho, um pot-pourri de conteúdos que não se conectam entre si, não fazem sentido nem despertam o interesse do aluno”. Quem discorda?

O Cenpec, importante na área, é a favor da flexibilização curricular, mas teme que a reforma possa “acirrar as desigualdades escolares”, pois as escolhas dos jovens dependem de “sua condição social, das oportunidades que tiveram ao longo da vida”. É uma advertência válida, mas a secretária rebate: “É impossível aumentar mais a desigualdade que já existe. Não vai aumentar a desigualdade e sim as oportunidades”. O mais importante é acompanhar, compreender, prestigiar o professor e defender o estudante, para avançar. Como diria o “filósofo” Tiririca, “pior do que está não fica”. Que se debata o bom debate!


Fonte: Eliane Cantanhêde -  Estadão

 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

‘A hora da xepa’ e outras sete notas de Carlos Brickmann



Não importa o que os políticos, empresários e gente importante em geral nos digam: o que importa é a atitude que tomam. Podem dizer que a administração é excelenta, que a presidente é competenta, valenta, resistenta. Mas como agem?

1 – Por enquanto, 20% dos prefeitos do PT no Estado de São Paulo mudaram de partido. É a lei da vida: para sobreviver, acharam melhor sair do partido dela.

2 – Tente lembrar-se de algum governo, nos últimos 50 anos, que não tenha tido o apoio de Delfim Netto. Nesta era petista, ele esteve bem próximo de Lula, tanto que muitos o consideravam seu conselheiro. Delfim disse agora que Dilma, em 2014, destruiu deliberadamente a economia para conseguir a reeleição. É injusto: Dilma nem sabe o que faz na economia. Mas Delfim se afastou dela─- e bem quando Dilma busca o apoio empresarial, área em que Delfim é influente.

3 - O Banco Central divulgou nesta semana a taxa de juros do cartão de crédito: 395,3% ao ano. A taxa alta indica falta de confiança na economia. E os banqueiros são o único grupo de empresários que manifesta seu apoio a Dilma.

4- Dilma iria presidir no seu palácio um evento de atletas para-olímpicos. O chefe do cerimonial simplesmente barrou, com os braços estendidos, a entrada da presidente, para que ela desse passagem a atletas cadeirantes. Dilma esbravejou, mas não adiantou. Quando um chefe de governo bate boca em público com um subordinado, quando um subordinado não hesita em barrar a presidente, o poder acabou.
O próximo passo é servir-lhe cafezinho frio com biscoitos murchos.

Batendo o pé
Quando Dilma soube que o vice Michel Temer teria um encontro com empresários, antecipou-se e, na véspera, reuniu alguns dos empresários que iriam conversar com ele.
Quando a presidente de um país precisa disputar prestígio com o vice, vai ter de tomar cafezinho velho e frio guardado há dias na garrafa térmica.

A volta do que não saiu
Para tentar salvar o PT, Lula disse que pode ser candidato em 2018. Ele queria, claro; mas jamais tinha dito isso. Aliás, queria ter sido candidato em 2014, mas Dilma fez questão de segurar a bomba.
O fato é que, ao recorrer a seu maior símbolo, o PT mostra que, no pós-Dilma, não tem mais ninguém para competir.

Pior do que está, fica
Que Tiririca, que nada! Com ele, pior do que está não fica. Com Dilma, pode ficar: é de seu governo a ideia de jerica de recriar a CPMF, com o nome-fantasia de CIS, Contribuição Interfederativa da Saúde, e a mesma alíquota de quando foi extinta sob aplausos gerais: 0,38%.

A tal CIS é tão ruim que conseguiu o apoio do governador paulista Geraldo “Chuchu” Alckmin, tucano de bico fininho e comprido que só desce do muro para ficar do lado errado. Alckmin acha que parte da arrecadação será repassada aos Estados. O ministro Adib Jatene achava que o imposto iria para a Saúde. Mas Jatene não sabia como as coisas funcionavam.

O humor, enfim!
O governo explica que, sem a CPMF (desculpe, CIS), não será possível fechar as contas do governo. O site O Sensacionalista, especializado em notícias falsas mas verossímeis, daquelas que só não são verdadeiras porque ainda não aconteceram, diz que o governo, se não conseguir atochar a CPMF, aplicará seu Plano B: vai contratar batedores de carteira cubanos. E pagar-lhe só comissão.

No olho do furacão
Dilma está presa por três fenômenos que convergem para enfraquecê-la: a crise econômica, a Operação Lava-Jato e o esfarelamento de sua base no Congresso. Dilma tem grande participação nos três fenômenos: ampliou as despesas do governo federal como se a arrecadação fosse inesgotável, não viu o que ocorria debaixo de seus olhos na Petrobras ─ cujo Conselho de Administração presidiu ─, hostilizou o maior partido aliado, o PMDB, estimulando o ministro Gilberto Kassab a esvaziá-lo com uma nova legenda, o PL (e espalhou o segredo, impedindo a articulação). Jamais honrou compromissos com os parlamentares e jogou-se numa batalha perdida pela presidência da Câmara. Tem Aloízio Mercadante e José Eduardo Cardozo como núcleo duro político.

É de espantar que Tiririca não esteja no time. E que a aprovação do governo ainda seja superior a 5%.

Virou piada
Quando se envolveu na disputa pela Prefeitura de Curitiba, em 2012, a então ministra Gleisi Hoffmann, do PT, debochou de Ratinho Jr., o principal adversário de seu aliado. Dizia que seu candidato “tinha nome e sobrenome”.

Agora, com assessor preso por pedofilia, envolvida nas investigações da Operação Pixuleco 2 (o que se apura é o desvio de recursos do Ministério do Planejamento para uma empresa que os repassaria a ela ─ sendo que o ministro do Planejamento era seu marido, Paulo Bernardo), Ratinho Jr. devolve o deboche:  “Corrupção agora tem nome e sobrenome. Tem até marido.”

Um tuiteiro cruel completou: tem nome, sobrenome e vai ganhar um número.
O repórter certeiro

O blogueiro Ucho Haddad ucho.info foi o primeiro a apontar os problemas de Gleisi. Houve quem achasse que estava maluco.

Mas acertou na mosca.



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fica, Dilma!



Cristina Kirchner e Dilma têm algo em comum, além de presidentes depreciadas: a ameaça de impeachment (é o cacete, diria o Ancelmo!!) do mandato. Mas também uma diferença. A Kirchner já está no final de seu mandato, e Dilma mal (o advérbio diz tudo!) começou o seu último período - felizmente. Assim, há pouco tempo e muito trabalho político para impedir a Kirchner, o que não falta com respeito à Dilma.

O renomado e patriota jurista Ives Gandra Martins já elencou as leis que poderiam embasar o processo de impedimento, por culpa caracterizada pela omissão, negligência, imperícia e imprudência. Além disso, comenta-se que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) vai pedir oficialmente ao Congresso Nacional, o impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Entretanto, sou de opinião que não devemos perseverar na impugnação de Dilma, pelos seguintes motivos: se ela sair - dependendo de quando -, haverá nova eleição, que pode ter Lula como candidato, e sair vitorioso, pelo seu carisma com os - infelizmente - ainda pobres e necessitados, a maioria neste país, haja vista a estrondosa votação petista no Norte, e, especialmente, no Nordeste. Lula e os petistas amam tanto os pobres que não querem que eles acabem...

Se quem ganhar for o Aécio, ele vai passar o governo recuperando a parte fiscal, segurando  investimentos, distribuindo sacrifícios e negando benesses. Se tiver êxito em reaprumar o País, pode ter de disputar a reeleição com o Lula, que voltaria triunfante, pegando o país rearrumado, mais uma herança benigna para o PT. Parece, pois,  a  dicotomia da desgraça, ou do inevitável, a de  "se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come".

Sabemos bem que é muito duro aguentar essa leviana*, essa gerente de araque, essa divorciada da realidade por mais quatro anos. Mas ela e seu partido têm que sofrer: a vergonha diuturna dessa herança maldita – por eles mesmos deixada -; as pancadas constantes da imprensa profissional e independente; o péssimo resultado de seus desatinos; a intolerável existência de 40 ministérios e secretarias; as  irresponsabilidades com a coisa pública; o uso de recursos do povo para financiar projetos em outros países, geralmente de ditadores “amigos”; os destemperos e caprichos irrefletidos; o apequenamento da política externa; o papel subalterno do Brasil na esfera internacional; as corrupções; as incompetências; os antirrepublicanismos; e se esvair, sangrando nesses anos vincendos, colecionando derrotas no Congresso, prisões na Justiça, vaias nas aparições públicas, quedas nos já sofríveis índices de aceitação, e desprezo dos homens de bem deste tão grande quanto amado País.

Sabemos bem que todos, a sociedade e o Brasil, sentiremos o tranco dos anos que faltam, mas sobreviveremos. Como disse o Tiririca, "pior do que está, não fica!"

Fica Dilma! Coma o pão que tu mesma e o teu partido amassastes!

[Dilma caindo as chances de o Lula ser eleito, ou mesmo candidato são mínimas. O estrupício está todo enrolado e com grandes chances de ser processado ou mesmo preso – o que elimina sua candidatura.
Dilma caindo, Lula ligado a um partido cada dia mais fraco, que caminha para a extinção, a candidatura dela não prospera.
E, uma guerra pode ser ganha com várias batalhas, no caso começando pela expulsão da Dilma, seguindo do Lula, até a consolidação da vitória com a destruição da esquerda maldita.]

*Leviano significa imprudente, sem seriedade. É um adjetivo que qualifica o indivíduo que age precipitadamente, e que não tem consideração com o outro. Leviano é aquele que expressa opinião sem ter certeza do que está informando, e também não domina o assunto. Ser leviano é proceder sem bases verdadeiras, é ser hipócrita, maldoso e irresponsável, é aquele que tem comportamento volúvel, que age com insensatez. O indivíduo leviano é uma pessoa fútil, medíocre, não tem noção do que é prudência, sabedoria e ponderação, transmitindo a imagem de pessoa irresponsável.

Por: Luiz Sérgio Silveira Costa, Almirante, reformado.